Arquivo mensal: junho 2020

Killing Eve: Primeira Temporada- Critica

Season One | Killing Eve Wiki | Fandom

Por Guilherme Callegari

Killing Eve – Primeira Temporada (2018-8 episódios-18 anos)

Sinopse: Eve (Sandra Oh) trabalha como segurança em uma empresa, mas seu emprego estável e dentro de quatro paredes não sucumbe o desejo dela de se tornar uma espiã. É por isso que quando a primeira oportunidade surge, a jovem não pensa duas vezes e mergulha em uma caçada incansável contra uma assassina. Agora, seu alvo é Villanelle (Jodie Comer), uma criminosa tão elegante quanto perspicaz.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da série para mim vai para sua premissa, eu acho essa premissa muito boa, pode não ser original, afinal, praticamente é uma série de investigação, mas eu acho que ainda tem muito espaço na indústria para se contar histórias nesse estilo. Um ponto muito bom da série foi que resolveram não fazer personagens que fossem superficiais, eles queriam mostrar que todos ali, naquela história, não importando quem seja, tem vários lados. E como fazer isso? Dando espaço tanto para os investigadores, como para a assassina, e isso acabou nos entregando uma dinâmica muito interessante. Eu gosto muito de como o roteiro da série trata as mulheres, como ela faz com que todos os principais personagens da série sejam mulheres, e como são trabalhadas. Gosto como o roteiro, de maneira inteligente, consegue fazer certas críticas com isso, pois, em todos os momentos da série, tanto o policial como os que mandam em suas respectivas áreas são homens e estão em posições mais altas de poder, mas eles são muito menos inteligentes que ela, e a série faz isso de uma forma tão sutil, que não precisa jogar na sua cara essa informação, pois, a série não quer levantar bandeiras, e nem precisa. Como já mostrado aqui nos pontos positivos eu gostei do roteiro, achei inteligente, achei que conseguiu trabalhar bem essa fórmula tão repetitiva e a série tem excelentes diálogos. Para fechar, só vou falar das atuações, de modo geral, não achei que nenhum ator está ruim, todos fizeram muito bem seus respectivos papéis, mas o destaque mesmo vai para a Jodie Comer que faz a Villanelle, que atriz fantástica, ela é a que mais tem que entregar expressões, formas diferentes de atuar, e ela entrega isso muito bem, sem contar um sarcasmo que faz com que você goste muito da personagem.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo da serie, para mim, vai um pouco para o final da primeira temporada, na verdade para os últimos episódios, eu sinceramente achei que foi um momento onde a série mais teve um potencial desperdiçado, pois, o cenário de prisão era interessante, eles estavam na cidade onde melhor poderia desenvolver a personagem da Villanelle, mas achei que eles não foram tão a fundo quanto poderiam ir em questão do passado da personagem  e em relação a prisão, achei que foi um cenário que poderia ter mais conteúdo do que teve. A série, em vários momentos, fica um pouco arrastada, não acho que ela consegue te prender o tempo todo como deveria, e você sente isso, principalmente, em alguns episódios que parecem que não terminam nunca. Apesar de achar que Phoebe Waller-Bridge é um excelente roteirista e sabe escrever comédia como ninguém, acho que nessa série, em questão de comédia, até aqui vive de momentos, bons momentos é verdade, parece que se diverte muito escrevendo o texto da Villanelle, mas o resto dos personagens ela não tem esse capricho todo, com isso o humor da série é um pouco prejudicado. Um ponto da série que achei que eles não conseguiram fazer como queiram, foi na parte de ter uma série onde você não sabe para quem torcer, pois, com a estrutura que resolveram contar a história, você deveria sentir empatia pelos dois lados, tanto da assassina, como da policial e torcer para os dois, mas não foi isso que aconteceu, apesar de não achar os personagens da série ruim, não senti comoção pela personagem Eve e isso é um problema, porque, em vários momentos que eu deveria sentir algo por ela, acabei não sentindo. Para fechar, senti falta de uma trilha sonora mais forte, algo que fosse mais marcante ou para comédia ou para o drama, mas que fosse marcante.

Dica: A roteirista dessa série é a Phoebe Waller-Bridge, que é incrível, mas nem preciso falar isso, é só ver a quantidade de prêmios que ela ganhou por roteiro, por atuação, pela série Fleabag, e por isso essa vai ser minha recomendação, veja Fleabag, que é uma serie fantástica, com um humor incrível, personagens e roteiros bem escritos, pode ir sem medo, que tenho certeza que você vai gostar muito.

Curiosidades: Phoebe Waller-Bridge, a roteirista de “Killing Eve”, escolheu a gíria “dickswab” – um xingamento antigo e incomum que poderia ser traduzido para algo como “bobalhão” – porque a BBC não permite palavrões. No quinto episódio, Villanelle diz que “tem uma coisa com banheiros”. Faz sentido: vários dos assassinatos, encontros e conversas realmente acontecem neste cômodo. A equipe de “Killing Eve” foi categórica quanto à escolha de Sandra Oh para o papel principal – só que inicialmente ela estava indisponível. Durante as gravações na Itália, Jodie Comer pediu à equipe que lhe desse “um tapinha no ombro” caso sua pronúncia saísse errada.

Conclusão: Eu achei uma boa série, que tem potencial para crescer muito nas próximas temporadas, principalmente, considerando que os personagens são interessantes, e a principal roteirista da série é muito boa. Mas, até o momento, achei uma boa série, nada além disso, mas se você está se perguntado se deve começar a ver ou não, acredito, que vale a pena dar uma chance.

Killing Eve: Primeira Temporada- Nota: 6,5

Killing Eve: Primeira Temporada- Trailer

Killing Eve: Primeira Temporada- Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

O que ficar de olho na temporada de julho (verão) dos animes

Por Guilherme Callegari

Para você que não conhece como funciona a divisão de temporada, e quer entender, é assim que funciona, os japoneses usam as estações do ano como base para dividir as temporadas, elas são distribuídas de acordo com as quatro estações do ano: verão, primavera, inverno e outono. Portanto, sempre que uma estação começar, isso significa uma nova leva de 40 a 50 temporadas começarão. Vale destacar que o Japão fica no hemisfério norte. Ou seja, as estações sempre serão diferentes às que estamos no Brasil. Inverno: de janeiro a março, Primavera: de abril a junho, Verão: de julho a setembro, Outono: de outubro a dezembro

Vamos as recomendações dessa temporada:

Re:Zero 2ª temporada

O aluno colegial Natsuki Subaru foi invocado de repente para outro mundo enquanto voltava da loja de conveniência. Com a maior crise de sua vida sendo levado a outro mundo e sem sinal algum de quem o tenha invocado, as coisas ficam piores ainda quando ele é atacado. Mas então ele é salvo por uma misteriosa garota de cabelos prateados com um gato fada e Subaru se junta a ela para retribuir o favor. Quando finalmente conseguem uma pista, Subaru e a garota são atacados e mortos por alguém. Subaru então acorda no lugar que foi invocado e percebe que ganhou a habilidade “Retorno Por Morte” e se tornou um garoto inútil que só tem a habilidade de voltar no tempo morrendo. Apesar do desespero, ele pode salvar a garota da morte certa?

Re:Zero tem 2ª temporada anunciada com trailer - IntoxiAnime

Fugou Keiji

O incrivelmente rico, Daisuke Kanbe, resolve audaciosamente os casos de maneiras não convencionais. Kanbe é designado para a “Unidade de Tarefas para Crimes Modernos” – uma unidade criada para manter oficiais problemáticos afastados de outros. Lá, Kanbe se torna parceiro de Katō.

Fugou Keiji: Balance:Unlimited vai ter 11 episódios | OtakuPT

Deca-Dence

Muitos anos se passaram desde que a humanidade foi levada à beira da extinção pelo surgimento repentino das formas de vida desconhecidas, Gadoll. Os humanos que sobreviveram agora vivem em uma fortaleza móvel de 3000 metros de altura construída para se proteger da ameaça dessas criaturas.

Deca-Dence anime original estreia no verão de 2020, ganha trailer ...

Kanojo, Okarishimasu

Depois de ser rejeitado pela sua ex-namorada, Kazuya Kinoshita decide entrar em um aplicativo para celular que permite alugar uma namorada. Em sua primeira pesquisa, ele encontra Chizuru Mizuhara, uma garota linda e aparentemente perfeita.

Kanojo, Okarishimasu vai ser anime | OtakuPT

Enen no Shouboutai (Fire Force) 2ª temporada

Na história existe um fenômeno sem explicação que aterroriza a humanidade, a combustão humana. Para combatê-las e encontrar sua causa, foi criada a equipe chamada Fire Force, na qual o protagonista, apelidado de demônio devido a um incidente do passado, acabou de entrar, na tentativa de realizar seu sonho de virar um herói. Junto a seus amigos ele vai enfrentar as “tochas humanas” diariamente.

Anunciada 2ª temporada de Fire Force para o Verão de 2020 | OtakuPT

The God of High School

A história acompanha um grupo de colegiais participando de um torneio onde podem emprestar poderes de alguns Deuses e outras entidades.

The God of High School - Anime ganha imagem promocional - AnimeNew

Great Pretender

A história acompanha Makoto Edamura, um dos maiores vigarista do Japão que, junto de seu parceiro Kudo, aplicam diversos golpes pelo país. Em um certo dia, os dois tentam enganar um francês, mas acabam sendo enganados no lugar, e levados para o mundo do sub-crime da França, onde se veem envolvidos em vários problemas.

Assistir Great Pretender - Todos os Episódios - AnimeFire

Digimon Adventure

Em 1 de agosto de 1999, sete crianças: Taichi “Tai” Kamiya, Yamato “Matt” Ishida, Sora Takenouchi, Koushiro “Izzy” Izumi, Mimi Tachikawa, Joe Kido, e Takeru “T.K.” Takaishi estão em um acampamento de verão quando, inesperadamente, uns estranhos aparelhos caem do céu – os digivices (digital devices ou dispositivos digitais) e elas são transportadas para o Mundo Digital (Digimundo), mais propriamente para uma ilha conhecida como Ilha Arquivo. Cada uma das crianças conhece um digimon que se torna seu companheiro. Para tentarem regressar a casa, as crianças percebem que existem digimons bons e digimons maus. Eles iniciam uma luta contra os inimigos que pretendem dominar o Digimundo com a força das trevas, contando com a ajuda dos seus digimons que, com o passar do tempo, se tornam mais poderosos e conseguem se converter em criaturas maiores e mais fortes.

Digimon Adventure Nova série de televisão no Japão ,possível ...

Shokugeki no Souma 5ª temporada

Última temporada do anime.

Shokugeki no Souma 5 | Temporada é adiada por tempo indeterminado ...

Canal o espectador rabugento:

Kill Bill – Volume 1: Critica

Poster Kill Bill Volume 1 - Uau Posters

Por Guilherme Callegari

Kill Bill – Volume 1 (2003-1h 52m-18 anos)

Sinopse: A Noiva (Uma Thurman) é uma perigosa assassina que trabalhava em um grupo, liderado por Bill (David Carradine), composto principalmente por mulheres. Grávida, ela decide escapar dessa vida de violência e decide se casar, mas no dia da cerimônia seus companheiros de trabalho se voltam contra ela, quase a matando. Após cinco anos em coma, ela desperta sem um bebê e com um único desejo: vingança. A Noiva decide procurar e matar as cinco pessoas que destruíram o seu futuro, começando pelas perigosas assassinas Vernita Green (Vivica A. Fox) e O-Ren Ishii (Lucy Liu).

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a direção, que direção fantástica esse filme tem, principalmente pela parte da construção de cena, você percebe que o filme tem a preocupação de te apresentar o cenário antes de começar os combates e isso é muito bem feito, a filmagem das lutas também é muito bem-feita, isso sem contar os movimentos de câmera, os ângulos, é uma direção incrível. A fotografia do filme também chama muita atenção e, obviamente, é um ponto que ajuda na parte de construir a cena, sem contar como ela é marcante durante todo o longa. Algo que grita no seu ouvido, mas de uma forma muito positiva é a trilha sonora, como o Tarantino conseguiu fazer com que uma mistura gigante de estilos de músicas, perfeitamente, com o que o filme apresenta, como ele conseguiu criar vários símbolos que são usados no cinema até hoje, com pequenos trechos de música e alguns ângulos marcantes, tudo se conversa muito bem nesse filme, inclusive, as cores do filme, do preto e branco ao destaque do amarelo ou do vermelho em vários momentos. Mas saindo da parte técnica vamos a história, eu gosto muito do início do filme, é um começo impactante e inesperado, que já te deixa com vontade de saber como tudo aquilo terminou. A premissa de vingança já foi usada a exaustão no cinema, e vem o Tarantino e usa os clichês do gênero para contar sua história, uma história muito bem-feita, muito bem amarrada, e vale destacar a forma que ele resolveu contá-la, que seria em forma de capítulos, que foi outra escolha acertada. Os diálogos desse longa são muito bons, o Tarantino sabe construir bons diálogos, aquele que vai além do que um filme, normalmente, faria e acaba entregando um algo a mais . Queria destacar o elenco, com nomes de peso, e na atuação todos os atores estão muito bem, mas claro que o destaque vai para a Uma Thurman que dá um show à parte, ela vai muito bem em todas cenas, que atuação a dela. O filme tem uma sequência animada incrível, tanto a animação, como a forma que é mostrada, não é algo estranho e depois de tantos anos se mantém algo bem feito, que envelheceu muito pouco. Para fechar, só vou falar das cenas de ação e violência que é algo que marca muito nesse tipo de filme, e isso acontece, pois elas são muito empolgantes, são muito bem-feitas, a estética, o estilo e até o sangue, ajudam muito a fazer essas cenas ficarem tão marcantes.

Pontos negativos: Eu sinceramente tenho pouco problemas com esse filme, o primeiro seria envolvendo a personagem da Vivica A. Fox, de todas as que aparecem tanto nesse como no segundo filme é a que menos é desenvolvida, não que eu ache que o longa precisasse parar para falar dela, mas, até nos momentos onde mostram as outras assassinas é muito pouco mencionada, acho que ela merecia muito mais espaço. E o outro ponto que eu sinto um pouco de falta é aprofundar mais em algumas mitologias apresentadas, como a das espadas, que tem toda uma mística em cima, poderiam dar margem para expandir o universo, mas que fica apenas como um símbolo, queria ter visto mais.

Dica: O Quentin Tarantino é um admirador do cinema, e em seus longas ele sempre coloca referências a várias outras obras, tanto direta como indiretamente, então, minha dica seria que depois que você acabar o filme, procure em quais obras ou autores o Quentin Tarantino se inspirou e vá atrás delas. É até um estudo interessante para você aprender muito mais do cinema, no caso desse longa, o cinema oriental. 

Curiosidade: Kill Bill foi inicialmente planejado como um único filme, mas devido à longa duração que teria, o diretor Quentin Tarantino e os produtores da Miramax Films acabaram concordando em dividi-lo em duas partes, com diferença de seis meses entre os lançamentos. Quentin Tarantino deu a protagonista de Kill Bill a Uma Thurman como presente pelo seu aniversário de 30 anos, em 2000. Tarantino teve a idéia do roteiro ainda durante as filmagens de Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994). Inicialmente, seria Warren Beatty o intérprete de Bill no filme. Após sua saída do projeto, Kevin Costner chegou a ser sondado, mas ele preferiu rodar Pacto de Justiça (2003). Inicialmente, seria Warren Beatty o intérprete de Bill no filme. Após sua saída do projeto, Kevin Costner chegou a ser sondado, mas ele preferiu rodar Pacto de Justiça (2003). Cada personagem do grupo de assassinos de Kill Bill possui um codinome referente a algum tipo de cobra. Os símbolos japoneses que aparecem ao fundo do pôster de Kill Bill significam “kirubiru”, que é o modo de dizer “Kill Bill”, em japonês. A versão japonesa de Kill Bill possui mais violência explícita que a americana. Foram utilizados 450 galões de sangue falso nos dois filmes de Kill Bill.

Conclusão: Não é que eu acho Kill Bill – Volume 1, apenas um bom filme, eu acho um dos melhores filmes de ação de todos os tempos, e não é que eu falo isso como se ele tivesse no meu top 10, ele está no meu top 3, acho um filme fantástico em questão de direção, roteiro, e até em animação, tudo que ele faz é incrível e, como sempre, o Quentin Tarantino, que é um dos meus diretores favoritos, fazendo um tema que ele gosta muito e, dessa forma, você o vê solto e entregando o máximo que pode, assim temos essa obra de arte do cinema.

Kill Bill – Volume 1 – Nota:10

Kill Bill – Volume 1: Trailer

Kill Bill – Volume 1: Trilha sonora

Canal do espectador rabugento

Mesmo Se Nada Der Certo -Critica

Mesmo Se Nada Der Certo poster - Poster 2 - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

Mesmo Se Nada Der Certo (2013-1h 45m- 12 anos)

Sinopse: Uma cantora (Keira Knightley) se muda para Nova Iorque, mas logo após chegar no local, seu namorado americano decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela começa a cantar em bares, até ser descoberta por um produtor de discos (Mark Ruffalo), certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para como eles resolveram contar a história, não de uma forma linear, resolveram mostrar toda a visão de um personagem e depois a do outro, elemento que fez com que criássemos um carinho pelos dois de uma forma muito maior, e isso é muito bom para o filme. Outro ponto positivo do filme aproveitando que estamos falando de história seria os personagens. Eles são envolventes, muito interessantes, você gosta deles, gosta da história que eles apresentam. Algo que ajuda os personagens irem muito bem são os atores, o filme tem um elenco incrível que conseguiu fazer com que os personagens tivessem mais vidas, e olha que o elenco desse filme tem alguns nomes de peso como: Mark Ruffalo, Keira Knightley, Hailee Steinfeld, James Corden, Catherine Keener. Um fator que tem se destacar do filme é a direção do John Carney, a forma que ele filma os shows, os vídeos clipes, me agradou muito, realmente você sente que você está fazendo parte daquelas gravações, e isso é outro mérito do diretor, como ele não quer em momento nenhum ser grandioso, como ele consegue fazer com que todas aquelas cenas sejam muito reais, e faz isso muito bem, pois, ele constrói as cenas muito bem, uma direção que chama muito a minha atenção. Outro ponto que é importante no filme e que funciona muito bem são as músicas, esse apesar de não ser um musical, é um filme que tem muita música e achei que são muito bonitas, funcionam muito bem para o longa, e que você poderia, facilmente, ficar ouvindo fora do filme que elas iriam funcionar muito bem. E além de tudo isso, o filme tem uma história muito boa, que é muito bem construída e desenvolvida ao longo do filme. A mensagem que ele traz de nunca desistir, de sempre correr atrás dos sonhos, também, é muito bem-feita.

Pontos negativos: O filme, por tentar ser o mais real possível, toma algumas atitudes em certos pontos, principalmente, envolvendo o ex namorado da nossa protagonista, que eu não gosto muito, acho que eles tiveram algumas escolhas que, inclusive, não faria muito sentido com o que a personagem estava apresentando naquele momento. Eu gostaria de ter visto um pouco mais das dificuldades que o produtor e ela passaram, pois, apesar de ter alguns problemas, acho que eles, de certa forma, conseguem algumas coisas com muita facilidade, apesar de entender que ele é o produtor e o filme mostrar que tem uma visão além do artista, algumas coisas não seriam tão fácies como eles mostraram ali, e acho que isso não precisava ser dessa forma, poderiam ter pegado mais pesado nesse ponto. Algo que é um ponto que seria interessante que eles mostrassem seria o pós filme, pois o filme acaba em um ponto onde as coisas poderiam ficar mais interessantes, pelo menos, mostrar o primeiro grande show dela, seria algo que terminaria o longa de uma forma incrível, e não que o filme tenha tido um final ruim, mas você sente que poderiam ter mostrado mais.

Dica: Um filme recente que também trata do assunto de música e que tenta mostrar como seria o começo da carreira de um cantor, as dificuldades que ele passa, e que, para mim, foi um longa sensacional, foi o Nasce Uma Estrela. Então, se procura um filme que também trata de assunto musical, acho que esse pode ser seu filme. E essa é sua sinopse: Em Nasce Uma Estrela, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama. Um dia, após deixar uma apresentação, ele para em um bar para beber algo. É quando conhece Ally (Lady Gaga), uma insegura cantora que ganha a vida trabalhando em um restaurante. Jackson se encanta pela mulher e seu talento, decidindo acolhê-la debaixo de suas asas. Ao mesmo tempo em que Ally ascende ao estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido aos problemas com o álcool.

Curiosidades: O filme teve uma Bilheteria Mundial de US$ 63,4 milhões e um Orçamento de US$ 8 milhões. Scarlett Johansson havia sido escalada para o papel principal, mas desistiu. O filme foi indicado ao Critics Choice Awards 2015: indicado a Melhor Canção Original (Lost Stars) e ao Oscar 2015: indicado a Melhor Canção Original (Lost Stars).

Conclusão: Um filme que eu acho simplesmente sensacional, tem alguns problemas, não acho ele perfeito, mas um filme leve, um filme muito divertido de se assistir, com uma história bem contada, boas atuações, é um filme que realmente dá vontade de ver e depois de um tempo rever, isso sem contar que ele é aquele típico longa que consegue agradar muito que gosta de músicas, como também quem gosta de um bom filme. Então se você não viu esse filme, ainda, veja que vale muito a pena.

Mesmo Se Nada Der Certo – Nota: 9,0

Mesmo Se Nada Der Certo – Trailer

Mesmo Se Nada Der Certo – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Hatena Illusion – Primeira temporada : Critica

Hatena☆Illusion - 9 de Janeiro de 2020 | Filmow

Por Guilherme Callegari

Hatena Illusion – Primeira Temporada (2020-12 episódios-14 anos)

Sinopse: A história acompanha Makoto, um garoto que sonha em se tornar um ilusionista. Makoto se muda para Tóquio a fim de se tornar aprendiz de um casal de mágicos famosos amigos de seus pais, porém, ao chegar na mansão assombrada em que o casal de mágicos vive, Makoto percebe que não será nada fácil conviver com sua antiga amiga de infância, Kana, também conhecida como Hatena.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime para mim vai para os primeiros dois episódios, onde são apresentados alguns conceitos que parecem ser bem interessantes, infelizmente, eles não são bem desenvolvidos durante o anime como um todo, mas pelo menos nos primeiros episódios eles conseguem nos entregar algo interessante. Gosto da abertura acho que ela consegue trazer um bom clima para o anime, combina com todo aquele universo, dá para você, facilmente, ouvi-la fora do anime e, principalmente, consegue te preparar para o que, possivelmente, virá pela frente, tudo o que uma abertura deveria fazer.

Pontos negativos: O primeiro grande problema da obra, para mim, vai para a animação, não é pelo estilo e sim pela animação mesmo, eu não acho ela nem um pouco fluida, acho que poderiam ter caprichado mais nos detalhes, não foi uma animação que me agradou. Outro problema do anime vai para a trilha sonora, como falei a abertura é boa, mas o resto do anime é bem genérico, tão genérico que eu não lembro nem qual era a parte instrumental, já o encerramento não me agradou, não achei que foi algo que dá vontade de ouvir toda vez que toca. Falando em genérico, acho que essa seria uma ótima palavra para descrever esse anime, pois, a história é bem genérica também, no começo ela tem um certo potencial, mas cai em vários clichês do gênero, sem contar que fica chata e desinteressante. Outro ponto genérico são os personagens, antes de começar, só vendo o pôster, você pode chutar todos os estilos de personagens que terão nessa obra, além de genéricos são bem desinteressantes, nenhum tem uma história que valeria uma obra, principalmente, o protagonista que não tem carisma nenhum e é bem chato. Acho as lutas sem vida, é esperado, considerando que a parte instrumental e a parte da animação é ruim, mas as lutas são fracas, falta vida, falta movimentação, e sobre os poderes, assim como todo o anime, é bem genérico. Achei o final dessa primeira temporada bem ruim, tanto que não pretendo assistir se eles forem fazer uma segunda.

Dica: Um anime de temporada bem ruim, mas se você tem interesse em animes com temática de magia, eu vou recomendar alguns que acredito que valerão mais o seu tempo do que você ver essa obra, elas são: Little Witch Academia, Puella Magi Madoka Magica, Magi: The Labyrinth of Magic.

Curiosidades: Os dubladores em japonês do anime são: Yoshitsugu Matsuoka como Makoto Shiranui, Aina Suzuki interpretará Kana Hoshisato, Yumemi Hoshisato receberá a voz de Miyu Tomita e M.A.O será Emma Sakurai. Os roteiros da série foram supervisionados por Tatsuya Takahashi, Ruizu Nakamo. A música de abertura se chamará “Magic Words” foi apresentada por Liyuu. Já Aina Suzuki fez a música de enceramento “Hikari Iro no Uta”.

Conclusão: Eu poderia falar que ele é só mais um anime da temporada, mas ele entra na lista de piores animes da temporada, e dependendo de como as coisas forem, um dos piores do ano. Então, eu não recomendo essa obra, tem coisa muito melhor para assistir, para você gastar seu tempo, esquece que esse anime existiu.

Hatena Illusion – Primeira temporada – Nota:1,5

Hatena Illusion – Primeira Temporada: Trailer

Hatena Illusion – Primeira Temporada : Abertura

Canal do espectador rabugento

Quando Você Menos Espera – Critica

Before You Know It poster - Poster 2 - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

Quando Você Menos Espera (2019 -1h 38m)

Sinopse: Depois de passarem anos acreditando que a mãe havia morrido, as irmãs Rachel e Jackie descobrem que ela não apenas está viva, mas que também é uma das principais estrelas de uma famosa novela.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para sua premissa, eu gosto de filmes tem esse estilo, que seria pegar algo que acontece com muitas pessoas e que, normalmente, não é tão explorada como poderia e utilizam isso para não falar apenas daquele assunto, mas para praticamente ser um espelho de nossa sociedade e mostrar como ela trata esse tema. E essa premissa muito interessante consegue trazer isso, e assim já emendo outro ponto positivo do longa, que seria como o filme é real, como ele, apesar de não ser um longa que está ali para te dar um soco no estomago, ele também não está ali para te contar um história feliz, ele quer te mostrar como o fato realmente acontece, e com isso ele consegue nos entregar a mensagem principal dessa história que seria, precisamos evoluir com as adversidades da vida e sempre tentar mudar, nunca ficar preso no que foi o nosso passado. Gosto também do clima do filme, como ele tem um estilo diferente, e você sente que é muito do diretor querendo colocar sua cara no longa, e isso é muito positivo, pois, mostra que esse é mais do que um filme que tenta seguir uma forma enlatada, como ele tenta realmente trazer algo próprio que seria, nesse caso, a visão do diretor. Gosto de como a direção e a fotografia mudam bastante dependendo de onde o filme se apresenta, mostrando uma diferença grande até no estilo da vida que as personagens apresentam. Para fechar, eu gostei muito da atriz Hannah Pearl Utt, achei que de todos os atores ela é a melhor, e muito disso porque ela entendeu quem era a personagem que ela estava fazendo.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para os outros atores, eu achei que a protagonista está muito bem, mas o resto do elenco não consegue se destacar, não que o longa tenha nomes de peso, mas acho que poderiam ter entregado algo a mais, e de todas eu não gostei da atriz Jen Tullock, achei que ela exagera muito na personagem, acho que, se fizessem isso só quando a personagem dela está no palco, iria funcionar, mas a colocaram para fazer isso o tempo todo, dessa forma, a atriz fez um trabalho mais exagerado do que a personagem precisava. Achei que o filme tem um ritmo bem lento, e isso não é uma crítica, o problema é que ele acaba sendo lento a ponto de ser quase parado e com isso ele acaba ficando arrastado e, já que a história em si não estava sendo tão bem desenvolvida, eu admito que chegou um ponto que a cada cinco minutos eu olhava para o relógio para ver quanto tempo faltava porque já não queria mais ver o longa. A história tem muito potencial como falei nos pontos positivos, mas acho que ela não foi bem desenvolvida, acho que tem vários pontos que poderiam ser mais destacados, melhor abordados, mas são deixados de lado, e até pontos onde eles apenas passam por cima e que seria interessante serem explorados, mas não acontece. A direção consegue mostrar bem a diferença de vida naquela cidade, mas queria ter visto mais disso, acho que quando um longa como esse utiliza a cidade e tudo que a permeia como um personagem, a história acaba ganhando um grande elemento, e aqui isso fez um pouco de falta, sem contar que parece que os personagens vivem um perto do outro, algo que não é verdade, o filme não consegue dar essa noção de espaço que era necessário.

Dica: Para você que gosta de filmes que falam de relacionamentos familiares, mas de uma forma mais real, eu recomendo que vá atrás do filme “Os Descendentes”, que tem a seguinte sinopse: Havaí. Há 23 dias a vida de Matt King (George Clooney) mudou completamente. Foi nesta data que sua esposa Elizabeth (Patricia Hastie) sofreu um sério acidente de barco e entrou em coma. Desde então cabe a Matt cuidar das filhas Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), que estuda e vive em outra ilha do arquipélago. Quando é informado pelos médicos que sua esposa irá morrer em breve, Matt resolve trazer Alexandra de volta. Ele conta com a ajuda dela para contar a triste notícia aos amigos e familiares, de forma que eles possam se despedir de Elizabeth ainda em vida. Desbocada e de gênio difícil, Alexandra surpreende o pai ao contar que sua mãe o estava traindo. A notícia afeta profundamente Matt, que passa a querer saber quem era o amante de sua esposa e se ela o amava.

Curiosidade: O filme passou em vários festivais, vamos a eles: Festival de Montclair 2019, Festival de Edimburgo 2019, Festival de Cleveland 2019, Festival de Dallas 2019, Festival de Sundance 2019. O filme teve uma Bilheteria Mundial de US$ 151,5 mil.

Conclusão: Um filme que toca em temas interessantes, mas admito que poderiam ter sido muito melhor explorados tendo em vista os assuntos que ele aborda, acho que o longa necessitava que a história em volta dos temas e os personagens fossem muito mais interessantes, para mim, foi um filme que decepcionou um pouco.

Quando Você Menos Espera – Nota: 4,0

Quando Você Menos Espera – Trailer

Canal o espectador rabugento:

O Menino que Queria Ser Rei – Critica

O Menino que Queria Ser Rei: Fotos e Pôster - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

O Menino que Queria Ser Rei (2019-2 horas-Livre)

Sinopse: Alex (Louis Serkis) é um garoto que enfrenta problemas no colégio, por sempre defender o amigo Bedders (Dean Chaumoo) dos valentões Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris). Um dia, ao fugir da dupla, ele se esconde em um canteiro de obras abandonado. Lá encontra uma espada encravada em uma pedra, da qual retira com grande facilidade. O que Alex não sabia era que a espada era a lendária Excalibur e que, como seu novo portador, precisa agora enfrentar a meia-irmã do rei Arthur, Morgana (Rebecca Ferguson), que está prestes a retomar seu poder. Para tanto, ele conta com a ajuda do mago Merlin (Angus Imrie), transformado em uma versão bem mais jovem.

Pontos positivos: Algo que eu fiquei com medo desse filme foi o CGI, pois desde o trailer, o filme apresentava que teria muito CGI e, sinceramente, isso não me incomodou, não acho que seja um CGI, que vai envelhecer muito bem, pela quantidade absurda que eles usam, mas no momento funciona. Inclusive quem fez o visual dos personagens mandou muito bem, conseguiram usar bem os cenários em que o filme se passa para construir esses personagens, eles se parecem muito com os de um jogo de RPG, e isso foi outro ponto que me chamou muito a atenção, e ainda bem que o CGI, funcionou, pois, senão não teríamos esses visuais tão interessantes em tela, apenas o conceito deles. Para fechar o filme traz um tema que sempre está nas histórias do rei Arthur e já que é um filme para adolescentes e crianças, passa a mensagem de amizade e lealdade acima de tudo, é bem interessante.

Pontos negativos: O primeiro problema do longa e que fica bem claro no começo do filme, seria os atores, pois o nosso protagonista é bem ruim, tudo bem que é um dos primeiros filmes dele, mas ele vai muito mal, não tem carisma, é visível que está lendo em várias cenas, e não é só ele, o resto do elenco também é bem fraco, por motivos parecidos ou por exagerar muito no personagem. O filme tem dois nomes de peso no elenco tanto o Patrick Stewart como a Rebecca Ferguson, mas os dois são muito mal utilizados, e estão bem no automático, e mesmo assim, quando estão em cena com outros atores, é visível a diferença de qualidade de um para o outro. O filme também tem um problema sério quando o assunto é comédia, e nesse caso o problema não é ser um humor inglês, que seria diferente, o problema são os personagens sem graça e o roteiro que não sabe construir bem uma piada, o humor do filme é tão ruim que acredito que nem crianças achariam graça. A premissa da história não é tão interessante, mas pior que a premissa é como eles a desenvolvem, eu consigo ver nesse longa alguns caminhos simples que eles poderiam seguir para nos entregar um longa decente, mas resolveram colocar várias coisas de uma vez em um mesmo filme, é um longa inchado com várias histórias acontecendo ao mesmo tempo, e nenhuma realmente interessante. O longa é bem chato, e olha que acontece muita coisa em tela, mas nada chama atenção e dessa forma acaba cansando muito. Algumas ideias de batalha eu acho interessante, mas, infelizmente, fica só na ideia, porque a execução é bem ruim, não ficou bem em tela.   

Dica: Esse filme tenta ser um conto infantil do rei Arthur e não vejo isso como um problema, o problema é o filme ser muito ruim, mesmo, mas se você está procurando uma obra boa para crianças, com esse personagem, recomendo que você veja a animação da Disney A Espada Era a Lei, de 1963 e essa é sua sinopse; Adaptação da Disney da fábula sobre as origens humildes do Rei Arthur. Como uma criança órfã, Arthur era conhecido como Wart, que queria ajudar seu irmão adotivo Kay a ser um cavaleiro. Enquanto ajudava Kay em seu treinamento, Wart se deparou com uma cabana pertencente a Merlin, um mago desastrado, mas talentoso. Merlin faz o possível para convencer o menino que ele está destinado à grandeza e quando viaja com Kay para Londres para atender uma competição, eles descobrem que Merlin tinha razão.

Curiosidade: Festival de Heartland 2019: premiado com o Troféu Truly. Mesmo diretor indicado ao BAFTA de Melhor Revelação por “Ataque ao Prédio” (2011). O protagonista, o garoto Louis Ashbourne Serkis, é filho do ator e diretor Andy Serkis.

Conclusão: Eu acho que esse filme só não tem uma nota mais baixa, pois, tem efeitos e design que ficaram bem interessantes no longa, mas de resto é um filme que não serve nem como uma paródia infantil do clássico personagem, atores bem ruins, roteiro bem fraco, e mal-uso de ótimos atores, tudo isso faz com que esse longa seja muito mais do que totalmente esquecível, seja aquele filme que você não precisa gastar seu tempo assistindo.

O Menino que Queria Ser Rei – Nota:1,0

O Menino que Queria Ser Rei – Trailer

O Menino que Queria Ser Rei – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Scooby-Doo 2: Monstros à Solta – Critica

Scooby Doo 2: Monstros à Solta - SAPO Mag

Por Guilherme Callegari

Scooby-Doo 2: Monstros à Solta (2004-1h 38m-Livre)

Sinopse: Após se reencontrarem e reativarem a Mistérios S.A., Fred (Freddie Prinze Jr.), Daphne (Sarah Michelle Gellar), Salsicha (Matthew Lillard), Velma (Linda Cardellini) e Scooby-Doo partem rumo a Coolsville para desvendar mais um mistério. Lá está um homem mascarado, que planeja usar uma máquina criadora de monstros para controlar o lugar. Em meio às investigações eles conhecem Patrick Wisely (Seth Green), o curador do museu local, e ainda Heather Jasper-Howe (Alicia Silverstone), uma repórter que se apaixona por Fred.

Pontos positivos: Eu gosto do visual dos personagens, como eles ficaram bem fiéis aos personagens clássicos dos desenhos, sei que isso já tinha no primeiro filme, mas aqui acho que conseguiram manter muito bem isso. Algo que eu achei interessante foi o visual dos vilões do filme, pois, vamos ser sinceros, por mais legal que seja no desenho, é difícil imaginar muitos deles nas telonas e ficar interessante de se ver, nesse caso, isso aconteceu e achei que ficou algo legal, pelo menos em questão de visual, na forma que eles foram usados na história, já é outra coisa. Algo que eu gosto desse filme é que eles entenderam que os personagens não têm que ser reais, eles têm que ser totalmente exagerados, digo em questão de ação, e nesse ponto, acho que eles conseguem trazer isso. Só para não falar que todos os atores do filme estão abaixo da média, acho que de todos, a Sarah Michelle Gellar é a que melhor se sai, como a Daphne.

Pontos negativo: O primeiro problema desse filme vai para o roteiro sem pé e nem cabeça que fizeram, começando por ter várias cenas que não fazem sentido nenhum, até entendo que fizeram aquilo para criar situações para tentar criar um mistério, mas é tudo muito ruim, muito mal feito, muito mal planejado. Mas não é só nesse ponto que o roteiro do filme falha, ele também falha nos diálogos, a quantidade de diálogos expositivos que esse filme tem, chega a incomodar. Tudo o longa quer explicar, não importa se é algo realmente importante ou não, eles perdem tempo explicando, e além de ter esse fator, ainda, tem o ponto que os diálogos são muito ruins, você para em vários momentos e pensa “ele realmente quis dizer isso?”. Outro ponto que vale se destacar como negativo seria as piadas, isso já tinha no primeiro longa, era muito ruim e aqui se repete, que seriam piadas apelativas, visivelmente, o roteirista não tem um talento na hora de escrever humor e com isso ele tenta apelar para piadas que não tem graça e que, sinceramente, não funcionam nem um pouco. E com um roteiro com todos esses problemas, os atores são muito prejudicados, já não são os melhores na área e entregando isso para eles, é obvio que não ficou algo bem feito. Agora indo para a parte técnica do filme, a direção é muito ruim, ela não sabe construir bem uma cena, não sabe dirigir os atores e, também, acho a montagem do filme estranha, várias cenas poderiam ser cortadas, algumas não fazem sentido nenhum no longa. Para fechar, vou falar do vilão, que acho sem carisma, sem personalidade, e já que resolveram usar vários vilões no filme, acabou que ele tem pouco espaço, quem está assistindo, esquece que ele é o vilão.  

Dica: A minha dica é que você vá atrás dos desenhos do Scooby-Doo, pois esse filme e seu antecessor não conseguiram representar bem o que esse universo merecia. E para ser mais especifico, se você gostou do filme ou quer apresentar o desenho para seu filho, recomendo “O Que Há de Novo, Scooby-Doo?”. Ele tem uma dinâmica e uma estrutura que conversa mais com os jovens, do que a do desenho clássico.

Curiosidade: O sr. Wickles, interpretado por Peter Boyle em Scooby-Doo 2, esteve presente no episódio-piloto da série de desenhos de Scooby-Doo. Alguns dos monstros criados no filme já foram vistos nos desenhos animados de Scooby-Doo, como Capitão Cutler e o Fantasma de 10 mil Volts. Este é o 3º filme em que Freddie Prinze Jr., Matthew Lillard e Sarah Michelle Gellar atuaram juntos. Os demais foram Ela É Demais (1999) e Scooby-Doo (2002).

Conclusão: Eu não gosto desse filme, eu já achava o primeiro ruim, mas esse conseguiu ser bem pior, para mim, o que falta nesse filme é um roteirista que entendesse o público, soubesse para que essa história seria feita, e que, ao mesmo tempo, gostasse dos desenhos a ponto de entender os personagens, e isso não acontece aqui. Um filme muito ruim, que eu não recomendo para ninguém.  

Scooby-Doo 2: Monstros à Solta – Nota:1,5

scooby-Doo 2: Monstros à Solta – Trailer

scooby-Doo 2: Monstros à Solta – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

O Castelo Animado – Critica

O Castelo Animado | Blog do Ordonha

Por Guilherme Callegari

O Castelo Animado (2004-1h 59m- Livre)

Sinopse: Sofia é uma jovem de 18 anos que trabalha na chapelaria de seu pai. Em uma de suas raras idas à cidade ela conhece Hauru, um mágico bastante sedutor, mas de caráter duvidoso. Ao confundir a relação existente entre eles, uma feiticeira lança sobre Sofia uma maldição que faz com que ela tenha 90 anos. Desesperada, Sofia foge e termina por encontrar o Castelo Animado de Hauru. Escondendo sua identidade, ela consegue ser contratada para realizar serviços domésticos no local, se envolvendo com os demais moradores do castelo.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a premissa, que eu gosto bastante, tudo bem que eu gosto bastante, também, de mundos fantásticos, e isso acaba influenciando muito já começar gostando da premissa, mas, mesmo assim, eu gosto muito e acho que eles conseguiram desenvolver bem essa premissa. Eu gosto bastante como o longa não perde tempo explicando as coisas, preferem mostrar, do que falar, algo que todos os filmes deveriam fazer, e esse faz muito bem, eles te jogam nesse universo sem explicar nada e vão apresentando, sem perder tempo, explicando tudo na tela, e acho que isso é muito positivo, pois não chamam o público de bobo. Outro ponto muito positivo do filme, para mim, vai para a animação, eu gosto muito da animação, começando pela fluidez do movimento, e como eles se preocupam muito em relação aos movimentos, dependendo da idade e do gênero do personagem, e é muito bem feito, sem contar os detalhes de cenários que, também, são muito bem-feitos. Gosto muito das cores que eles usam, são cores que variam, dependendo do cenário, e por ser um filme que usa muitos cenários, existem muitas cores, e isso eu gosto bastante. Eu gosto como o filme faz metáforas, como nada no longa está de graça, claro que você pode ver o filme sem perceber nada e vai curtir do mesmo jeito, mas se você reparar nos detalhes, tudo conversa muito bem com tudo que está no longa, e vai ver que é um filme muito maior do que a superfície mostra, são várias camadas que ele apresenta. Além das metáforas eles fazem muitas críticas em relação a natureza que, também, acho muito importante e muito bem feito.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai um pouco para o ritmo do filme, eu sei que é característica dos filmes japoneses, principalmente do Studio Ghibli, que tem um ritmo bem mais lento, e sei que isso não deveria ser um problema, mas as vezes deixa o filme um pouco mais desinteressante, e isso acontece um pouco nesse longa. Outro problema do longa fica um pouco em questão de desperdiçar oportunidades, para mim, assim que eu vejo esse longa, noto várias possibilidades, tanto que imagino, facilmente, sequencias dele focados em outros lados do mundo, mostrando apenas a parte mágica, mas, já que tem muita coisa nesse mundo, eles não iriam conseguir explorar tudo, então, focaram em alguns pontos que acharam mais importantes, o problema desse enfoque foi que muita coisa interessante acabou ficando um pouco para trás. E, além de desperdiçar essa oportunidade, também desperdiçaram a oportunidade de expandir o universo. Algo que eu sinto que facilmente o filme poderia ter sido bem melhor é na área da trilha sonora, para mim, a trilha sonora do filme não é marcante, parece que tudo no filme tem vários momentos, tem um clima épico, mas que a trilha sonora, em si, não acompanha esse clima que o filme está apresentando. Isso não acontece muito nos filmes do Studio Ghibli, mas, nesse caso, achei que fizeram um final um pouco mais acelerado do que precisava para resolver.

Dica: Eu gosto do Hayao Miyazaki, e para você que gostou do filme e quer ver mais filmes nesse estilo vou recomendar alguns filmes dele para você poder ter um ótimo acervo de filmes na sua lista. Então vamos a lista: Nausicaä do Vale do Vento, O Serviço de Entregas da Kiki, Vidas ao Vento, A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro, O Castelo no Céu.

Curiosidade: Inicialmente o diretor de O Castelo Animado seria Mamoru Hosoda. Indicado ao Oscar na categoria do melhor filme de animação. O filme angariou mais de 14,5 milhões de dólares na sua primeira semana de lançamento, só no Japão.

Conclusão: O diretor do filme é o Hayao Miyazaki, ele é um dos meus diretores favoritos de todos os tempos, e aqui, mais uma vez, ele entrega um trabalho incrível, é bem verdade que esse não é o melhor trabalho dele, mas mesmo assim eu gosto do filme, uma animação incrível, metáforas simplesmente incríveis, acho que o problema cai um pouco em cima da história, mas isso não tira o mérito de ser um ótimo filme, que eu gosto e recomendo.

O Castelo Animado – Nota: 8,0

O Castelo Animado – Trailer

O Castelo Animado – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Antes do amanhecer – Critica

Antes do Amanhecer - Filme 1995 - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

Antes do amanhecer (1995-1h 45m-12 anos)

Sinopse: Jesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a dupla principal, tanto o ator Ethan Hawke como a atriz Julie Delpy. Acho que os dois atores estão bem nos seus respectivos papeis, mas o grande destaque, em questão de atuação dos dois, vai par a química que eles têm, esse longa, mais do que outros, precisa muito que a química do casal funcione, e isso os atores tem muita, com isso os personagens, também. Richard Linklater é um grande diretor e ele já provou isso em vários filmes que fez e aqui, mais uma vez, ele fez um trabalho incrível, eu gosto muito da forma que ele consegue filmar o casal, como ele consegue realmente mostrar como seria, se existisse um amor à primeira vista, não a forma como o cinema, de modo geral, mostra o casal, e isso é só um ponto, tem vários outros que o diretor se destaca, como por exemplo a forma que ele filma a cidade, é outra coisa a se destacar. Inclusive, vale destacar a cidade, pois, para mim, a cidade é um personagem a parte, ela parece ter vida, e eu gosto muito disso para o filme, tanto que você termina o longa e quer viajar para aquele lugar. Outro ponto positivo do filme para mim vai para os diálogos, são diálogos muito naturais, algo que você normalmente não consegue ver em filmes, nada é artificial em questão de diálogos, e é muito interessante ver como isso acaba funcionando muito bem no filme. Para fechar, só queria falar da trilha sonora, eu gosto como ela ajuda muito a crescer um ponto, que eu já falei aqui, que seria a cidade ter vida, ajuda muito nesse ponto.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme vai para a forma como o casal resolve ficar na cidade, bem no começo do filme, para mim tinha formas mais naturais disso acontecer, admito que se fosse um filme qualquer de romance, essa cena seria totalmente aceitável, mas nesse caso que é um longa que é muito mais real que qualquer romance, eu acredito que eles poderiam ter pensando em uma maneira muito mais natural para isso acontecer. Apesar de gostar do filme, gostar da ideia, eu tenho um problema com o ritmo, em vários momentos ele fica um pouco chato, o que faz você se prender no filme acaba sendo o diálogo e os personagens, mas poderia ser um pouco menos arrastado em vários momentos que, inclusive, eu acredito que seja um fator que faça muita gente acabar se afastando do filme. Outro ponto que não chega a estragar o filme, mas acho que poderia ter até um pouco mais, seria explorar mais alguns pontos do turismo da cidade, principalmente, na parte da noite, acho que à noite, onde eles param de ligar mais a cidade com o casal.

Dica: O diretor desse filme é Richard Linklater e eu gosto muito de vários trabalhos dele. Além das continuações desse filme, vou recomendar outros  para você conhecer mais dos trabalhos do diretor:  Escola de Rock, Boyhood, Jovens, Loucos e Rebeldes.

Curiosidade: Este filme marca a primeira parceria de trabalho entre o diretor Richard Linklater e o ator Ethan Hawke. Os dois ainda colaboraram em Newton Boys – Os Irmãos Fora-da-lei (1998), Tape (2001), Waking Life (2001), Antes do Pôr-do-Sol (2004) e Fast Food Nation (2006). Os personagens Jesse e Celine também aparecem em Waking Life (2001). Seguido por Antes do Pôr-do-Sol (2004).

Conclusão: Eu adoro esse filme, acho que ele tenta trazer algo novo para um gênero que é conhecido por ter muitos clichês, acho que o diretor sabe muito bem brincar com a fórmula que está sendo apresentada. Então, mesmo que não ache o melhor filme do mundo, acredito que é um excelente filme de romance, de uma forma diferente, que que vale seu tempo.  

Antes do amanhecer – Nota:8,0

Antes do amanhecer – Trailer

Antes do amanhecer – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento