Arquivo mensal: junho 2019

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi – Critca

935f17de8f4c1498490b74189b8d2a24.png

 

Por Guilherme Callegari

 

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi (2016-2h 10m-16 anos)

 

Sinopse: Nishimiya Shoko é uma aluna da escola primária que está cansada de sofrer bullying por ser deficiente auditiva. Transferida para uma nova escola, ela passa a ser constantemente intimidada pelos colegas, principalmente pelo jovem Ishida Shouya. Depois que ela precisa novamente mudar de instituição de ensino por causa dele, Shouya é condenado ao ostracismo e fica sem amigos. Tempos depois, ele vai tentará obter redenção.

 

Pontos positivos: Começar falando da parte técnica do filme, eu adoro a direção desse filme, ela sabe conduzir muito bem toda a trama, ela sabe mostrar o que tem que ser mostrado, consegue nos entregar planos muito bonitos e o principal, ela é muito sutil em alguns momentos, mas, conta muito dos personagens nessa sutileza. Eu adoro as cores desse filme, gosto como ela muda muito durante o desenrolar da história, e gosto como ela se destaca muito, são cores vivas e que compõem muito a incrível animação. E falando em incrível animação, que detalhes que tem essa animação, além dela ser muito inteligente com os X na cara dos personagens, ainda tem um momento do sonho, tudo muito bem pensando, com uma animação incrível. Outro ponto técnico que não fica traz é a trilha sonora, uma trilha emocionante, que consegue carregar o filme, forte, bonita, eu adorei a trilha sonora do longa. Saindo da parte tecninca eu quero falar da mensagem do filme, que mensagem poderosa, que mensagem relevante, que conversa perfeitamente com a criança que está vendo e até o adulto, ela funciona muito bem. Gosto tambem dos personagens do filme, gosto como todos eles estão lá por um motivo, nenhum está deslocado, ou só para cobrir espaço, todos tem um motivo e gosto como eles são importantes para a história. Falando em história, gosto bastante dela, como é bem-feita, como ela é bem escrita, como é uma história que vai te emocionar, uma história que é bem contada, gostei bastante. Adoro o final o filme, um final lindo, que conversa com tudo que o filme apresentou, um final tocante e emocionante. Gosto, também, como o filme começa com pé na porta, já mostrando que não vai ser um filme fácil.

 

Pontos negativos: Uma coisa que eu gostaria de ter visto mais é a parte dos personagens quando criança, acho que é uma parte importante, na verdade, a parte mais importante do filme, mas, para mim, fizeram ela passar muito rápido, poderíamos ter visto um pouco mais, até, para sentir melhor tudo aquilo. Os personagens mudam muito com o passar do tempo, mas não dá para entender o porquê deles estarem daquele jeito, poderiam ter mostrado um pouco mais do quanto eles sofreram nessa passagem de tempo, principalmente, o Ishida, assim, perceberíamos mais o motivo dele ter ficado daquele jeito, no futuro. Mesmo achando todos os personagens bem relevantes, acho que tem um que aparece pouco, que poderia ter mais espaço, poderia ter um pouco mais de fala, eu queria que ele tivesse um pouco mais de relevância.

 

Dica: Um anime que me emocionou tanto quanto esse filme foi o anime Shigatsu wa Kimi no Uso e, por esse motivo, a minha dica é para você ir atrás dessa obra incrível, pois tenho certeza que se você gostou dos personagens de A Voz do Silêncio: Koe no Katachi e se emocionou com história, o mesmo vai acontecer com Shigatsu wa Kimi no Uso. E essa é sua sinopse: Arima Kousei era um prodígio em se tratando de piano, dominou as competições infantis por anos e todos os músicos infantis conheciam seu nome. Mas com o falecimento da sua mãe, que também era sua instrutora, ele sofre um bloqueio mental no meio de um recital e nunca mais consegue ouvir o som do seu piano, mesmo com sua audição normal. Dois anos se passam e Kousei ainda não tocou em seu piano de novo e vive em um mundo sem cor e sem outros tons. Ele passa a aceitar sua condição e vive feliz com seus amigos, Tsubaki e Watari, até que um dia, uma garota muda tudo. Miyazono Kaori é uma linda violinista, e seu estilo reflete sua personalidade livre e animada. Ela ajuda Kousei a voltar ao mundo da música e mostra a ele que neste mundo ele pode ser livre e não seguir as regras, um jeito muito diferente da estrutura rígida e estilo regrado que Kousei estava acostumado.

 

Curiosidade: A direção do filme ficou por conta da diretora Naoko Yamada, que já tinha dirigido os longas Tamako Love Story, Liz and the Blue Bird e o anime Eiga K-On!. O filme chegou nos cinemas do Japão no dia 17 de setembro de 2016, distribuído por Shochiku. A trilha sonora ficou por conta do compósito Kensuke Ushio. Apesar da obra ter ganhado toda a fama e sucesso por causa do filme, o filme não é uma obra original, ele foi baseado em um Manga de mesmo nome “A Voz do Silêncio: Koe no Katachi”, que foi publicado entre os anos de 2013 a 2014 distribuído pela revista Weekly Shōnen Magazine e fechado em 7 volumes. Para quem não sabe a obra foi publicada no Brasil e saiu pela editora NewPOP.

 

Conclusão: Eu simplesmente adoro esse filme, gosto como ele mostra uma verdade muito dura, gosto como ele é relevante e vai se manter relevante por muito tempo, afinal, esse tipo de coisa que o filme trata existe desde sempre, e gosto como ele consegue acertar em tudo que tenta fazer. A Voz do Silêncio: Koe no Katachi é aquele tipo de filme que você vai ver e vai guardar na sua cabeça por um bom tempo, por esse motivo eu recomendo muito que você o veja, pode até ser que quando acabar de assistir, você pense em várias coisas de uma maneira diferente e, principalmente, comece a dar mais valor para pequenas coisas que, antes de ver, você não dava.

 

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi – Nota:10

 

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi – Trailer

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi – Trilha sonora

Turma da Mônica: Laços – Critica

poster-turma-da-monica-lacos.jpg

 

Por Guilherme Callegari

 

Turma da Mônica: Laços (2019-1h 37m- Livre)

 

Sinopse: Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), desapareceu. O menino desenvolve então um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira). Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para o seu visual, que eu adorei, tanto dos personagens que estão idênticos ao que vemos nos quadrinhos da |Turma da Mônica, como da cidade, eu gostei bastante do visual da cidade, como se aquela cidade que vemos no filme poderia ser qualquer cidade, tranquilamente. Falando dos personagens, em questão de atuação eles não mandam mal, tem momentos que eles não vão bem, é bem verdade, que você sente que eles estão lendo o texto e isso incomoda um pouco, mas de modo geral eles mandam bem. Eu gosto também da premissa do filme, é uma premissa muito boa essa ideia das crianças terem que se juntar para procurar o Floquinho, o cachorro do Cebolinha, acho um ideia legal, que dá uma boa aventura. Um ponto que o filme me chamou muito atenção e tem que se destacar é a parte técnica, tanto a direção como a fotografia. Começar falando da fotografia, que fotografia bonita, conseguiu compor bem o filme, as cenas, e ainda tem momentos que ela brilha, que daria para fazer até um quadro de tão bonito que ficaram algumas cenas. Agora sobre a direção, ela também manda bem, tem tomadas lindas, o diretor soube trabalhar muito bem com as crianças, acho que ele consegue passar o ar de aventura, e tudo isso é bem interessante. Acho que o filme começa bem, apresentando os personagens e a cidade. Para fechar, falar um pouco sobre a trilha sonora, eu não achei ela incrível, acho que poderia, inclusive, ser mais marcante, mas, mesmo assim, ela não é uma trilha sonora ruim, ela compôs bem o filme.

 

Pontos negativos: Começar falando, um pouco, sobre o filme ter muitas cenas inúteis, que não levam a nada, por exemplo, na hora que eles encontram um homem que mora na floresta, ou no momento que eles encontram o personagem louco, são dois momentos do filme, que usam bastante tempo de tela, e que não levam nada, apenas atrasam o filme e isso acaba virando um problema. Outra coisa problemática do filme é seu vilão, eu acho o vilão desse filme muito ruim, primeiro que ele quase não fala, não tem personalidade, segundo que ele é muito genérico, o plano maligno é clichê em um nível que não dá muito certo. O filme tem um problema grave que é ele ser chato, claro o começo do filme ele até dá uma empolgada, mas com o tempo, ele começa a ficar arrastado, as coisas não funcionam muito bem, e com isso ele, infelizmente, começa a ficar chato, e olha que ele só tem uma hora e quarenta. Inclusive, falando em tempo, tirar um dez minutos faria muito bem pra o filme, para mim, ele é muito maior do que deveria ser. O filme até começa bem mas eles entram na floresta atrás do Floquinho e com isso em cena só ficam os quatro Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão, e para o filme funcionar muito bem a partir dali a química entre eles deveria funcionar muito bem, mas eles não tem química, você não sente a ligação que a turma deveria ter, e principalmente, eles não conseguem carregar o filme, afinal, eles não são atores tão incríveis assim, com isso fazendo o filme ficar ruim. Acho que poderiam ter trabalhado um pouco melhor alguns pontos da história, pois, como falei ela começa bem, o problema é que só o começo é realmente bom. Para fechar, o filme tem alguns problemas de montagem, tem algumas cenas que não encaixam muito bem, principalmente, em uma cena dentro da floresta, onde não ficou uma boa montagem, e isso acabou incomodando um pouco.

 

Dica: Esse filme foi baseado em uma História em quadrinhos da Turma da Mônica, HQ de mesmo nome, Turma da Mônica: Laços, e não que eu tenha achado uma péssima adaptação, mas é que tudo, praticamente, que esse filme erra, lá no quadrinho eles acertam. Com uma história sensacional, envolvente, com uma mensagem incrível, Turma da Mônica: Laços, em HQ, é uma das melhores histórias dessa turma. Por esse motivo a dica é para você ir atrás da História em Quadrinhos.

 

Curiosidade: O filme é uma adaptação da HQ original escrita pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, que levam às páginas os clássicos personagens de Mauricio de Sousa. O filme é dirigido por Daniel Rezende, indicado ao Oscar de melhor montagem por seu trabalho em Cidade de Deus. A Turma da Mônica é um dos maiores produtos culturais do Brasil. Os números expressivos de vendas de revistas em quadrinhos, produtos licenciados, filmes, CD’s e peças teatrais demonstram isso. Em São Paulo foi inaugurado, em 2015, o novo Parque da Mônica, um dos maiores estabelecimentos do segmento in-door da América Latina.

 

Conclusão: Eu admito que eu esperava bem menos desse longa, considerando que são atores mirins, e que produções nacionais dificilmente conseguem me surpreender, eu não esperava tanto dele. Não que o filme seja ótimo, inclusive, achei ele um pouco abaixo da média, mas, sinceramente, eu gostaria que o filme tivesse uma continuação, com essa mesma turma, pois esse filme tem potencial para virar uma franquia. Então, apesar de ter saído um pouco decepcionado do cinema, acho que se você cresceu vendo a Turma da Mônica, vale pelo menos dar uma chance para o filme.

 

Turma da Mônica: Laços – Nota:5,0

 

Turma da Mônica: Laços – Trailer

Turma da Mônica: Laços – Trilha sonora

Amizade Desfeita 2 – Dark Web : Critica

8aa1a8e4d879a53ea025e931b461f94d

 

Por Guilherme Callegari

 

Amizade Desfeita 2 – Dark Web (2018-1h 34m-16 anos)

 

Sinopse: Um jovem de 20 anos encontra arquivos ocultos no armazenamento de memória do seu novo laptop e sem perceber ele se vê preso na tela do computador e dentro da parte mais profunda e obscura da web.

 

Pontos positivos: Eu acho interessante a ideia de usarem o computador como a câmera do filme todo, é um recurso que cada vez está mais comum no cinema, acho interessante usarem, se foi bem feito é outra coisa, mas a ideia de usar foi boa. Mesmo já tendo sido feita de maneira diferente e melhor, acho legal essa ideia de mostrar o poder da internet e como ela pode ser perigosa. A premissa do filme não é incrível, mas também não é de se jogar fora, eu achei ela pelo menos um pouco interessante.

 

Pontos negativos: Mesmo gostando da ideia de usar o computado para contar a narrativa, eu achei que eles foram muito simples nesse recurso, considerando as possiblidades que tinham em mãos, poderiam ter feito algo bem maior. Outro problema do filme são os atores, um pior que o outro, eu sei que eles não têm tanto o que fazer, afinal, estão apenas sentados na frente do computador, mas, na hora que necessitam de um pouco mais de expressão, que eles precisam mostrar o que sentem, você não acredita. É um filme de terror, tem várias mortes, mas, diferente do primeiro que tem até algumas interessantes, nesse são todas muito ruins, o filme foi feito para maiores de 16 anos, mas poderia ser para 12, pois, não tem nada que realmente seja agressivo. Uma coisa que eu não gosto do filme é do seu final, eu não gosto de como eles chegaram até ali, não gosto de como concluíram a história e não acho impactante como deveria ter sido. O filme é bem chato, ele não é longo, mas eu não conseguia me interessar pelo que estava sendo contado, nem para os personagens e com isso ele começou a ficar chato e arrastado. Inclusive, como eu falei, a ideia do filme, a mensagem é boa, mas também não foi usada com a força que deveria, foi muito por cima, poderiam ter explorado mais esse lado obscuro da internet.  A trilha sonora é inexistente, e eles perdem mais uma grande oportunidade, pois, estavam com aplicativos de músicas abertos, poderia ser qualquer música, mas só toca música genérica. O filme também tenta um romance, mas falha miseravelmente, você não sente a química que deveria, e nem a tensão que o filme queria que você sentisse pelo casal.

 

Dica: Eu não acho um filme incrível, mas, mesmo assim, acho que o longa “Buscando…”, consegue utilizar de uma forma bem mais legal todo esse ótimo recurso do filme ser contado pela lente do computador, por esse motivo minha dica é para você que gosta dessa ideia, dessa forma de contar história, pode ir atrás desse filme.

 

Curiosidades: Dark Web, continuação de Amizade Desfeita, tem dois finais diferentes, o que você viu no filme é um o outro é esse: (cuidado tem spoiler) Matias decide se separar de Damon, o que, mais uma vez, resulta na morte de ambos. Assim como no outro final, os jogadores entram no apartamento de Damon e o enforcam. Mas não antes de Damon testemunhar Erica Dunne gritar depois de perceber que foi atingida e tem um buraco no crânio. Desta vez, porém, Matias não está lá para assistir. Sua chamada de vídeo com Damon culmina com Matias descobrindo um túmulo recém-cavado e um caixão vazio no local onde ele e Amaya se beijaram pela primeira vez (ele usa linguagem de sinais para dizer a ela para encontrá-lo ali). De repente, um dos psicóticos jogadores da Dark Web corre e bate na cabeça dele. Então, vemos a morte de Damon. Enquanto isso, Amaya chega ao túmulo, só que agora parece um pedaço de grama normal, porque os assassinos de alguma forma conseguiram colocar Matias no caixão e cobrir o buraco com terra antes da moça chegar lá. Amaya chega e tenta conversar por vídeo com o namorado, e a vibração resultante em seu telefone leva Matias a acordar. Por algum motivo, ela não consegue ler os lábios dele. Quando ele tenta enviar seus textos, cada mensagem muda automaticamente para ‘Eu gostaria de poder sinalizar melhor’, uma espécie de desculpa pelo o que ele e a namorada estavam discutindo, sobre ela conseguir entendê-lo melhor. Então, o final é que Amaya sobrevive, enquanto Matias morre gritando ‘eu não consigo respirar’, preso em um caixão.

 

Conclusão: Eu já achei o primeiro filme bem ruim, e não esperava que esse fosse um grande filme, mas ele conseguiu superar as, já, baixas expectativas, e ser horrível. Eu resolvi dar uma chance para ele porque vi que a premissa era interessante, inclusive, bem mais interessante que o primeiro, mas nem isso salvou. Então, não recomendo esse filme têm coisa muito melhor para você gastar seu tempo.

 

Amizade Desfeita 2 – Dark Web: Nota – 0

 

Amizade Desfeita 2 – Dark Web : Trailer

 

Amizade Desfeita 2 – Dark Web : Trilha sonora

As Panteras – Critica

2847fef6c931bea2d4696edf184e5d6a.jpg

 

Por Guilherme Callegari

 

As Panteras (2000- 1h 38m- 12 anos)

 

Sinopse: Três multitalentosas e inteligentes detetives trabalham para Charlie, chefe de uma agência de detetives que evita sempre o confronto cara-a-cara com suas contratadas. Contrárias ao uso de armas, as Panteras, como são conhecidas, enfrentam seu maior desafio quando passam a investigar o sequestro do bilionário Eric Knox (Sam Rockwell), que pode fazer com que sua empresa, a Knox Tecnologies, perca milhões de dólares.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme vai para a trilha sonora, que trilha sonora sensacional, só música boa, além de ter tanto a música instrumental, é muito marcante, impossível você não ouvir a música e lembrar do filme, ainda tem as músicas normais que são muito boas, são clássicas. Eu gosto também da introdução do filme, acho muito bom como ele mostra a diferença das personagens e como, mesmo assim, elas se dão muito bem. A direção do filme, em questão de demostrar os cenários não é ruim, o filme parece um vídeo clipe gigantesco, e em questão de saber usar luz, de mostrar a beleza das mulheres, a direção manda bem, mas de resto é bem ruim, mas, falo melhor nos pontos negativos. Outro ponto positivo, para mim, vai para o elenco, eu adoro o elenco desse filme, só nome de peso, nomes que anos depois iriam ganhar o Oscar com outros filmes, o filme tem no elenco os seguintes atores: Drew Barrymore, Lucy Liu, Cameron Diaz, Bill Murray, Sam Rockwell, Tim Curry, Luke Wilson, Melissa McCarth, Matt LeBlanc, sério, que elenco incrível, de tirar o chapéu. Mas é claro que o grande destaque vai para o trio principal Drew Barrymore, Lucy Liu, Cameron Diaz, pois as três, além de mandarem bem nos seus respectivos papeis, além de serem muito bonitas, ainda tinham uma química ótima, você sentia que elas eram amigas há bastante tempo e que faziam aquilo juntas, inclusive, você torce e quer ver mais delas. Para fechar, eu gosto do visual do filme, acho um visual muito bonito e que sabe ser muito bem explorado, principalmente, pelo diretor ser um diretor de vídeo clipe.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme vai para seu roteiro, é um roteio muito ruim, começando pelos diálogos, que além de serem diálogos de duplo sentido, ainda são diálogos mal feitos, tem alguns que dão vergonha de ouvir de tão ruins que são, são tão ruins que você não acredita que alguém, normalmente, falaria aquilo. Outro problema do roteiro são as viradas, é tudo muito obvio, você consegue matar o filme no começo dele e isso é um pouco frustrante. Outro problema do filme é em relação ao CGI, estava no começo dos anos 2000 e a moda era usar CGI, e eles exageram aqui, além do filme ter, em vários momentos, fundos verdes bizarros, você vê que tem um recorte ali. Outro problema do filme é ação, você vê que o diretor não tinha noção nenhuma da realidade, pois, o que acontece nesse filme é algo bizarro, cenas que são impossíveis de acontecer, mas não de uma forma legal, como em filmes de heróis, mas de uma forma bizarra, mal feita, que chega a incomodar, a dar vergonha alheia, e olha que eu nem estou falando das câmeras lentas que só deixa tudo mais brega, ainda. Eu acho interessante mostrar como as meninas usam o lado sexy delas para convencer os homens, mas tem algumas cenas que são muito exageradas, a ponto de incomodar, pois vão do provocativo para o apelativo. A história do filme também não é grande coisa, poderiam ter feito tanta coisa com o que tinha em mãos e com o elenco, mas, resolveram fazer uma história rasa, sem aprofundar no que importa. Uma coisa que eu não gosto do filme, também, é do final, eu achei ele sem pé nem cabeça, começando pelas locações que escolheram, muito estranho as escolhas e passando por como o filme terminou. Falando nisso o vilão desse filme não faz sentido, o ideal dele é muito fraco, nem faz sentido ele ser o vilão que é, outra grande decepção do filme.

 

Dica: Eu normalmente recomendaria para você irá atrás da série clássica que fez o filme existir, mas já foi o tempo dela, então, minha dica vai ser para você ir atrás do desenho que é baseado nessa série, chamado Três Espiãs Demais. Lançado entre os anos de 2001 a 2004 a serie conta com 6 temporadas e 156 episódios.

 

Curiosidades: Ficaram notórias durante todo o período de filmagens as brigas e discussões ocorridas entre integrantes do elenco. A mais grave foi uma áspera discussão entre Bill Murray e Lucy Liu, que reclamava que Murray incluía “cacos” em suas falas apenas para atrapalhar sua performance. Vários nomes foram cogitados para interpretar a “3ª pantera”, Alex. A atriz Thandie Newton chegou a ser anunciada como a escolhida para o papel, mas teve que abandoná-lo em virtude dos atrasos nas filmagens de Missão Impossível 2 e também pelo seu desejo de engravidar logo após o término destas filmagens. As Panteras é baseado em uma série de TV de mesmo nome, de bastante sucesso nos Estados Unidos, durante a década de 70. A Sony Pictures Entertainment gastou nada mais nada menos do que US$ 6 milhões apenas no roteiro de As Panteras. Que por sinal passou por 17 roteiristas diferentes, sendo que apenas 3 receberam menção nos créditos do filme. Além de atuar em As Panteras, Drew Barrymore também uma das produtoras do filme. As Panteras é o primeiro filme do diretor McG conhecido nos Estados Unidos por seus comerciais da Gap. Em seu primeiro final de semana nos cinemas americanos, As Panteras arrecadou mais de US$ 40 milhões, tornando-se, até o momento, a 3ª melhor estreia no mês de novembro em todos os tempos, sendo apenas superado por Toy Story 2 e O Grinch.

 

Conclusão: Admito que quando era pequeno eu achava um filme divertido, mas hoje, analisando o filme, você vê que ele é bem ruim. Não só tecnicamente, mas, o roteiro é bem fraco, o que salva realmente são os atores, mas de resto realmente é algo difícil de ver. Então, eu não recomendo as panteras, nem se você quer ver por causa do novo filme que vai sair e, principalmente, não reveja se você tem uma boa lembrança dele, pois essa lembrança será destruída.

 

As Panteras – Nota: 3,0

 

As Panteras – Trailer

As Panteras – Trilha sonora

Chernobyl – Minissérie : Critica

1692162.jpg

 

Por Guilherme Callegari

 

Chernobyl (minissérie -6 episódios-2019)

 

Sinopse: Ucrânia, 1986. Uma explosão seguida de um incêndio na Usina Nuclear de Chernobyl dizima dezenas de pessoas e acaba por se tornar o maior desastre nuclear da história. Enquanto o mundo lamenta o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) tentam descobrir as causas do acidente.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da série vai para direção, é incrível como o diretor consegue te colocar dentro de tudo aquilo, você sente tensão, sente medo, você entende tudo que está acontecido, é uma direção incrível, de tirar o chapéu o trabalho que ele conseguiu fazer. Outro ponto muito importante dessa série é como resolveram contar a história, que é muito maior do que uma usina que explodiu, envolve pessoas, envolve animais, envolve o mundo e eles conseguiram trabalhar muito bem tudo, a cada episódio, é incrível o trabalho que eles fizeram aqui. Falando em boa construção de história, tem que se falar do belo roteio, com viradas no momento o certo, com diálogos colocados de maneira perfeita, que fazem você sentir o impacto do que está acontecendo e, principalmente, a série é expositiva da maneira correta, tudo que eles explicam ali é importante para o público entender, nada está ali de graça. Gosto como a série não tem medo de mostrar as coisas, tem momentos que ela é muito gráfica e acho isso muito importante, para quem está vendo, realmente, sentir o que aconteceu. Como eu falei a direção te coloca dentro de tudo, mas não é só ela que faz isso, a trilha sonora da série é fantástica, ela é tensa e às vezes até comovente, é uma trilha que é sensacional. Temos que falar das atuações, que elenco maravilhoso, eu destacaria, claro, o Jared Harris que faz o Legasov e o Stellan Skarsgård que faz o Boris, pois eles estão incríveis, mas não são só eles, atores que aparecem pouco ou muito, todos muito bem feitos, muito bem caracterizados. Gosto muito do final da série, ela é muito simbólica, é muito bem elaborada, dá um belo ponto final para tudo que foi mostrado. Uma coisa que eu gostei foi que o CGI é muito bem feito, quando eles usam, não fica algo que incomoda os olhos, na verdade, ajuda muito a construir tudo aquilo que está em cena. Inclusive, gosto muito da reconstrução de época, ficou muito bem feito.

 

Pontos negativos: Um ponto negativo da série é que, em alguns momentos, ela fica um pouco arrastada, não é uma série fácil, eles tocam em temas muito difíceis, e os episódios são muito longos, com isso acaba que alguns episódios ficam um pouco arrastados. Eu gostaria de ter visto mais de alguns pontos, mesmo sabendo que eles não teriam tempo de mostrar tudo, eu gostaria que eles tivessem, por exemplo, mostrado um pouco mais das pessoas que sofreram com aquilo. Uma coisa que eu gostaria que a serie tivesse feito seria mostrar um pouco do lado político, achei que passaram muito por cima dessa parte que, para mim, era bem importante, no fim eles até levam para esse lado, mas, queria ver um pouco mais.

 

Dicas: Uma das coisas mais incríveis da série é você achar aquilo que esta acontecendo um absurdo, procurar informações para saber como aconteceu e ver que a série não exagerou, as coisas aconteceram bem parecido com o que está na tela. Por esse motivo minha dica vai ser para você ir atrás de todos os fatos que aconteceram, para saber mais sobre a história e saber como realmente aconteceram, é uma forma interessante de ver a obra.

 

Curiosidade: O acidente em Chernobyl é o único que atingiu o nível 7 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, o que o torna o maior acidente provocado pelo homem em toda a História. Para conter a situação, cerca de 800 mil pessoas se arriscaram e acabaram se expondo à radiação. Dessas pessoas, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com sequelas graves. Essas 25 mil pessoas que morreram, 20% cometeram suicídio. De acordo com o Greenpeace, o acidente acabou provocando a morte por câncer de 93 mil pessoas em todo o mundo. Muitas pessoas acabaram voltando à região infectada com a intenção de receber benefícios do governo.

 

Conclusão: Chernobyl é uma série que é, praticamente, impecável. Tecnicamente, eles são praticamente perfeitos, conseguiram abordar um tema difícil, de uma forma que todo mundo pudesse entender. Chernobyl é uma série que vai te deixar com raiva, com ódio, vai te deixar tenso, um misto de sentimentos que ficam ainda piores quando você lembra que tudo aquilo, realmente, aconteceu. Que a qualidade das séries da HBO são absurdas todos sabemos, mas o que eu mais gosto é que eles não param de nos surpreender com suas produções e, mais uma vez, entregam uma obra espetacular. Eu sei que Chernobyl não é uma serie que foi feita para todo mundo, ela é pesada, mas, você precisa ver pois ela é incrível.

 

Chernobyl – Nota: 10

 

Chernobyl – Minissérie : Trailer 

Chernobyl – Minissérie : Trilha sonora

Toy Story 4 – Critica

MV5BMTYzMDM4NzkxOV5BMl5BanBnXkFtZTgwNzM1Mzg2NzM@._V1_.jpg

 

Por Guilherme Callegari

 

Toy Story 4 (2019-1h 40m-Livre)

 

Sinopse: Agora morando na casa da pequena Bonnie, Woody apresenta aos amigos o novo brinquedo construído por ela: Forky, baseado em um garfo de verdade. O novo posto de brinquedo não o agrada nem um pouco, o que faz com que Forky fuja de casa. Decidido a trazer de volta o atual brinquedo favorito de Bonnie, Woody parte em seu encalço e, no caminho, reencontra Bo Peep, que agora vive em um parque de diversões.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da animação vai para a trilha sonora, é uma trilha marcante, tanto a parte instrumental, onde dá uma sensação de aventura, de acolhimento, é uma trilha que se destaca muito, como a parte cantada que é muito boa, quando toca “Amigo estou aqui”, é de emocionar. Gosto bastante do prólogo do filme, acho muito bom, mostra um flash back bem interessante, e bem importante para mostrar como a história vai se desenvolver a partir daquilo. Outro ponto bem positivo do filme são seus personagens novos, tanto os bichos de pelúcia, como o Kabum, e o Garfinho são personagens bem divertidos, bem engraçados que acabaram agregando bastante ao filme. Inclusive, é um filme divertido, eu dei várias risadas no cinema, gosto que eles conseguem fazer uma comédia que funcione perfeitamente tanto para a criança que está vendo o filme, como para o adulto. Falar um pouco da animação, eu gostei bastante dela, a cada filme a Pixar e a Disney, vão nos impressionando mais, conseguem fazer algumas coisas, realmente, parecerem reais, tem um gato em um momento do filme que é assutador de tão bem feito, e isso vale para os bonecos, também, o nível de detalhes é impressionante, é algo que tem que se tirar o chapéu. Gosto da mensagem do filme, ela pode até ser um pouco repetitiva, mas, mesmo assim, é uma ótima mensagem que nunca fica velha, e acho que eles conseguiriam, como sempre, trabalha-la muito bem. Uma coisa que é muito boa no filme é o seu final, eu gostei do final, me emocionei vendo o filme, não foi no nível do anterior, mas foi emocionante, e achei um final muito bom, principalmente, pelas possibilidades que abriram para outro filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a vilã da história, eu sei que Toy Story nunca teve um ponto forte com vilões, tirando o do terceiro filme que, realmente, foi muito bem feito, você tinha ódio dele, os outros não foram assim, e esse não foi diferente, foi mais uma vilã que repetiu o que todos os outros já haviam feito, eu esperava que trabalhassem bem melhor esse personagem, algo que não aconteceu. Outro problema do filme são as repetições, o filme se repete muito, toda hora alguém está falando o que tem que fazer, que tem que ir para lar ou fazer aquilo, eu não acho isso legal, acho que poderiam deixar tudo fluir muito mais fácil. Outro problema que eu senti nesse filme, e que no terceiro, por exemplo, não foi um problema, é que em momento nenhum eu senti que algo de realmente ruim poderia acontecer, no terceiro você acha que os bonecos podem realmente acabar, aqui não, você sabe que os heróis não vão perder, senti um pouco de falta desse medo. Eu tenho que falar da história do filme, não é uma história ruim, tanto que o filme funcionou, mas o que me incomoda, na verdade, e é mais uma vez a história da repetição, nós já vimos esse mesmo plot, nos últimos três filmes, e nesse a mesma fórmula se repete, com viradas bem perecidas e, mesmo que não seja ruim, acho que está na hora de tentar coisas novas para a franquia.

 

Dica: Eu adoro tudo que envolve Toy Story e não queria que esse universo acabasse aqui, se você, assim como eu, gostaria de viver mais aventuras nele, saiba que esse ano saiu o jogo Kingdom Hearts III e nele tem uma fase onde você joga com os personagens de Toy Story, então minha dica é que vá atrás do game. Para quem não sabe: Kingdom Hearts é uma série de jogos de RPG desenvolvidos e publicados pela Square Enix (antes Squaresoft). É resultado da colaboração entre Square e Disney Interactive Studios e está sob direção de Tetsuya Nomura, um antigo designer de personagens da Square. Kingdom Hearts é um crossover de várias criações da Disney dentro de um único universo criado especificamente para a série.

 

Curiosidade: Durante as gravações, o ator Tom Hanks chorou ao ler as últimas linhas do roteiro de Toy Story 4 (2019), por achá-las muito emocionantes. John Lasseter, um dos roteiristas de Toy Story 4 (2019), declarou que a Pixar só estaria de acordo em produzir o filme se ele pudesse superar os anteriores da mesma franquia. A companhia não queria mexer com os personagens caso não fosse possível ultrapassar o que foi feito antes. Os atores Tom Hanks e Tim Allen, que fazem as dublagens em inglês dos personagens Woody e Buzz Lightyear, respectivamente, já tinham seus contratos assinados para participar de Toy Story 4 (2019) antes que o filme fosse anunciado. O lançamento de Toy Story 4 (2019) será 24 anos depois do lançamento do primeiro filme da franquia, Toy Story (1995) e 20 após o segundo, Toy Story 2 (1999). O período mais curto em toda a história da franquia será entre Toy Story 3 (2010) e este, com 9 anos de diferença. As músicas de todos os filmes da franquia Toy Story foram feitas por Randy Newman. Toy Story 4 (2019) será o primeiro filme em que o ator Keanu Reeves irá participar.

 

Conclusão: Para mim, dos quatro filmes dessa franquia, esse foi o mais fraco. Isso significa que ele é ruim? Não. Muito pelo contrário, é um filme muito bom, emocionante, divertido, mas em uma franquia que você sempre espera o nove para cima ela acabou ficando um pouco abaixo da expectativa. Mas, mesmo assim, recomendo que você veja o filme, ele é incrível, e fico feliz de saber que esse universo não acabou aqui, poderemos vê-lo em prováveis próximos filmes.

 

Toy Story 4 – Nota:8,5

 

Toy Story 4 – Trailer

Toy Story 4 –  Amigo estou aqui

O Que Esperar Quando Você Está Esperando – Critica

20118957.jpg

 

Por Guilherme Callegari

 

O Que Esperar Quando Você Está Esperando (2012-1h 50m-12 anos)

 

Sinopse: Holly (Jennifer Lopez) é uma fotógrafa casada com Alex (Rodrigo Santoro) e quer muito adotar uma criança. Ele concorda com a ideia, mas a proximidade de receber o bebê faz com que tenha dúvidas se está preparado para a tarefa de ser pai. Wendy (Elizabeth Banks) sempre sonhou com o brilho da gestação e, após dois anos de tentativas, enfim está grávida. Entretanto, ela e o marido Gary (Ben Falcone) precisam lidar com a rivalidade do pai dele, Ramsey (Dennis Quaid), que está esperando gêmeos com a jovem Skyler (Brooklyn Decker). Jules (Cameron Diaz) apresenta um reality show onde os participantes precisam emagrecer e acaba de ganhar a Dança das Celebridades ao lado do parceiro Evan (Matthew Morrison). Eles mantêm um caso há poucos meses e, sem esperar, ela engravida. Há ainda Rosie (Anna Kendrick), uma jovem vendedora de sanduíches que tem relações sexuais com Marco (Chace Crawford), que trabalha como vendedor em outro trailer. Ela engravida, o que faz com que os dois se aproximem cada vez mais.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a mensagem que ele quer passar, eu acho uma mensagem muito importante, acho uma mensagem muito relevante, gostei que ela funcionou muito bem no filme, não ficou algo forçado, eles conseguiram construir muito bem essa ideia de mostrar que não é fácil ter um filho, não importa seu dinheiro, não importa sua idade, ter um filho pode assustar qualquer um, é uma mensagem bem legal. Gosto também do elenco do filme, e olha que não é um elenco pequeno, tem muitos atores, muitos atores conhecidos e acho que escolheram bem, desde atores que são melhores no drama até atores que são bons na comédia, e o filme tem atores como: Cameron Diaz, Anna Kendrick, Jennifer Lopez, Elizabeth Banks, Chris Rock, Rodrigo Santoro, Dennis Quaid, Joe Manganiello, Thomas Lennon. Uma coisa que eu gosto do filme é sua premissa, que mostra a dificuldade de uma gravidez, não importando a relação, é uma premissa interessante que me chamou atenção, acho que merecia um filme bem melhor do que foi feito, mas, mesmo assim, não tem como negar que a premissa é muito boa. Algo que eu gosto do filme é a direção, não é uma direção incrível, mas, também não é uma direção ruim, é aquele tipo que serve ao seu propósito. Gosto que o filme não é chato, gosto que ele consegue fazer essas quase duas horas passar, de certa forma, rápido, que é algo que não é tão fácil de se fazer, mas que eles conseguiram.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a trilha sonora, poderiam ter aproveitado os vários núcleos, tão diferentes, e ter caprichado um pouco mais na trilha sonora, feito com que fosse mais marcante, com músicas que você lembrasse do filme, quando as ouvisse. Outra coisa que não gosto do filme é do humor, eu sei que é algo que era necessário, ter um humor para quebrar um pouco o clima e não virar um filme que é somente drama, mas, mesmo assim, acredito que poderiam ter feito um humor melhor, como foi feito não teve graça. Agora vou falar da pior coisa do filme e que acaba gerando vários outros problemas, que seriam os vários núcleos, eu acho legal a ideia de pegar várias idades e vidas diferentes para mostrar como é a gravidez, mas não precisava ser tantos núcleos, sério, são tantos que no fim você não se importa com nenhum personagem e, sendo um filme que fala sobre gravidez, onde você precisa se preocupar com as relações, isso não acontece. E isso gera o problema do drama, o filme tem dramas interessantes, mas, já que não tem tempo para explorar os personagens, os dramas acabam ficando fracos e bem desinteressantes, pois, você acaba não ligando para eles. Inclusive, pelo fato de existirem vários núcleos, muitos arcos acabam não tendo um encerramento decente e outros, que são encerrados, você nem lembra que estavam no filme, gerando um grande problema. Para fechar, não gosto da escolha do filme, de querer que todos tenham uma ligação, fazendo com que todos os bebês nasçam no mesmo hospital, ficou brega, poderiam ter feito de maneira diferente, que não afetaria o que o filme queria dizer.

 

Dica: Eu acho interessante quando os filmes tentam trabalhar a ideia da gravidez, mas nenhum consegue fazer isso muito bem, então vou recomendar o melhor filme de gravidez que eu já vi que é “Juno”, para quem não conhece essa é a sinopse: A adolescente Juno MacGuff engravida do melhor amigo, decide ter o bebê e o entrega para adoção. Então, ela escolhe um roqueiro fracassado e sua mulher dedicada para serem os pais adotivos da criança.

 

Curiosidade: O filme e seu título tem como origem os populares guias sobre gravidez lançados com o mesmo nome, cujas vendas bateram a casa dos 14.5 milhões de exemplares somente em 2011. Foram necessários cerca de dois meses para concluir as filmagens, que ocorreram entre 25 de julho e 30 de setembro de 2011. Os atores Kirsten Wiig, do humorístico Saturday Night Live, e Matthew Morrison, o Will Schuester de Glee, chegaram a ser convidados para participar do longa, mas não aceitaram por conta dos compromissos já assumidos com as gravações de seus programas.

 

Conclusão: A ideia do filme é boa, a mensagem que eles passam eu acho muito interessante, acho muito relevante, mas, com tantos núcleos e com tantos personagens, a história acaba ficando para segundo plano e você não consegue ligar para nenhum dos núcleos, nem para os personagens, afinal, são muitos. Por esses motivos e pelo que eu falei nos pontos negativos, eu não recomendo “O Que Esperar Quando Você Está Esperando”, ele pode ter seus pontos positivos, seus pontos muito relevantes, mas, como filme, acho que falta muita coisa.

 

O Que Esperar Quando Você Está Esperando – Nota:5,0

 

O Que Esperar Quando Você Está Esperando – Trailer

O Que Esperar Quando Você Está Esperando – Trilha sonora

 

Luzes no Céu: Fireworks – Critica

720314.png

 

Por Guilherme Callegari

 

Luzes no Céu: Fireworks (2017-1h 30m-12 anos)

 

Sinopse: Norimichi e Yusuke são melhores amigos que estão apaixonados pela mesma menina, Nazuna. Depois das férias de verão, a garota será transferida para um outro colégio por conta do divórcio de seus pais. No entanto, Nazuna não está satisfeita com a nova realidade, ela decide fugir com os meninos no dia em que está acontecendo um festival religioso na cidade e, durante a partida, eles encontram um objeto peculiar, repleto de mistérios.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua animação. Achei uma animação muito bonita, muito bem-feita, com bons detalhes e, mesmo que tenha alguns momentos em que ela não fique perfeita, não é algo que atrapalhe o filme, é uma animação de se impressionar. Outra coisa que eu gosto desse filme são suas cores, o filme usa muitas cores vivas e isso dá um algo a mais para ele, principalmente, quando envolve o azul do mar, ou com a explosão dos fogos de artifício. Eu gosto muito da mensagem que o filme passa, a ideia de que nós temos que aproveitar os pequenos momentos da vida, pois eles passam e se não aproveitar pode ser que nunca voltem, é uma mensagem bem legal, que vai sendo trabalhada durante todo o filme e que eu gostei bastante. Eu adoro a premissa do filme, toda a ideia do romance envolvendo a viagem no tempo é muito interessante, gostaria que tivessem trabalhado mais isso, mas, mesmo assim, não deixa de ser uma premissa muito interessante. Toda essa parte que mostra mais o dia a dia dos personagens eu acho muito interessante, também, pois eles não deixam de ser adolescentes, então, até as discussões serem mais infantis, ou as situações parecerem bem mais absurdas do que realmente são eu acho interessante. A história do filme não é ruim, é uma história um pouco clichê em vários pontos, mas não é ruim. Uma coisa muito boa desse filme é sua trilha sonora, tanto a parte instrumental que cria um bom clima para o filme e que consegue conduzir muito bem a história, como as músicas que são cantadas, são duas coisas muito boas, que dão um algo a mais para o longa.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco em relação a como eles utilizaram a premissa inicial, pois eu acredito que, nesse caso, eles deixaram a viagem no tempo não como a parte principal da história, mas, para mim, ela deveria, sim, ser o principal fator de toda a história e não só fazer ela andar, por esse motivo eu vejo um problema de oportunidade perdida em relação a como utilizaram a premissa. Outro problema do filme para mim vai um pouco em relação aos personagens, pois, os personagens desse filme são muito genéricos, um ou outro pode até ter uma coisa um pouco diferente, mais todos são bem genéricos e com isso você não consegue se importa tanto com eles, você até torce que para a personagem Nazuna, mais por causa da história da personagem do que por afeição a ela. Inclusive, isso gera um novo problema que é o romance, o filme é um romance, mas os personagens não têm tanta química assim, com isso fica difícil você querer que eles fiquem juntos e, para um filme de romance, isso é um grande problema. Tem um momento do filme que ele tem um problema de ser um pouco arrastado, ele tem uma hora e quarenta, mas algumas vezes eu queria saber quanto faltava, pois, estava cansativo. Vale destacar que isso acontece muito pelos personagens não serem muito carismáticos e com isso você não se importar tanto assim com a história que está sendo contada. Uma coisa que, também, não foi muito do meu agrado foi o humor do filme, não é algo que incomoda, nem é algo que está tão presente assim no filme, mas quando tem eu não gostei.

 

Dica: Eu gosto dessa ideia de viagem no tempo e como isso consegue se relacionar com uma história de romance e, um filme que conseguiu fazer muito bem isso, inclusive, bem melhor que esse longa, foi o filme Kimi no na wa. Então para quem se interessou pela ideia, essa é a sinopse da animação: Mitsuha Miyamizu (Mone Kamishiraishi) é uma jovem que mora no interior do Japão e que deseja deixar sua pequena cidade para trás para tentar a sorte em Tóquio. Enquanto isso, Taki Tachibana (Ryûnosuke Kamiki), um jovem que trabalha em um restaurante italiano em Tóquio, deseja largar o seu emprego para tentar se tornar um arquiteto. Os dois não se conhecem, mas estão direta e misteriosamente conectados pelas imagens de seus sonhos.

 

Curiosidade: O filme foi exibido na Anime Night, mostra organizada pela Rede Cinemark no Brasil, durante o dia vinte de março de 2018. O filme ficou pronto apenas 12 dias antes do lançamento oficial no Japão.

 

Conclusão: Eu admito que pela premissa e pelas possibilidades que o longa tinha, eu esperava que ele fosse melhor do que foi. Isso não significa que o longa seja uma catástrofe, que você não deve dar uma chance para ele. Para mim ele fica abaixo da média, mas tenho certeza que muita gente vai gostar. Então, eu acredito que, apesar da nota não ser tão alta, você pode dar uma chance para ele, pode ser que goste.

 

Luzes no Céu: Fireworks – Nota:5,5

 

Luzes no Céu: Fireworks – Trailer

Luzes no Céu: Fireworks – Musica

R.I.P.D. – Agentes do Além : Critica

21020440_20130717163316145.jpg-r_1280_720-f_jpg-q_x-xxyxx

 

Por Guilherme Callegari

 

R.I.P.D. – Agentes do R.I.P.D. – Agentes do Além (2013-1h 36m-12 anos)

 

Sinopse: Nick Walker (Ryan Reynolds) é um policial que morreu recentemente. Para sua surpresa, sua alma foi enviada para o Departamento Descanse em Paz, uma espécie de agência que trabalha às escondidas na Terra. Devido à sua experiência, Nick logo é enviado de volta à Terra para trabalhar ao lado do veterano Roy Pulsipher (Jeff Bridges). Juntos, eles precisam encontrar o assassino de Nick.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a premissa. Eu gosto muito da ideia de existir uma agencia de polícia entre a vida e a morte que cuida de casos para deixar a terra em paz, eu acho uma ideia muito boa, que, infelizmente, eles não souberam trabalhar, mas, mesmo assim, não tem como negar que a ideia é boa. Eu gosto da escolha de elenco, tanto do Jeff Bridges como do Ryan Reynolds, acho que a escolha dos papeis foi boa, mas o único que eu destacaria dos dois é o Ryan Reynolds, pois ele está no papel do policial que faz piadas sarcásticas o tempo todo e ele se acostumou com esse papel, por esse motivo acho que ele se saiu muito bem, não tenho muito o que critica-lo. Para fechar os pontos positivos, assim como a premissa o filme é cheia de ideias boas, a ideia de como eles renascem, a ideia de como revelar os monstros, as armas que eles usam, todas essas ideias são muito boas no papel, não foram bem executadas, mas no papel são boas ideias que tem que se destacar.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a química da dupla principal, pois o filme não deixa de ser aquele típico filme de dupla policial, o jovem e o velho, os parceiros, mas não deu certo, achei que o Jeff Bridges e o Ryan Reynolds não tiveram química nenhuma, e com isso o filme já perde muito do que ele tinha como principal característica. Outro problema do filme é o Jeff Bridges, pois, achei que ele está muito canastrão no filme, super forçado, você não gosta do personagem, e com isso fica difícil de você torcer para ele. A trilha sonora do filme eu também achei muito genérica, poderiam ter feito muita coisa interessante em cima dela, mas foi algo muito genérico. A direção do filme poderia ser mais interessante, também, principalmente, pela ideia que eles estavam executando, poderiam ter feito alguma coisa mais grandiosa, mas, ficou algo que, mesmo não sendo ruim, não foi criativo. Não gosto do CGI do filme, pois, em momento nenhum, ele funciona, os monstros são mal feitos, os personagens humanos parecem bonecos de tão mal feitos que estão, e isso acaba afetando diretamente a ação do filme, que fica sem emoção, sem vida, você não consegue sentir o que os personagens estão passando. Não gosto do vilão do filme, acho genérico, acho o plano dele genérico, então, para mim, poderiam ter dado mais personalidade para ele. Para fechar, vou falar da comédia do filme, que é muito ruim, você não dá risada em momento nenhum e, para piorar, eles repetem algumas piadas ruins, chega a incomodar, pois, algumas dão um pouco de vergonha alheia.

 

Dica: Como falei nos pontos positivos, gosto bastante da premissa do filme, que foi baseado em uma história em quadrinhos, então, se infelizmente o filme não foi bom, achei ele bem ruim, pelo menos ainda temos a HQ para salvar, então, minha dica seria para você esquecer o filme e ir atrás da história em quadrinhos.

 

Curiosidades: R.I.P.D. – Agentes do Além é uma adaptação dos quadrinhos escritos por Peter M. Lenkov e desenhados por Lucas Marangon. A Dark Horse Comics publicou a série de quatro volumes entre outubro de 1999 e janeiro 2000. R.I.P.D, que significa “Rest In Peace Department” (“Departamento Descanse em Paz”), é uma mistura da sigla R.I.P, utilizada em cemitérios, com as iniciais das polícias norte-americanas, como N.Y.P.D. e L.A.P.D. Zach Galifianakis esteve cotado para viver Roy Pulsipher. Jodie Foster foi considerada para a personagem Procter.

 

Conclusão: R.I.P.D. – Agentes do Além é um filme que atira para todos os lados, tem o lado da comédia, tem o lado da ação, mas nenhuma dessas coisas que eles tentam fazer acaba dando certo, e todas as boas ideias que o filme apresenta, para mim, são totalmente desperdiçadas pelo péssimo roteiro. Então, não recomendo que você veja esse filme, tem longas muito melhores dentro do gênero para você gastar seu tempo.

 

R.I.P.D. – Agentes do Além – Nota:1,0

 

R.I.P.D. – Agentes do Além – trailer

R.I.P.D. – Agentes do Além – Trilha sonora

Armações do Amor – Critica

MV5BMTg0OTc2MDQ3NV5BMl5BanBnXkFtZTcwNDUwMjEzMw@@._V1_

 

Por Guilherme Callegari

 

Armações do Amor (2006 -1h 37m-14 anos)

 

Sinopse: Tripp (Matthew McConaughey) é um homem de 35 anos que ainda não deixou a casa dos pais. Desesperados, seus pais resolvem criar um plano para que ele tome um jeito na vida e saia de casa de uma vez por todas. Assim, eles decidem contratar Paula (Sarah Jessica Parker), uma mulher bela e talentosa, para convencê-lo que chegou a hora de se mudar.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a sua premissa e eu falo isso pois é uma premissa diferente da apresentada, normalmente, nas comedias românticas, essa ideia de uma mulher que é paga para fazer um cara se apaixonar por ela, só para ele sair da casa dos pais, é uma ideia muito boa, e muito diferente, gostei bastante da ideia. Gosto, também, do elenco do filme, desde os dois principais que são o Matthew McConaughey e a Sarah Jessica Parker, até do elenco de apoio que tem atores como: Bradley Cooper, Zooey Deschanel, Kathy Bates, Terry Bradshaw Justin Bartha, Patton Oswalt, Rob Corddry. Eu não acho que junto o Matthew McConaughey e a Sarah Jessica Parker funcionem bem, mas, individualmente, eu acho muito interessante, gosto bastante deles em seus respectivos papeis. Outra coisa que gosto do filme é da introdução, como, logo de cara, ele já quebra todas as expectativas do que você está esperando, acho isso muito bom. Inclusive, algo em que esse filme é gênio, é criar situações ao extremo, que fazem você pensar “como eles vão resolver essa situação”, é uma coisa muito boa para o filme e que eu acho muito interessante, que dá, inclusive, uma dinâmica diferente. Eu gosto do primeiro ato inteiro, acho que eles conseguem apresentar muito bem os personagens e mostrar o que cada um vai ser no filme, acho que no segundo ato, mesmo que o filme se perca bastante, ele ainda tem ideias bem interessantes. Para fechar, não acho a direção do filme ruim, não é marcante, mas, mesmo assim, não é uma direção ruim, que irá te incomodar.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a química entre o Matthew McConaughey e a Sarah Jessica Parker, como eu falei nos pontos positivos, individualmente, são dois atores que eu gosto muito, achei que eles conseguem entregar o que os personagens precisavam, mas na hora que eles precisam ter química, que precisam mostrar que eles são um casal, aqui está o problema do longa, você não sente química entre eles, em momento nenhum. Com isso temos que falar de outro problema do filme que seria como eles e apaixonam, você não entende o porquê deles se apaixonarem, para ser justo, você até entende ele gostar dela, mas ela gostar dele não faz sentido nenhum, e foi algo me incomodou um pouco. O filme poderia ser um pouco menor também, e isso fica evidente com a quantidade de cenas do filme que não levam a nada e que poderiam ser facilmente cortadas que não fariam falta nenhuma. Eu acho, inclusive, que tem algumas histórias paralelas que não são interessantes, que não levam a nada, então, se fossem cortadas do filme não faria diferença nenhuma, talvez até faria bem para o filme. Outro problema do longa vai para a sua comédia, eu achei a comédia do filme muito ruim, muito mal feita, sem contar que ela é muito exagerada, que em uma hora e quarenta de filme eu não dei uma risada, sei que não é uma comédia, mas tem muita comédia no filme, então, espera-se mais dessa parte. Para fechar, o final do filme é previsível, sem contar que do começo do segundo ato para frente, o filme cai muito de qualidade.

 

Dica: Eu gosto muito da dupla principal, tanto do Matthew McConaughey como da Sarah Jessica Parker e acho que esse filme não os representa, então, vou recomendar alguns filmes deles que eu gosto e que vale bem mais a pena que Armações do Amor. Começando pelos filmes do Matthew McConaughey: Jovens, Loucos e Rebeldes, Clube de Compras Dallas, Como Perder um Homem em 10 Dias, Reino de Fogo. Filmes da Sarah Jessica Parker: Ed Wood, Abracadabra, Sex and the City, Footloose – Ritmo Louco.

 

Curiosidade: Robert Duvall seria o intérprete do personagem Al, mas foi substituído por Terry Bradshaw. Brooke Shields, Tori Spelling e Reese Witherspoon estiveram cotadas para protagonizar o filme. Os personagens Tripp e Paula foram escritos para Zach Braff e Amanda Peet.

 

Conclusão: Um filme que tinha muito potencial, principalmente, pelo elenco que estava envolvido, mas, para mim, deixou a desejar, poderiam ter brincado muito mais com o enredo, as piadas não funcionaram de maneira nenhuma, a direção poderia ser um pouco melhor. Por esses motivos, mesmo que Armações do Amor esteja muito longe de ser considerado um filme péssimo, também, está longe de ser considerado bom. Então eu não recomendo que você veja ele, gaste seu tempo com outra coisa, o gênero tem muitas opções, e essa não é uma delas.

 

Armações do Amor- nota:4,5

 

Armações do Amor – Trailer

Armações do Amor – Trilha sonora