Arquivo mensal: fevereiro 2019

Guerra Fria – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Guerra Fria (2018-1h 28m-14 anos)

 

Sinopse: Durante a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos completamente diferentes vivem um amor impossível.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua direção, eu adorei o Paweł Pawlikowski, ele tem uma câmera muito boa, ele sabe perfeitamente te colocar de espectador em uma cena, sabe como fazer você participar e sentir a angustia desse casal. Outro ponto muito positivo do filme vai para as músicas, eu gosto muito das músicas desse filme, acho que elas combinam com a história e algumas melodias, até, ficam na cabeça. Inclusive, as cenas que são de apresentação musical, também, são muito bons, misturando perfeitamente a direção com a trilha sonora. Outro ponto que tem que se destacar desse filme é a fotografia, que fotografia belíssima, como ela é bem-feita, como dá vida para um filme preto e branco, eu adorei. E falando em filme em preto e branco, foi outro acerto, pois escolher essas cores dá uma ideia nova para o filme, ajuda na história, foi uma escolha de gênio. Uma coisa que tem que se destacar do filme é sua história, eu gostei bastante dela, é bem verdade que eu gosto de filmes com essa temática de amor proibido, achei que eles trabalharam perfeitamente essa história e, principalmente, eles não tentam, em momento nenhum, cair no clichê e achei isso muito bom. A mensagem do filme, também, é muito poderosa e muito bem-feita. Para fechar, queria falar das atuações, eu adorei os atores principais do filme, acho, tanto o Tomasz Kot, como a Joanna Kulig, incríveis, com um destaque para a Joanna Kulig, que rouba a cena e está impecável.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para o casal principal, assim como eu falei nos pontos positivos, os dois atores mandam muito bem, mas, apesar disso, quando eles estão juntos a química não funciona tanto e com isso o romance acaba não funcionando muito bem. Para mim, isso é um erro gigante do filme, pois, entre várias ideias que o filme tem, a principal é o romance proibido, então, deveria ter dado certo. Gosto que o filme não explique nada, mas quando eles pulam vários anos, parece que falta algo, mesmo que você preencha essas lacunas com coisas que aconteceram na história, mesmo assim, parece que falta algo e isso acabou me incomodando um pouco. Admito que mesmo adorando o filme e querendo que todos o vejam, mesmo assim, é um filme um pouco difícil, não apenas pela linguagem diferente que ele tem, que acaba gerando uma estranheza no começo, mas também por ser um filme, em alguns momentos, um pouco arrastado, acho que o ritmo poderia ser melhorado. Tem dois atores que conduzem o filme de uma forma brilhante, sem contar que seus personagens são muito bem feitos, muito bem escritos, mas algo que ajudaria muito, inclusive, talvez até melhorasse a química do casal principal, seria personagens secundários interessantes, pois o filme tem poucos personagens secundários, e todos desinteressantes, nenhum que marca, isso ajudaria o filme.

 

Dica: Eu adorei o filme, mas ele mostra uma visão diferente da Guerra fria, então vou recomendar alguns filmes desse período, para quem ficou interessando em ver além do romance dos dois, que são: Dr. Fantástico; 13 Dias que Abalaram o Mundo; Ponte dos Espiões; Adeus, Lênin.

 

Curiosidades: Selecionado para competir no Festival de Cannes 2018. Selecionado para a 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

 

Conclusão: Eu amei o filme, mas, apesar disso, não vai receber um dez, e não vai receber a nota máxima, porque no ponto que, para mim, deveria ter sido um dos melhores, ou seja, em relação a química entre o casal, eles não foram tão bem. Então, por esse motivo o filme não receberá uma nota máxima, mas, mesmo assim, é um filme incrível, muito bem feito, muito bem dirigido, então, se tiver, deixe seu preconceito de lado pelo filme ser polonês, dê uma chance que eu tenho certeza que você vai gostar.

 

Guerra Fria – Nota: 9,0

 

Guerra Fria – Trailer

Guerra Fria – Trilha sonora

No Portal da Eternidade – Critica

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Por Guilherme Callegari 

 

No Portal da Eternidade (2018-1h 51m-12 Anos)

 

Sinopse:1888. Após sofrer com o ostracismo e a rejeição de suas pinturas em galerias de arte, Vincent Van Gogh (Willem Dafoe) decide ouvir o conselho de seu mentor, Paul Gauguin (Oscar Isaac), e se mudar para Arles, no sul da França. Lá, lutando contra os avanços da loucura, da depressão e as pressões sociais, o pintor holandês adentra uma das fases mais conturbadas e prolíficas de sua curta, porém meteórica trajetória.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para atuação do Willem Dafoe, o trabalho dele aqui é sensacional, ele realmente encarnou a ideia do pintor gênio, que era muito além do seu tempo, eu sempre achei ele um grande ator, mas nesse filme ele prova o quanto bom é. Outro ponto positivo do filme vai para a parte técnica, eu acho sensacional em quase todos os detalhes. Começando pela direção, acho a direção muito boa, o Julian Schnabel é muito criativo, a câmera dele trabalha de um jeito que tem horas que parece que você está acompanhando o Vincent Van Gogh de fora, mas tem outras horas que ele coloca o espectador na visão do artista, meio embaçada, e é incrível, que direção desse filme. A fotografia é outro show à parte, você sente os cenários, sempre que o Vincent Van Gogh vai para um lugar pintar, a fotografia praticamente constrói o lugar, parecendo que quer que você sinta o que o pintor sentiu enquanto fazia os quatros. Gosto também da trilha sonora do filme, acho ela muito boa, funciona muito bem, admito que ela não é marcante, mas, mesmo assim, acho ela boa. Eu queria destacar também o ator Oscar Isaac que faz o personagem Paul Gauguin. É bem verdade que não utilizam tanto o personagem quanto deveriam, mas, achei que o ator está bem e consegue entregar um bom trabalho. Gosto do final do filme, acho muito interessante como, realmente, é o que o pintor queria para ele. Inclusive a mensagem do filme é bem interessante também, conversa com um tema que acontece muito com pessoas famosas, mas, falar seria spoiler do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para os personagens secundários, pois nenhum deles é bem explorado, você não sabe o que eles pensam, você pouco sabe como eles afetaram a vida do Vincent Van Gogh, e acho isso muito ruim, pois era fundamental essas personagens para entendermos mais do Vincent Van Gogh. Falando em Van Gogh, ele é outro problema do filme, pois apesar do Willem Dafoe entregar um trabalho brilhante fazendo o pintor, nós não sabemos mais do que o básico do artista, tudo que você vê no filme você poderia achar facilmente na Wikipedia e, para mim, quando você vai contar uma história de um personagem tão grande, você espera saber mais do que só o superficial e, esse filme entrega só o superficial. Outro ponto negativo do filme, para mim, vai para a história, pois junta o problema de não trazer nada de novo, com o problema de ser pouco envolvente, poderiam ter construído uma narrativa mais interessante. E é tão pouco interessante que, quando acabou o filme, ao invés de pensar “Quero saber mais sobre quem foi Vincent Van Gogh”, meu pensamento era de que não precisava ver mais nada dele. Uma coisa que o filme tem como problema é que ele é bem arrastado, inclusive pelo jeito que eles resolveram contar a história, para mim não precisava ter uma hora e cinquenta de filme, tudo que eles contam ali poderia ser em uma hora e meia, fácil. Para fechar, eu acho que em alguns momentos o filme é um pouco mais expositivo do que ele precisava, tanto que, tem algumas explicações, onde não se encaixa muito bem um personagem estar falando para o outro.

 

Dica: O diretor do filme Julian Schnabel, provou que ele tem um potencial técnico para o cinema, incrível, eu não conhecia o trabalho dele ainda, esse é o primeiro filme que vi dele, e me surpreendi muito. Então, minha dica vai ser para você ficar de olho nele, pois, acredito que se começar a evoluir, além da parte técnica, cada vez mais veremos ele no Oscar.

 

Curiosidade:  Vincent Willen Van Gogh nasceu no ano de 1853, na Holanda. Era o mais velho dos seis filhos de Theodorus Van Gogh e Anna Cornelia Carbentus. Mas, quando começou, não parou mais. Em menos de dez anos de carreira, produziu quase 900 quadros. Antes disso, colecionou fracassos nas carreiras de vendedor de arte, professor e até pastor.

 

 

Conclusão: O filme, tecnicamente, é impecável, sem tirar nem pôr, direção, fotografia, trilha sonora, sem contar que a atuação do Willem Dafoe é outro show à parte, a indicação que ele teve, por esse filme, não é de graça. Mas quando chega no que mais importa, que é desenvolvimento de personagem, história, o filme é muito fraco, além de ser chato e longo. Então, eu recomendo que você veja o filme pela parte técnica e pelo Willem Dafoe, mas se quiser deixar esse filme para depois não vai te afetar tanto.

 

No Portal da Eternidade – Nota: 6,5

 

No Portal da Eternidade – Trailer

No Portal da Eternidade – Trilha sonora

Ganhadores do Oscar 2019

Por Guilherme Callegari

Melhor Filme

Green Book: O guia

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Melhor Direção

Alfonso Cuarón (Roma)

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Melhor Ator

Rami Malek (Bohemian Rhapsody)

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Melhor Atriz

Olivia Colman (A Favorita)

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Melhor Ator Coadjuvante

Mahershala Ali (Green Book – O guia)

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Melhor Atriz Coadjuvante

Regina King (Se a rua Beale falasse)

 

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Melhor Roteiro Original

Green Book – O guia

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Melhor Roteiro Adaptado

Infiltrado na Klan

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Melhor Animação

Homem-Aranha no Aranhaverso

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Melhor Filme Estrangeiro

Roma

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Melhor Documentário

Free Solo

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Melhor Direção de arte

Pantera Negra

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Melhor Fotografia

Roma

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Melhor Figurino

Pantera Negra

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Melhor Maquiagem

Vice

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Melhor Edição

Bohemian Rhapsody

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Melhor Trilha sonora

Pantera Negra

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Melhor Canção Original

Shallow (Nasce uma estrela)

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Melhores Efeitos Especiais

O primeiro homem

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Melhores Ediçao de Som

Bohemian Rhapsody

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Melhores Mixagem de Som

Bohemian Rhapsody

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Melhores Curta Metragem

Skin

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Melhores Curta Metragem Animaçao

Bao

Bao Funko Pop Special Edition

Melhores Curta Metragem Documentario

Absorvendo o tabu

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Minhas apostas para o Oscar 2019

Por Guilherme Callegari

Melhor Filme

Roma

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Melhor Direção

Alfonso Cuarón (Roma)

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Melhor Ator

Christian Bale (Vice)

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Melhor Atriz

Glenn Close (A Esposa)

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Melhor Ator Coadjuvante

Mahershala Ali (Green Book – O Guia)

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Melhor Atriz Coadjuvante

Emma Stone (A Favorita)

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Melhor Roteiro Original

Roma

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Melhor Roteiro Adaptado

Nasce uma Estrela

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Melhor Animação

Homem-Aranha no Aranhaverso

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Melhor Filme Estrangeiro

Roma (México)

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Melhor Documentário

Minding the Gap

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Melhor Direção de arte

A Favorita

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Melhor Fotografia

Guerra Fria

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Melhor Figurino

A Favorita

TheFavourite

Melhor Maquiagem

Duas Rainhas

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Melhor Edição

A Favorita

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Melhor Trilha sonora

O Retorno de Mary Poppins

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Melhor Canção Original

“Shallow” (Nasce uma Estrela)

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Melhores Efeitos Especiais

Vingadores: Guerra Infinita

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Melhores Ediçao de Som

O Primeiro Homem

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Melhores Mixagem de Som

Nasce uma Estrela

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Melhores Curta Metragem

Fauve

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Melhores Curta Metragem Animaçao

Bao

Bao Funko Pop Special Edition

Melhores Curta Metragem Documentario

End Game

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Duas Rainhas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Duas Rainhas (2018-2h 5m-18 anos)

 

Sinopse: Mary (Saoirse Ronan), ainda criança, foi prometida ao filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e então foi levada para França. Mas logo Francis morre e Mary volta para a Escócia, na tentativa de derrubar sua prima Elizabeth I (Margot Robbie), a Rainha da Inglaterra.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua parte técnica, começando, especificamente, pela direção, eu acho uma boa direção e gosto, principalmente, como ela muda dependendo de qual rainha está em cena. Se é a rainha Mary sempre o lugar é muito escuro, muito apertado, as câmeras são até mais simples, já quando é a rainha Elizabeth I, temos câmeras bem abertas, salões gigantes e cores muito vivas, acho esse contraste, feito pela direção, bem interessante. Falando, ainda, na parte técnica eu gosto e acho a fotografia do filme muito boa e, por causa dela, toda essa parte da direção aumenta de qualidade, também. Outro ponto positivo do filme, para mim, é a trilha sonora, eu acho a trilha sonora muito boa e gosto quando não tem música nenhuma, faz bem para o filme. Uma coisa muito positiva do filme é o elenco, eu gosto dele, mesmo achando que desperdiçaram muito dos atores, mas, não deixa de ser um excelente elenco. Com isso já chego em outro ponto extremamente positivo do filme, que seria a atriz Saoirse Ronan, como Mary, ela tem um trabalho muito difícil, a personagem não é fácil, mas ela manda muito bem no papel, cada vez que eu a vejo, gosto mais dela e, para mim, nesse filme ela manda muito bem. Gosto da ideia do filme de mostrar uma guerra feita pelos bastidores, mostrar como qualquer movimento faz a diferença, é uma ideia muito boa, que foi muito bem feita. Para fechar, só queria destacar a reconstrução de época, com figurinos incríveis, maquiagem incrível, eu achei muito bom. Para fechar eu gosto do final do filme, acho muito boa aquela cena final e como foi construída.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para A rainha Elizabeth I, pois, é uma personagem muito interessante, as manias dela, o jeito que ela governa, tudo é muito interessante, mas é pouco explorado e seria muito bom se mostrassem mais desse personagem tão interessante, ainda mais, para fazer o contraste com o Mary. Sem contar que eles desperdiçaram o fato de poderem usar, muito mais, a incrível Margot Robbie, que está bem no filme, mas sem muito o que fazer. Como eu falei eu gosto do final do filme, mas, para mim, ele funcionaria bem melhor se usassem a Elizabeth I, pois o final seria mais forte, e quem está assistindo sentiria bem mais. Outro problema do filme é sua passagem de tempo, você, até, consegue se localizar por certos acontecimentos, mas, de modo geral, se você não tiver prestando atenção, fica bem perdido. Outro problema do filme é que em vários momentos ele fica entediante e isso vira um problema, pois, já que é um filme, onde o conflito fica bem mais dentro de castelo do que em campo de batalha, a parte, dentro do castelo, deveria ser um pouco melhor trabalhada, para não ficar entediante. Eu gosto dos atores desse filme, mas tenho um problema com o ator Jack Lowden que faz o Henry, ele é um ator que tenta, mas, achei ele em, vários momentos, muito forçado, para mim, eles poderiam ter escolhido um ator melhor para fazer o personagem. Uma coisa que eu, com certeza, mudaria nesse filme seria sua duração, é muito mais longo do que precisava e você sente isso ao longo do filme. Para fechar, gostaria de ter visto mais a repercussão no reino, sobre o que estava acontecendo, pois do jeito que foi feito os personagens falam uma coisa, mas, não parece que o que eles estão falando, está acontecendo.

 

Dica: A atriz principal desse filme é a Saoirse Ronan, eu acho uma atriz sensacional, mesmo já concorrendo ao Oscar, não é uma atriz que o grande público conheça, então, eu recomendo que fique de olho nela, pois, é uma atriz, simplesmente, incrível. Inclusive, a dica seria ir atrás do filme dela, que concorreu ao Oscar, no ano passado, e que é lindo, muito bem feito, um filme que eu adorei, chamado “Lady Bird: A Hora de Voar”.

 

Curiosidade: O filme está concorrendo ao Oscar na categoria de “Melhor maquiagem e cabelo”. Esse é o primeiro filme do diretor Josie Rourke. Margot Robbie é a segunda atriz australiana a retratar a rainha Elizabeth I. A primeira foi Cate Blanchett em Elizabeth’ (1998) e ‘Elizabeth: The Golden Age’ (2007).

 

Conclusão: Eu não achei um filme ruim, na verdade eu até gostei dele, mas admito que considerando o elenco e considerando o potencial de história, ele deveria ser bem melhor. Então, eu recomendo o filme, acredito que é até interessante conhecer um pouco dessa parte da história, conhecer um pouco mais desses personagens históricos. Mas lembrando que poderia ter sido bem melhor, sem contar que ele tem uns pontos bem negativos, que acabaram me desagradando bastante por isso a nota, também, não ser tão alta quanto poderia.

 

Duas Rainhas – Nota:7,0

 

Duas Rainhas – Trailer

Duas Rainhas – Trilha sonora

Poderia Me Perdoar? – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Poderia Me Perdoar?  (2018 -1h 47m-16 Anos)

 

Sinopse: Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas começam, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas. Baseado em uma história real.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para direção, eu gosto como a diretora, consegue passar muito bem o ar de solidão, como você consegue em pequenos movimentos de câmera entender muito do que a personagem está sentido. Gosto do início do filme, como nessa introdução entendemos muito da personagem, e sabemos o que esperar dela e até, de certo modo, entendo a situação que ela está passando, dessa forma criando um vínculo com ela. Outro ponto positivo do filme vai para as atuações, e é bem verdade que o filme não tem tantos atores assim, mas os que tem, eu gosto, desde os dois principais que conduzem todo o filme, até alguns secundários que aparecem bem pouco, mas mandam bem. Eu destacaria duas atuações nesse filme, a primeiro seria para Melissa McCarthy, eu nunca a tinha visto fora da comedia e vou dizer que ela me surpreendeu, e muito, ela consegue entregar muito bem o papel dramático, e você sente que ela está vivendo aquela personagem. Mas, mesmo ela estando muito bem, o destaque do filme, para mim, vai para o Richard E. Grant, ele está simplesmente incrível no filme, ele rouba todas as cenas, inclusive, em vários momentos, quero ver mais do personagem, ele é carismático e faz total sentido o ator estar concorrendo ao Oscar. Os dois atores funcionam muito bem separados e funcionam, também, muito bem juntos, eles têm uma química sensacional, você consegue acreditar na amizade deles. Para fechar, algo que eu achei bem interessante foi como eles trabalharam a história, pois poderiam cair em algo sem nada novo, afinal, é uma história real, mas eles tentaram fazer algo novo e isso foi muito bom para o filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai um pouco para vários momentos, onde o filme mais quer falar do que mostrar, então, você sente que a personagem está sem dinheiro, precisa mudar a vida dela, mas para deixar claro, fala isso em voz alta e, para mim, isso é um problema. Outro problema do filme para mim vai para a sua duração, acho que o filme tem muito mais tempo do que precisa e, em vários momentos, achei que ele estava um pouco arrastado, ficando chato. Quando o filme vai chegando em seu final, acaba tendo várias reviravoltas, e são coisas que deveriam mudar a vida da protagonista, mas você não sente isso e vira um grande problema, pois, o espectador deveria sentir apreensão, angustia, mas parece que nada aconteceu. Uma coisa que eu sei que eles não poderiam fazer, afinal é uma história real, mas o que eu queria ver era mais dos bastidores, pois eles até chegam a dar uma pincelada nessa ideia de se vender pela fama, mas fica só no superficial, eu gostaria de ter visto mais disso. Uma coisa que eu gostaria de ter visto mais no filme, seria uma visão, de fora, do que estava acontecendo, pois é algo grande, que envolve muita gente, mas, você não sente que é tão grande quando deveria ser. O filme tenta ir para um lado do humor, em certos momentos, mas, para mim, não funciona, pelo menos ajudou a construir a química entre a dupla principal, mas, mesmo assim, se pudesse ser feito de outro jeito, para melhorar a comedia, eu agradeceria.

 

Dica: Eu gosto dessa diretora, a Marielle Heller, ela ainda tem muito a evoluir, mas, ela já fez outro trabalho que me agradou muito que foi o filme “O Diário De Uma Adolescente”. Então, para você que gostou da direção do filme eu recomendo que veja O Diário De Uma Adolescente, assim terá oportunidade de conhecer mais do tralhado da diretora.

 

Curiosidade: Julianne Moore iria interpretar Lee Israel, mas abandonou o projeto pouco antes do início das filmagens alegando “diferenças criativas”. O filme é um dos selecionados para a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Melissa McCarthy, que interpreta a protagonista Lee Israel, foi indicada ao Oscar 2019 na categoria Melhor Atriz.

 

Conclusão: O filme tem seus pontos positivos relevantes, e se eu tivesse que dar um motivo para você parar tudo e ir vê-lo, eu diria que é pelas atuações. O filme tem atores muito bons, que estão sensacionais no filme. Então, apesar do filme “Poderia Me Perdoar?”  não ser o filme mais legal do mundo e, muito menos, dos que estão concorrendo ao Oscar, apesar disso, eu recomendo que você veja.

 

Poderia Me Perdoar?  – Nota:7,0

 

Poderia Me Perdoar?  – Trailer

Poderia Me Perdoar?  – Trilha sonora

Mirai – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Mirai (2018 -1h 40m- Livre)

 

Sinopse: Kun é um menino com uma infância feliz até a chegada de Mirai, sua irmãzinha. Com ciúmes desse bebê que monopoliza a atenção dos pais, ele vai se retraindo pouco a pouco. No fundo do seu jardim, o menino embarca em um mundo fantástico, onde o passado e o futuro se misturam. Lá, ele conhece seus parentes em diferentes idades da vida: sua mãe ainda criança, seu bisavô na juventude e sua pequena irmã na adolescência. Através dessas aventuras, Kun vai descobrir sua própria história.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, foi sua mensagem, acho uma mensagem muito boa, pode ser algo simples, mas, mesmo assim, eles trabalharam muito bem, e eu gostei muito. Outro ponto que eu gostei bastante do filme foi da sua trilha sonora, acho a trilha sonora do filme muito boa, ela conduz bem a história e, também, dita bem tudo que está acontecendo. Outro ponto positivo do filme vai para a direção, eu gosto muito do diretor, o que ele faz eu tento ver, pois é algo que sempre impressiona e aqui ele não fez diferente, sua direção é incrível, sua câmera varia muito durante todo o filme, ele conduz bem a história, é uma direção que tem que ser destacada. Outro ponto positivo do filme é sua introdução, eu adoro o primeiro ato do filme, é muito bom, muito bem feito, admito que tem um pequeno problema nele, mas tirando isso, eu gosto que gastam um tempo apresentando bem os personagens e suas ideias. Uma coisa que eu acredito que tenha que se destacar desse filme é a animação, eu acho muito bonita, muito bem-feita, eu gosto como que ao passar do tempo as coisas vão mudando e a animação muda muito, também, e isso é muito bom, pois traz uma estética diferente para o filme, sem contar que é uma animação fluida e muito detalhada, dando um algo a mais para o filme. Inclusive, a estética do filme é muito bonita, toda a ideia de mundo é muito boa e muito bem feita. Gosto das cores do filme, eles usam muitas cores, muda muito ao longo do filme, mas não fica, em momento nenhum, algo exagerado, é algo que funciona muito bem. E para, fechar gostei dos personagens do filme, mas o grande destaque vai para a Mirai que, para mim, deveria ser a protagonista do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para o protagonista, ele está na história mais para faze-la andar, do que ser aquele protagonista que você goste, e eu até entendo que ele tinha que ser uma criança manhosa, mas, mesmo assim, poderia ser um pouco menos, pois, ele é muito chato e é impossível você criar uma relação com ele. Outro ponto negativo vai para o mundo mágico, eu acho a ideia sensacional, mas acredito que eles demoram muito para entrar nesse núcleo, poderiam ter colocado antes ou pelo menos ter introduzido a parte mágica aos poucos, pois, demora muito e vem do nada. Outro ponto negativo vai um pouco para a comedia, o filme tem um humor que varia em cenas que eu acho divertidas e outras que não precisavam estar no filme. O filme, para mim em alguns momentos apresenta algumas ideias muito interessantes, mas que eles resolvem não explorar e, como isso, para quem está vendo, acaba sendo um potencial perdido, como por exemplo, a casa, ela é praticamente um personagem, afinal o filme se passa todo dentro dela, é ela que tem elementos para a história andar, mas é pouco explorada, e esse é um, de alguns exemplos de coisas que poderiam ser um pouco melhor exploradas. O que falta, para mim, no filme é algo que o marque, para que você queira vê-lo várias vezes, o diretor já tinha conseguido fazer isso no filme Crianças Lobo, esse aqui, apesar de ser muito bom, faltou aquele algo a mais que marcasse.

 

Dica: Eu adoro o diretor desse filme, o Mamoru Hosoda, ele é um daqueles diretores que você ainda vai ouvir falar muito, mas, por enquanto, ele ainda não é conhecido pelo grande público. Mas eu gosto dele e digo mais, até agora de tudo que vi, eu gostei, nenhum filme dele, para mim, foi mais ou menos, todos foram muito bons. Então, para você que viu “Mirai” e está procurando outros filmes dele eu recomendo: O Rapaz e o Monstro, Crianças Lobo, Guerras de Verão, A Garota que Conquistou o Tempo.

 

Curiosidade: O filme está concorrendo ao Oscar, na categoria de melhor filme de animação. O diretor do filme o Mamoru Hosoda ganhou o prêmio Japan Academy Prize – Melhor Animação em 2007 pelo seu filme: A Garota que Conquistou o Tempo. Além disso o diretor tem os seguintes filmes no seu currículo: O Rapaz e o Monstro, Crianças Lobo, Guerras de Verão, A Garota que Conquistou o Tempo.

 

Conclusão: Eu adorei esse filme, como eu falei, a direção dele é fantástica, a ideia do filme é muito boa, a mensagem é muito boa, e apesar dele, ter sim, alguns problemas que chegam a incomodar um pouco, eu acredito que é um filme que todos deveriam ver, pois vai ser uma experiência ótima. Então, se não ficou claro eu recomendo muito o filme, e recomendo, também, que vá atrás das dicas, que você não vai se arrepender.

 

Mirai – Nota:8,5

 

Mirai – Trailer

Mirai – Trilha sonora

A Esposa – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

A Esposa (2017-1h 41m-12 anos)

 

Sinopse: Joan Castleman (Glenn Close) é casada com um homem controlador e que não sabe como cuidar de si mesmo ou de outra pessoa. Ele é um escritor e está prestes a receber um Prêmio Nobel de literatura. Joan, que passou 40 anos ignorando seus talentos literários para valorizar a carreira do marido, decide abandoná-lo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a direção. Eu gostei da direção do filme, admito que, em certos pontos, ele poderia ter sido um pouco melhor, mas mesmo assim eu gostei bastante, principalmente, como ela muda durante o filme, e isso é muito importante para a história e para os personagens. Falando em personagens outro ponto forte desse filme são os seus personagens, mas se fosse para destacar um, eu destacaria a Joan, eu gosto muito dela e gosto, principalmente, como você começa o filme tendo uma impressão dela e termina tendo outra, totalmente, diferente, e como a personagem evolui durante o filme, tudo isso é muito bom e muito bem feito. O filme também tem atores muito competentes e que mandam muito bem, o destaque, claro, vai para a Glenn Close que, além de entregar as falas de uma forma incrível, ainda conversa muito nas expressões, nos olhares, acho isso muito bom, e o outro ator que queria destacar, Jonathan Pryce, tinha a missão de fazer quem está assistindo o filme não gostar dele, e parabéns ele conseguiu, você não consegue gostar do personagem, a atuação dele faz isso acontecer. Outro ponto positivo do filme é sua introdução, é uma introdução muito boa, pois estabelece bem a relação do casal, você sabe muito bem o que um pensa do outro, sem contar que é um relacionamento muito real, você acredita que eles estão juntos a anos. Eu gosto como o filme passa rápido, em nenhum momento senti que ele tinha que acabar, tudo estava fluindo muito bem, até as cenas, onde eram diálogos que não andavam muito a história, estavam bons. Para fechar, gosto como o filme te intriga a querer vê-lo novamente, para ter uma nova visão daquela história.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme vai um pouco para sua trilha sonora, eu achei que ela poderia ser mais marcante, poderia estar mais presente durante todo o filme, tanto que tem momentos onde você sente que uma trilha mais forte faria a cena ficar mais grandiosa ou mais pesada, como deveria ser. Outro ponto negativo para mim vai para o fim do filme, eu sei que esse ponto negativo é muito pessoal, afinal, você pode ver o fim do filme e achar ele incrível, mas eu não gostei, achei que deixa um gosto amargo na boca e foi um virada que nem era tão necessária assim. Outro ponto negativo do filme é que em alguns momentos ele é muito expositivo tem o personagem feito pelo Christian Slater, que sempre que aparece em cena, algum personagem explica algo para ele, e isso me incomodou, pois, para mim é um personagem que não deveria estar ali. Inclusive, mesmo que atuação de todos estejam boas, os personagens secundários não são tão bem aproveitados assim, tanto que o filho do casal tem uma história interessante, de ficar na sombra do pai, o ator até que manda bem, mas o roteiro não usa tão bem isso e acabou me incomodando um pouco, pois, esse filme tinha vários personagens interessantes. Outro ponto negativo do filme, para mim, foram os flashes backs, poderia até ter um ou outro, mas, sinceramente, de modo geral eles estão lá para explicar coisas que não precisavam ser explicadas e que tiram um pouco do peso de várias sutilezas que aparecem durante todo o filme.

 

Dica: A Glenn Close é uma atriz sensacional, mas nesse filme ela está algo brilhante, tanto que acredito que o Oscar tenha que ir para ela. Mas, esse não é o primeiro longa que ela está sensacional, tem outros filmes que eu gosto muito, então vou indicar alguns filmes dessa atriz para você ir atrás e conhecer mais seu trabalho. Filmes como: Atração Fatal, Ligações Perigosas, Encontro Marcado, A Casa dos Espíritos.

 

Curiosidade: O filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2017. Annie Starke, que interpreta Joan quando jovem, é filha de Glenn Close.

 

Conclusão: Eu gostei do filme, inclusive, considerando os longas que estão concorrendo esse ano a Melhor Filme, no Oscar, para mim, esse estaria facilmente na vaga de uns três que estão lá. Então minha dica é para ver esse filme, tenho certeza que a maioria vai gostar, a premissa é boa, a história é boa, as atuações são ótimas e, principalmente, veja o filme por causa da Glenn Close, o que ela faz aqui, é algo sensacional, ensina para muita gente o que é atuar de verdade.

 

A Esposa – Nota:8,0

 

A Esposa – Trailer

A Esposa – Trilha sonora

A Favorita – Critica

TheFavourite

Por Guilherme Callegari

 

A Favorita (2018-2h 1m-14 Anos)

 

Sinopse: Na Inglaterra do século XVIII, Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) exerce sua influência na corte como confidente, conselheira e amante secreta da Rainha Ana (Olivia Colman). Seu posto privilegiado, no entanto, é ameaçado pela chegada de Abigail (Emma Stone), nova criada que logo se torna a queridinha da majestade e agarra com unhas e dentes à oportunidade única.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a trilha sonora, ela conduz muito bem o filme, consegue passar muito bem o que os personagens estão sentindo e acho que ela dita bem o ritmo do filme, gostei muito da trilha sonora. Outro ponto positivo do filme é a direção, eu tenho alguns problemas com algumas coisas, mas falo melhor nos pontos negativos, mas, de modo geral, eu acho uma direção boa, que muitas vezes dá um algo a mais para os personagens. O filme trabalha muito essa ideia de tudo pelo poder e, também, a ideia de como as pessoas mudam quando conseguem chegar num patamar muito alto e acredito que eles trabalham muito bem essa ideia, você vê como os personagens fazem coisas que são obrigados ou se sacrificam para ter o que querem, acho uma ideia muito boa mostrar isso, e foi tão bem feito que só deixou essa ideia melhor. Outra coisa boa desse filme é o desenvolvimento de personagem, ninguém desse filme acaba como começou, todos mudam muito, e é algo que você vê em tela, você sente essa evolução deles. As atuações desse filme também são um show à parte, começando pela Olivia Colman, ela passa perfeitamente desde a firmeza necessária de uma rainha até a fraqueza, quando precisa, na frente de pessoas que ela gosta. Outra atriz que dá um show é a Emma Stone, ela convence todos como é uma pessoa boa, você entende o lado dela e a atuação da Emma esta sensacional, para fechar, a Rachel Weisz que é a mais fraca das três atrizes, mas, a sua atuação continua sendo incrível, e gosto como a atuação dela vai mudando ao longo do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo para mim vai para algumas escolhas da direção. Como eu falei nos pontos positivos eu gosto da direção, acho muito boa, de modo geral, mas ela tem problemas, como por exemplo, algumas ideias de câmera que eu achei repetitiva, poderiam ser usadas um pouco menos, e tem uma ideia de câmera que eu achei um pouco estranha para esse filme e ela é usada várias vezes, eu não entendi essa escolha. Gostaria de ter visto mais dos personagens secundários, pois tem personagens secundárias muito interessante, mas que, para mim, não tem tanto espaço, caso do personagem Robert feito pelo ator Nicholas Hoult, o ator manda muito bem, o personagem é muito interessante, ele é aquele típico personagem que faz as coisas acontecerem por trás, sem ninguém perceber, e não é só ele, tem outros personagens que deveriam ter esse espaço e não tem. Outro problema do filme é seu humor, eu sei que muita gente vai gostar desse tipo de humor do filme, mas, para mim, não funcionou, pode ser por eu não estar tão acostumado com ele, mas, mesmo assim, acredito que se quisessem fazer um humor, teriam várias outras formas que encaixariam melhor que essa. Para fechar, eu tenho que falar que achei o filme longo, ele tem duas horas e você sente essas duas horas, ele é arrastado em alguns momentos, mas para a sorte deles a história e os atores são muito bons e te prendem para querer ver até o fim, pois, se isso não muito bom, provavelmente, muita gente largaria o filme.

 

Dica: Eu acho a Olivia Colman uma atriz sensacional, inclusive, acredito que ela só não vai ganhar o prêmio de atuação no Oscar, pois a Glenn Close está em outro nível no filme “A esposa”.  E minha dica vai ser para ir atrás de outros trabalhos dela, que seria ir atrás da série The Crown. Para quem não conhece essa é s sinopse da série: Filha do rei George VI (Jared Harris), Elizabeth II (Claire Foy) sempre soube que não teria uma vida comum. Após a morte do seu pai em 1952, ela dá seus primeiros passos em direção ao trono inglês, a começar pelas audiências semanais com os primeiros-ministros ingleses. Ela assume a coroa com apenas 25 anos de idade, mas com grandes compromissos, vêm grandes responsabilidades.

 

Curiosidade: O filme é um dos selecionados para a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Kate Winslet foi originalmente escolhida para compor o elenco, mas ela desistiu de seguir com o filme e Rachel Weisz a substituiu. O filme começou a ser rodado no dia 20 de março de 2017. O elenco do filme incluí duas vencedoras do Oscar: Emma Stone e Rachel Weisz. Esse é o primeiro filme dirigido por Yorgos Lanthimos em que ele não escreveu o roteiro, nem o seu parceiro frequente, Efthimis Filippou. Esse é o segundo filme no qual o diretor Yorgos Lanthimos e a atriz Rachel Weisz trabalham juntos, depois de The Lobster (2015). É o terceiro filme de Yorgos Lanthimos na língua inglesa depois de O Lagosta (2015) e O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017). Esse é o segundo filme no qual Rachel Weisz e Nicholas Hoult atuam juntos. O primeiro filme da parceria foi Um Grande Garoto (2002).

 

Conclusão: Eu gostei muito desse filme, o elenco é sensacional, os conflitos são muito bons, e a história é muito boa. Admito que o filme tem alguns problemas que acabam me incomodando um pouco, que fazem a nota não ser a máxima possível e, também, sei que muita gente não vai gostar dele por cauda do seu ritmo. Mas, mesmo assim, recomendo que todos vejam, deem uma chance que tenho certeza que vão gostar.

 

A Favorita – Nota: 9,0

 

A Favorita – Trailer

A Favorita – Trilha sonora

Se a Rua Beale Falasse – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Se a Rua Beale Falasse (2018-1h 59m-14 anos)

 

Sinopse: Baseado no célebre romance de James Baldwin, o filme acompanha Tish (Kiki Layne), uma grávida do Harlem, que luta para livrar seu marido de uma acusação criminal injusta e de subtextos racistas a tempo de tê-lo em casa para o nascimento de seu bebê.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo vai para as atuações desse filme, admito que não conhecia muito dos atores, mas, de modo geral, quase todos me surpreenderam, desde os principais até os secundários, eu realmente fiquei muito impressionado. Gostaria de destacar os atores: Stephen James que é muito carismático e é difícil você não torcer para ele, pelo carisma do ator. Queria destacar também a Kiki Layne que tem um papel muito difícil, de uma personagem difícil, mas ela arrebentou no papel, está sensacional, a melhor cena do filme é dela e quando está interpretando, rouba a cena. Queira destacar a trilha sonora do filme, eu achei muito boa, ela conduz muito bem a história, passa tudo que precisava, é envolvente, me surpreendeu muito. Gosto, também, da direção do filme, achei uma direção muito boa, o diretor sabia o que queria mostrar e o principal, ele consegue ser suave quando precisa, deixando um clima leve, e muito pesado em outas horas dando sensação de angústia. Outro ponto positivo do filme para mim é sua mensagem, uma mensagem forte, mas, que, acredito, é muito importante, pois, pode não parecer, mas o que acontece no filme, acontece até hoje. Outro ponto positivo do filme para mim é como consegue ir muito bem falando de dois temas muito diferentes, pois o filme tem uma parte de romance, que é muito bem feita, você torce para casal, quer ver mais deles juntos, mas, também, mostra o lado de uma investigação que, também, funciona muito bem, e o filme muda muito dependendo de qual ponto vai falar, achei isso muito bom.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para seus personagens secundários, o filme tem personagens secundários muito bons, mas muito pouco explorados, eu via muito potencial em alguns deles que aparecem em poucas cenas e acho que seria interessante se tivessem explorados melhor esses personagens secundários. Outro ponto negativo do filme vai por ele ser, em alguns momentos, mais longo do que deveria, eu acho que todo filme tem que ter um respiro, pois, é nesse momento que as relações dos personagens ficam mais fortes, onde os conhecemos melhor, mas, isso acontece muito no filme, e com isso ele acaba em alguns momentos ficando um pouco arrastado. Inclusive, eu não reclamaria se fosse um pouco menor, eu acho o filme um pouco longo e, digo mais, eu vejo vários momentos onde poderia facilmente ter um corte, então, seria outro ponto bom para o filme se ele fosse um pouco menor. Outra coisa que não gosto é que, em alguns momentos, o filme quer falar o que o personagem está sentindo, eu não apoio isso, no cinema você tem que mostrar e não falar e, para mim, algumas falas caem nesse ponto. Outro ponto negativo do filme, para mim, vai para as narrações em off, eu não gosto disso em filme, acho que não funciona muito bem e, nesse filme, mesmo que não esteja ruim, tem muita narração em off, chega a incomodar, com toda certeza usam muito isso no livro, e quiseram passar para o cinema, mas a mídia é diferente, e usar tanto, pode ter sido um problema.

 

Dica: O filme é baseado no romance homônimo de James Baldwin então sempre acho interessante dar uma olhada na obra original, para ver o que ficou de fora, sem contar os várias adaptações que o filme tem que fazer para deixar mais dinâmico, então minha dica é ir atrás da obra original.

 

Curiosidade: National Board of Review 2018: premiado como Melhor Atriz Coadjuvante (Regina King), Roteiro Adaptado e apontado com um dos dez melhores filmes do ano.  Bafta 2019: indicado a Melhor Roteiro Adaptado e Trilha Sonora. Critics Choice Awards 2019: premiado como Melhor Atriz Coadjuvante (Regina King) e Roteiro Adaptado. Indicado ainda a Melhor Filme, Trilha Sonora e Fotografia. Sociedade Nacional dos Críticos de Cinema dos EUA 2019: premiado como Melhor Atriz Coadjuvante (Regina King) e indicado a Melhor Fotografia e Ator Coadjuvante (Brian Tyree Henry). Bilheteria EUA: US$ 12,6 milhões. Orçamento: US$ 12 milhões. Festival de Toronto 2018: Seleção Oficial.

 

Conclusão: Eu gostei bastante do filme, gostei da mensagem que ele passou. Acho uma mensagem muito importante, e acho a história do filme boa, por esses e outros motivos eu recomendo muito que todos vejam Se a Rua Beale Falasse, tenho certeza que não vai se arrepender.

 

Se a Rua Beale Falasse- Nota:7,5

 

Se a Rua Beale Falasse – Trailer

Se a Rua Beale Falasse – Trilha sonora