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Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Primeira temporada: Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Primeira temporada (2006-25 episódios -18 anos)

 

Sinopse: Subaru Natsuki é surpreendentemente convocado para o outro mundo. Sem nenhum sinal do que fazer ou qualquer explicação, ele logo faz amizade com uma menina de cabelo prateado e meio-elfa. Quando ele e a menina são misteriosamente assassinados por uma mulher no escuro chamada Elsa, depois de assassinar o velho Rom e Felt, Subaru acorda e descobre que ele tem a capacidade de Retorno Através da Morte”, permitindo-lhe inverter os acontecimentos, ele recorda todos os acontecimentos quando morre, embora apenas ele se lembra dos eventos do dia anterior, mas os outros em sua volta não. Depois quando morre, ele acaba retornando e um determinado lugar definido como ponto zero, o vendedor de ringas, a mansão do Sr. Roswaal, entre outros lugares.

 

Pontos positivos: Começar falando de um ponto forte do anime que seria a trilha sonora, começando pela abertura e o encerramento, eu gosto bastante das músicas, acho que elas fazem você querer ouvi-las assim que termina o anime, e isso é muito positivo, sem contar que cumprem bem suas funções, a abertura bem mais agitada, enquanto o encerramento mais calmo. Gosto da trilha instrumental dentro do anime, também, ela funciona muito bem para criar todo o clima de aventura que a obra precisava. E com isso posso já entrar nas cenas de ação, acho elas bem-feitas, algumas são aquelas que dão vontade de rever, principalmente, por causa da animação que foi feita em cima delas, por ser vinte e cinco episódios e ter, até, que bastante cenas de ação, acho que poderiam ter mais cenas marcantes, mas mesmo assim são boas. Falando em animação, eu gosto dela, acho bem-feita, a movimentação dos personagens funciona muito bem, em momento nenhum, parece algo travado, sem contar que o visual dos personagens do mundo é bem interessante, e mesmo que isso seja mérito do designe dos personagens, o mérito também vai para a animação que conseguiu faze-la bem-feita. Adoro a premissa dessa obra, é tão interessante como eles apresentam nos primeiros episódios, é tão bem feito, que você compra a ideia bem fácil. O anime tem personagens bem interessantes, alguns eu gostei e quero ver mais em uma outra temporada, mas o destaque vai para a Rem e Ram, são duas personagens que funcionam muito bem, as que são melhores desenvolvidas e com isso as que mais me agradaram. Para fechar, gosto de como eles expandem o universo, sempre apresentando pontos de forma natural e assim desenvolvem bem o universo.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do anime para mim vai para a parte de sentir medo pelos personagens, como eu falei essa premissa de sempre que o personagem morrer ele voltar para o um ponto específico é interessante, mas ele gera um problema que é, você não sente medo pelos personagens, em vários momentos, onde tudo estava dando errado eu pensava “é só ele morrer, ele refaz as coisas e tudo certo”, e com isso gera um problema grande de você não se importar muito, com muitas situações. Outro problema que isso gera é que em alguns momentos fica um pouco arrastado, por não estar acontecendo nada mesmo, são vinte e cinco episódios e alguns acabam sendo bem parados, mas outros são por você não sentir um medo real pelos personagens e se você não se importa você não entra de cabeça e esse desinteresse acaba deixando a história arrastada. Outro ponto que eles poderiam ter trabalhado um pouco mais seria na parte de desenvolver os personagens, esse anime tem personagens tão interessantes, e até mais que o protagonista, mas não são tão bem explorados, ou aparecem pouco e, para mim, isso foi uma grande oportunidade perdida, pois tinham potencial. Inclusive, falando do protagonista, eu não gosto tanto dele, não acho ruim, longe de estar em uma lista de protagonistas ruins, mas, mesmo assim, eu vejo outros personagens nessa obra que tinham potencial de serem melhores protagonistas. Para fechar, vou falar que não acho que o anime precisava de 25 episódios, poderiam ter dividido em duas temporadas e assim explorado outros pontos que não ficaram tão bem desenvolvidos.

 

Dica: Esse estilo de anime está ganhando grande fama nos últimos anos, e eu já vi alguns nesse estilo, por esse motivo vou fazer uma lista com alguns animes que eu gosto e que acho que quem gostou de Re:Zero poderia dar uma olhada, que são: KonoSuba, Dungeon no Deai, Hai to Gensou no Grimgar, Overlord, Log Horizon.

 

Curiosidade: Mesmo sendo o protagonista, Subaru não aparece em nenhuma capa da Light Novel. Emilia possui “três idades”, uma que vez que é meio-elfa. A sua idade real são 107 anos, a física é 18 anos e a idade mental não passa dos 14. Re: Zero possui uma série spin-off da Light Novel chamada Re:Zero EX. Esta conta acontecimentos anteriores aos do anime. Reinhard van Astrea tem uma proteção divina chamada “Proteção Divina da Fénix”. Sendo assim este pode morrer uma vez e voltar imediatamente à vida.

 

Conclusão: Um anime muito interessante, com uma temática muito interessante, também, com uma premissa sensacional e tecnicamente impecável, Re:Zero é um anime que vale a pena ser assistido. Mas mesmo assim tem problemas grandes, problemas que para mim fazem com que o anime tenha uma nota bem mais baixa do que poderia ter, pois o potencial é alto, mas eles erram em alguns pontos que me incomodam muito, assim como eu já disse nos pontos negativos. Então, eu recomendo que você veja, não acho que irá se arrepender, mas espero que eles consertem vários erros na segunda temporada.

 

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Primeira temporada: Nota- 7,0

 

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Primeira temporada: Trailer

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Primeira temporada: Abertura 

I Am Not Okay with This: Primeira Temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

I Am Not Okay with This: Primeira Temporada (2020-7 episódios-16 anos)

 

Sinopse: Sydney (Sophia Lillis) é uma adolescente que enfrenta turbulências típicas dessa fase da vida, como problemas de relacionamento com a família, o dia-a-dia no ensino médio e sua sexualidade em desenvolvimento. Tudo seria mais fácil se uma série de superpoderes misteriosos também não estivessem despertando dentro dela.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da série vai para o elenco, mais especificamente para a protagonista feita pela Sophia Lillis, que está simplesmente incrível na série, eu gosto muito de como ela consegue passar o ar de tristeza e, às vezes, de alegria, em uma mesma cena, é uma atriz jovem e que tem muito a crescer, mas adorei o trabalho dela aqui, assim como gostei no filme “IT”. Queria destacar o ator Wyatt Oleff que funciona bem como companheiro da Syd, além do ator conseguir ter um bom time cômico durante toda a série. E se os personagens funcionam muito bem separados, quando estão juntos isso só melhora, pois, a química dos dois atores que já trabalharam juntos em “IT” é muito boa, quero ver mais deles. Gosto do humor da série, como ele consegue quebrar o clima tenso apresentado ali, que faz com que conheçamos mais de um outro lado da protagonista, por causa dessa parte cômica, a parte mais leve. Um ponto que eu gostei da temporada foi de como ela consegue ao mesmo tempo que mescla algo adolescente, até certo ponto leve, ela também consegue tratar de assuntos bem pesados, como a solidão, um pouco da depressão, de forma que não seja jogado na sua cara e que funciona muito bem. Além disso a série passa uma mensagem bem poderosa, que já foi feita várias vezes, que seria a ideia de “você não sabe o que a outra pessoa está passando”. Gostei do fim da temporada, achei que deixou um bom gancho para a próxima, conseguiu me deixar empolgado. Gosto da trilha sonora da série, acho que ela encaixou muito bem, algumas músicas são bem conhecidas e funcionam bem para dizer o que está acontecendo em tela. Gostei dos poderes, tanto em questão de qualidade gráfica, achei que conseguiram fazer um trabalho bem feito, como em questão de deixarem para desenvolve-los em uma próxima temporada, aqui foi mais a ideia da novidade.

 

Pontos negativos: Como falei a série tem dois atores que funcionam muito bem, que carregam a série nas costas, mas o resto do elenco varia muito, por exemplo, o irmão da protagonista vai bem, a amiga vai bem, mas agora o jogador da escola ele não vai nada bem, principalmente, no final da temporada quando precisava que ele fizesse um pouco mais na parte de atuação, também não gostei da menina malvada do colégio, a atriz que interpreta o papel é forçada, acho que as cenas dela poderiam ser melhor feitas, principalmente, por não ser uma personagem tão difícil de se fazer. Tem um recurso que a série resolveu utilizar que, para mim, eles deveriam seriamente pensar em diminuir e colocar só quando, realmente, fosse importante, que seria as narrações em off, tudo bem que tem momentos que elas até funcionam, mas na maioria do tempo eu acredito que estão lá para falar coisas obvias, que acabamos de ver, então, para mim, foi um recurso que poderiam repensar. Outro ponto que a série faz bastante, em alguns momentos, é fazer explicações com imagens, que esbarram no mesmo problema da narração em off, nos dois casos estamos vendo o que está acontecendo, o diretor poderia ser sutil, mas prefere jogar imagens na tela para ficar claro, algo que eu acredito não ser necessário. Achei que a série tem um ponto bem importante que não foi bem explicado, ainda, e era algo dessa temporada, que precisava ser explicado nela, e meio que passou. Uma coisa que não faz a série perder pontos, até porque eu elogiei nos pontos positivos, mas, precisa tomar cuidado é em como vão regular os poderes, para mim, eles evoluíram muito rápido, e não sei se isso pode ser bom para o futuro.

 

Dica: A série adaptará a HQ homônima de Charles Forsman que também dirige o show, e também é responsável pelos quadrinhos de The End of the F *** ing World.  Então minha dica é para ir atrás das HQs originais, por dois motivos eu faço essa recomendação, primeiro porque não se tem confirmação até a data da publicação dessa crítica, dia 28/02/2020, se teremos uma segunda temporada, e lá continua a história. Segundo ponto seria porque é sempre bom ver o material original, ver como o autor daquela obra planejou esse universo.

 

Curiosidade: Podemos ver uma referência à “The End of the F***king World”. Fique ligado em um jornal com a foto de James e Alyssa como fugitivos da polícia. Os eventos de “I Am Not Okay With This” se passam na mesma linha temporal da primeira temporada “The End of the F***king World”. Um dos Showrunners Jonathan Entwistle descreve o show como “Uma mistura de X-Men com Lady Bird e Clube dos cinco”. A estilista Bex Crofton-Atkins fez à mão muitas das roupas do show, incluindo o terno azul de Stanley e a camiseta da Enya e o vestido de baile de Sydney. O músico Graham Coxon voltou a compor a música para I Are Not Okay With This depois de trabalhar com Entwistle na trilha de The End of the F***king World. Assim como nos quadrinhos, Sidney usa placas de identificação. Estas placas são uma homenagem ao pai de Charles Forsman. O personagem Stanley Barber é inspirado no personagem de Anthony Michael Hall em Gatinhas e Gatões.

 

Conclusão: I Am Not Okay with This é uma grata surpresa de 2020, uma série que eu não sabia que existia até pouco tempo que veio e conseguiu me conquistar, e fez isso pelo carisma dos personagens, pela química entre os atores, por ser uma história interessante e, principalmente, por ser uma série curta, rápida e muito boa de se maratonar. É bem verdade que apesar de todos esses elogios eu vi alguns problemas nela que acabam não sendo uma nota incrivelmente alta, mas, mesmo assim, recomendo que quem não viu, dê uma chance para a série que acho que vai gostar.

 

I Am Not Okay with This: Primeira Temporada – Nota: 8,0

 

I Am Not Okay with This: Primeira Temporada – Trailer 

I Am Not Okay with This: Primeira Temporada – Trilha sonora

Bungou Stray Dogs: Primeira Temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Bungou Stray Dogs: Primeira Temporada (2016- 12 episódios – 18 anos)

 

Sinopse: Diversos incidentes ocorridos nas últimas semanas envolvendo um misterioso tigre branco devorador de homens são reportados à “Agência de Detetives Armados”. Inexplicavelmente, Atsushi Nakajima, um jovem recentemente expulso de um orfanato, se vê sem comida ou dinheiro e vítima da perseguição de tal criatura. É salvando uma vítima de afogamento que Atsushi vem a conhecer Osamu Dazai, um excêntrico agente responsável por investigar tais incidentes. O jovem é então recrutado para auxiliar na solução do caso. Após uma série de outros acontecimentos ele é recebido como parte da agência juntando força à equipe.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse anime, para mim, vai para sua animação, eu gostei bastante da animação, e não por ela ser muito detalhada, ou ter uma perfeição que eu não vejo em outros animes, o meu destaque nesse ponto vai, principalmente, pela diferença de estilo, eu gostei do estilo que deram para os personagens, o visual que deram para a animação, isso foi o que chamou minha atenção, em questão da animação. Outro ponto que vale destaque e que envolve a animação, mas também envolve as cenas de ação, pois, a animação está bem-feita, está fluida e com isso tem boas cenas de ação, cenas que funcionam e muito bem, acho que poderiam ser mais marcantes, de modo geral, nenhuma, realmente, marcante, mas são bem-feitas. Outro ponto que vale destacar é a abertura e o encerramento do anime, eu achei os dois muito bons, como eu sempre digo, nesse estilo de anime, a abertura tem que fazer com que o público entre empolgado no episódio querendo ver mais, e o encerramento tem que acalmar os nervos, fazer você sair tranquilo, e aqui acontece exatamente isso, o resto da trilha tem problemas, mas falo despois. Outro ponto bom do anime é sua comédia, eu me peguei, em vários momentos, rindo de algumas situações muito por causa do Dazai que é um personagem bem engraçado. Falando em Dazai, queria destacá-lo e o Kunikida, como personagens, são os mais interessantes, os melhores desenvolvidos, os que mais você quer ver, eles deveriam ser os protagonistas da história toda. Para fechar, vou falar que tem uma história fechada dentro dessa temporada que é ótima, são dois episódios bem escritos, bem feitos.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo da obra, para mim, vai para os vilões, pois, visualmente tem um vilão bem feito, imponente, mas que fica só no visual, primeiro que ele aparece muito pouco, e segundo que ele não é tão interessante quanto parece, e o resto da temporada todos que vão aparecendo como adversário no caminho são bobos ou esquecíveis. Como falei a parte da trilha sonora envolvendo abertura e encerramento funcionam muito bem, mas com a trilha dos episódios, em si, não acontece muito bem isso, eu acho que poderiam ter colocado uma trilha mais marcante, pois, o que foi feito aqui, para ser bem sincero, achei de modo geral, genérico. Um problema dessa primeira temporada para mim é que são muitos personagens para poucos episódios, dessa forma, sabemos muito pouco dos personagens, se acabar a temporada e eu perguntar quem são os personagens, você vai lembrar de três ou quatro, sendo que eles apresentam muito mais, então, para mim, faltou ter mais capricho em apresentar melhor quem seria importante apresentar. Não gosto muito do protagonista da obra, não o acho chato, mas, ainda não mostrou a que veio, e a prova disso começa com os secundários que são mais interessantes que ele, segundo, que ele não é tão ativo dentro das histórias, parece mais que as coisas acontecem em volta dele e ele, simplesmente, está ali, e isso incomoda também. Para fechar, como falei, tem uma parte onde eu achei incrível o roteiro do episódio, mas de modo geral não é bem isso que acontece, tem alguns episódios, que tem roteiros bem fracos, previsíveis.

 

Dica: Eu conheço alguns animes que tem a estética parecida com esse, e por isso vou recomendar alguns que eu acho que valem mais a pena ir atrás, que Bungou Stray Dogs, vale destacar que eu não achei a temporada ruim, mas esperava bem mais, principalmente, pelo que eu ouvia sobre a obra. Então, vamos as recomendações: Durara, Kekkai Sensen, Noragami.

 

Curiosidades:  Escrito por Asagiri Kafka e lançado mensalmente na revista Young Ace (a mesma de Blood Lad), desenhado por Sango Harukawa (ou Harukawa Sanjuuichi, Harukawa 35) sua obra original foi lançada em 2012, sendo dirigida por Takuya Igarashi (Mushishi, Soul Eater, Futari wa pretty cure, etc) e roteirizado também por Yoji Enokido (Captain Earth, Star Driver, Neon Genesis Evangelion), que conta com a animação do estúdio Bones (se não me engano animaram Servamp), sua trilha sonora (fora as openings) por Taku Iwasaki ( Jojo’s 2012, Gurren Lagann, Soul Eater, Noragami)

 

Conclusão: Eu não achei a obra ruim, acho que ela passa, e serve como um bom entretenimento e, digo mais, eu sinto que ela tem muito potencial para crescer nas próximas temporadas. Mas nessa o grande problema é como ela oscila, tem alguns episódios que mostram arcos fechados que eu acho, simplesmente, sensacional, outros eu sinto que foi uma criança que escreveu de tão bobo que é. Então, eu, até, recomendo o anime para você que quer apenas passar o tempo, agora que ele ainda tem muito a melhorar, isso eu não tenho dúvida nenhuma.

 

Bungou Stray Dogs: Primeira Temporada- Nota: 6,0

 

Bungou Stray Dogs: Primeira Temporada – Trailer

Bungou Stray Dogs: Primeira Temporada –  Abertura

Doutor Sono – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Doutor Sono (2019-2h 32m-16 anos)

 

Sinopse: Na infância, Danny Torrance conseguiu sobreviver a uma tentativa de homicídio por parte do pai, um escritor perturbado por espíritos malignos do Hotel Overlook. Danny cresceu e agora é um adulto traumatizado e alcoólatra. Sem residência fixa, ele se estabelece em uma pequena cidade, onde consegue um emprego no hospital local. Mas a paz de Danny está com os dias contados a partir de quando cria um vínculo telepático com Abra, uma menina com poderes tão fortes quanto aqueles que bloqueia dentro de si.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a direção, eu gosto muito de como o diretor, em momento nenhum, tenta fazer com que o filme seja acelerado, Doutor Sono é um filme calmo, com alguns momentos de susto, mas calmo e isso funciona muito bem por causa da direção, que consegue criar um clima sensacional, você não sente medo, mas a atmosfera criada é muito boa. Sem contar ótimos planos que o filme tem, ótimas construções de cena. E ainda falando tecnicamente, tem que se destacar o boa fotografia do filme, que além de ajudar na construção do clima tenso nas cenas, faz com que os cenários ganhem mais vida. É difícil fazer a comparação na parte de trilha sonora, afinal, ele é a continuação de um filme que a parte musical é muito marcante, mas aqui eu achei que eles conseguiram fazer um bom trabalho nessa parte, pois, a trilha sonora funciona muito bem durante o longa. Um ponto que eu gostei do filme foi na escolha do elenco, achei que tanto os atores principais, como os secundários estão muito bem, mas queria destacar, principalmente, o Ewan McGregor que segura bem o longa, a Kyliegh Curran, uma atriz bem jovem que foi uma grata surpresa e a Rebecca Ferguson, que está incrível e rouba as cenas. Eu também queria destacar os vilões, primeiro pela Rebecca Ferguson que, como já dito nas atuações, está um espetáculo à parte no filme, mas eu gostei muito como o diretor quebrou os clichês dos vilões e tentou fazer algo novo em cima deles, e acho que essa nova dinâmica foi muito boa.  Gosto da premissa do filme, ela é muito interessante, e consegue expandir muito bem o que foi apresentado no primeiro filme. Para fechar, vou falar de algumas discussões que o filme tem, como solidão, problemas de álcool, são situações interessantes que o filme apresenta e desenvolve muito bem.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para uma escolha final do filme, pois um ponto que eu estava gostando do filme era como diretor tentava dar, de certa foram, sua visão para esse universo e, quando chega no último ato do filme, ele tenta emular muito as cenas do Kubriky, começando pelas músicas, passando por ângulos idênticos, mesmo que reviver isso seja muito bom, acredito, que o diretor entrou em um lado que para mim não precisava ir. E também não gostei tanto do final da vilã, eu gostei dela, achei-a incrível, e se você parar para pensar, faz sentido o final, o meu problema com ele é a recompensa, quando você ve um filme de duas horas e meia você precisa ser recompensando no final e, para mim, temos a recompensa em outro momento, mas o final da vilã não foi uma boa recompensa. Ainda falando da parte dos vilões do filme, eu falei que gostei da ideia em cima deles nos pontos positivos, falei da atuação, da apresentação, mas o meu problema envolve o desenvolvimento deles, para mim eles param na apresentação, muitos não falam muito, nem tem tanta personalidade, e, para um filme tão longo, onde você tinha tempo e espaço para desenvolver tudo isso, vira um problema para mim. Para fechar eu tenho que falar do tempo do longa, é bem verdade que eles tinham muita coisa para explorar, mas não exploraram, com isso fica o questionamento, “será que era necessário que o filme fosse tão longo?” e a resposta, para mim, é não, se desenvolvessem os pontos que eu falei acima, a resposta com certeza seria sim, mas do jeito que fizeram acho que não era necessário, inclusive, em alguns momentos, achei o longa um pouco arrastado.

 

Dica: Muita gente pode ver o filme e não entender qual a ligação dele com o filme “O Iluminado”, e precisa ser dito que essa é uma continuação direta, mas que se passa anos à frente. Então, para você ter uma experiência completa, entender melhor o protagonista do filme e curtir tudo que essa obra cinematográfica tem para oferecer, veja “O Iluminado” antes de ver esse filme. Para você que não conhece essa é a sinopse dele: Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo em que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

 

Curiosidades: Há três tomadas do filme original de Stanley Kubrick, “O Iluminado” (1980) que foram reutilizadas em “Doutor Sono”. A equipe realmente construiu um triciclo do tamanho de um adulto, que o elenco e os cineastas pudesse andar pelo set de filmagens. Os cenários do Overlook Hotel no Doctor Sleep são quase inteiramente práticos. Doutor Sono é o 61º livro publicado de Stephen King. Na época do lançamento do livro, King declarou que ele é “um retorno do horror no melhor estilo ‘mantenha-as-luzes-acesas’“. Doutor Sono venceu o prêmio Bram Stoker de melhor romance de 2013. O filme tem uma versão estendida lançada no fim de 2019, onde tem meia hora a mais de filme.

 

Conclusão: Eu estou feliz com o resultado do filme, tanto tecnicamente, como em questão de escolhas ousadas que o filme resolveu fazer, passando pelos ótimos atores. É bem verdade que o filme não é perfeito, ele não dá aquela sensação de me fazer querer rever esse universo outras vezes, mas, mesmo assim, é um filme muito bom, que eu recomendo que vejam. Mas faço de novo o destaque que dei na dica, pois, acho que é realmente importante, veja “O Iluminado” antes desse, senão, a experiência de ver Doutor Sono será incompleta.

 

Doutor Sono – Nota: 8,0

 

Doutor Sono – Trailer

Doutor Sono – Trilha sonora

Joias Brutas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Joias Brutas (2019-2h 40m -18 anos)

 

Sinopse: Nova York, primavera de 2012. Howard Ratner (Adam Sandler) é o dono de uma loja de joias, que está repleto de dívidas. Sua grande chance em quitar a situação é através da venda de uma pedra não lapidada enviada diretamente da Etiópia, cheia de minerais preciosos. Inicialmente Howard a oferece ao astro da NBA Kevin Garnett, um de seus clientes assíduos, mas depois resolve que conseguirá faturar mais caso ela vá a leilão. Para tanto, precisa driblar seus cobradores e a própria confusão que cria a partir de suas constantes mudanças.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a atuação do Adam Sandler, ele está simplesmente incrível no longa, lembrando as melhores atuações de sua carreira e, principalmente, saindo da sua zona de conforto e tentando algo diferente, gostei muito dele, tanto nos diálogos como quando muda, dependendo de quem ele está falando, gostei dos trejeitos dele, também, foi uma ótima atuação. E mesmo com ele roubando a cena, os outros atores, também, mandam muito bem, e não apenas fazendo os seus respectivos papeis, eles realmente fazem um bom trabalho, que acaba sendo ofuscado pelo Adam. Gosto da trilha sonora do filme, pois, esse filme é muito rápido, acontece muita coisa em tela, e ao mesmo tempo ele é angustiante, e para tudo isso fluir bem, a trilha tinha que fluir bem, e foi exatamente o que aconteceu aqui, uma trilha muito boa. A direção do longa também é de se destacar, como ela é bem-feita, tanto na parte de como conduzir os atores, como de conduzir as cenas, sabendo muito bem diminuir o ritmo na hora certa, sem contar que a direção, junto com a trilha sonora já dito acima, conseguem deixar o filme angustiante e ao mesmo tempo acelerado. Acredito que outro ponto que faria esse filme falhar, se não fosse executado com perfeição, seria a montagem, e aqui a montagem é muito boa, ela faz com que tudo tenha um sentido e uma sequência, que deve ter sido bem difícil de se fazer, mas que funcionou bem. Para fechar, vou falar da história que eu achei bem interessante, desde a premissa, chegando as viradas, achei que foi uma boa história, que, principalmente, foi bem contada.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para uma escolha visual, ela acontece nas primeiras cenas e depois vai se repetir lá na última cena, vendo aquilo eu achei que foi uma escolha brega, que teriam milhares de formas de representar aquilo de um jeito mais sutil e que acabou me incomodando um pouco. E falando em sutiliza eu acho que esse foi o ponto que mais me incomodou, é bem verdade que, em vários momentos, os diretores, como falei acima, conseguem fazer um ótimo trabalho e ser sutil, mas em outros não, como por exemplo, na pessoa que é o Howard, ele é meio atrapalhado, e isso ficou claro desde o começo, mas, o filme quis bater nessa tecla algumas vezes, algo que não achei necessário, e isso, também, entra em algumas explicações em alguns momentos do filme.

 

Dica: Eu não sou o maior admirador dos trabalhos do Adam Sandler, e isso por achar que ele tem potencial para fazer grandes atuações, em ótimos filmes como esse, mas, prefere fazer os seus filmes padrões que, na maioria, são péssimos. Então, para provar que ele é um grande ator vou recomendar alguns filmes que acredito que vale a pena ser assistido. Esses filmes são: Embriagado de Amor, Reine sobre Mim, Afinado no Amor.

 

Curiosidades: A joalheria de Howard foi totalmente construída para o filme. Critics Choice Awards 2020: indicado a Melhor Filme, Ator (Adam Sandler), Direção e Montagem. Independent Spirit Awards 2020: indicado a Melhor Filme, Ator (Adam Sandler), Roteiro, Direção e Montagem.Gotham 2019: indicado a Melhor Filme, Filme (Júri Popular), Revelação (Julia Fox) e Ator (Adam Sandler). Satellite 2019: indicado a Melhor Filme de Comédia ou Musical e Ator em Comédia ou Musical (Adam Sandler). Em 2019 o filme foi selecionado para os festivais de Toronto, Nova York, Londres.

 

Conclusão: Eu gostei muito do filme, e não só por ver o Adam Sandler atuando, assim como ele fez nos melhores filmes da sua carreira, mas a trilha sonora, a direção, a montagem, é um filme simplesmente sensacional. Que não é perfeito, é verdade, mas que é incrível e que eu acredito que todos deveriam ver. Tenho certeza que não vai se arrepender, e digo mais, serão duas horas e quarenta da sua vida bem gastas.

 

Joias Brutas – Nota: 9,5

 

Joias Brutas – Trailer

Joias Brutas – Trilha sonora

Um Dia de Chuva em Nova York – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Um Dia de Chuva em Nova York (2019-1h 35m-14 anos)

 

Os jovens Ashleigh (Elle Fanning) e Gatsby (Timothée Chalamet) formam um casal que planeja uma viagem romântica a Nova York. No entanto, quando chegam no local, os planos mudam: Ashleigh descobre a possibilidade de fazer uma entrevista com o famoso diretor de cinema Roland Pollard (Liev Schreiber), e Gatsby acaba encontrando a irmã (Selena Gomez) de uma antiga namorada. Ao longo do passeio, Ashleigh e Gatsby descobrem novas paixões e oportunidades únicas.

 

Pontos positivos: Começar falando da direção desse filme, pois o Woody Allen é um monstro dirigindo, ele dirige como ninguém, tanto que em momento nenhum você se pergunta quem é o verdadeiro protagonista daquela história, pois, todos têm sua importância e cada um tem sua história, ele controle cenas como ninguém, em pouco enquadramento e pouca iluminação você se sente na cena, sem contar os movimentos de câmera, é algo se de admirar, para quem gosta de cinema. Gosto muito de como o Woody Allen trabalha a cidade, pois, em seus filmes a cidade não é apenas o lugar onde acontecem os fatos, para ele a cidade é quase um personagem com vida, e acho isso sensacional, e aqui ele tenta te passar como seria Nova York e você, praticamente, sente os cheiros e o lugar, então, outro destaque para o filme. Mas quando estamos falando de um filme desses, estamos falando mais do que apenas a direção, estamos falando de atuação, também, e aqui os atores estão muito bem, começando pelos atores secundários, que estão muito bem nos seus respectivos papeis, tem até um ou outro que me deu vontade de vê-los em outros filmes. Mas falando dos protagonistas eles são muito bons, começando pela Elle Fanning que faz o papel de alguém muito inteligente, mas muito ingênua, fazendo com que quem está vendo o filme, se apaixone rapidamente por ela, já o ator Timothée Chalamet já se provou ser um dos melhores da sua geração e aqui ele entrega mais uma vez um trabalho muito bom, gosto do jeito que ele atua, parece até que ele é muito mais velho do que a idade que tem, é um ator de impressionar.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme vai um pouco para quantidade de diálogos mentais que esse filme tem, ou seja, personagens pensando em vez de falando, isso por um lado é bom, pois, acaba evitando aqueles diálogos em voz alta, que ficam totalmente sem naturalidade e incomodam a vista, mas, mesmo assim, é ruim porque tem muito e acredito que eles poderiam ter resolvido tudo isso com movimentos de câmera, mostrando o que o personagem está sentindo e não pensando no obvio. Outra coisa é que a história não é melhor do mundo, é bem verdade que essa ideia do Woody Allen de contar história, onde ele começa do nada e vai crescendo, parecendo que não tem rumo é o seu jeito, seu estilo de contar história, mas, sinceramente, sinto falta de algo mais forte, mais criativo, tanto que no fim você pensa que os personagens são mais interessantes que a história, eu recomendo o filme pelos personagens e não pelo que eles estão vivendo. Eu acho, também, que o filme tem uma virada final que não me agradou, ela faz sentido, considerando o caminho que o filme estava levando, mas, mesmo assim, é uma virada que eu acredito que poderia ter sido feito de uma maneira melhor, o que faltou para comprarmos essa ideia seria mais cenas do Timothée Chalamet feliz na cidade, mostrando que ali seria um lugar incrível e que ele está feliz de estar ali, e isso, para mim ,fez diferença no filme, mas só para deixar claro isso não é culpa do ator, é culpa do diretor de não ter mostrado isso, ou não ter pedido para ele fazer isso.

 

Dica: Um filme do Woody Allen, e em todo filme dele, como eu falei nos pontos positivos, a cidade é um personagem e por esse motivo vou recomendar três filmes onde a cidade em si tem uma importância, são eles: Meia-Noite em Paris, Manhattan, Café Society.

 

Curiosidades: O filme foi inicialmente “engavetado” pela Amazon por conta das acusações de violência sexual que recaíram sobre Allen nos anos 1990 e voltaram à tona entre 2018 e 2019. O filme passou no Festival de Deauville 2019.

 

Conclusão: Não é meu filme favorito do Woody Allen, tem filmes muito melhores do diretor, mas, mesmo assim, quando Woody Allen faz um filme, se você gosta de cinema, tem que ver, e é isso que acontece em Um Dia de Chuva em Nova York, que pode não ser o melhor do diretor, mesmo assim é muito melhor que muitos filmes que estão passando no cinema.

 

Um Dia de Chuva em Nova York – Nota:7,5

 

Um Dia de Chuva em Nova York – Trailer

Um Dia de Chuva em Nova York – Trilha sonora

Shokugeki no Souma: Shin no Sara – Quarta temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Shokugeki no Souma: Shin no Sara – Quarta temporada (2019- 12 episódios- 14 anos)

 

Sinopse: Na Academia de Culinária Tootsuki, um Shokugeki aquecido de oito contra oito, conhecido como Regimento de Cuisine, se enfurece entre as forças central e rebelde lideradas por Souma Yukihira e Erina Nakiri. Embora tenham conquistado uma impressionante vitória perfeita na primeira luta, os rebeldes enfrentam uma batalha árdua pela frente, pois agora devem enfrentar o resto do Conselho da Elite Ten. Com o futuro da Tootsuki em jogo, Souma e Erina devem ir muito além dos limites de suas habilidades, usando tudo o que aprenderam com seus mentores e, finalmente, tirando suas experiências de cozinhar juntos como amigos.

 

Pontos positivos: Um ponto positivo da temporada, que é um ponto positivo do anime como um todo são os personagens, eu acho os personagens de Shokugeki no Soma muito divertidos, é muito fácil você criar um carinho por eles, tanto que até essa temporada que é a mais fraca você fica até o fim e quer saber o que vai acontecer, não pela história e sim pelo carinho por eles. Um outro ponto positivo é a “batalha” final, durante toda a temporada tem várias “batalhas”, mas, sinceramente, eu não consegui acha-las muito empolgantes, mas falo mais sobre isso nos pontos negativos, o que eu quero destacar é o final, um ótimo final, empolgante, gosto como eles utilizam a música nesse momento, também, foi o melhor momento da temporada e vale muito destacar isso. Aproveitando que mencionei, a trilha sonora tem que ser destacada, sem ela o anime seria algo totalmente diferente, a trilha é bem-feita, é empolgante, sem contar que a abertura e o encerramento também são muito bons, e isso é uma qualidade do anime como um todo, pois, quase todas as aberturas e encerramentos são muito bons. Algo que eu gostei bastante foi do fim da temporada, e de como eles apresentaram vários ganchos para a próxima, pois esse novo cenário que eles apresentaram me deixou muito empolgado para querer saber como eles vão desenvolver isso daqui para frente.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo dessa temporada vai um pouco para seu ritmo, pois, apesar de ser uma temporada que não para a cada episódio, uma “batalha” diferente, apesar disso, eu achei que foi uma temporada bem arrastada, chata em alguns momentos, e muito disso por culpa dessa saga que não estava sendo a mais interessante do mundo, e acabou que ajudando a deixar o que estava acontecendo em tela um pouco arrastado. Algo que essa temporada poderia ter feito, não fez, e para mim foi uma grande perda de oportunidade, foi tentar fazer o que ninguém espera, pois, assim que foram definida as batalhas, na minha cabeça já veio a ideia de “esse personagem vai ganhar desse, esse vai ganhar desse, e a final vai ser entre esses dois”, e não que fosse ruim acontecer isso, mas, é sempre bom ser surpreendido e tudo o que não aconteceu nessa temporada, foi uma surpresa. Algo que eu não gostei muito foi um recurso que foi apresentado no final da temporada, que não é nem um pouco interessante, e que, sinceramente, no final não era realmente necessário que ele existisse, eu não posso dar muitos detalhes pois seria spoiler, mas posso falar que foi uma ideia que não me agradou nem um pouco. O roteiro dessa temporada não foi dos melhores, também, algumas escolhas bem estranhas, que sinceramente não faziam tanto sentido, sem contar que é aquele tipo de roteiro que é utilizado para consertar erros do próprio anime.

 

Dica: Minha dica como já foi dito em outras críticas desse anime é para ir atraso da obra original, e nesse caso eu recomendo ainda mais que isso seja feito, pois essa saga que acabou, nessa temporada e que começou em outras, é bem enrolada, e acredito que lendo o manga ela fica mais dinâmica, você curte mais. Por esse motivo mais uma vez recomendo que vá atrás da obra original.

 

Curiosidades: No Brasil o mangá é publicado pela editora Panini. A primeira temporada teve 24 episódios em 2015, a segunda teve 13 episódios em 2016 e a terceira teve 12 episódios em 2017 mais 12 episódios em 2018. O elenco é o mesmo pelo estúdio J.C.Staff, a direção é de Yoshitomo Yonetani (Gaogaigar, Betterman), o argumento é de Shogo Yasukawa (Terra Formars, Hyperdimension Neptunia, Invaders of the Rokujyōma!?) e o design de personagens é de Tomoyuki Shitaya (Bakuman., BlazBlue Alter Memory, Hatsukoi Limited).

 

Conclusão: Essa temporada tem pontos positivos, ponto que valem muito ser destacados, sem contar que eu achei que eles conseguiram criar bem um gancho para a próxima temporada. Mas tenho que admitir que de todas as sagas até agora, essa para mim foi a pior, a mais arrastada. Então, eu ainda recomendo a obra como um todo, ela é divertida, personagens bons, mas essa temporada não deu para mim.

 

Shokugeki no Souma: Shin no Sara – Quarta temporada – Nota: 5,5

 

Shokugeki no Souma – Quarta temporada : Shin no Sara – Trailer

Shokugeki no Souma – Quarta temporada : Shin no Sara – Abertura

Dolittle – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Dolittle (2020-1h 41m- Livre)

 

Sinopse: Depois de perder sua mulher sete anos atrás, o excêntrico Dr. John Dolittle (Robert Downey Jr.), famoso veterinário da Inglaterra da Rainha Victória, se isola nas paredes da mansão Dolittle, com apenas sua coleção de animais como companhia. Mas quando a jovem rainha (Jessie Buckley, Chernobyl) adoece gravemente, um relutante Dolittle é forçado a embarcar em uma aventura para uma ilha mística à procura de uma cura, reconquistando sua esperteza e coragem, encontrando velhos adversários e descobrindo incríveis criaturas.

 

Pontos positivos: Começar falando da primeira cena do filme, é uma cena animada que conta como era o passado do nosso protagonista até chegar ali, foi algo bem feito, bem animado, é bem verdade que tem um problema que seria eles usarem esse recurso apenas nesse momento do filme, mas tirando isso, é algo que vale destacar apenas por ser algo interessante. Outro ponto interessante do filme seria como o Dolittle fala com os animais, eles colocaram de uma forma onde ele entende a todos, mas para isso ele tem que usar os gestos deles, e isso apesar de pouco explorado, eu achei uma ideia pelo menos interessante. Para fechar, vou falar do CGI do filme, eu imagino como deve ter sido caro fazer esse filme, pois tem muito animal e achei que eles estão, de modo geral, bem feitos, tem um momento ou outro que incomoda um pouco, mas, de modo geral, o CGI funciona bem.

 

Pontos negativos: O primeiro e para mim principal problema do filme é o roteiro, por vários motivos. O primeiro seria em questão do protagonismo do longa, no pôster e nos trailers fica obvio que é o Robert Downey Jr., mas quando começa o filme eles introduzem um novo personagem, um jovem, que acaba se apresentando como o protagonista, mas ele é muito mal trabalhado no filme, tanto que chega em um certo ponto que esse menino que teve tanta importância no começo, simplesmente, é esquecido. Um outro problema do roteiro para mim envolve os diálogos, esse filme tem alguns diálogos bem ruins, que não dá para entender como eles acharam que seria uma boa ideia ter no filme. Não gosto da comédia do filme, eles até tentam fazer com alguns animais e em vários momentos, mas, para mim, não funciona de jeito nenhum, não ri em momento algum. Apesar de acontecer muita coisa em tela, dos personagens fazerem muita coisa, o filme consegue ser muito chato, e em alguns momentos eu senti ele arrastado e totalmente desinteressante. A trilha sonora também não é nem um pouco marcante, é um filme de aventura onde a trilha não consegue te levar para a aventura. Como falei nos pontos positivos, de modo geral, o filme tem um bom CGI, mas tem alguns momentos que me incomodam um pouco, principalmente, na sequencia envolvendo leões e depois um tigre, não achei tão bem-feita essa parte. Não gosto das atuações do longa, o menino não está bem, o Michael Sheen não está bem, o Antonio Banderas está um desastre, e o Robert Downey Jr., apesar de estar melhor que todos os outros, também, não está bem. O filme tem um problema na parte de direção, também, acho que esse filme necessitava de um diretor bem mais inventivo, que quisesse mostrar a maravilha desse universo, e que soubesse criar boas cenas envolvendo os personagens, achei que não foi uma direção. A montagem desse filme também é bem estranha, tem algumas cenas que não encaixam muito bem, outras que você vê que poderia ter tido um corte antes. Para fechar vou falar do final do filme que eu achei muito ruim, tudo que o envolve em uma cena de um mal gosto absurdo.

 

Dica: O filme apesar do nome não foi baseado no filme do Eddie Murphy que saiu no começo dos anos 2000. Ele na verdade foi baseado no clássico personagem da série de livros do britânico Hugh Lofting, ‘Dolittle‘, é escrito e dirigido por Stephen Gaghan. Então minha dica é para ir atrás da obra original, afinal, esse personagem ao longo da sua história já teve algumas versões, e acho que é muito interessante ver como era a visão do autor sobre esse mundo e entender o porquê o personagem fazer tanto sucesso a ponto de ter tantas versões, por esse motivo minha dica seria para ver os livros.

 

Curiosidade: O filme é baseado no livro ‘The Voyages of Doctor Dolittle’, de Hugh Lofting. A Universal também evidenciou em outra ocasião que o ator Robert Downey Jr. trará uma nova assinatura ao personagem. Quem assume a direção é o cineasta Stephen Gaghan (‘Syriana – A Indústria do Petróleo‘), que também escreveu o mais recente rascunho do roteiro, baseado em um script anterior de Tom Shepherd. O elenco de dubladores com nomes de peso como: Selena Gomez, Rami Malek, Tom Holland, Ralph Fiennes, Marion Cotillard, John Cena, Emma Thompson, Michael Sheen, Antonio Banderas, Octavia Spencer

 

Conclusão: Eu, sinceramente, não sei quem achou que esse filme poderia dar certo, eu terminei de ver o longa e a únicas coisas que vinha na minha cabeça era, o que o Robert Downey Jr. está fazendo aqui? É uma catástrofe, no segundo mês do ano já temos um dos concorrentes a piores de 2020. Com o que já falei aqui na conclusão, mais o que foi dito nos pontos negativos, fica óbvio que não vale a pena você gastar seu tempo e dinheiro com esse filme.

 

Dolittle – Nota: 1,5

 

Dolittle – Trailer

Dolittle – Trilha sonora

Sonic: O Filme – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Sonic: O Filme (2020-1h40min-Livre)

 

Sinopse: Sonic, o porco-espinho azul mais famoso do mundo, se junta com os seus amigos para derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista louco que planeja dominar o mundo, e o Doutor Robotnik, responsável por aprisionar animais inocentes em robôs. A sinopse oficial ainda não foi divulgada.

 

Pontos positivos: Começar falando das referências do filme, eu acho esse um ponto bem positivo do longa, pois, normalmente, quando se faz um filme assim é comum tentarem forçar referências para pegar um público mais saudosista, mas não é isso que acontece aqui, eu achei que eles souberam trabalhar muito bem esse ponto fazendo com que as referências fossem parte do longa, dessa forma tudo acontece muito mais natural e não incomoda quem está assistindo. Eu, sinceramente, não gostei muito do elenco do filme, mas eu queria destacar de positivo o ator Jim Carrey que faz o Doutor Robotnik, visualmente, ele está interessante, mas não é por isso que eu quis destacá-lo, pelo fato de ser bom vê-lo solto no filme, acho que ele consegue entregar a parte de maior diversão do longa, e quando ele está em cena, consegue, através do seu humor, encobrir o péssimo roteiro, os péssimos diálogos, então, tê-lo foi bom para o longa. Para fechar, vou falar do Sonic, gostei que ele sempre está acelerado, mas acredito também que não tinha como isso ser diferente, mas queria destacar o seu visual, pois ele tinha um outro visual que foi mudado depois de uma polêmica, e isso fez toda a diferença, o outro visual não ia funcionar em momento nenhum, esse, que é mais próximo dos Games, já funciona muito bem em tela.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a direção, esse é o primeiro trabalho desse diretor e você sente que isso fez diferença para a qualidade final do longa, pois, ele não sabia conduzir muito bem várias cenas, você sente que na parte da ação ele também tem problemas, até em questão de interação dos personagens com o Sonic não estavam tão bem dirigidas, e muito disso culpa de ser o primeiro filme dele, então, isso acabou prejudicando o longa. Agora vou falar de um dos grandes problemas do filme que é o seu roteiro, o roteiro já começa com um grande problema que seria ele não ter boas desculpas, então, com cinco minutos de filme, o longa já poderia ter acabado ou, por exemplo, o problema do roteiro de não saber utilizar bem os poderes do Sonic, pois o personagem é muito forte para esse universo e o roteiro não soube dar desculpas para que ele ficasse mais fraco e com isso gera cenas incoerentes. Um problema do roteiro são alguns diálogos, que além de cafonas não são tão bem trabalhados. Um problema que eu vejo nesse filme é um pouco da relação dos personagens, pois tudo acontece muito rápido nesse filme, e eu sei que eles usam essa tática para não perder a atenção das crianças, mas com isso a relação dos personagens é muito ruim, tanto que a amizade que eles vendem no filme eu não comprei em momento nenhum. Quando nós temos o Jim Carrey em cena até vai bem por causa do ator que consegue segurar bem suas cenas, mas a dinâmica entre o Sonic e o Tom feito pelo ator James Marsden não funciona muito bem, com isso em vários momentos eu achei o filme chato e arrastado, o filme tem uma hora e quarenta, mas parece que tem bem mais, de tão arrastado que está.

 

Dica: Eu entendi a ideia do Sonic de querer pegar um público bem mais jovem, mas acho que tem filmes que fizeram isso de forma bem melhor, e que conseguem agradar tanto as crianças como os adultos. Por esse motivo minha dica vai ser para você ir atrás de Pokémon: Detetive Pikachu, que é um bom filme que agrada a toda a família. Se teve interesse essa é sua sinopse: O desaparecimento do detetive Harry Goodman faz com que seu filho Tim (Justice Smith) parta à sua procura. Ao seu lado ele conta com Pikachu, o antigo parceiro Pokémon de seu pai, que perdeu a memória recentemente. Juntos, eles percorrem as ruas da metrópole de Ryme City, onde humanos e Pokémon vivem em harmonia… por enquanto.

 

Curiosidade: A cidade que o filme se passa é chamada Green Hills, em referência à icônica primeira fase do jogo original de Sonic, Green Hill Zone. Símbolo da Paramount Pictures foi alterado, trocando as estrelas que cercam a montanha pelos anéis que Sonic deve colecionar durante as fases de seus jogos. Sonic utiliza muito no longa um de seus movimentos clássicos, o Spin Dash, em que ele vira uma bola para atacar seus inimigos. Sonic pode usar os anéis como portais para outros lugares. Em jogos como Sonic 1, Sonic 3 e Sonic Mania, eles também fazem este papel, levando o personagem para fases especiais.

 

Conclusão: Eu entendo que esse filme foi feio para uma nova geração, uma bem mais nova, mas não é porque eles tiveram a ideia de fazer o filme para criança que ele precisa se tão bobo em vários momentos. Eu admito que eu esperava muito menos dele, achei que seria um fracasso gigante e isso não aconteceu, mas também não deixa de ser um filme ruim. Então, se você realmente procura longas para ver com seu filho, introduzi-lo nesse mundo, segue a dica que você vai gostar bem mais que esse.

 

Sonic: O Filme – Nota: 4,0

 

Sonic: O Filme – Trailer

Sonic: O Filme – Trilha sonora

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Primeira Temporada: Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Primeira Temporada (2019- 26 episódios -18 anos)

 

Sinopse: Ambientada no Japão durante o Período Taishō, a história gira ao entorno de Tanjirō Kamado, um garoto bondoso e inteligente que vive junto com sua mãe e seus irmãos, ganhando dinheiro vendendo carvão, assim como seu falecido pai. Certo dia, ao voltar para casa após ter ido a uma cidade vender carvão, Tanjirō descobre que toda sua família fora atacada por demônios, sendo que uma de suas irmãs, Nezuko, é a única que sobreviveu ao ataque. Nezuko então passa a ser um demônio, mas ela surpreendentemente ainda demonstra sinais de emoções e pensamentos humanos. Tanjirō decide, então, se tornar um caçador de demônios, e com a ajuda de Nezuko, passa a sair em jornadas pelo Japão a fim de impedir que a mesma tragédia que afetou sua família aconteça com outras pessoas, enquanto que ele busca uma maneira de tornar Nezuko humana novamente.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da obra, para mim, vai para os personagens, que obra que têm personagens bons, bem escritos, que você quer saber mais deles, quer ver mais deles e, principalmente, que tem características muito próprias que os definem, dessa forma, um acaba sendo muito diferente do outro, e não falo isso só do protagonista, falo desde personagens secundários, a personagens que aparecem pouco, mas que você rapidamente cria um carinho por eles. Queria destacar a trilha sonora da obra, começando pela abertura e o encerramento que são muito bons, muito bem feitos, a abertura já te coloca bem no clima da obra, enquanto o encerramento consegue dar um clima mais de alívio, não achei que a parte instrumental foi super marcante, mas funcionou muito bem. Gosto muito da comédia desse anime, começando pela ideia de muda o rosto dos personagens, fazendo ela ficar ate mais infantil, gerando diversas cenas engraçadas e inusitada, passando pelos personagens como o Zenitsu e o Inosuke que são muito engraçados, e tem uma química incrível, que faz com que a comedia funcione ainda mais. Algo que tenho que destacar desse anime é o visual, começando pelo visual do mundo que é bem interessante, passando pelo visual dos personagens, que são muito chamativos, são muito interessantes, gosto da criatividade dessa parte. Mas nada disso importaria se a história não fosse boa, e ela é, é bem verdade que ela segue vários clichês do gênero, mas isso não tira os seus méritos, é uma boa história, bem escrita, bem contada e com uma premissa muito interessante, que vale destacar. Gosto como eles trabalham os vilões da obra, preparando-os e não simplesmente jogando na tela, tanto que o principal vilão pouco aparece. Para fechar, vou falar da excelente animação, que animação bem-feita, de tirar o chapéu, uma movimentação nas horas da luta de impressionar, e quando estão apenas fazendo coisas cotidianas, a animação funciona bem, também. Só queria destacar as cores, que é algo muito forte durante as lutas, dá um algo a mais, e achei que também foi uma ideia muito boa.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do anime, para mim, fica um pouco em questão das primeiras missões da história, digo, depois que ele acaba o treinamento e consegue finalmente passar pelo teste final, tem alguns episódios que ficam um pouco arrastados, até chegar no Zenitsu, tem alguns episódios que acredito que poderiam ser melhor trabalhados, deixado mais interessante. Tanto que a primeira missão que ele faz eu acho bem chato, são dois episódios bem desinteressantes. Algo que eu também não gosto muito é como eles exploram alguns personagens, caso por exemplo do Urokodaki, ou dos companheiros demônios que andam juntos, eles tinham potencial para ser muito mais explorados, mas são deixados de lado.  Eu gosto como trabalham o principal vilão da temporada, mas a temporada tem muitos vilões pequenos até chegar nesse grande vilão e acho que poderiam ter trabalhado um pouco mais eles, pois, a ideia por trás de todos é muito interessante, e achei que foi um potencial um pouco desperdiçado. Para fechar, vou falar da parte instrumental da trilha sonora, como falei nos pontos positivos, ela funciona muito bem, mas nesse estilo de anime, considerando a animação incrível, acredito que merecia algo bem mais marcante.

 

Dica: Eu sempre coloco dicas parecidas para esse tipo de obra e aqui não vai ser diferente. Minha dica é para ir atrás da obra original, ou seja, o manga, pois primeiro você vai ter a visão de quem criou aquele mundo, do que, realmente, é a obra. Outro ponto bem interessante para você ver é que o Manga está bem à frente em questão de história, por esse motivo, caso não tenha paciência para esperar até a próxima temporada, você já vai ter uma conclusão de vários fatos que o anime está começando a abordar, ainda.

 

Curiosidades: O 19º volume do mangá de Demon Slayer de acordo com os números levantados pela Oricon (via Crunchyroll), o capítulo vendeu cerca de 1,3 milhões de unidades em uma única semana. Isso fez com que ele quebrasse um recorde, tornando-se o primeiro volume de Demon Slayer a ultrapassar um milhão em apenas sete dias. Outro recorde que tem de ser comemorado pela obra é que ela superou One Piece e foi o mangá mais vendido de 2019, vale destacar que One Piece já tem mais de 20 anos de publicação e ainda continua muito popular. Desde o ano 2000, só não foi o mangá mais vendido em terras japonesas em quatro ocasiões.

 

Conclusão: Um anime que a cada episódio só melhora, é um anime simplesmente sensacional e dá para entender todo o sucesso que ele fez em 2019, pois a trilha é muito boa, os personagens são muito bons, a comédia funciona. E com o sucesso que está tendo, ele vai ser uma daquelas obra que marcam e quando alguém for mencionar animes, Kimetsu no Yaiba será um deles. Por esse motivo e por tudo que eu já falei nos pontos positivos eu recomendo muito que todos vejam esse anime, tenho certeza que não vão se arrepender.

 

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba– Primeira Temporada: Nota: 9,5

 

Kimetsu no Yaiba – Primeira Temporada: Trailer

Kimetsu no Yaiba – Primeira Temporada: Trilha sonora