Arquivo mensal: novembro 2017

Trapaça – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Trapaça (2013 – 2h 18m – 14 anos)

 

Sinopse: Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois são forçados a colaborar com um agente do FBI (Bradley Cooper), infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo.

 

Pontos positivos: Gosto muito do visual do filme. Acho que essa ideia dele se passar nos anos 50 dá um algo mais para o filme e os visuais são lindíssimos. Inclusive, a reconstrução de época que eles fizeram no cenário, eu achei muito boa, pode parecer algo bobo, mas, sempre que eles fazem uma reconstrução bem-feita, me agrada muito. Adorei as cores, principalmente por ela chamar muito a atenção de todos que estão assistindo. Gosto muito da direção desse filme, pois o diretor David O. Russell sabe fazer muito bem movimentos de câmera e, principalmente ele sabe muito bem tirar tudo daquele ator que está em atuando. Adorei que o filme tem vários núcleos, assim tem várias histórias diferentes que acabam se ligando (acho isso arriscado de se fazer, mas muito interessante). Gosto do plano deles. Pode ter seus problemas, mas achei mesmo assim interessante. Gosto muito das atuações do filme, na sua maioria, todos mantem um nível muito alto e acrescentam muito para o filme. E, olha que o filme só tem ator de peso, como: Jeremy Renner, Bradley Cooper, Christian Bale, Amy Adams, Jennifer Lawrence, Louis C.K. Acho a história do filme bem interessante. Gosto do desenvolvimento de personagem, principalmente por você sentir que eles mudaram do começo para o fim do filme. Gosto das cenas de ação. Podem até não ser cenas de ação com perseguição, cheio de tiros, porrada, mas, mesmo assim, tem ação e, quando ela aparece, me agrada bastante. Gosto da trilha sonora. Acho que só toca música muito boa, que combina com o filme, mas tem um problema que falo melhor nos pontos negativos.

 

Pontos negativos: Achei que o filme poderia ter alguns minutos a menos, pois, mesmo achando o que eles estavam contando bem a história, em alguns momentos, eu fiquei um pouco cansado do filme, pensei será que vai demorar muito para o filme voltar a pegar no tranco. Mesmo com atuações muito boas, eu sinto que você demora para se conectar com os personagens. E isso acontece muito pelo começo do filme, pois acaba sendo um pouco arrastado, você acaba não ligando tanto para os personagens como você deveria ligar e, isso acaba prejudicando o filme e o ritmo dele. O que salva nesse começo são as atuações que são tão boas, que você acaba querendo ver eles até o final. Eu tenho só um problema com a história do filme, que seria em alguns momentos você sente que eles estão saindo um pouco da história principal e, eu sentia que a história principal era uma das coisas mais legais do filme (o problema de ter muitos núcleos). Eu adoro a ideia de ter muitos núcleos, acho que é arriscado assim como falei nos pontos positivos, mas entra o problema de ter muitos núcleos e, nem sempre os núcleos são tão interessantes quanto deveria e você acaba torcendo para aquilo que está acontecendo passar rápido, mesmo sendo algo interessante. Tenho só um problema com a Jeniffer Lawrence, pois acho que a personagem dela tem muito mais tempo de tela do que deveria ter e, para mim isso fica visível como ela não deveria esta tanto ali.  Não gosto do humor do filme, acho ele primeiro muito fraco e, segundo, um humor meio que estético que não me agrada, acho que poderia ter sido melhor. E, para fechar acho que a trilha sonora, mesmo que boa, poderia ser mais marcante.

 

Dica: Se você gosta de lindos visuais, se gosta dessa ideia de bastidores, principalmente envolvendo malandragem, com ótimas atuações, minha dica seria você parar tudo que você está fazendo e ir ver esse filme. Pois, tenho certeza que você não vai ser arrepender, pois esse é um filmão.

 

Curiosidade: O personagem Irving Rosenfeld foi inspirado em Mel Weinberg, um trapaceiro condenado real que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70, início dos anos 80, para auxiliar em uma operação. A cena da briga que se passa no quarto entre Christian Bale e Jennifer Lawrence foi completamente improvisada. Uma versão da cena estava no roteiro, mas os atores não estavam conseguindo conectar-se com ela, então o diretor David O. Russel decidiu permitir que eles dissessem o que quisessem. Christian Bale alcançou as características físicas de seu personagem ganhando mais de 18 quilos, fazendo um penteado para disfarçar a careca de Irving, e curvando sua postura, o que resultou em herniar dois de seus discos no processo. O roteiro originalmente era intitulado American Bullshit (em tradução livre, Treta/Besteira Americana) e ficou em oitavo lugar na Black List (Lista Negra) 2010 de Hollywood, que classifica os enredos não produzidos.

 

Conclusão: Eu adoro esse filme. Lembro que, quando vi, fiquei muito empolgado com ele. É um filme que dá muita vontade de ver outras vezes, tentar ver de outros modos o que o diretor quis contar. Mas, mesmo assim, acho que concorrer à dez Oscar, sendo que quase todos em categorias principais, foi um pouco de exagero.

 

Trapaça nota :8,5

 

Trapaça – Trailer

 

Trapaça – Trailer 2

O que saber sobre o novo trailer de Vingadores: Guerra Infinita

 

Por Guilherme Callegari

 

Quais são as possíveis mortes do filme:

Visão: Todos sabemos que o personagem dele vai morrer, afinal o Thanos precisa e vai pegar todas as joias, e já que as joias fazem ele viver, assim que tirar ele vai morrer. Inclusive tem uma cena no trailer que mostra a possível morte dele. Outro personagem que pode morrer seria o Thor, afinal toda asgard que sobrou será destruído, então faz sentido eles eliminarem ele e começar com um novo Thor. O Capitão vai morrer, ele não tem mais tanta utilidade nesse universo, então acredito que sua morte vai fazer ter um novo capitão. O homem de ferro para mim também já passou da sua hora nesse universo, e seria bom para dar uma nova liderança. Sem contar vários personagens menores que provavelmente voa morrer.

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A possível revelação da última joia: a joia da alma:

Para mim deixou claro que estará em Wakanda. Estava meio previsível pelo fato de só sobrar o filme dele, ates da guerra infinita. Mas ficou ainda mais claro quando você vê o trailer e vê que está todo mundo lá tentando protege aquele lugar de todas as maneiras. O motivo dessa proteção seria a última joia, pois provavelmente o Thanos estaria com todas as outras já. Para quem não sabe a Joia da Alma tem o poder de; manipular e alterar almas, dos vivos e dos mortos.

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Divisão da terra com o espaço:

O trailer inteiro mostra os personagens da terra lutando, e focando só neles. Personagens como: Homem aranha, Homem de ferro, Capitão américa, Viúva negra, Dr Estranho, Falcão, pantera negra, Gavião arqueiro. E só na última cena vemos os personagens mais do espação como os Guardiões da galáxia, e o Thor. Então para mim ficou bem claro que o filme vai ser dividido em duas partes, uma parte no espaço, resolvendo os problemas das armadas do Thanos, enquanto por outro lado vai mostrar os heróis da terra tendo que conter o próprio Thanos.

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Finalmente está aparecendo outros vilões do filme:

Para quem não sabe o único vilão do filme não será o Thanos, teremos muitos outros tipos de vilão durante todo o filme, e todos estão de certa forma relacionados com os personagens do Thanos. Começar falando dos vilões mais genéricos, os Outriders, eles são mais genéricos, mas ele vem em uma grande quantidade. Mas o que realmente importa seria que vemos pela primeira vez três personagens da Ordem negra (que seria os asseclas do thanos).  A primeira seria a próxima à meia noite, uma das personagens mais fortes desse esquadrão e que aprece lutando contra o visão em várias cenas. O segundo seria o Anão Negro e o Corvus Glaive que também são fortes, e que estarão presentes na luta de Wakanda.

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Um filme que vai ter várias tecnologias novas:

Começar falando da Hulkbuster, que está com um visual diferente, entoa provavelmente ele estará com novas tecnologias, sem contar que provavelmente ele estará com novas armaduras, mais fortes para lutar contra o Thanos. Outro seria a Homem aranha, que está lutando com sua nova roupa, que ele já tinha meio que ganhado no fim do seu filme. Mesmo sendo contra o homem aranha com armadura, prefiro ele com roupa normal, acho que pode ser interessante se for bem usado. Para fechar falar do capitão América sem escudo, só com braceletes feito em Wakanda. Acho isso incrível, por ele ser um soldado, assim ele pode lutar mais solto, e com isso cenas de ação incríveis. Mas sim todos nós sabemos que ele em algum momento vai ganhar um escudo novo.

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A visão do Stark se realizando:

No filme Vingadores Wanda transforma o maior medo de Tony Stark em uma visão: todos os seus amigos mortos aos seus pés, em um asteróide, enquanto a Terra é invadida por alienígenas. E isso mesmo que não seja exatamente desse jeito, a tendência é que isso aconteça, afinal teremos uma invasão alien, e sabemos que muita gente vai morrer, então ira se realizar.

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O Lado Bom da Vida – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Lado Bom da Vida (2012 -2h 2m-12 anos)

 

Sinopse: Por conta de algumas atitudes erradas que deixaram as pessoas de seu trabalho assustadas, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu quase tudo na vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em um sanatório, ele acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do passado recente e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e nesta noite ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também problemática que poderá provocar mudanças significativas em seus planos futuros.

 

Pontos positivos: Começar falando das atuações do filme. Eu acho que todos os atores mandam muito bem, todas parecem que caíram de cabeça em seus personagens e estavam dedicados a dar seu melhor pelo filme. Quero destacar alguns atores: Começar falando da Jennifer Lawrence, que faz a personagem Tiffanny, pois acho que ela pegou o sofrimento da personagem e levou para o filme como se fosse ela que estivesse sofrendo. Outro ator seria o Bradley Cooper que para mim faz a melhor atuação da vida dele, pois é o que ele mais se diferencia dos seus outros filmes. Para fechar os atores o Robert De Niro, que fazia tempo que não fazia um filme bom, onde ele queria atuar, e nesse ele finalmente mostrou o porquê dele ser um grande ator. Outro ponto positivo foi a história do filme, pois acho ela muito boa, interessante e relevante. Gosto do drama do filme, na verdade acho que o filme ganha no seu drama, pois o drama vende bem o que ele queria, e faz você se preocupar e ligar mais para aos personagens. Outro ponto positivo do filme para mim são as críticas que ele faz, pois, todos os assuntos que ele fala são delicados, e muito difíceis de abordar, e acho que eles fizeram isso muito bem. Outro ponto que eu gostei do filme foi que ele faz você pensar bastante, pensar em atitudes, e como você deveria agir em certas situações. Outro ponto que eu gostei do filme foi a direção, pois eu gosto muito da direção do David O. Russell, acho que ele sabe construir uma cena, criar um clima muito bom, transições boas. E a cada filme ele me impressiona mais, gosto bastante do trabalho dele em filmes como: Trapaça, O Vencedor.

 

Pontos negativos: Começar falando do final do filme. Pois eu não gosto daquele final de filme, pois mesmo sendo algo interessante, a ideia da dança final para mim ficou meio fora de algo que o filme estava apresentando. Se fosse eu preferia que eles fizessem essa ideia de um jeito diferente, mas também é difícil julgar o filme por ele ser baseado no livro, então ele provavelmente teve que seguir o material fonte em que ele foi baseado. Uma coisa que acho que poderiam ter usado melhor seriam os personagens secundários, pois eles tinham bons atores secundários em mãos, e seria muito legal ver a situação deles com os personagens principais, as relações, as visões. E com isso entra outro detalhe que seria interessante ter no filme, que seria mostrar em alguns diálogos um pouco mais da visão daquela situação de quem está de fora. Em alguns momentos eles até tentam alguma coisa, mas acho que poderia ter feito isso um pouco mais. Outra coisa séria que acho que o filme poderia ter uns dez minutos a menos, pois mesmo ele tendo só duas horas e pouco, teve alguns momentos que eu achei que poderiam ser cortados, que ficou um pouco arrastado. Uma coisa que eles meio que abordaram no filme, mas eu queira mais seria na relação do Pat com seu pai, mas infelizmente eles tiraram para dar mais foco no relacionamento da Tiffanny com o Pat. Para fechar, mesmo gostando do personagem do Pat e da Tiffanny, mesmo gostando muito da atuação do Bradley Cooper e  da Jennifer Lawrence , eu não consegui em momento nenhum torcer para eles ficarem juntos, a química deles não conseguiu me pegar a ponto de torcer para eles, e acho isso um certo problema para esse filme.

 

Dica: A partir da adolescência acho que todos deveriam dar uma chance para esse filme. Acho que ele toca em temas bem pesados de uma forma interessante, e acho que ele é um filme bom para te fazer pensar. Então de uma chance para esse filme.

 

Curiosidade: Inicialmente seria Anne Hathaway a intérprete de Tiffany, mas ela teve que desistir do papel devido a conflitos de agenda. Rachel McAdams, Olivia Wilde, Blake Lively, Elizabeth Banks, Rooney Mara, Kirsten Dunst e Andrea Riseborough estiveram cotadas para a personagem Tiffany. Jennifer Lawrence ficou com o papel. É a primeira indicação de Robert De Niro ao Oscar em 21 anos. O ator ganhou duas estatuetas douradas, por O Poderoso Chefão 2 (1974, melhor ator coadjuvante) e Touro Indomável (1980, melhor ator), além de ter sido indicado outras cinco vezes.

 

Conclusão: Eu gosto bastante desse filme, acho que todo ele tem ideias muito boas, conceitos muito bons, pega em temas interessantes, e cada vez que eu vejo ele eu tenho uma visão diferente, mas são novas visões boas. Então eu recomendo que você veja esse filme, pode ir atrás sem medo.

 

O Lado Bom da Vida nota: 8,0

 

O Lado Bom da Vida – Trailer

 

O Lado Bom da Vida – Trailer 2

O que pode acontecer no grande crossover da series da CW

 

Por Guilherme Callegari

 

Durante essa semana irá ao ar, pelo segundo ano seguido o crossover das séries de heróis da DC feito pelo canal CW, vamos discutir um pouco sobre isso.

 

Quais episódios você tem que ver:

Só para você não se perder o episódio dessa semana são: Arrow 6 temporada, episodio 8. Supergirl 3 temporada episódio 8. Flash 4 temporada, episodio 8. DC Legends of Tomorrow 3 temporada, episódio 8.

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Sinopse:

O casamento de Barry (Grant Gustin) e Iris (Candice Patton) reúne toda a gangue, mas as coisas dão errado quando os vilões da Terra-X atacam a cerimônia. Todos os super-heróis, com a ajuda de seus super amigos – como Capitão Frio (Wentworth Miller), The Ray (Russell Tovey), Felicity Smoak (Emily Bett Rickards), Iris West e Alex Danvers (Chyler Leigh) – , terão que enfrentar os mais formidáveis vilões. Os heróis mais poderosos da Terra – Arqueiro Verde (Stephen Amell), Supergirl (Melissa Benoist), The Flash e Canário Branco (Caity Lotz) – lideram seus times em meio a uma batalha para salvar o mundo.

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A referência clara:

A referência seria pela HQ, entre a foice e o martelo. Sinopse: Nessa surpreendente releitura de um conto mais que familiar, uma certa nave kryptoniana cai na Terra, trazendo um infante que um dia se tornará o ser mais poderoso do planeta. Mas seu veículo não caiu nos Estados Unidos. Ele não foi criado em Smallville, Kansas. Em vez disso, encontrou um novo lar em uma fazenda coletiva na União Soviética! Da mente de Mark Millar, elogiado roteirista de Authority e O Procurado, chega esta estranha e genial reinterpretação do mito do Superman. Com arte de Dave Johnson, Kilian Plunkett, Andrew Robinson e Walden Wong.

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O que não pode repetir do primeiro ano:

No primeiro ano eles contaram uma história muito boa, também baseada em hqs, como o nome de invasão, foi bom, foi incrível, foi algo novo e surpreendente para tv. Mas o problema veio quando acabou esse mega crossover e todos voltaram para seu universo. Pois não teve consequência nenhuma, só foi mencionado uma temporada depois, em um episódio perdido de DC Legends of Tomorrow, mas de resto não mudou nada. Então para mim o que tem que acontecer é afetar diretamente o mundo desses personagens, assim faz o episódio valer a pena e não parece ser algo que se eu não tivesse visto não faria diferença nenhuma para temporada.

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Como isso poderia ser introduzido de uma forma natural:

Como sabemos na temporada de DC Legends of Tomorrow, eles quebraram a máquina do tempo e tudo ficou meio misturado nos universos, então agora tem aliens, Roma, dinossauros, tudo junto no mesmo universo no mesmo tempo. Então seria interessante, se na hora que quebrou a máquina do tempo os nazistas tenham ganhado a guerra, e com isso os heróis viraram vilão e eles tem que parar a versão deles malignas. Pois mesmo que faça sentido só ser um universo paralelo, acho que seria muito sem graça se a desculpa fosse apenas essa.

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Novos heróis:

Depois desse um ano muita coisa mudou e muitos heróis apareceram, então vai se interessante se tiver: Um superman, já que ele já apareceu na série da supergirl. O Bruce Wayne que foi mencionado na série do Arrow. Sem contar os novos membros, como o homem elástico em flash, o jimmy Olsen que já virou herói na temporada de supergirl, temos a nova canário negro, e para fechar a nova heroína do Legends of Tomorrow.

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Pleasantville – A Vida em Preto E Branco : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Pleasantville – A Vida em Preto E Branco (1998 – 2h 4m -13 anos))

 

Sinopse: Anos 90. David (Tobey Maguire) é um jovem solitário, que não é feliz com sua vida e foge da realidade assistindo “Pleasantville”, um seriado em preto e branco dos anos 50, onde tudo é agradável. Mas tudo muda quando Jennifer (Reese Whisterpoon), sua irmã, briga com ele pelo controle remoto, que um estranho técnico de televisão (Don Knotts), que chegou repentinamente logo após eles terem quebrado o antigo controle. Durante a briga eles apertam o novo controle e são magicamente transportados para dentro da fictícia “Pleasantville” e lá se tornam Bud e Mary-Sue Parker, dois personagens da série.

 

Pontos positivos: Começar falando da ideia do filme, eu acho a ideia, simplesmente sensacional, é como se você tivesse uma serie favorita e entrasse dentro daquele mundo, mas naquele mundo tem regras, tem riscos então é um conceito muito interessante. E pela serie que eles entram se passar nos anos 50, onde a cultura era totalmente diferente isso fica mais interessante ainda. Gosto muito que o filme não tenha medo de perder tempo mostrando aquele mundo, mostrar como ele funciona, acho que tudo isso faz você se ligar muito mais com tudo aquilo que está acontecendo. Outro ponto muito positivo do filme para mim foram as críticas que ele faz, e as críticas que ele mostra, como a perda da inocência, o empoderamento feminino, o problema de dar muito poder a uma pessoa, o medo do novo, tudo isso está no filme está feito de uma forma excelente. Gosto do drama do filme, acho que ele funciona muito bem. Outra coisa que o filme consegue resolver muito bem são os clichês, pois esse filme tem muito clichê, mas mesmo assim ele tem soluções muito boas para isso. Gosto da estética do filme, tanto quando está em preto e branco, como quando está em cores, os figurinos os cenários tudo conversam muito bem. Gosto da atuação desse filme, não tem nada sensacional, mas tem boas atuações, e tem atores famosos como: Jeff Daniels, William H. Macy, Joan Allen, Paul Walker, Tobey Maguire, Reese Witherspoon. Para fechar só queria falar que o filme tem muitas boas ideias que são executadas muito bem, e tem muitas ideias que só funcionam nesse estilo de filme que eles fizeram muito bem, em outro talvez não ficasse tão bom.

 

Pontos Negativos: Começar falando que em alguns momentos eu acho o filme um pouco bobo, eu entendo o universo que eles estão, eu entendo que faz sentido ser meio bobo, mas mesmo assim enquanto eu estava vendo isso me incomodou um pouco. Outro problema que eu tenho com esse filme é o humor, não acho o filme tão engraçado quando ele deveria ser, então por isso para mim muitas piadas não funcionaram tão bem. Outro ponto que eu não gosto do filme é que os personagens não são marcantes, o filme tem vários atores bons, inclusive gosto dos dois principais, mas mesmo assim nem eles, e nem os secundários são impactantes. E isso gera dois problemas para mim, primeiro a falta de um protagonismo, você sente falta de alguém que conduza melhor a história, coisa que nenhum dos dois protagonistas consegue fazer. E segundo você não cria vínculo com os personagens, assim nos momentos que você tem que torcer mais para eles, você acaba não torcendo tanto quanto deveria. Outra coisa que eu não gosto nesse filme é o final, não chega a ser uma final ruim, mas mesmo assim gostaria que tivessem feito algo mais bombástico, que chamasse mais atenção, o final que eles fizeram acabou sendo meio esquecível. Outra coisa que eu acho que o filme poderia mudar seria seu tempo, pois acho que duas horas e quatro, é muito para ele, e por esse tempo muito grande algumas partes ficam um pouco arrastadas, principalmente no meio do filme. Outra coisa que eu gostei muito no filme e acho que poderia ser melhor explorada, seria nas críticas que ele faz, pois ele tem criticas muito boas, mas que não exploram tão bem como poderiam.

 

Dica: Minha dica seria que você veja esse filme duas vezes: uma vez sozinho pensando nas metáforas, pensando em um filme um pouco mais profundo. E depois veja com seu filho em uma situação mais descontraída, pois o filme vai funcionar perfeitamente nas duas vezes e de forma totalmente diferente.

 

Curiosidade: Pleasantville foi filmado totalmente a cores, passando posteriormente por um processo em que suas cores foram retiradas e substituídas pelo preto e branco. Joan Allen e Tobey Maguire já haviam interpretado mãe e filho anteriormente em outro filme, Tempestade de Gelo (1997). O diretor Steven Soderbergh (Erin Brockovich) é um dos produtores de Pleasantville – A Vida em Preto e Branco.

 

Conclusão: O filme é incrível, a primeira vez que eu vi ele foi muito sem querer, estava passando na TV e acabei vendo e gostando muito. Despois vi ele de novo com calma e percebi que eu gosto muito dele, é um filme que me agrada muito. Então eu recomendo muito que todos vejam esse filme, que tenho certeza que você vai gostar, não importa se você é criança ou adulto posso garantir que você vai gostar.

 

Pleasantville – A Vida em Preto e Branco nota: 8,0

 

Pleasantville – A Vida em Preto E Branco : Trailer

 

Pleasantville – A Vida em Preto E Branco : Trailer 2

O Show de Truman – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Show de Truman (1998 – 1h 43m – 12 anos)

 

Sinopse: Truman Burbank (Jim Carrey) é um pacato vendedor de seguros que leva uma vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (Natascha McElhone), ele fica intrigado e acaba descobrindo que toda sua vida foi monitorada por câmeras e transmitida em rede nacional.

 

Pontos positivos: Eu achei a ideia impiamente sensacional e, além de ser uma ideia muito boa, o jeito que ela foi executada foi melhor ainda. Outro ponto positivo do filme é que ele faz você pensar. Pensar se você está sendo observado, pensar até que ponto é certo explorar uma pessoa pelo bem dos outros. Outra coisa que também entra nessa ideia é que o filme faz muito bem as críticas, pois mesmo que o filme seja de 1998, ele continua muito atual, mesmo em 2017, pois, hoje, mais do que nunca, nós não temos mais privacidade e divulgamos nossa vida toda, então esse filme faz essa crítica de até onde vai nossa privacidade. Outro ponto que eu gosto muito desse filme é o drama, pois é um drama convincente e que faz você em vários momentos sentir uma certa conexão com o personagem do Truman. Gosto do humor leve do filme. Acho que eles conseguiram encontrar um ótimo equilíbrio com o drama e a comédia. Outro ponto que eu gostei muito desse filme foram as atuações. Mas o destaque, é claro, vai para o Jim Carrey. Eu até gosto do humor físico que ele normalmente faz em seus filmes, mas o humor leve que ele deu ao personagem e as cenas de drama mostraram como ele é bom ator. E, para ser bem sincero, acho difícil ver alguém no lugar do Truman que não seja o Jim Carrey, de tão marcado que fica a sua atuação no personagem. Mesmo que não seja as minhas partes favoritas do filme e eu gosto que eles mostrem como funciona a reação das pessoas que estão fora daquele universo, acho que isso é importante para mostrar outras visões daquele mundo.

 

Pontos negativos: Eu entendo que eles não mostraram por essa não ser a visão do filme, mas, mesmo assim, eu ficaria muito feliz se mostrassem o que aconteceu com eles depois que ele saiu daquele mundo. Poderiam até fazer uns dez minutos a mais mostrando isso, ou simplesmente uma sequência mostrando a vida dele depois do show, como ele viveu sabendo que todo aquele dia-a-dia dele era uma mentira. Outro ponto negativo para mim foi quando eles mostravam muito o personagem do Ed Harris, eu entendo a importância dele, mas gostaria que ele não parecesse tanto um vilão e, sim um personagem mais humano que toma as atitudes por não ter escolha. No filme, ele parece só um vilão que não existe tanto na vida real. Mesmo querendo uns dez minutos a mais, para mostrar o que acontece depois do que ele sai daquele universo, eu acho que em alguns momentos o filme acaba sim dando uma certa arrastada e você sente que poderiam ter ajeitado um pouco isso. Outro ponto negativo para mim fica um pouco por conta dos personagens secundários, pois mesmo que o foco seja total no personagem do Truman, acho que tem alguns personagens que poderiam ser um pouco mais explorados. Um exemplo seria a namorada dele a Lauren, interpretada pela Natascha McElhone. Outra coisa que seria bem interessante também seria eles mostrarem uma loucura no personagem quando ele descobre tudo, pois, do jeito que ele aceita aquele fator, acho que poderiam ter feito diferente. Para fechar, gostaria que mostrassem mais quem controla aquele mundo tendo problemas para controlar, mostrando mais dos bastidores do universo (eu sei que chega a mostrar, mas acho que poderiam ter mostrado mais).

 

Dica: Minha dica é que você assista esse filme de mente aberta. E não vá com a mentalidade que será mais um filme de comédia só por ter a presença do Jim Carrey, pois ou você pode acabar se arrependendo de ver o filme, ou talvez não entenda a real mensagem que o filme quer passar.

 

Curiosidade: A Paramount Pictures, produtora do filme, criou o site do Truman Liberation Front, que tem posters, banners e mensagens de pessoas se manifestando contra o programa de TV baseado em Truman. O ator que originalmente faria o papel de Christof era Dennis Hopper, que não chegou a gravar nenhuma cena como o personagem. O diretor Peter Weir decidiu substitui-lo por Ed Harris, que terminou sendo indicado ao Oscar pelo papel. – Este é o 1º de 2 filmes em que Jim Carrey e Philip Baker Hall atuaram juntos. O posterior foi Todo Poderoso (2003). O nome do barco de Truman Santa Maria, o mesmo nome de uma das caravelas de Cristóvão Colombo quando chegou América.

 

Conclusão: Eu adoro esse filme, nunca vou me esquecer da primeira vez que eu o vi e, acabei tendo uma visão diferente de vários conceitos que eu tinha até então. Então, eu recomendo muito o filme, acho que vai ser uma experiência muito interessante que você vai ter para sua vida. E, se você já viu o filme, recomendo que reveja para ter uma visão totalmente diferente que você já tem daquele universo.

 

O show de Truman – Nota: 9,0

 

O Show de Truman – Trailer 

 

O Show de Truman – Trailer 2

American Horror Story: 7 temporada – Cult

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Por Guilherme Callegari

 

Sinopse: Ally e Ivy são um casal que têm um filho chamado Oz. Ally sofre de várias fobias que se intensificam depois de saber que Donald Trump ganhou as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016. Seu psicólogo, o Dr. Rudy Vincent, recomenda um medicamento para acalmar sua ansiedade induzida pelas fobias. Mais tarde, alguns palhaços começam a perseguir Ally. Enquanto isso, Kai e Winter são dois irmãos que fazem um pacto misterioso depois que Trump se torna presidente. Winter vira babá de Oz e tenta o dessensibilizar em relação à violência. Kai atrai um grupo de homens latinos para espancá-lo. Os vizinhos de Ally e Ivy, os Chang, são assassinados por um grupo de palhaços. A polícia assume erroneamente o incidente como um assassinato-suicídio.

 

Pontos positivos: Gosto da premissa principal da temporada. Eu até acho que eles exageram em alguns pontos, mas a ideia foi muito boa e o tema da eleição é muito interessante, faz sentido, ainda mais no tempo em que vivemos. Outro ponto positivo são as atuações. Essa temporada só tem ator que manda bem e que encaixou muito bem em seus papéis, atores como: Sarah Paulson, Evan Peters, Billie Lourd, Billy Eichner, Cheyenne Jackson, Colton Haynes e Alison Pill. Falando em atores, vou falar de dois personagens. Primeiro, a personagem da Ally feito pela Sarah Paulson. Acho eles poderiam ter desenvolvido mais a ideia das fobias em cima dela, mas mesmo assim gosto de como ela foi desenvolvida e como ela começou a temporada de um jeito e terminou totalmente diferente. Outro personagem que tem que ser destacado é o Kai, feito pelo Evan Peters, pois ele já é um grande ator e o jeito que ele construiu e deu vida para o personagem eu achei simplesmente sensacional. Outro ponto que eu gostei da temporada foi que eles tiveram ideias muito interessante, verdade que a execução delas não foi tão boa como poderia ser, mas pelo menos são ideias boas, ideias como: visual dos personagens, a história, algumas teorias, achei tudo interessante, mas não foi bem executado. Outro ponto positivo da temporada para mim foram as várias filosofias e ideias que eles mostraram e, até algumas ideias que faz você pensar e eu achei simplesmente incríveis, pelo jeito que eles usaram. Para fechar, só queria falar que eu acho os personagens secundários muito interessantes.

 

Pontos negativos: Vou começar falando do filho da Ally: eu achei aquele personagem insuportável, achei que ele estragava os episódios, sorte que com o tempo ele foi sumindo. Outro ponto negativo da temporada para mim foi que eu não gostei de como os episódios foram planejados, parecia que estavam sendo planejados de uma semana para outra e com isso ficava coisa para trás, alguns furos de roteiro apareciam (tem muitas atitudes que são cometidas que na minha opinião não tiveram tanto nexo com os próprios personagens). Acho os personagens secundários interessante mais muito mal utilizados. Acho as mortes muito mal pensadas, parecia que estavam mostrando mais para cobrir algum erro do que para a história andar. Acho que tem ideias muito boas que poderiam ser melhor exploradas, que poderia ter mais tempo de tela, por serem ideias boas. Acho que a temporada, em muitos momentos, ficou chata, alguns episódios bem arrastados. Inclusive, a temporada está cheia de flash back’s, acho que eles não são tão interessantes como deveriam ser e, nem tão esperto e inteligentes como os produtores da série acham que os episódios seriam. Gosto de quase todas as atuações, mas tem algumas que eu achei simplesmente patéticas, de alguns atores que aprecem que não sabe mudar a cara, não tem outra expressão. Tem um episódio que parece um filller, não leva a nada. Isso me incomodou muito, pois são só onze episódios, então quase todo tem que ser muito bom, e esse ano foi. Para fechar, vou falar sobre o final, que também não me agradou, acho que ele poderia ser melhor pensado e, principalmente, melhor executado.

 

Dica: Minha dica para ver essa série é você ver outras temporadas antes dessa, pois elas são melhores. Recomendo que você veja: a primeira temporada, a segunda e a terceira, pois são as melhores.

 

Curiosidades: O elenco conta com Sarah Paulson, Evan Peters, Billie Lourd, Billy Eichner, Cheyenne Jackson, Colton Haynes e Alison Pill. A nova temporada se passa durante a corrida presidencial norte-americana de 2016. No entanto, Murphy já adiantou que Donald Trump e Hillary Clinton não serão representados nos episódios. Sarah Paulson participou em todas as temporadas.

 

Conclusão: Ela pode não ser a pior temporada, mas ela foi uma das que mais me decepcionou. Pois, vendo os trailers, vendo o que essa temporada prometia, eu esperava que fosse uma das melhores temporadas, mas não foi isso que eu vi. Então, eu até acho que vale a pena dar uma chance para, mas já aviso antes que eu não gostei dela não.

 

American horror Story : 7 temporada – nota : 4,0

 

 

American horror Story : 7 temporada – Abertura

 

American horror Story : 7 temporada – Trailer

karate kid – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Karate Kid – A Hora da Verdade (1984 – 2h 7m – Livre)

 

Sinopse: Daniel Larusso (Ralph Macchio) e sua mãe (Randee Heller) recentemente se mudaram de Nova Jersey para o sul da Califórnia. Porém, Daniel não consegue se ambientar em sua nova morada, até que conhece Ali Mills (Elisabeth Shue), uma garota atraente que gosta dele. Porém, a situação de Daniel se complica quando o ex-namorado de Ali, Johnny Lawrence (William Zabka), e sua gangue começam a atormentá-lo. Um dia, quando é cercado pela gangue de Johnny, ele é salvo por um Miyagi, um veterano japonês (Pat Morita) mestre na arte do karatê. Disposto a ajudar Daniel, Miyagi resolve passar-lhe os ensinamentos do karatê, para que ele possa se defender da gangue de Johnny.

 

Pontos positivos: Vamos começar falando das lutas do filme. Vendo hoje, você acaba percebendo algum problema nelas que você não via antes. Mas, apesar disso, continua sendo sequências de ação muito bem-feitas, empolgantes, que você termina vibrando com os resultados. Gosto da trilha sonora desse filme, admito que a música que me marca dessa franquia está no segundo filme, mas, mesmo assim, a desse filme continua sendo muito boa, acho que ela se destaca principalmente pois cria o clima. Outra coisa que ainda me agrada muito nesse filme seria o relacionamento do senhor Miyagi, com o Daniel, pois eles passam muito bem aquela sensação de mestre e aprendiz, que vai saindo disso e virando muito amigos. Um fator que faz essa química dar toa certo seria a atuação do Pat Morita, pois ele consegue passar no tempo certo a ideia de pai, às vezes de mestre, tanto que ele para muita gente é a melhor coisa do filme. Um outro ponto positivo seria em alguns momentos em que a direção se destaca, não é nada de outro mundo, mas mesmo assim tem sequência boas. Se fosse para destacar uma sequência que eu gosto bastante, eu destacaria a do treinamento, pois é uma cena muito bem filmada, muito bem-feita e que criou algumas cenas clássicas do filme. Para fechar, eu queria falar que, mesmo sendo clichê já para época e sabendo que eles poderiam ter feito coisa melhor, eu gosto do “vilão” do filme, mesmo sabendo do seu exagero, eu acho que ele acaba combinado com aquele universo e, você acaba aceitando ele bem, apesar de todos os defeitos que ele tem.

 

Pontos negativos: o filme é muito longo. Na minha cabeça, eu lembrava que ele tinha no máximo uma hora e meia, mas ele tem duas horas e eu, sinceramente, acho tempo demais para um filme como esse que não tem tanto conteúdo para mostrar. Outro problema seria o ritmo do filme. Eu sei que o filme é de 1984, mas mesmo assim, tem filme de 84 que dá para ver tranquilo, esse não. É um filme muito chato, parece que o tempo não passa, essas duas horas parece facilmente que são quatro. Outro ponto negativo do filme seria o personagem do Daniel Larusso, pois quando eu o via, pensava “coitado desse cara”, mas revendo, eu percebi que o personagem é muito babaca, eu não consegui me relacionar com ele, na verdade, em vários momentos, eu queria que ele perdesse, pois ele era muito chato. Sem contar que a atuação do Ralph Macchio é qualquer coisa. Não só a atuação dele, a Martin Kove, William Zabka que são bem presentes no filme também mandam bem mal. O que salva na atuação é só o Pat Morita e a Elisabeth Shue. Outro ponto negativo do filme seria o romance, pois não faz sentido o romance existir, eles não te convencem que eles são um casal, sem contar que não tem química alguma. E, com isso, junta com o drama do filme, pois mesmo achando o drama do senhor Miyagi bom, o resto dos dramas não é bom, você não torce para eles como o filme gostaria que você torcesse. Para fechar, queria falar que mesmo o filme tendo um foco, seria bem interessante que eles dessem um pouco mais de espaço para alguns personagens secundários, para podermos ter ligação com mais personagens.

 

Dica: Minha dica seria que você passasse o filme para o seu filho, ou para algum parente que seja criança. Pois esse filme não funcionou para mim, mas acho que para uma certa idade, ele ainda pode funcionar muito bem. E, por favor, não passa o remake de 2010, pois se esse já não está aquelas maravilhas, imagina aquele.

 

Curiosidade: A cena da praia foi a primeira a ser filmada. “The Karate Kid” era o nome de um personagem da história em quadrinhos “Legião dos Super-Heróis”, da editora DC Comics. A companhia, que detia os direitos sobre o nome do personagem, concedeu uma permissão especial para a produtora do longa. Há um agradecimento para a DC Comics no final dos créditos. O roteirista Robert Mark Kamen afirmou que batizou o Sr. Miyagi com esse nome em homenagem a Chōjun Miyagi, percursor do estilo de karatê Goju-ryu, que significa “estilo forte e suave”.

 

Conclusão: Eu amava esse filme, mas eu revi o filme e foi uma decepção. Ele pode não ser péssimo, mas, mesmo assim, é um filme que envelheceu muito mal, e muitas coisa que eu via como bom há um tempo atrás, hoje não estão mais funcionando tão bem. Então, eu ano recomendo o Karate Kid – A Hora da Verdade, só veja se tiver muita curiosidade.

 

Karate Kid – A Hora da Verdade – Nota: 5,0

 

karate kid – Trailer

 

karate kid – Trilha sonora

Hook – A Volta do Capitão Gancho : Critica

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Por Guilherme Callegari

Hook – A Volta do Capitão Gancho (1991 – 2h 24m – Livre)

Sinopse: Aos quarenta anos, Peter Banning (Robin Williams), que um dia já foi Peter Pan, é um homem tão envolvido com o trabalho que deixou de dar atenção à família e esqueceu a sua origem. Mas o Capitão Gancho (Dustin Hoffman) sequestra seus filhos, obrigando-o a retornar a Terra do Nunca.

Pontos positivo: A trilha sonora desse filme é simplesmente incrível. Eu acho que ela consegue conversa muito bem com o filme, tanto na hora que não está na Terra do nunca, como algo na vida diária, mesclando a ideia de aventura, com a ideia de um lugar mágico. Outro ponto positivo desse filme foi a coragem, pois, colocar com um Peter Pan velho, contar uma história que ninguém imaginou, foi algo sensacional. Gosto muito da escolha dos atores desse filme, tanto o Robin Williams, que consegue passar muito bem a evolução do personagem durante o filme, como o ator Dustin Hoffman, que faz um capitão Gancho bem caricato, mas que também combinou perfeitamente com aquele universo. Outro ponto positivo foi a história, achei ela muito criativa e muito interessante, explorando um lado bem legal que nunca vimos. Gosto que o filme use muitos cenários, acho bem melhor do que usar CGI, criando assim cenários lindos e, os atores conseguem tirar muitas coisas desses cenários, como, por exemplo, o barco do gancho, ou o lar dos meninos perdidos. Uma coisa que eu gosto bastante nesse filme são as lutas, acho elas além de bem dinâmicas, acho elas bem críticas e muito bem-feitas. Outro ponto positivo do filme para mim são as metáforas, algumas já vem junto com personagem do Peter, mas tem outras que eu gosto muito e, através delas dão cenas muito bonitas. Para fechar, só queria falar que gosto da direção do Steven Spielberg, ele como sempre faz um trabalho sensacional, ele consegue deixar sua marca nesse filme e todos nós sabemos que ele é um diretor incrível.

Pontos negativos: os filhos do Peter. Eu sei que eles eram crianças, mas eu não gosto da atuação deles. A atriz Amber Scott até dá para deixar passar, pois ela quase não tem fala. Mas o ator Charlie Korsmo, que faz o filho, eu não gosto não, ele até tem um drama legal, o personagem poderia ser interessante, mas não gosto dele não. Ainda mais que todas cenas de drama ele faz ou com Dustin Hoffman ou com Robin Williams e isso só piora a situação dele. Outra atriz que acho que não está bem no filme é a Julia Roberts, fazendo a sininho, pois acho que ela não passa tanto o que eu imagino da personagem. E deram um drama para ela em uma parte do filme que eu não gostei muito não também, o drama faz sentindo com personagem, mas não gostei muito não. Uma coisa que eu nunca gostei desde que eu era pequeno era do final do filme, acho que poderiam ter feito de um jeito um pouco diferente, pois ele deixa aquela dúvida se é ou não um sonho? E eu odeio filme que termina com essa dúvida e nesse especificamente no precisava disso. Outro ponto negativo do filme seria sal duração, acho ele bem longo, duas horas e vinte e quatro, acho que poderia ser um pouco menor. Uma coisa que eu acho que poderiam ter explorado um pouco mais era a rivalidade do Peter com o Rufio, pois tem uma cena para o final do filme envolvendo os dois que é muito bonita. Mas se criasse uma rivalidade maior entre os dois talvez essa cena seria bem mais emocionante, bem mais tocante. Para fechar só queria falar que para mim os meninos perdidos também deveriam ter mais espaço para criarmos uma relação melhor com ele, mesmo gostando deles.

Dica: Minha dica seria para você antes de ver esse filme, veja a animação clássica, ou o filme de 2003 (que eu gosto bastante e tem critica aqui no blog), pois você vai criar uma relação melhor com os personagens, quando você for vendo o filme você vai se sentindo mais dentro da história e torcendo mais para eles.

Curiosidade: O personagem Peter Pan aos 5 anos de idade foi interpretado pelo filho de Dustin Hoffman, que também atua no filme. As atrizes Glenn Close e Gwyneth Paltrow fazem uma ponta em Hook – A Volta do Capitão Gancho. Close faz uma pirata e Paltrow aparece em uma cena, como a jovem Wendy. O ator Bob Hoskins comprou cerveja para mais de 300 extras após a conclusão da filmagem de uma complicada cena do filme.

Conclusão: Eu acho que esse filme tem que ser visto, pois, para mim, ele é um filme que funciona até hoje, mesmo com os problemas, mesmo envelhecendo bastante, ainda gosto muito dele. Por isso, eu recomendo muito dele, acho que todos deveriam ver, todos deveriam dar uma chance, tanto pela sua coragem, como se tiver filme pequeno pois acho que ele vai adorar.

Hook – A Volta do Capitão Gancho – nota: 9,0

 

Hook – A Volta do Capitão Gancho : Trailer

 

Hook – A Volta do Capitão Gancho : Trilha sonora

Curtindo a Vida Adoidado – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Curtindo a Vida Adoidado (1986 -1h 43m-12 anos)

 

Sinopse: No último semestre do colégio, Ferris Bueller (Matthew Broderick) sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com sua namorada (Mia Sara), seu melhor amigo (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo, ele precisa escapar do diretor do colégio (Jeffrey Jones) e de sua irmã (Jennifer Grey).

 

Pontos positivos: primeiro ponto: a trilha sonora do filme, pois, o que esse filme tem de música boa não está escrito! E, não só tem música boa, como tem músicas marcantes. O filme conseguiu marcar uma música que foi utilizada em vários filmes que tinham o mesmo estilo que esse. Outro ponto positivo do filme é a ideia do personagem do Ferris Bueller quebrar a quarta parede e falar o tempo inteiro com o espectador. Isso é muito bom por alguns motivos: primeiro, criar um vínculo bem legal do personagem do Ferris com as pessoas que estão assistindo o filme; e, segundo, por dar cenas simplesmente incríveis, como, por exemplo, a cena que ele sai do banheiro depois dos créditos do filme. Outro ponto marcante do filme foi como eles mostraram a mística em torno do personagem do Ferris Bueller, pois, em uma cena simples, é mostrado como ele engana o tempo todo a escola (e como ele já tem uma mística em torno da pessoa que eu acho sensacional). Outra coisa: o humor do filme, pois é um humor leve, divertido que faz o filme passar bem rápido. Gosto bastante do drama do amigo do Ferris. Em uma cena que ele coloca tudo para fora, mostra como todos nós sofremos com algumas coisas e como é ruim guardar o que sentimos. Outro ponto positivo é o diretor da escola, o Ed Rooney, pois ele tem cenas sensacionais. A escolha dele para ser o antagonista do Ferris, foi uma ótima escolha, não tinha como ser melhor, e, com isso, ele se torna uma das melhores coisas do filme. E não tem como fechar sem falar do Ferris Bueller, pois o que o Matthew Broderick fez foi algo sensacional, a melhor atuação da carreira dele e, além disso,  criou um personagem que virou um ícone, marcante na cultura pop.

 

Pontos negativos: O meu primeiro ponto negativo do filme é a mensagem que o filme traz, pois, mesmo que seja só uma aventura divertida, acredito que, no final, ele tem que deixar uma mensagem boa. Você espera que depois que tudo que o Ferris Bueller fez, ele aprenda uma lição. E isso não acontece. Para um filme que foi feito para adolescentes, isso faz falta. Outro ponto negativo do filme para mim foi que ele só tem uma hora e quarenta, ele poderia facilmente ter mais dez minutos e, com isso, explorar algumas coisas que eles não ligam nem de mostrar. Um ponto que poderiam ter mostrado: a relação do personagem do Ferris com sua família. Eu não gosto muito da personagem da Mia Sara, não que ela seja uma atriz ruim, no ponto de atuação eu acho que ela entrega um trabalho aceitável, mas o problema é com a personagem, pois ela não tem muito o que fazer, ela apenas está no filme parece que ela não tinha tanto espaço quando deveria ter. Outro personagem que seria interessante ter mais espaço: a irmã do Ferris, feito pela atriz Jennifer Grey, ela tem um certo espaço, mas, para mim, seria mais interessante que ela estive envolvida na aventura do filme, em vez de ficar só por trás das coisas, resolvendo coisas mais paralelas. Para fechar, eu acho que o filme é marcante, o personagem do diretor Ed Rooney e do Ferris Bueller são marcantes, mas acho que os personagens secundários são muito pequenos comparados a eles, tanto que, se perguntar para as pessoas, ninguém se lembra do nome deles. Mas, eles são bons personagens, só acho que poderiam ser mais marcantes.

 

Dica: Minha dica seria você ver o filme dublado, pois a dublagem desse filme é maravilhosa, claro que se quiser ver no original não vai ser uma exercia ruim, vai continuar sendo um ótimo filme. Mas toda a adaptação que fizeram, ficou incrível, então a dica seria ver dublado.

 

Curiosidade: O carro do pai de Cameron não é uma Ferrari de verdade. Seria muito caro alugar uma versão legítima do conversível italiano, então a produção encomendou três réplicas idênticas, feitas de fibra de vidro. Cindy Pickett e Lyman Ward, que em Curtindo a Vida Adoidado interpretaram os pais de Ferris e Jean Bueller, realmente se casaram após o término das filmagens. O ator Charlie Sheen aparece numa ponta, como o jovem com quem Jean conversa na delegacia. Na versão inicial do roteiro, Ferris tinha mais dois irmãos além de Jeanne.

 

Conclusão: Um filme que pode não ser perfeito, mas, mesmo assim, merece uma nota quase máxima, pois é um filme que conversa com qualquer público, não importando a sua idade. É um filme que, para mim, é a essência dos filmes de sessão da tarde. Então, se não ficou meio claro, eu recomendo que você veja esse filme, pois é um clássico que todos deveriam ver. E, se você tem medo de ver por que viu quando era pequeno e tem medo que não passe da regra dos quinze anos, pode ir tranquilo que te garanto que passa facilmente.

 

Curtindo a Vida Adoidado – nota:9,5

 

Curtindo a Vida Adoidado – Trailer:

Curtindo a Vida Adoidado – Trilha sonora: