Arquivo mensal: fevereiro 2018

One Tree Hill – 9ª temporada : Critica

 

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Por Guilherme Callegari

 

One Tree Hill – 9ª temporada (45 minutos-13 episodios-2012)

 

Sinopse: Com os bebês, Brooke e Julian enfrentam intermináveis noites sem dormir. Haley volta a trabalhar como garçonete no Karen’s Café ao lado de Brooke, além de comandar, também, a Red Bedroom Records. Ela contrata um novo administrador para a gravadora chamado Harry Johnsson, que usava um nome falso. Na verdade, é Chris Keller, que está de volta à cidade. Ele produz uma música para Alex, que fica revoltada pela grosseria do sujeito. Nathan está viajando, e mantém contato com Haley apenas por telefone. No dia do batizado dos filhos de Brooke, Jude e Davis, Victoria tira sarro da filha, que tem esperanças do pai dar as caras como padrinho. Eles dão início à cerimônia sem ele, mas, Robert Theodore Davis faz sua primeira aparição em Tree Hill desde a primeira temporada. Após a celebração, Dan aparece na igreja e fala com Haley sobre um incêndio misterioso em sua lanchonete. Pede auxílio para ela, que o deixa ficar em sua casa. Nathan volta de viagem e vê o pai segurando a filha, Lydia.

 

Pontos positivos: Começar falando da despedida, eu achei ela muito bonita, muito bem-feita, inclusive acho que como já passou um tempo desde esse encerramento, se eles quisessem voltar hoje com a série, daria muito certo e não estragaria esse final de série. Outro ponto positivo da série foram as evoluções das atuações, pois acompanhamos atores como Sophia Bush, Bethany Joy Lenz, James Lafferty, a nove anos e mesmo que eles não sejam os melhores atores do mundo eu sinto que eles evoluíram muito nesse tempo, diria até mais, diria que alguns aprenderam atuar nesses nove anos. Outro ponto positivo nessa temporada foi que a serie respeitou todos os seus personagens clássicos e soube como dar uma solução para a história de cada um. Gosto que finalmente a serie teve apenas 13 episódios, pois desde a primeira temporada eu acho que eles fazem muitos episódios, normalmente 22, e sempre ficava muita coisa para uma temporada só. Já nessa fizeram treze e ficou algo bem menos enjoativo dando para aproveitar bem mais a temporada (mesmo não querendo que a serie acabasse). Algo que sempre foi bom e eles continuam acertando aqui foi na trilha sonora, acho muito boa e gosto principalmente como ela evoluiu muito com os personagens e claro que as músicas são muito boas, daria para fazer fácil um álbum só com as músicas que tocaram nessa série de tão boas que são.

 

Pontos negativos: Um ponto negativo seria que essa temporada poderia ter focado um pouco mais na sua história, não que a história dessa temporada seja ruim, mas já que era a última acho que poderiam ter feito algo mais épico, parece que eles resolveram ficar muito mais na ideia da homenagem e, acho que seria muito bom se conseguissem fazer uma ótima história conversar com a homenagem, algo que não aconteceu. Outro problema seria que eu também senti falta de uma direção mais forte em alguns episódios, acho que os diretores deixam as coisas um pouco monótonas sendo que poderiam deixar algo mais ágil, mais interessante para quem está assistindo. Com isso entramos em outro problema do filme. Acho incrível eles usarem apenas treze episódios, pois assim podem contar uma história mais fechada, mas mesmo assim apesar dos treze episódios ainda tem um ou outro que são bem inúteis e isso não deveria acontecer. Outro problema da série, para mim, seriam algumas histórias paralelas que mesmo que não tenham muito tempo de tela que vão afetar a série, mesmo assim não gostei tanto delas, mas isso não é culpa da temporada e sim da série, que sempre teve essas histórias paralelas não muito interessantes. Só queria que o final, mesmo que positivo, tivesse um ou outra coisa negativa, pois tudo acaba muito feliz, então apesar da cena final muito bonita, poderiam ter dado mais dificuldade para algum personagem, como por exemplo o Dan.

 

Dica: Minha dica seria você rever a série como um todo, pode parecer bobo, pois ela acabou de acabar, mas pode ter certeza que você irá ver e ter uma mentalidade totalmente diferente de todos os assuntos. Então rever a série como um todo será uma experiência muito interessante.

 

Curiosidade: A série teve sua estreia no dia 23 de setembro de 2003. Moira Kelly estava grávida nas gravações da primeira temporada. Todos os episódios são batizados com referências de músicas ou álbuns de punk-rock por causa da expertise da Payton sobre o ritmo. Chad Michael Murray, o Lucas, e Sophia Bush, a Brooke, se conheceram no set de One Tree Hill e se casaram no dia 16 de abril de 2005. Hoje eles não estão mais juntos. As gravações de One Tree Hill começam às 6h30 nos estúdios. A quinta temporada toda não tem abertura. Somente no season finale daquele ano que Gavin DeGraw faz uma participação e canta a abertura em um piano com Jamie.

 

Conclusão: Pode não ser a melhor temporada do mundo, nem a melhor temporada da série, mas é uma excelente despedida para uma série muito boa, que marcou muito sua época e que eu particularmente gosto muito. Então eu a recomendo muito como um todo, acho que tem grandes chances dela conversar com você que está assistindo, ainda mais se estiver na adolescência, sem contar que todos os assuntos que eles abordam continuam atuais ate hoje.

 

One Tree Hill – 9ª temporada – Nota: 8,5

 

One Tree Hill – Opening fan

 

One Tree Hill – Trailer 

 

One Tree Hill – Trailer 2

Sherlock Holmes (2009) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Sherlock Holmes (2009 ‧ Thriller/Ação ‧ 2h 10m)

 

Sinopse: Final do século XIX. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly). Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles presos ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda.

 

Pontos positivos: Começar falando da escolha do elenco. Eu acho a escolha simplesmente sensacional, o Robert Downey, Jr. dá ao Sherlock uma cara nova, ele mantém todos os maneirismos do personagem, mas ele entrega algo também um pouco do ator que o diferencia dos outros Sherlock. Outro ator que está muito bem é o Jude Law fazendo o Watson, ele entrega alguém que está cansado daquela vida, que quer algo novo para ele e faz isso muito bem. Para fechar a Rachel McAdams fazendo a Irene, uma personagem forte, que sabe explorar a fraqueza dos outros personagens e que teve uma atuação também muito boa. Outro ponto positivo do filme é a direção, eu adoro a direção do Guy Ritchie, ele tem uma ideia de filme, uma estética que me agrada muito, sério, o jeito que ele filma, as ideias, tudo nele me agrada muito, gosto tanto da direção, que não importa qual filme ele dirigir eu iria assistir. Outro ponto positivo do filme seria sua estética mais acinzentada, mostrando uma Londres numa era industrial, de uma forma muito interessante. Gosto da trilha sonora do filme, admito que ela poderia ser mais marcante por estar falando de um personagem marcante, mas mesmo assim gosto muito dela. Outro ponto positivo são as lutas, que são sensacionais e aquela ideia de mostrar a luta toda em câmera lenta e depois acelerado, acho sensacional e, olha que é uma técnica que poderia enjoar, algo que não acontece. Gosto muito do gancho que eles deixam para o segundo filme, como eles preservam o rosto do Moriarty, gosto como ele só aparece nas sombras. Para fechar gosto do humor do filme, que não é bobo e sim sarcástico.

 

Pontos negativos: Começar falando do vilão do filme, acho o vilão desse filme muito fraco, muito sem carisma, sério, você termina o filme, passa meia hora e você vai discuti-lo e pensa “quem era o vilão mesmo “, de tão genérico que ele era. Tudo bem que ele abre portas para um grande vilão continuação, mas mesmo assim você não consegue comprar esse vilão. Outro problema seria um pouco a ideia do Watson casar, eu gosto dela, mas acho que deveriam ter usado essa ideia de uma forma diferente, pois logo no primeiro filme você já fazer o Watson não querer mais ajudar o Sherlock, faz quem está vendo o filme sentir falta de ver aquela dupla em ação. Eu tenho um pouco de problema com o CGI do filme, acho que ele envelheceu bastante, e isso porque o filme só tem nove anos e em nove anos não era para ter envelhecido tanto. Outro ponto que eu acho negativo no filme é a história, não chego a achar uma catástrofe, algo que não tem como ver, mas mesmo assim acho que poderia ter sido bem melhor, tinha um potencial de ser algo bem melhor. Outro ponto que também não achei supernegativo, mas eles poderiam ter usado melhor, são os personagens secundários, pois fica muito preso em um certo núcleo e a grande chance de expandir totalmente o universo foi meio que jogado fora. Outro ponto que acho que o filme poderia ter é pelo menos um pouco menos de tempo, acho que uma hora e dez é muita coisa e tem alguns momentos que acho ele um pouco arrastado, então acho que com um tempo a menos ficaria bem mais dinâmico em vários pontos, ajudando a história, os personagens, tudo funcionaria muito melhor.

 

Dica: Mesmo que tenha ótimos produtos sobre Sherlock, tem filmes, tem series, a minha dica seria para você ir atrás dos livros. Se quiser uma dica mais especifica vá atrás do box lançado no Brasil que contém quatro histórias do personagem.

 

Curiosidade: Este é o 3º filme em que o diretor Guy Ritchie e o ator Mark Strong trabalham juntos. Os anteriores foram Revólver (2005) e RocknRolla – A Grande Roubada (2008). É o 1º filme com o personagem Sherlock Holmes a ser lançado nos Estados Unidos desde 1988, quando estreou Sherlock e Eu. Robert Downey Jr. leu diversas estórias de Sherlock Holmes e assistiu a série de TV “The Adventures of Sherlock Holmes” (1984) para se preparar para o filme. O set de filmagens da casa de Sherlock Holmes foi usada anteriormente como a casa de Sirius Black em Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007).

 

Conclusão: Eu gosto muito desse filme, acho que eles deram uma ótima atualização nos personagens. Entendo totalmente quem é um admirador do personagem e queria ver ele mais parecido com os livros, mas mesmo assim acho que foi uma atualização justa, que só fez o personagem evoluir. Por isso eu recomendo o filme, acho que ele funciona, até hoje, muito bem.

 

Sherlock Holmes Nota: 8,0

 

Sherlock Holmes (2009) – Trailer

 

Sherlock Holmes (2009) – Trailer 2

Trama Fantasma – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Trama Fantasma (14 Anos – 2017 – 2h 10m)

 

Sinopse: Década de 1950. Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) é um renomado e confiante estilista que trabalha ao lado da irmã, Cyril (Lesley Manville), para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica. Sua inspiração surge através das mulheres que constantemente entram e saem de sua vida. Mas tudo muda quando ele conhece a forte e inteligente Alma (Vicky Krieps), que vira sua musa e amante.

 

Pontos positivos: Começar falando da direção desse filme, que direção sensacional, sério, até na parte que eu não estava gostando do filme, que a história não estava conseguindo me pegar, até ali a direção estava sensacional, movimentos de câmera incríveis, ideias de cenas, de construção de cenário, como dirigir os atores, tudo feito de uma forma brilhante. Mas também o filme é dirigido pelo Paul Thomas Anderson e falar dele é chover no molhado, o cara é um gênio do cinema e nesse filme, mais uma vez ele provou o porquê. Outro ponto positivo é a trilha sonora, mas não a parte com músicas cantadas, mas na parte de sons ambientes, acho que isso eles souberam usar muito bem, conversou muito bem com o filme, a trilha sonora em si, falo melhor nos pontos negativos. Outro ponto positivo é a fotografia, que fotografia maravilhosa, sério, tem várias cenas que poderiam virar quadros e a fotografia combina tão bem com tudo que o filme apresenta. Para fechar essa parte técnica queria falar das cores que também foram muito bem usadas durante todo o filme. Falando um pouco das várias camadas do filme, mesmo que elas demorem para aparecer, quando aparece te entregam um filme incrível. Adorei o romance, como os dois se doam muito um para o outro para poder viver bem, inclusive tem um diálogo brilhante sobre isso durante o filme que diz tudo sobre eles, inclusive, tem falas sensacionais. Para fechar vou falar um pouco das atuações: A Vicky Krieps que faz a Alma, entrega uma boa companheira, segura, mas é a mais fraca dos três. Já a Lesley Manville entrega uma atuação digna de Oscar, um olhar sensacional. Para fechar o Daniel Day-Lewis que, mais uma vez, te prova porque é o melhor ator de todos os tempos, desde as falas, ao jeito de andar até os pequenos movimentos, sério, brilhante.

 

Pontos Negativos: Começar falando dos personagens principais, pois mesmo eles sendo muito interessantes, por eles terem características de serem muito chatos, é muito difícil você querer torcer por eles, e mesmo que essa tenha sido a intensão do roteirista, quando vai chegando para o fim do filme e precisa ter uma ligação, você não tem, e isso fez bastante falta. Outro ponto que eu achei um pouco negativo foi sua história, pois achei ela meio chata, muito por culpa do seu tema principal, que seria de um homem que tem muito talento para criar e costurar roupa e esse tema não me chama tanto a atenção. Inclusive demorou para conseguir, realmente, entender aonde estava a genialidade do filme para ele concorrer ao Oscar, sorte que quando ele pega o espectador ele vai muito bem. Outro problema que eu tenho com o filme seria sua duração, eu entendo que tem que ter um número e várias características para um filme concorrer ao Oscar e a vários festivais de cinema, mas mesmo assim achei muito longo, ainda mais para um filme que na minha opinião não tinha tanto assim o que e contar. Acho que a trilha sonora tem seus problemas quando está como música, mas assim como eu falei nos pontos positivos, quando se envolve em questão de mixagem e som, ou som ambiente o filme manda muito bem. Para fechar só queria falar que o filme tenta criar algo em um ponto que não vou falar pois seria um spoiler, mas que admito que eu não gostei muito.

 

Dica: Esse foi o último filme que o ator Daniel Day-Lewis fez, mas ele tem uma carreira brilhante, ele é um ator brilhante, para muitos o melhor de todos os tempos, então minha dica seria para você ver todos os filmes dele, que será uma aula de atuação. Ele tem filmes no seu currículo como: Gandhi, As Bruxas de Salém, O Mundo de Jack e Rose, O Lutador, There Will Be Blood, O Último dos Moicanos, Lincoln, Gangues de Nova York

 

Curiosiade: Último filme da carreira de Daniel Day-Lewis. Ele anunciou sua aposentadoria em 2017. Daniel Day-Lewis já foi dirigido por Paul Thomas Anderson em Sangue Negro (2007), filme que rendeu um Oscar ao astro por sua atuação. O ator também trabalhou com Richard Graham em Rebelião em Alto Mar (1984), Minha Adorável Lavanderia (1985), Em Nome do Pai (1993) e Gangues de Nova York (2002).

 

Conclusão: Admito que eu esperava um pouco mais do filme, mas mesmo assim é um filme muito bom, que vale a pena ser visto, até acho que ele não irá marcar ninguém, mas mesmo assim vale a pena, pois tecnicamente e pela parte das atuações, ele é brilhante. Então recomendo que todos vejam.

 

Trama Fantasma – Nota: 7,5

 

 

Trama Fantasma – Trailer

 

Trama Fantasma – Trailer 2

Bleach (Manga) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Bleach (686 capítulos- Autor: Tite Kubo – publicado entre: 2001-2016)

 

Sinopse: Ichigo Kurosaki um garoto de 15 anos que tem uma estranha capacidade de ver, tocar e falar com espíritos de pessoas mortas. Logo que a shinigami Rukia Kuchiki toma conhecimento dos poderes de Ichigo vai atrás dele para investigar, e acaba em uma luta com um Hollow que foi atraído pelo forte poder espiritual de Ichigo, antes de ser derrotada pela criatura, Rukia passa seus poderes a Ichigo, o qual se torna um shinigami, e após derrotar o Hollow ingressa em uma jornada para proteger os humanos e os espíritos da ameaça dos Hollows.

 

Pontos positivos: Começar falando do desenho, pois o desenho de Bleach é sensacional, acho os traços do Kubo incríveis e ele foi evoluindo durante esses quinze anos, no fim você sentia uma queda por ele estar com problemas de saúde, mas mesmo assim quando você para pra pensar em visual, lutas, até páginas sem muitas informações todos os desenho são um destaque. As lutas principalmente nas primeiras sagas, eram muito boas, muito bem pensadas, muito bem organizadas no papel, com uma boa divisão de poderes, e melhor, uma luta que você ia lendo e conseguia imaginar com perfeição pois o desenho deixava ela fluir bem. Os visuais dos personagens são muito bons, muito criativos. Outro destaque para mim vai para ao alivio cômico, pois o humor de Bleach, principalmente no começo, quando a manga era mais solto, é bom, mas o destaque vai para o Kon, que para mim é um alivio cômico muito bom, que infelizmente foi esquecido com o tempo. Outro ponto que tem que ser destacado seria o primeiro vilão da história, acho ele muito bom, ele tem conceitos muito interessantes, uma ideia de mundo muito interessante. Inclusive nesse começo algumas reflexões que a história trazia eram bem interessantes. Não só o primeiro vilão é interessante, Bleach, nesse começo tem uma boa quantidade de personagens bem legais como: Ichigo Kurosaki, Rukia Kuchiki, Byakuya Kuchiki, Sōsuke Aizen, Kenpachi Zaraki entre muitos outros. Outro ponto que tem que se mencionar são os dois primeiros arcos, que é a melhor coisa do manga, acho a história dele muito interessante, os dois arcos são uma crescente muito boa, você não quer parar de ler.

 

Pontos negativos: Começar falando da queda dos desenhos, entendo que o autor estava doente, mas a queda era muito grande, parecia algo meio incompleto, então isso prejudicou muito, principalmente no final da última saga, onde tinha muitas batalhas. Outro problema seria o manga ser muito longo, 686 capítulos só deveriam ser feitos se você sabe exatamente o que você quer para sua história, algo que visivelmente não acontecia, personagens aparecendo do nada, falta de coerência com vários fatos, uma história sem pé nem cabeça. Outro problema seria o Deus ex machina pois o Kubo chegava, criava um vilão que era maior de todos, toda hora, não tinha como resolver os problemas e ele inventava algo do nada para resolver aquilo, só que não funcionava, quem estava lendo não comprava a ideia. Outro problema seria que, com o tempo, a história parou de ser importante e a obra virou algo feito apenas para os fanáticos, onde tinha cinco capítulos, onde a história não andava, mas tinha frases de efeitos, pose e personagens que voltavam do nada sem nenhum sentido. Outro problema foi a obra ficar muito chata, pois no começo dava vontade de ler o que aquela obra tinha para dizer e ficar empolgado de ver o que estava acontecendo, no final essa vontade não existia mais.  Acho que os vilões também caíram muito de qualidade, pararam de ser criativos e viraram genéricos, com planos bobos. Para fechar vou falar do fim da obra, pois ela foi uma ofensa, o manga já estava péssimo, tudo que eu gostava já tinha praticamente sido estragado e para fechar me entregam um final ruim, mostrando algo que não interessava a ninguém. Sem contar que acabou com várias coisas em aberto. E tudo isso estragou o manga para mim.

 

Dica: Minha dica seria para quem gostar da história e quiser continuar nesse universo, tem histórias paralelas que estão saindo em formato de light novel. E também recomendo que você vá atrás de um filme do anime, que seria a saga dos shinigamis vs zanpakutous, que é muito bom, vale muito a pena dar uma chance e ir atrás apesar de não ser escrito pelo autor da obra. Última dica veja todas as aberturas e encerramentos do anime, pois é algo sensacional, sério, uma música melhor que a outra, com a aberturas muito boas, que vale a pena ser visto.

 

Curiosidades: Todos que viram o anime sabem que a reiatsu de Kurosaki Ichigo é azul, certo? No mangá, entretanto, é dourada. O personagem de Urahara Kisuke foi baseado no personagem Snufkin, da série The Moomins. O nome completo do Capitão do 8º Esquadrão do Gotei 13, é Shunsui Sozosa Kyoraku no Jiro, que significa “aquele que esconde tudo”. Hirako Shinji, aparece na capa do primeiro capítulo do mangá da série. Ele apareceria na primeira saga, de acordo com Tite Kubo, mas não foi possível encaixá-lo perfeitamente na história, então o mesmo só conseguiu aparecer 183 capítulos depois.

 

Conclusão: Apesar de Bleach ter duas sagas inicias simplesmente sensacionais, a partir do arco fullbringers tudo foi para lama. Transformando um manga que poderia ser um clássico em um que fica até difícil de recomendar de tão ruim que ele ficou e de tão ruim que foi seu final. Por esse motivo apesar dos seus pontos positivos serem muito positivos eu não recomendo Bleach, acho que na categoria dele existem muitas obras que são melhores e que merecem sua atenção.

 

Bleach:3,0

 

 

Bleach – Todas as aberturas

 

Bleach – Todos os encerramentos

 

Bleach — Trailer

A Grande Jogada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

A Grande Jogada (2017 -2h 20m -14 Anos)

 

Sinopse: Após perder a chance de participar dos Jogos Olímpicos devido a uma fatalidade que resultou em um grave acidente, a esquiadora Molly Bloom (Jessica Chastain) decide tirar um ano de folga dos estudos e ir trabalhar como garçonete em Los Angeles. Lá conhece Dean Keith (Jeremy Strong), um produtor de cinema que decide contratá-la como assistente. Logo Molly passa a coordenar jogos de cartas clandestinos, organizados por Dean, que conta com clientes muito ricos e famosos. Fascinada com o ambiente e a possibilidade de enriquecer facilmente, Molly começa a prestar atenção a todos os detalhes para que ela própria possa organizar jogos do tipo.

 

Pontos positivos: Começar falando da direção do filme, eu achei a direção muito boa, conseguiu deixar, para mim, o jogo de pôquer muito interessante, ver uma partida foi algo muito bom, coisa que até esse filme eu não achava, sem contar que ele sabe usar bem os movimentos de câmera, sabe conduzir bem os atores em cena. Outro ponto que tem que ser elogiado, e mesmo que não seja sensacional em vários momentos, é que eles conseguiram explicar muito bem o jogo de pôquer sem ficar algo maçante, algo que você vai pensar “que coisa chata”. Outro ponto que eu gostei muito foi como mostraram os bastidores desse mundo, como as pessoas perdem tudo jogando em casas de apostas, como você vê um personagem no começo do filme se dando muito bem e, depois  como vê ele entrando de cabeça nesse mundo e perdendo tudo. Outro ponto positivo foi a fotografia, não é incrível, mas achei boa. Gosto muito da escolha do elenco, um elenco forte, que consegue carregar o filme, e a maioria manda muito bem em seus papeis. O filme tem atores como: Jessica Chastain, Samantha Isler, Chris O’Dowd, Brian d’Arcy James, Kevin Costner, Michael Cera, Idris Elba. Claro que o destaque vai para a Jessica Chastain que sempre achei uma grande atriz e nesse ela consegue fazer uma protagonista forte que você quer torcer o tempo todo para que ela se de bem. Inclusive gosto muito como o filme mostra uma grande evolução da personagem Molly, fazendo ela virar uma personagem feminina forte. Para fechar vou falar da história do filme, que pode não ser a coisa mais original do mundo, mas mesmo assim eu gostei bastante.

 

Pontos negativos: Um filme muito longo, não dá para entender porque eles quiseram fazer um filme tão longo, se foi para entrar em festival, se foi por pedido de dentro, pois para qualquer um que assiste fica óbvio que o filme está muito mais longo do que ele deveria ser, poderia ter facilmente uns 20 minutos a menos que não faria diferença, na verdade até ajudaria muito. Com isso entra outros problemas do filme, como por exemplo, ele sempre parece que vai pegar no embalo e vai virar algo grande, mas nunca pega esse embalo. Outro problema seria que em uma parte ele fica bem arrastado, você até perde um pouco a vontade de ver ou de saber o que está acontecendo. Não gosto do final do filme. Outro ponto que o filme deveria ter trabalhado melhor são os personagens secundários, pois tem personagens interessantes ali, mas que não foram tão bem desenvolvidos, jogando tudo para a personagem da Molly e isso prejudica bastante a personagem, pois repetem muitas coisas que já sabíamos dela. Acho o final muito fraco. Na verdade acho que de tudo, o ponto que mais me fez tirar pontos do filme  foi o seu final. Para mim, foi tão fraco e prejudica tanto o filme que se ele tivesse mais uns cinco minutos eu tenho certeza que estragaria totalmente o que eles tinham construído nessas duas horas e vinte. Mesmo que tenha que explicar muita coisa, acho que tem que, em vários momentos, eles exageram um pouco, você pensa “eu sei disso eu estou vendo, não precisa me explicar”. Sem contar que eu achei algumas explicações bem repetitivas em alguns momentos e isso me incomodou bastante.

 

Dica: Minha dica seria saber mais sobre o jogo do pôquer, saber mais sobre essas apostas, pois o filme é bom e ele te deixa muito curioso para saber mais sobre o assunto.

 

Curiosidade: A Grande Jogada foi indicado ao Oscar 2018 na categoria: Melhor Roteiro Adaptado. A produção marca a estreia do roteirista Aaron Sorkin na direção. Ele venceu o Oscar por A Rede Social (2010). O filme é baseado no livro Molly’s Game: From Hollywood’s Elite to Wall Street’s Billionaire Boys Club, My High-Stakes Adventure in the World of Underground Poker, de Molly Bloom.

 

Conclusão: Um filme que é bom, mas tinha potencial de ter sido muito melhor, com o elenco que eles tiveram em mãos, com uma ótima ideia eu esperava bem mais. Mesmo assim eu recomendo o filme, pois ele não é um filme ruim, na verdade ele é um filme realmente bom, só poderia ter sido melhor

 

A Grande Jogada – Nota:7,0

 

 

A Grande Jogada – Trailer

 

A Grande Jogada – Trailer 2

Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississippi : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississippi (16 Anos- 2017 -2h 14m)

 

Sinopse: A tímida Laura (Carey Mulligan) acredita ter tirado a sorte grande quando encontra Henry McAllan (Jason Clarke), um homem um pouco bruto, mas interessado nela. Logo após o casamento, a família se muda para uma fazenda no chuvoso delta do Rio Mississipi. Enquanto Laura enfrenta dificuldades para se adaptar à vida rural, ela é confrontada com uma família negra, os Jackson, responsáveis por ajudar no trabalho pesado com o plantio e a colheita. Duas posições muito distintas se desenham na família: enquanto o pai idoso de Henry, Poppy McAllan (Jonathan Banks), luta para manter os privilégios dos brancos no terreno, o irmão de Henry, Jamie McAllan (Garrett Hedlund), desenvolve uma boa amizade com o filho dos caseiros, Ronsell Jackson (Jason Mitchell), pelo fato de ambos compartilharem traumas da guerra. Um violento conflito de etnias, gêneros e classes sociais marca a convivência entre os McAllan e os Jackson.

 

Ponto positivos: Começar falando da fotografia desse filme, que fotografia maravilhosa, sério souberam usar muito bem o sol, a chuva, os cenários, tudo parece mais bonito nesse filme. Outro ponto positivo do filme seria a direção, achei a direção muito boa, os movimentos de câmera, os enquadramentos, os personagens em cena, tudo parecia fluir muito bem durante todo o filme. Outro ponto que tem que se destacar seria quando intercala cenas das pessoas normais com as que estão na guerra, achei uma montagem muito bem-feita e que diz muito dos dois momentos dos personagens. Gosto das cenas de guerra acho que poderia ter mais, mas mesmo assim o que tem foi muito bem feito. Gosto como foi bem trabalhada toda a ideia do pós-guerra, dos traumas. Outro ponto positivo do filme é sua história pois é uma história coerente, muito bem contada e principalmente muito real, eles não têm medo de mostrar nada, o preconceito, como os negros erram tratados naquela época, tudo está representado nesse filme de uma forma que ao mesmo tempo é muito brutal e também é muito real. Outro ponto positivo desse filme são as atuações, acho as atuações desse filme muito boas, cada um no seu papel, entregando personagens muito interessantes. O filme tem atores como: Jonathan Banks, Rob Morgan, Carey Mulligan, Mary J Blige, Jason Mitchell, Jason Clarke, Carey Mulligan, Garrett Hedlund. O destaque vai para o Jason Mitchell  e para o Garrett Hedlund que atuam muito bem e toda cena de amizade entre os dois eu acho sensacional. Para fechar queria falar que eu gosto do final para cima, acho que o filme merecia aquele final que foi feito.

 

Pontos Negativos: Começar falando nas narrações dos personagens. Eu sempre falo em todas as minhas críticas que eu não gosto quando o filme faz narrações em off pois para mim parece muita preguiça de fazer algo mais elaborado. E esse filme mesmo que use, em alguns momentos, muito bem na maioria do tempo é bem ruim, pois é muito expositivo eles o tempo todo narrando o que eu estou vendo na tela e fica muito chato. Isso pode ser considerado também um problema da adaptação, pois o filme é baseado em um livro e pela quantidade de vezes que tem narração, certeza que foi tirado do livro, então faltou tirar isso, faltou uma adaptação melhor. Outro ponto negativo vai só para alguns momentos em que o filme fica muito escuro e não dá para ver nada, então para mim o que faltou foi saber usar melhor a luz natural, seja de uma vela ou a luz da lua que deixasse os cenários mais iluminados. Eu tenho um pouco de problema com o ritmo do filme, pois ele começa muito bem, até a sua metade ele estava perfeito e, mesmo que a sua segunda metade seja boa, ela dá uma arrastada e acho que isso prejudica um pouco. Como ficou claro e sempre digo acho que esse filme poderia ter sido um pouco menor, acho que isso ajudaria ele a não ter um ritmo tão prejudicado em alguns momentos específicos. Gostaria de ter visto um pouco mais de outros personagens, pois parece que eles são meio esquecidos em um ponto desse filme, e acho que deveriam ter dado uma cena ou duas a mais para pelo menos resolver algo que estávamos vendo desde o começo.

 

Dica: O filme foi baseado em um livro, então minha recomendação seria que leiam o livro que tem o nome de Mudbound. Eu ainda não li mas tem algumas coisas no filme que eu coloquei nos pontos negativos que tenho certeza que funcionam melhor no livro, como por exemplo as narrações que ficam muito cansativas e até expositivas, no livro por você estar lendo e não vendo deve funcionar muito melhor.

 

Curiosidade: O filme será lançado em 2017 no Festival de Sundance, nos Estados Unidos. Garrett Hedlund e Carey Mulligan já trabalharam lado a lado no filme “Inside Llewyn Davis: Balada de Um Homem Comum” em 2013. O filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2017.

 

Conclusão: Eu achei um filmaço, eu não esperava nada dele, não sabia nem muito bem sobre o que se tratava a história, mas que história sensacional, fico até triste de saber que ele não está nas principais categorias do Oscar, pois ele merecia muito e digo se tivesse entre os melhores concorreria para ganhar. Então eu recomendo muito o filme, achei uma experiência sensacional que todos deveriam ter.

 

Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississippi – Nota:9,0

 

Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi : Trailer

 

 

Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi : Trailer 2

Projeto Flórida – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Projeto Flórida (14 Anos- 2017 – 1h 55m)

 

 

Sinopse: Moonee (Brooklynn Prince), uma agitada garotinha de seis anos, apronta com o vizinho Scooty (Christopher Rivera) e faz novas amizades nas redondezas dos parques Disney. Ela vive com a mãe (Bria Vinaite) numa hospedagem de beira de estrada e as duas contam com a proteção do gerente Bobby (Willem Dafoe) na batalha diária pela sobrevivência com poucos recursos e muitos riscos.

 

Pontos positivos: Começar falando da ideia do filme, pois eu acho a ideia muito boa. Eles pegam algo que quase ninguém fala que seria a parte pobre de Orlando, de pessoas que mesmo vivendo do lado dos parques da Disney não tem dinheiro para ir lá. Eu nunca tinha pensando nisso e achei muito boa ideia e como eles conseguiram explorar muito bem isso. Outro ponto muito interessante desse filme são as críticas que ele faz, que ele traz e, o melhor mesmo, que tem muitas crianças como principais e não tem medo de jogar várias coisas na cara sem medo nenhum. Outro ponto positivo foi a ideia que eles tiveram em cima das crianças, pois mesmo atuando elas tiveram a missão de ser crianças e você sente em muitos momentos que elas estão sendo mais elas mesmas só que realmente atuando e isso é muito bom. Mas tirando as crianças, os adultos do filme também mandam bem, destaque vai par o Willem Dafoe que entrega um personagem meio pai de todos e fazia tempo que eu não via ele tão tranquilo em um papel. Outro ponto positivo do filme, para mim, foi a direção. Achei a direção desse filme muito boa, movimentos de câmera muito bons, destaque para dois momentos, primeiro um em um almoço onde ele filma só a criança e você percebe que aquilo foi muito espontâneo, não era algo escrito era a criança sendo criança e um segundo que ele faz um plano sequência, que mesmo que não seja muito longo, achei muito bom. Outro ponto que eu gostei bastante foi o final do filme, por dois motivos, primeiro achei ele muito corajoso e segundo você meio que torce para aquilo acontecer.

 

Pontos negativos: Começar falando do tempo do filme, acho que o filme poderia ter uns dez minutos a menos, pois, principalmente, no meio dele eu senti que deu uma arrastada e poderia ser cortado. Outro problema que eu senti no filme foi a trilha sonora, pois o filme praticamente não tem trilha sonora e, para mim, poderiam ter colocado para deixar algumas partes um pouco mais fortes. Outro ponto que eu vejo como negativo no filme é uma virada que tem para um personagem que eu acho que poderia ser feita melhor, pois é uma solução que se elas conversassem uns minutos resolveriam tudo e, já que são adultas, é uma briga até um pouco boba e admito que me incomodou um pouco. Uma coisa que acho que o filme deveria ter trabalhado um pouco mais é a relação do espectador com as crianças, pois mesmo que ao longo do filme eu tenha ficado com um pouco de pena da Moonee, a maior partir do filme eu não conseguia sentir isso nem pelos adultos e nem pelas crianças. E vejo isso com um problema pois acho que quem está vendo deveria torcer para eles durante todo o filme. Outro ponto que não foi negativo, mas eu gostaria de ter visto um pouco mais, seria a ideia dos outros moradores do lugar, saber um pouco da vida deles, pois só sabemos disso em uma cena no final, ou por uma amiga e acho que seria interessante dar espaço para mais personagens ali, para mostrar como eles sofrem de estar vivendo aquela vida. Eu só tenho um problema com a parte técnica do filme, que seria a passagem de tempo, que para mim foi um pouco perdida, não dava para saber quanto tempo tinha passado ali e isso incomoda um pouco.

 

Dica: Minha dica seria para você depois desse filme procurar mais sobre Orlando, procurar mais sobre a cidade, para você realmente conhecer como funciona o lugar e como nem tudo é o que parece.

 

Curiosidades: O título do longa faz referência ao Mundo Disney da Flórida. Quando Disney ainda estava planejando a construção do Disney World, ele se referia ao empreendimento como “The Florida Project.”
Conclusão: Um filme muito interessante, com uma ideia muito boa e que acho que todos deveriam ver, pois mostra uma realidade de um lugar que não é mostrada em muitos lugares. Por isso eu recomendo o filme, acho que vai ser uma experiência muito boa.

 

Projeto Flórida – Nota:7,5

 

Projeto Flórida – Trailer 

 

Projeto Flórida – Trilha sonora

Caçadores de Obras-Primas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Caçadores de Obras-Primas (2014 – 2 horas-12 anos)

 

Sinopse: Durante o declínio de Hitler na Alemanha, um grupo de 13 especialistas vindos de países diferentes é reunido para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. George Stout (George Clooney), um oficial americano e conservador de obras de arte, lidera a equipe.

 

Pontos positivos: Acho a ideia desse filme muito boa, mostra a guerra de um jeito que o cinema nunca fez, que seria focar pelo lado das obras de artes, pois como eles mesmo falam que em guerras algo que deveria ser muito protegido seria a cultura, e é isso que eles fazem, protegem a cultura. Achei essa premissa brilhante e, em um cinema que está sempre repetindo, é bom ver algo novo, mesmo que não tenha sido muito bem utilizada eu achei bom destacar esse ponto. Gosto da reconstrução de época que eles fizeram, pois é algo que acontece muito em filmes e a galera quase nunca destaca isso que é muito importante e, acho que esse filme mandou muito bem nesse ponto. A fotografia do filme não é ruim, poderia sim chamar mais a atenção por passar em um período de guerra, mas mesmo assim não acho ela ruim, algo que vai incomodar no filme, que vai fazer você não ver por causa disso. Gosto de algumas críticas que o filme faz, pois por ele se passar em um período de guerra e tratar de um assunto que normalmente não se trata acho bem interessantes essas críticas diferentes que eles fazem. O começo do filme não é ruim. Adoro o elenco, acho que nenhum deles foi bem utilizado, mas eles, pelo menos, tentaram e olha que o elenco tem atores como: Bob Balaban, Cate Blanchett, John Goodman, Bill Murray, Matt Damon, George Clooney, Jean Dujardin.

 

Pontos negativos: Mesmo com atores incríveis eles foram muito mal utilizados, pois todos tinham um roteiro bem fraco nas mãos, com falas bem mal escritas e com isso você via que eles estavam sim se esforçando e tentando tirar o máximo daquilo, mas infelizmente não aconteceu e com isso virou só vários atores de muita qualidade sem muito o que fazer. Com isso acaba afetando e muito os personagens, pois o filme se passa em uma guerra, na prática você deveria torcer 100% do filme para eles saírem vivos daquela situação, algo que não acontece, você não consegue criar um laço com eles. A trilha sonora desse filme é bem ruim, pois ela não encaixa com o filme, parece que tiraram de outro filme e simplesmente jogaram nesse. Acho que tudo acontece muito rápido, você não sente que passou muito tempo, não sente nem dificuldade nas atitudes dos personagens e tudo isso incomoda muito. Não entendi muito bem o tom do filme, hora ele quer ser dramático mostrando o valor da guerra, outra hora ele quer ser uma comédia e claro que no fim ele não foi nem um nem outro. Achei o filme bem chato em vários momentos. Não achei nenhuma graça no humor do filme e nem no alivio cômico, achei os dois muito repetitivos e não tiveram graça em momento algum, eu não consegui dar uma risada o filme todo. Achei, em muitos momentos, uma direção bem perdida que não sabia o que queria. Por último, mais não menos importante, achei o final bem fraco, não que eu me surpreenda, afinal o filme todo não foi grande coisa, mas pelo menos poderiam ter fechado bem melhor do que foi.

 

Dica: Minha dica seria para você ver filmes de todos os atores que estão nesse, pois tenho certeza que você não vai se arrepender, pois todos têm um histórico fantástico.

 

Curiosidade: Baseado no livro “Caçadores de Obras-primas” (Monument Men, em inglês), escrito por Robert M. Edsel. Daniel Craig havia sido escalado para um papel mas por fim desistiu devido a conflitos de agenda. Matt Damon o substituiu no elenco. Em um movimento raro, o diretor George Clooney pediu ao estúdio mais tempo para a pós-produção, devido aos efeitos especiais não estarem prontos, sabendo que isso tornaria muito improvável receber atenção para prêmios (incomum para uma liberação antecipada do ano). Relutante, o estúdio decidiu colocá-lo em fevereiro do ano seguinte

 

Conclusão: Caçadores de Obras-Primas tinha tudo para ser um filmão, desde a história muito interessante, ao elenco estrelado só com atores de ponta, mas, infelizmente, nem isso fez o filme ser bom. Por isso eu não recomendo Caçadores de Obras-Primas, acho que tem muita coisa melhor para se ver.

 

Caçadores de Obras-Primas – nota:2,5

 

Caçadores de Obras-Primas – Trailer

 

Caçadores de Obras-Primas – Trailer 2

La casa de papel – Primeira Temporada : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

La Casa de papel (2017-13 episodios-45 minutos)

 

Sinopse: Oito habilidosos ladrões se trancam na Casa da Moeda da Espanha com o ambicioso plano de realizar o maior roubo da história e levar com eles mais de 2 bilhões de euros. Para isso, a gangue precisa lidar com as dezenas de pessoas que manteve como refém, além dos agentes da força de elite da polícia, que farão de tudo para que a investida dos criminosos fracasse.

 

Pontos positivos: Começar falando da ideia da série, pois a ideia dela é realmente boa, acho que eles não conseguiram usar bem, mas não tem como negar que ela é boa, a ideia de oito habilidosos ladrões se trancarem na Casa da Moeda da Espanha. O que deixa a ideia da série muito boa, não é a de apenas eles invadirem o banco, mas também a ideia dos personagens produzirem um dinheiro que ainda não existe, isso que dá o diferencial.  Outra que eu acho interessante é eles pegarem personagens tão diferentes para compor o grupo. Outra coisa que eu acho que poderiam ter explorado de uma forma diferente, não ficar só no superficial, mas mesmo assim achei interessante é que tudo na série tem nome de país, desde os nomes dos personagens principais que usam codinomes falsos com nomes de países, como os planos deles que também contém nome de países. Outra coisa que eu achei que mandou bem foi no visual dos personagens, pois aquela máscara e o macacão tem tudo para ser daqui a algum tempo alguma moda, assim como foi a máscara do V do filme e história em quadrinho V de Vingança, então pode esperar que no carnaval do próximo ano teremos muita gente usando as máscaras e os macacões. Acho a ideia do flash back interessante e inclusive alguns eles até usam muito bem, mas mesmo assim essa ideia tem um problema que eu desenvolvo melhor nos pontos negativos.

 

Pontos negativos: Começar falando das atuações, algumas ainda são muito expositivas, acho que um ou outro personagem grita muito, ou tenta fazer uma cara muito séria e isso faz com que não fiquem natural, e essa artificialidade faz inclusive quem está vendo perder um pouco de ligação com eles. Outro problema seria os personagens, pois os principais que seriam os assaltantes, mesmo com os flashes backs, não tem como você ligar para todos, inclusive alguns são bem irrelevantes que em treze episódios devem ter dito quatro falas. Os personagens secundários são muito mal utilizados e explorados. Principalmente os reféns pois no caso, você deveria torcer para os reféns fugirem, mas eles são tão chatos, são personagens tão mal feitos que você acaba, de certa forma, torcendo para os bandidos. Não consegui me importar com nenhum personagem, tanto principal como secundário. Uma serie muito enrolada, pois ela não precisava de treze episódios, aí ela enrola muito para dizer o que quer, não diz nada, não te dá uma recompensa e com isso, talvez, esse deva ser um dos piores problemas de La Casa de papel: seu tempo. Achei que eles poderiam ter usado muito melhor os flashes backs, pois eles começam usando muito bem, mas depois começam a usar para algumas coisas aleatórias que não estavam ajudando a completar a história e começou a deixar tudo muito chato. Todos os romances da série não deveriam existir. Inclusive toda aquela parte chata da inspetora também não precisava ser feito daquele jeito. Me incomoda as narrações em off, pois eles explicam muitas coisas obvias, que já estão sendo mostradas na tela. Tenho problemas com os planos dos bandidos que poderiam ser melhores pensados. Já o roteiro acho muito deus ex machina de uma foram agressivas, que faz perder o perigo de ter grandes consequências na série. Já pelo lado da polícia os planos são piores ainda, pois os bandidos têm planos interessantes, mas mal feitos pelo roteiro, já o da polícia são planos burros, alguns não fazem sentido.

 

Dica: Minha dica seria para verem filmes com a mesma temática da série, essa ideia de assaltar banco em grupo, fazendo planos, tentando sair vivo de lá. E para você que não conhece nenhum filme desse tipo, vou recomendar alguns: Cães de aluguel, Um Dia de Cão, Caçadores de Emoção, Fogo Contra Fogo, O Assalto

 

Curiosidades: Antes de optarem por La Casa de Papel, a produção trabalhou com o título de Los Desahuciados. O visual da Tóquio (Ursula Corberó) foi inspirado em Mathilda, personagem de Natalie Portman no clássico filme de Luc Besson O Profissional.

 

Conclusão: Eu não gostei da série, achei que ela poderia ter sido realmente boa, afinal todo mundo só falava dela, mas isso não aconteceu. Por isso se fosse para recomendar ou não a série, eu não recomendaria, acho que essa temática que eles fizeram para a serie já foi explorada absurdamente em outros filmes e de forma melhor por isso corra atrás deles e pode esquecer que essa série existe pois não fará falta.

 

La casa de papel – Nota: 2,5

 

La casa de papel – Trailer

 

La casa de papel – Abertura

O que esperar do futuro da Marvel depois de Pantera Negra

 

Por Guilherme Callegari

 

Essa publicação contém spoiler do filme do Pantera Negra:

 

Melhoria de uniformes e poderes dos personagens:

Ficou claro que a cada filme que for passando o Pantera Negra estará mais forte, pois ele começa o filme com o uniforme do filme da Guerra Civil (afinal o filme se passa uma semana depois dos eventos da Guerra Civil) e logo depois ele ganha um traje da sua irmã Shuri e ela fala “sempre podemos melhorar seu traje”, deixando a entender que ele sempre terá uniformes novos e com poderes novos de um uniforme para outro. Falando em melhoria, outro personagem que aparece na segunda cena pós créditos e que também pode ganhar uma melhoria é o Bucky (Soldado Invernal), pois ele está na África é a Shuri que está cuidando dele, então pode ter certeza que ele vai ganhar um braço metálico novo, quem sabe com armas novas embutidas nele.

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Shuri pode em um futuro virar uma pantera negra:

Nas HQs ela já teve seu momento como pantera negra e no filme deixa claro que ela tem capacidade, sim, de virar uma. Pois primeiro ela que cuida de todas as tecnologias de Wakanda, ela que cria e melhora as armas, então ela tem domínio delas. Segundo ela entra em alguns combates durante o filme, mostrando, mesmo que pouco, ela tem uma certa habilidade de combate e, por último, no caso dela vestir o manto ganharia a força dos panteras e com isso ficaria muito forte, tudo indica que quem sabe em um futuro ela vire o próximo pantera.

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Wakanda “aberta” para o mundo

Na primeira cena pós credito do filme, o agora rei t’challa fala que os recursos de Wakanda “serão dados para o mundo”. Ou seja, teremos tecnologia avançada nunca vista por ninguém, dada para o resto do mundo que não é Wakanda e com isso podemos esperar que nos próximos filme teremos, sim, um grande avanço tecnológico por toda a parte e que teremos também muita gente querendo invadir Wakanda, ou seja guerras.

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Novos deuses para o universo Marvel no cinema:

Assim como os nórdicos acreditam que se morrer você irá para o varela, no universo do Pantera Negra também tem esse tipo de deus. E o nome dele é Bast que é na verdade uma deusa egípcia. Ela já foi mencionada em dois filmes da Marvel, no Guerra civil e agora no filme do Pantera Negra. Nas HQs o rei t’challa já se encontrou com ela, ou seja, quem sabe em um futuro da Marvel não entremos de cabeça nesse universo de deuses mitológicos, tanto pela parte do Pantera, como por outros personagens com seus respectivos deuses.

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Outras dimensões:

Outra coisa que esse filme dá uma aprofundada é a ideia de outras dimensões. Eu digo dá uma aprofundada pois já haviam mostrado isso no Homem Formiga, quando ele fica tão pequeno que chega a ver algo que ele nunca tinha visto antes, mas por ser apenas um humano ele logo esquece. Depois entraram de cabeça no filme do Dr. Estranho, onde ele viaja pelas dimensões mostrando como funciona aquela ideia através da mágica, sendo que é sempre bom lembrar que no filme Thor Ragnarok ele já é o mago supremo ou seja ele provavelmente já controla essas dimensões. Até chegarmos no novo filme da Marvel Pantera Negra, onde ele sai da magia e mostra outras dimensões através do místico, ou seja, ele consegue mudar de dimensão e ver seus antepassados mortos. Podemos esperar mais disso nos futuros filmes da Marvel.

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Tempestade no futuro do herói:

O diretor Ryan Coogler falou em uma entrevista que ele gostaria de ver a personagem em uma continuação. Agora que a Disney comprou a Fox isso é mais que possível de acontecer, afinal já sabemos que os X-Men e o Quarteto Fantástico, em algum momento, serão introduzidos nesse universo. Além disso é algo que quem gosta dos personagens querem muito, t’challa (Pantera Negra) como rei de Wakanda e Ororo (Tempestade) como a rainha, que foi uma fase nos quadrinhos.

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Joia do Infinito:

Todos apostavam que esse filme iria mostrar a última joia do infinito, a que falta, mas infelizmente eles resolveram deixar para os Vingadores Guerra Infinita. Mas já que os trailers mostram que talvez uma das maiores lutas seja em Wakanda a última joia está naquela área. Pode ser nas plantas, pode ser com algo envolvendo o vibranium, não tem como saber, mas sabemos que tem lá, tanto pelo poder místico do lugar, como pela grande luta do próximo filme ser naquele terreno.

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