Arquivo mensal: junho 2018

Donnie Darko – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Donnie Darko (2001 – 2h 14m – 14 anos)

 

Sinopse: Donnie (Jake Gyllenhaal) é um jovem brilhante e excêntrico, que cursa o colegial mas despreza a grande maioria dos seus colegas de escola. Donnie tem visões, em especial de um coelho monstruoso o qual apenas ele consegue ver, que o encoraja a realizar brincadeiras destrutivas e humilhantes com quem o cerca. Até que um dia uma de suas visões o atrai para fora de casa e lhe diz que o mundo acabará dentro de um mês. Donnie inicialmente não acredita na profecia, mas momentos depois um avião cai bem no telhado de sua casa, quase matando-o. É quando ele começa a se perguntar qual o fundo de verdade da sua previsão.

 

Pontos positivos: Começar falando da ambientação, pois algo que esse filme faz muito bem é criar uma ambientação que te coloque realmente nos anos oitenta. Outro fator que o diretor acertou em cheio foi na forma de filmar, pois quem está vendo realmente acredita que ele, também, foi feito na época. Outra coisa que eu gosto muito no filme é a trilha sonora, por dois motivos, primeiro só tem música boa, música que você tem vontade de ouvir de novo logo que o filme acaba. Outro ponto muito interessante das músicas é que elas conversam muito bem com o que está acontecendo. A última coisa que eu gosto da parte técnica é da escolha do visual do coelho, acho uma escolha incrível que se identifica muito bem com toda a loucura que é o filme e isso está provado que deu certo, tanto, que quando se fala do filme é a primeira coisa que todo mundo lembra: o cara fantasiado de coelho. Acho interessante alguma discussão que o filme traz, até algumas coisas que faz quem está vendo pensar bastante, acho isso muito interessante. Algo que, também, acho muito interessante seria em relação a algumas ideias que eles tiveram de universo paralelo, de viagem no tempo que o filme tenta abordar, se conseguiram e se foi bem feito já é outra história, mas o que acho interessante é que eles tentaram. Uma coisa que acho muito legal é em relação ao diretor Richard Kelly, ele não fez um trabalho ruim, poderia ter sido melhor, mas não foi ruim, mas o que eu mais acho interessante nele é que tinha vinte e pouco anos quando o filme foi feito, e acho um filme muito pesado para alguém dessa idade, então acho legal alguém jovem ter feito um filme tão cabeça.

 

Pontos negativos: Começar falando do primeiro problema do filme que seriam das regras que eles estabelecem. Quando você mexe com viagem no tempo precisa, sim, criar regras para que os personagens não façam qualquer coisa e com isso perca o medo de coisas futuras, mas não gosto muito da ideia em si de como eles fizeram isso. Outro ponto que eu acho negativo seria que eles explicam muito, muitas coisas inúteis, enquanto coisas interessantes a serem explicadas ficam muito abertas, isso me incomoda bastante. Só para deixar claro, eu só considero o que está no filme, o que o diretor falou depois ou o que está no livro eu não considero, pois, o filme tem que se sustentar como uma mídia própria. Outro ponto negativo é que o filme tem muitas coisas que não posso falar, mas que não fazem sentido, como por exemplo o próprio coelho em alguns momentos é, sim, um problema, pois poderiam ter usado ele de forma diferente. Outro problema seria que ele envelheceu mal, se você reparar tem muita coisa que já está muito malfeita. Não gosto muito dos personagens do filme, pois eles não têm muito carisma e nem são muito envolventes e isso é ruim, tem alguns momentos que você deveria estar mais interessado na aventura deles, mas isso não acontece. O que as pessoas lembram de Donnie Darko é que ele é um filme muito difícil de se entender, mas se você pensar no roteiro em si, a história que está sendo contada não é tão interessante assim, mas, isso muito por causa de ser o primeiro filme do diretor e com isso ele cometer alguns erros de iniciante. Para fechar não acho ruim, mas esperava mais do final do filme.

 

Dica: Minha dica é o livro do Donnie Darko, acho interessante ter uma outra visão desse universo que muita gente gosta. Uma outra dica que eu dou seria para ficarem bem longe da continuação de 2009, pois se eu já acho esse abaixo da média, essa continuação não tem condições nenhuma de ser vista.

 

Curiosidade: Filme de estreia de Seth Rogen. O filme se passa em 1988. Frank diz Donnie o mundo vai acabar em 28 dias, 06 horas, 42 minutos e 12 segundos. Se você somar estes números, a soma é 88. Donnie menciona a seu terapeuta que seu cão Callie morreu quando ele tinha 8 anos. (Ele é visto mais tarde segurando um cachorro de brinquedo de pelúcia em seu escritório.). Quando Samantha pergunta quando ela pode ter filhos, Donnie diz: “Não até 8ª série.” O filme foi rodado (para um orçamento de menos de US $ 5 milhões) em 28 dias. Há 28 cenas na versão do diretor deste filme.

 

Conclusão: O filme ao longo desses dezessete anos criou uma mística muito maior do que ele merecia, com isso ele virou aquele filme que é ame ou odeie, eu sou mais daqueles que, nesse caso, fica no meio do caminho, não acho ele horrível, mas também não acho bom. Então, apesar do filme ter suas virtudes, eu não recomendo ele, acho que títulos melhores para serem vistos nesse gênero.

 

Donnie Darko – nota: 5,0

 

Donnie Darko – Trailer

 

Donnie Darko – Trilha sonora

Os Incríveis 2 – Critica

 

 

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Por Guilherme Callegari

 

Os Incríveis 2 (Livre – 2018 – 2h 5m)

 

Sinopse: Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé. O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.

 

Pontos positivos: Começar falando dos personagens. Eu já gostava muito deles no primeiro filme, mas, nesse segundo a evolução foi muito boa, pois mesmo o filme tendo começado em seguida do outro, não terem pulado um tempo, eles conseguiram evoluir muito. Inclusive outro ponto positivo foi dar mais espaço para outros personagens que não tinham tanto, como o Zezé, o Gelado, a Violeta e o Flash. Falando neles, nesse segundo filme deram mais espaço para a parte que não usam superpoderes e sim para a parte mais familiar. Achei isso incrível, pois, foi o que deu cenas mais divertidas, foi a parte que o público mais queria ver o que iria acontecer, não que a parte de ação foi ruim, mas essa estava melhor. Gosto muito da parte de comedia, é engraçado sem precisar ter piadas e nessa parte o grande destaque é Zezé, pois além de ser um personagem que rouba a cena quando aparece, ainda conseguiram, no meio desse humor, desenvolver muito esse personagem. Adoro a Edna Moda, gostaria que ela tivesse aparecido mais, mas mesmo assim é muito bom vê-la, é outro personagem que quando aparece o destaque é todo dela, assim como acontece no primeiro filme. Vi o filme dublado e achei a dublagem muito boa, assim como no primeiro filme. Gosto da direção do Brad Bird, ele sabe trabalhar muito bem a ação e a parte família, uma direção muito boa. Gosto da trilha sonora e de como ela se encaixa muito bem com os personagens e com o que está acontecendo. Gosto também das cores do filme, combina muito bem tanto com os personagens, como com os cenários. Gosto da ação do filme, ela foi bem-feita. Para fechar a adoro a mensagem que o filme deixa, acho ela poderosa e muito importante.

 

Pontos negativos: Começar falando dos novos heróis, eu tenho um grande problema com eles, começando pelo visual, não achei nenhum interessante, todos para mim pareciam muito genéricos em questão de visual, e quando estão em ação também não foi nada de surpreendente, achei as cenas de ação muito fracas na parte desses novos heróis e, sinceramente, não gostaria de vê-los em possíveis continuações. Outro problema seria o vilão do filme. Acho bem fraco, ainda mais quando você compara diretamente com o Síndrome e percebe o quanto poderiam ter construído algo bem melhor. Até acho o conceito do vilão interessante, mas ele é muito mal explorado, muito mal construído, também. Com isso acaba afetando outra parte do filme que seria a Mulher Elástico pois mesmo que goste dela e das cenas de ação que participa, faltou um vilão forte nesse arco para que nos importássemos mais, principalmente na luta final. Ao acontecer luta em dois núcleos diferentes e a parte da Mulher Elástico, que era para ser a mais interessante, que era para o público estar mais ligado e preocupando, acaba não acontecendo. Uma coisa que eu senti um pouco de falta foi ver mais a família em ação juntos, queria ver os poderes de todos, assim como aconteceu naquela cena incrível da ilha, onde todos usam os poderes juntos para sair de uma situação, acho que faltou um pouco disso. Uma coisa que poderiam ter usado e que acho muito interessante seria usar mais heróis antigos, pelo menos, os que sobreviveram, pois sabemos que a maioria deles acabou sendo assassinado, isso seria bem melhor que esses novos heróis apresentados.

 

Dica: Eu adoro o diretor desse filme o Brad Bird, e também adoro seus filmes, por esse motivo minha dica vai ser para ir atrás dos filmes dele, pois, tenho certeza, que você não vai se arrepender. Filmes como: Missão Impossível – Protocolo Fantasma, Ratatouille, O Gigante de Ferro, Os Incríveis.

 

Curiosidade: Brad Bird, escritor e desenvolvedor de Os Incríveis, teve a ideia do filme no início da década de 90, baseando a história em suas próprias experiências, tentando equilibrar sua carreira com a família. ​​Roupas, com suas texturas, tecelagem e costuras, são notórias pela dificuldade de reproduzir em animação por computador. Considerando que há mais de 95 roupas usadas pelos personagens no filme, um alfaiate foi trazido para o estúdio para explicar os detalhes do design de roupas. Samuel L. Jackson é conhecido dos fãs de Vingadores por seu clássico papel de Nick Fury na franquia, mas seu primeiro filme de animação foi Os Incríveis, como Gelado.

 

Conclusão: Eu adorei o filme, admito que acho o primeiro bem melhor em quase tudo, mas isso não é um demérito, e não faz o segundo ser ruim. Com uma boa animação, boa direção e bons personagens fizeram esses quatorze anos valerem a espera. Então eu recomendo e muito Os Incríveis 2 e que venham mais.

 

Os Incríveis 2 – Nota:8,0

 

Os Incríveis 2 – Trailer

 

Os Incríveis 2 – Trilha sonora

O que esperar de Dragon Ball Heroes

Por Guilherme Callegari

 

O que é Dragon Ball Heroes:

Dragon Ball Heroes é um jogo de cartas arcade japonês baseado na franquia Dragon Ball. Ele estreou em 11 de novembro de 2010. Sinopse: Trunks volta do futuro para treinar com Goku e Vegeta, entretanto, acaba desaparecendo misteriosamente. Um misterioso homem chamado “Fu” aparece e fala que Trunks foi enviado para o Planeta Prisão. O local ficaria escondido entre os universos. O grupo então passa a buscar as esferas do dragão para salvar Trunks, no entanto uma grande batalha os aguarda. Será que Goku e seus amigos conseguirão salvar Trunks do Planeta Prisão?

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Teremos um novo sayajin:

Primeiro, é bom falar que teremos um filme no fim do ano e ele contará a origem dos sayajins e nele o vilão parece muito com esse Cumber que aparece no trailer do Dragon Ball Heroes, provavelmente, o anime será uma saga e o filme será algo novo, como se fosse a volta desse vilão mais forte. Além do nome a única outra informação que temos é que ele está preso em uma prisão, mesma prisão que está o Trunks do futuro.

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Vegeta e o instinto superior

Assim que acabou Dragon Ball Super, a grande dúvida seria se o Vegeta conseguiria entrar no modo instinto superior, assim como o Goku, e o escritor do manga Dragon Ball Super Toyotaro, falou que o personagem, tem sim, chances de liberar essa força oculta. E agora veio o novo anime Dragon Ball Heroes, então, podemos esperar que nessa saga que vai ser lançada agora no meio do ano, ou no filme que chega nos cinemas no fim desse ano, em um dos dois o Vegeta irá liberar o instinto superior e, quem sabe, em um futuro até não vemos uma fusão Goku e Vegeta nessa nova forma.

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O novo vilão Fu

Sua primeira aparição foi no jogo Dragon Ball Xenoverse 2. Ele foi originalmente criado para Dragon Ball Online e exibido pela primeira vez em uma guia para esse jogo. Fu é um demônio e filho dos dois principais vilões em Dragon Ball Online, sendo o artificial Mira e o cientista malvado Towa . De acordo com Dragon Ball Xenoverse 2 ele é um ser artificial, um mutante único feito das células de Mira e Towa e criado para destruir a Patrulha do Tempo e reviver o Reino Demoníaco. Seu corpo esconde muitos mistérios, e ele foi muito afetado por Mira depois de conhecê-lo. Ele possui grande poder como seu pai Mira e herdou uma brilhante mente científica de Towa. Material suplementar para Dragon Ball Online afirma que ele terá uma grande influência no mundo quando crescer.

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Cooler dourado:

Cooler é o vilão principal no filme Dragon Ball Z: Uma Vingança Para Freeza e uma emulação dele é o vilão de Dragon Ball Z: O Retorno de Coola. Ele é o irmão mais velho de Freeza e o filho mais velho de Rei Cold. Saiu em um dos posters que ele conseguirá alcançar a forma de seu irmão, que seria a forma dourado e alcançará esta forma durante a Saga Planetas Aprisionados de Super Dragon Ball Heroes. Sua aparência é similar à sua forma final, mas na cor dourada.

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Dragon Ball Heroes – Trailer

Os Incríveis – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Os Incríveis (2004 -1h 56m -livre)

 

Sinopse: Roberto Pêra (Craig T. Nelson) já foi o maior herói do planeta, salvando vidas e combatendo o mal todos os dias sob o codinome Sr. Incrível. Porém, após salvar um homem de se suicidar, ele é processado e condenado na Justiça. Uma série de processos seguintes faz com que o Governo tenha que desembolsar uma alta quantia para pagar as indenizações, o que faz com que a opinião pública se volte contra os super-heróis. Em reconhecimento aos serviços prestados, o Governo faz a eles uma oferta: que levem suas vidas como pessoas normais, sem demonstrar que possuem superpoderes, recebendo em troca uma pensão anual. Quinze anos depois, Roberto leva uma vida pacata ao lado de sua esposa Helena (Holly Hunter), que foi a super-heroína Mulher-Elástica, e seus três filhos. Roberto agora trabalha em uma seguradora e luta para combater o tédio da vida de casado e o peso extra. Com vontade de retomar a vida de herói, ele tem a grande chance quando surge um comunicado misterioso, que o convida para uma missão secreta em uma ilha remota.

 

Pontos positivos: Começar falando das referências. Em 2004, os personagens, o universo, os poderes e o estilo eram baseados nos personagens das HQs da Marvel e a DC Comics, mas tudo é posto de forma muito natural, com isso flui bem e não atrapalha o filme. Outro ponto positivo do filme são seus personagens, eu adoro todos, todos têm carisma, você não consegue não torcer para aquela família e querer ver mais dela. Uma sacada ótima e que foi feita de forma genial foi fazer os poderes conversarem com os personagens, por exemplo, a Violeta é tímida então seu poder é ficar invisível e ela cria barreiras para ninguém se aproximar dela, o Flecha é super agitado e quer fazer tudo na hora dele e seu poder é a super velocidade. Outra coisa que ficou muito marcante é a trilha sonora, não tem como você ouvir e não associar diretamente com o filme, gosto disso pois fortalece a marca. Outra coisa que vale se destacar é a animação, ela é muito boa, também, e combinou perfeitamente com o universo de super-heróis. Gosto da dublagem original, mas a em português também não é ruim. Gosto das cores do filme, e como elas são bem variadas. Adoro a construção do vilão, pois é algo que acontece de forma natural, você entende a motivação dele, entende o porquê dele ser o que é. Gosto muito da comédia do filme, ela não é forçada e principalmente ela não é boba, ela tem aquele humor que as crianças vão gostar, mas, os adultos também. Gosto da ação do filme e como eles usam muito bem os poderes dos personagens nessas cenas de ação. Para fechar tem que destacar a Edna Moda, que personagem brilhante, ela é uma das melhores coisas do filme e tinha que ser destacada nos pontos positivos.

 

Pontos negativos: Começar falando da história, não que eu ache a história desse filme ruim, mas, acho que poderia ser um pouco mais criativa em alguns momentos, pelo menos ter tentado inovar em algumas áreas, coisa que eles resolveram não fazer e deixar, apenas, como já tinha acontecido em HQs da Marvel ou da DC Comics. Outro ponto que eu mudaria no filme seria mostrar as consequências para o universo, pois os heróis estavam proibidos de usar seus poderes, mas quando eles salvam o mundo, na teoria, eles deveriam ser absolvidos das culpas e com isso poderiam voltar a atuar como heróis, mas, na prática, isso não acontece, então eu senti um pouco de falta de ver as consequências daquele final para o filme como um todo. Outra coisa que eu sinto falta é mostrar mais os outros membros da família, pois mesmo que eles tenham bastante espaço, o protagonista é o Beto, então os outras aparecem bem menos que ele, acabam virando, quase, personagens secundários. Outro personagem que deveria ter mais espaço é o Gelado que, para mim, com mais participação melhoraria até a qualidade do filme. O filme tem um final legal, mas gostaria de ter visto a luta final, seria interessante ver a família lutar e aquela seria a cena perfeita para ver isso. Tem uma parte do filme que eles tentam mostrar mais a família e deixam de lado a parte dos super-heróis, não acho isso ruim, na verdade eu adoro essa parte, mas acredito que deveriam ter focado mais nisso, pois essa é a parte mais interessante, é a parte que a Pixar sabe trabalhar melhor, ou seja, o sentimento do público.

 

Dica: Depois do filme, por causa do grande sucesso que fez, eles lançaram jogo de vídeo game e histórias em quadrinhos sobre a família. Já que não tem mais como encontrar o jogo, minha dica seria procurar essas Hqs, pois são mais aventuras desses personagens que tanto amamos.

 

Curiosidade: Os Incríveis foi o primeiro filme da Pixar protagonizado por uma família de humanos, a animação teve uma continuação em jogo que fez muito sucesso. A família Incrível morava em Metroville, uma combinação de Metropólis e Smalville. Antes do filme ser finalizado, um teaser trailer foi lançado. Esse trailer incluía cenas exclusivas que não foram aproveitadas no filme. Apesar de ter se consagrado como Nick Fury em Os Vingadores, a dublagem de Samuel L. Jackson como Gelado, foi o primeiro trabalho do ator em um filme de super-heróis.

 

Conclusão: Esse filme foi lançado há 14 anos atrás e me lembro de ter assistido no cinema e adorar, hoje, depois de tanto tempo, ele continua muito bom, continua sendo aquele filme simples em vários pontos, mas que encanta bastante, que, mesmo em um tempo onde tem muitos filmes de heróis, ele continua sendo muito melhor que muitos deles. Por esse motivo eu recomendo muito o filme, pode ver sem medo.

 

Os Incríveis – Nota: 9,0

 

Os Incríveis – Trailer

 

Os Incríveis – Trilha sonora

Westworld: Segunda temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Westworld: Segunda temporada (2018 -10 episódios- 16 anos- 1 hora por episódio)

 

Sinopse: Nas horas que se seguem ao massacre dos membros do conselho da Delos, Bernard e Charlotte se abrigam em um local subterrâneo, onde resolvem trabalhar juntos para localizar Peter Abernathy, que está desativado, e conseguir ajuda. Dolores, que embarcou em uma campanha sangrenta para caçar os sobreviventes, diz para Teddy que sua programação fez com que suas personalidades se fundissem e que ela tem grandes planos para os anfitriões. Maeve recruta Hector e obriga Lee a ajudá-la a encontrar sua filha. William, que também sobreviveu ao massacre, encontra o anfitrião criança de Robert Ford, que revela que um jogo projetado apenas para ele começou. Duas semanas depois, uma equipe de segurança enviada pela Delos para retomar o controle de Westworld encontra Bernard e pede sua ajuda para investigar uma série de irregularidades. A investigação os leva até uma lagoa cheia de centenas de anfitriões mortos, a quem Bernard alega ter matado.

 

Pontos positivos: Começar falando dos personagens. Uma das coisas mais positivas dessa série, como um todo, é ter personagens muito envolventes que fazem com que você se preocupe e torça por eles e a evolução desses personagens, também, é sensacional, claro que o destaque vai para a Dolores e ver o quanto e como ela evoluiu é algo impressionante. Muito disso acontece por outro ponto positivo que seriam suas atuações, só tem ator de qualidade nessa série e que mandam muito bem no seu papel, destaque para: Evan Rachel Wood, Jeffrey Wright, Anthony Hopkins, Ed Harris. Outro ponto que eu gosto dessa temporada é sua história, pois primeiro é bem-feita e bem desenvolvida durante toda a temporada em núcleos diferentes, segundo por trazer discussões de mundo muito interessantes e que deixam, até o público, muitas vezes pensando no certo e errado da série. Achei muito legal as viradas dessa temporada, sério, uma melhor que a outra, algumas formas tão bem-feitas, que eu não entendi até agora o que eles quiseram fazer com aquilo. Outro show à parte dessa série é a trilha sonora, primeiro por achá-la, realmente, muito boa, desde a abertura até as cenas mais calmas, em todas a música conversa muito bem, segundo motivo seria pela importância que a música tem para a história. Ainda falando de pontos técnicos, a fotografia de todos os episódios é muito boa, muito bem-feita. Adoro a direção de quase todos os episódios, teve um ou outro que não ficou excelente, mas mesmo assim ficou muito boa. Gosto da coragem da série de, em vários episódios, não mostrar seus principais personagens para dar foco em ouro personagens para a história andar de forma diferente, como por exemplo, tem um episódio que não tem Homem de Preto, não tem Bernard, não tem Dolores, o foco é total na tribo fantasma.

 

Pontos negativos: Começar falando dos novos parques, eu acho a ideia de ter seis parques sensacional, pois assim podemos ter várias histórias, até quem sabe novas series em cima deles, mas, infelizmente, a primeira impressão não foi tão boa assim, para mim, esses episódios focados tanto no mundo da índia, como o Japão, foram fracos, poderiam ser explorados muito melhor do que fizeram ali. Outro problema que eu vejo nessa temporada seria em relação a Maeve, eu até acho a personagem dela interessante e gostei como fizeram a evolução da sua consciência, mas toda a parte da história de ir atrás da filha não estava me agradando tanto, acredito que poderiam ter dado uma outra função para ela, bem mais interessante. Uma coisa que o primeiro episódio deu de esperança para mim, mas não foi alcançada, foi na parte de desenvolver as pessoas da Delos, pois colocaram um ator dentro do grupo dele, prometeram que iam começar a explorar e solucionar os problemas do parque, mas isso não aconteceu. Esperava, realmente, que fosse aquela batalha de humano contra robôs, mas, infelizmente, não aconteceu e com isso o foco foi totalmente para os robôs. Gosto da ideia de sempre ter vários núcleos, mas as vezes acredito que alguns personagens poderiam ter um pouco mais de espaço durante a temporada. Uma coisa que eu gostaria é que essa temporada tivesse mais episódios, pois eles discutiram muitas coisas que são interessantes, que são relevantes, mas que tiveram que passar rápido ou ser deixadas de lado, por causa da quantidade de episódios. Então acho que mais uns três episódios seriam perfeitos, fecharia muita coisa, exploraria muitas outras, que acredito, teriam espaço para isso.

 

Dica: Minha dica seria para você ir atrás de outros projetos escritos por Jonathan Nolan, pois todos mostram como ele tem uma versatilidade de criar histórias não importando o gênero. Ele escreveu filmes como: Mement, oThe Prestige, The Dark Knight, The Dark Knight Rises.

 

Curiosidades: Em setembro de 2016, James Marsden, que interpreta Teddy, contou ao Entertainment Weekly que os criadores da série queriam que Westworld tivesse pelo menos cinco temporadas. Westworld se baseia no filme de 1973 de mesmo nome, escrito e dirigido por Michael Crichton. O original foi um sucesso e, apesar de a sequência do filme não ter tido o mesmo desempenho, a CBS lançou a série Beyond Westworld em 1980. Ela só teve uma temporada. Versões minimalistas de músicas como “Black Hole Sun”, do Soundgarden, “Paint it Black”, dos Rolling Stones e “No Surprises”, do Radiohead. Quentin Tarantino foi um dos principais nomes escolhidos pela HBO para dirigir o episódio piloto da série, mas negou a oferta. O episódio foi dirigido, então, pelo aclamado Jonathan Nolan, irmão de Christopher Nolan, o que acabou sendo uma escolha perfeita.

 

Conclusão: Eu adoro essa série e acho muito importante ela existir, pois em um tempo onde as séries são feitas tão mastigadas para o público, onde você não precisa pensar em nada, algo como Westworld tem que ser destacada. Então eu recomendo muito, acho ela genial e pode ir atrás sem medo que você não irá se arrepender.

 

Westworld: Segunda temporada – Nota: 9,5

 

Westworld: Segunda temporada – Trailer

 

Westworld: Segunda temporada – Trilha sonora

 

O que esperar de Os Incríveis 2

Por Guilherme Callegari

 

Sinopse:

Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé. O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.

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Não vai ter apenas um vilão no filme:

Eu acredito que o filme, na verdade, terá três vilões, sem contar os secundários, os pequenos que apareceram para fazer toda a família lutar e usar os seus poderes. O primeiro seria a toupeira, que aparece no final do primeiro filme e provavelmente será a primeira luta do filme. Os outros dois devem ser parceiros, um é o homem que aparece na TV controlando as pessoas, que credito que ser o empresário que contrata a mulher elástica. O outro seria sua secretaria que aparece bem pouco nos trailers mas terá uma função importante dentro do filme.

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A importância do Zezé para o filme:

Uma das grandes surpresas do final do primeiro filme foi o personagem do Zezé, pois ele não tinha nenhum poder. Mas no final ele desperta vários poderes e nos trailers e propagandas de marketing todo foco está no personagem, deixando a entender, que ele terá alguma importância para a história. Afinal ele é um bebê e pode ser tanto herói como vilão, por esse motivo acho tão interessante essa ideia do Zezé ser o mais poderoso da família. Ele tem poderes como: fogo, tele transporte, invisibilidade, virar um monstro, ficar intangível, raio laser, vibração, voar, atravessar parede (bom lembrar que ele pode ter mais que esses que foram mostrados no trailer).

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Novos heróis irão aparecer no filme:

Se você reparar nos pôsteres, todos tem vários personagens não identificados no fundo. Esses personagens, para mim, não são apenas heróis, são filhos dos heróis que morreram no primeiro filme, pois muitos, para não dizer quase todos os velhos heróis, estão mortos, como mostra no computador do Síndrome. Mas não quer dizer que eles não tiveram filhos que resolveram seguir os passos dos pais depois dos acontecimentos do final do primeiro filme. Então eu acredito que esses personagens no fundo dos pôsteres sejam isso e que pode ser muito importante para, quem sabe, um futuro do universo.

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Uma nova visão da família incrível:

No primeiro filme eles exploraram a visão das crianças, através da mãe da família, a Helena Pêra, e mesmo assim não deram muito foco nisso e nem foi tão explorado. Mas nesse segundo filme o pai da família, Beto, como aparece no trailer, mostra que vão dar foco dele cuidando dos filhos, mostrando os problemas com a adolescência da filha e com os problemas escolares do filho, sem contar, os novos poderes do Zezé. Por esse motivo acredito que será uma nova visão, pois vão focar nos personagens que o primeiro filme não conseguiu fazer.

 

Os Incríveis 2 – Trailer 1

 

Os Incríveis 2 – Trailer 2

Tonari no Kaibutsu-kun (Anime) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Tonari no Kaibutsu-kun (2012 – 13 Episódios – 14 Anos)

 

Sinopse: Tonari no Kaibutsu-kun é focado na relação entre Shizuku Mizutani, uma garota que não tem nenhum interesse, a não ser em estudar e em seus planos no futuro, e um garoto chamado Haru Yoshida, que senta ao seu lado na escola, porém raramente a frequenta. Um dia, Shizuku é encarregada de levar os deveres de classe na casa de Haru. Dessa forma, começa a estranha amizade entre uma garota fria e calculista com um garoto problemático e ingênuo.

 

Pontos positivos: Começar falando da trilha sonora do anime, eu acho ela muito boa, desde a abertura até a trilha sonora que acompanha toda a história e é uma trilha tão boa que você termina o anime querendo ouvir mais. Gosto da direção, achei que conseguiram conduzir bem a história sem querer apressar as coisas, tudo no seu tempo e muito bem feito. A animação também é muito boa, tenho um problema com ela, mas não está ruim não, na verdade me agradou bastante. Outra coisa bem legal de destacar na animação desse anime são as cores, gosto como são bem usadas, como conversam muito bem com os personagens. Adoro as mensagens que eles deixam, pois é isso que fica, e eles conseguiram mostrar bem a ideia de amizade, família, a ideia da futilidade, acho tudo bem colocado e bem explorado. Gosto do humor do anime, mesmo não sendo inovador, achei bem legal. Eles mudaram um pouco a construção do relacionamento e gosto como fizeram isso, afinal, é sempre bom sair do padrão, dá um algo a mais, gostei bastante disso. Inclusive o romance do casal principal é realmente bom. Gosto do final, pode não ser surpreendente, mas mesmo assim é um final bom. Mesmo simples, gosto da história, em muitos momentos ela é clichê, não se inova nessa fórmula já conhecida, mas independente disso é bem-feita, não tem nada que chegue, realmente, a incomodar como acontece com muitas outras obras. Apesar de ter problemas, acho legal como os personagens secundários conseguem fazer a história andar, eles não estão lá só por estar, cada um tem seu propósito em seu momento e acho isso interessante.

 

Pontos negativos: O triangulo amoroso. Eu, normalmente, não gosto de triângulo amoroso, mas não por ser um recurso ruim, mas, por ser algo que, na maioria das vezes, é usado de maneira muito ruim e, nesse caso, isso acontece e para mim é um dos pontos que eu menos gosto e se não tivesse na história não faria diferença, poderiam ter preenchido com coisas bem mais interessantes. Poderiam ter explorado bem melhor os personagens secundários, eles são interessantes, tem ideias muito boas que poderiam ser feitas em cima deles, mas, senti um certo desperdício. O anime tem alguns dilemas que poderiam ser resolvidos de maneira mais fácil, tem muitos momentos que tem um certo drama que incomoda, não por ser ruim, mas por ser algo muito fácil de resolver, era só eles sentarem e conversar, que tudo aquilo seria resolvido. Tenho um grande problema com os romances secundários, mas isso acontece por causa da falta de exploração dos secundários, pois já que não temos uma afinidade com esses personagens, como vamos torcer para que fiquem juntos. Acredito que eles poderiam ter ousado um pouco mais em alguns momentos, para poder ser diferente e sair daquele padrão que já é bem conhecido por quem lê esse tipo de obra, principalmente, quando está relacionado as principais viradas da história. Como eu já falei gostei da animação, mas tem algo que me incomoda, que é a comparação com o manga. É sempre bom lembrar que a animação é, sim, boa, mas o desenho do manga é tão bom, tão fluido que eu senti que poderiam ter feito algo um pouco melhor, algo que lembrasse mais esses detalhes do desenho do manga.

 

Dica: Eu acho muito interessante ver a visão do autor que criou a obra, por esse motivo, minha dica seria para quem gostou do anime, procurar o manga de mesmo nome (Tonari no Kaibutsu-kun) que, tenho certeza, vai ser uma experiência tão boa quando a de ter visto o anime.

 

Curiosidade: Asako (あさ子) significa “filho da manhã”. A obra tem um OVA. Outra coisa que muita gente não sabe é que a obra ganhou um áudio drama. O anime tem os seguintes dubladores: Mariya Ise, Kana Hanazawa, Tatsuhisa Suzuki, Atsumi Tanezaki. Nesse ano de 2018 a obra ganhou um filme Live Action. O manga foi lançado e completo com 13 volumes.

 

Conclusão: Eu gosto muito desse anime, acho que ele tem uma mensagem muito boa por trás, algo que muitos mangas, normalmente, não conseguem fazer. Tem um bom romance, que foi bem construído durante toda sua obra, uma ótima trilha sonora que faz você querer ouvir novamente, assim que acaba de ver o anime. Por esse motivo eu recomendo muito que vejam.

 

Tonari no Kaibutsu-kun (Anime) – Nota: 8,0

 

Tonari no Kaibutsu-kun (Anime) – Trailer

 

Tonari no Kaibutsu-kun (Anime) – Abertura

 

Tonari no Kaibutsu-kun (Anime) – Trilha sonora

Jurassic World: Reino Ameaçado – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Jurassic World: Reino Ameaçado (12 Anos-2018-2h 10m)

 

Sinopse: Três anos após o fechamento do Jurassic Park, um vulcão prestes a entrar em erupção põe em risco a vida na Ilha Nublar. No local não há mais qualquer presença humana, com os dinossauros vivendo livremente. Diante da situação, é preciso tomar uma decisão: deve-se retornar à ilha para salvar os animais ou abandoná-los para uma nova extinção? Decidida a resgatá-los, Claire (Bryce Dallas Howard) convoca Owen (Chris Pratt) a retornar à ilha com ela.

 

Ponto positivos: Vou começar falando da melhor coisa do filme, a direção. Juan Antonio Bayona, entregou uma direção simplesmente sensacional, não tinha uma direção tão boa assim nessa franquia desde o primeiro filme que foi dirigido pelo Steven Spielberg. Ele sabe usar os movimentos de câmera de uma forma primorosa além de ter uma construção de cenas sensacional e, melhor, ele tem ideias sensacionais, sabe como impressionar desde formas grandiosas, até pequenos detalhes que para muitos passaria desapercebido, pena que o resto do filme não foi no nível dessa direção. Outro ponto que eu gostei muito do filme foi a fotografia, sempre adoro a fotografia da franquia Jurassic Park, acho que por ter dinossauros a galera se empolga e saem coisas muito boas, não é a melhor fotografia de todos os filmes, mas mesmo assim eu gosto. Outro ponto que eu tenho que destacar é a nova personagem feita pela atriz Isabella Sermon, pois, todo filme dessa franquia tem alguma criança insuportável, que me faz querer que ela desapareça o mais rápido possível e nesse tem uma criança e isso não aconteceu, sem contar que gostei da atuação dela, apesar, de ser o seu primeiro filme. Acho o prologo do filme brilhante, é empolgante, muito bem feito, gosto como de eles criam a tensão em cima dos dinossauros como se fosse um filme de terror, é uma cena empolgante e, se eu fosse rever o filme, seria por causa dessa cena. Adoro a discussão homem x natureza, apresentaram muito bem como sempre e tem discussões muito boas em cima disso. Tem dois momentos dramáticos que eu achei muito bem construídos. Tenho um problema com a trilha sonora, mas, apesar desse problema, tenho que falar que ele funcionou para o filme. Para fechar gostei muito de como eles voltaram a usar efeitos práticos, você sente algo mais palpável, coisa que por exemplo, só CGI muitas vezes não consegue fazer.

 

Ponto negativos: Começar falando do primeiro grande problema do filme que são os personagens, eu já não gostava dos que forma apresentados no primeiro Jurassic World, Chris Pratt para mim não encaixou nesse personagem e a Bryce Dallas Howard apesar de ter sua personagem totalmente modificada também não me agradou. Sobre os novos, tenho um problema gigante com o ator Justice Smith, que faz o personagem Franklin e que era para ser o alívio cômico, mas para mim não tem graça nenhuma, inclusive, ele é tão chato que eu torci para ele morrer. Falando em humor não é só ele que manda mal nessa área, todo o humor do filme é muito fraco. Outro problema do filme são os vilões, são muito genéricos e canastrões, com isso, não convencem ninguém. Uma coisa que não gosto do filme é o seu roteiro, acho ele muito preguiçoso em muitos momentos, com isso, tem muitas facilidades de roteiro que chegam a incomodar como, por exemplo, sempre aparecer um dinossauro para salvar o dia. Falando em problema de roteiro, acho que os diálogos, em sua maioria, são péssimos e o filme quer explicar muito, tem muitas cenas que sempre tem alguém para explicar algo para outra pessoa e isso me incomoda bastante. Uma coisa que não gosto do filme é sua montagem, tem muitas cenas que não se conversam, tem muita coisa que, para mim, faltou algo e isso coloco a culpa na conta da montagem. O marketing do filme foi um problema, também, acredito que revelaram muito mais do que deveriam. O problema tem uma grande virada, mas não construíram bem para chegar nela, então jogaram algo muito relevante na tela, mas, não exploraram certo e, com isso, ficou algo muito relevante que muda tudo no universo ali sem ser explorado (não posso falar por ser um spoiler grande). Para fechar, a trilha sonora não é ruim, mas deveria ter sido mais marcante do que foi.

 

Dica: A única coisa que encheu meus olhos no filme, que eu não tenho uma crítica para fazer, é a direção, eu amei a direção e acho que o Juan Antonio Bayona tem um futuro brilhante, por esse motivo eu recomendo que fiquem de olho nesse diretor. Os dois filmes dele que acredito que você deveria ir atrás são: O Orfanato, O Impossível.

 

Curiosidade: O personagem de Jeff Goldblum, Dr. Ian Malcolm, pode ser notado na capa de um livro que é lido por Zara (Katie McGrath), enquanto ela está sobre o monotrilho em direção ao parque. Uma cópia do mesmo é mostrada mais tarde na mesa de Lowery (Jake Johnson), na sala de controle, quando ele é introduzido pela primeira vez. O jipe reparado por Zach e Gray é numerado “29”, que é exatamente a mesma numeração do veículo turístico que John Hammond montou no início de Jurassic Park – Parque dos Dinossauros (1993). Depois de pensar a respeito, Steven Spielberg decidiu não dirigir o longa, ficando apenas como produtor. Primeiro filme da série Jurassic Park a não contar com dinossauros animatrônicos criados por Stan Winston, falecido em 2008. Ao contrário, os efeitos foram realizados pelo estúdio Legacy Effects, uma empresa formada pela antiga equipe de Winston. Uma das lojas em Jurassic World, Winstons, é nomeado em homenagem a Stan.

 

Conclusão: Eu acho que o filme tem, sim, pontos positivos que tem que ser reutilizados dentro dessa franquia, mas mesmo assim achei ele muito fraco em quase tudo, não consegui me divertir e a história fraca não conseguiu me prender, por esse e por vários outros motivos já falados nos pontos negativos eu não recomendo o filme. Acredito que deveria ficar só com o clássico, não gaste seu dinheiro com esse filme, guarde para uma outra opção.

 

Jurassic World: Reino Ameaçado – Nota: 3,0

 

 

Jurassic World: Reino Ameaçado – Trailer

 

Jurassic World: Reino Ameaçado – Trilha sonora

 

The Vampire Diaries: Quarta temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Vampire Diaries – Quarta temporada (2012/2013-23 episodios-16 Anos)

 

Sinopse: Elena desperta na manhã seguinte após o acidente e descobre que seu pior pesadelo tornou-se verdade – ela morreu com sangue de vampiro no seu organismo e agora deve passar pela terrível transição de se tornar uma vampira… ou encarar uma morte certa. Stefan promete para ela que ele e Bonnie vão tentar exaustivamente tirá-la dessa situação, mas Damon está furioso com o irmão por ele ter deixado-a morrer em primeiro lugar. Bonnie paga o terrível preço por tentar mudar o destino de Elena, enquanto Damon desconta sua frustração em um ataque de fúria contra Matt. Em um dos seus raros momentos de simpatia, Rebekah fica profundamente tocada com a devoção de Elena e Stefan um com o outro.

 

Pontos positivos: Começar falando da ideia de matarem os originais nessa temporada, claro que não têm tanta participação como na terceira, afinal a terceira temporada foi a temporada deles, mas mesmo assim aparecem bastante, tem bastante importância para a história e acho isso muito bom pois eles são personagens muito interessantes. Outros personagens também me agradaram bastante, inclusive a ideia em cima da Elena, achei sensacional, mudou totalmente a personagem e, para mim, que já gostava dela, achei muito bom. Outros dois destaques de personagens ficam para o Damon e para Stefan que são os que mais evoluíram de uma temporada para outra. Gosto muito dessa parte de explorarem uma nova situação que são os caçadores, acharam uma ótima oportunidade de os colocarem na série e fizeram muito bem. Outro ponto que exploraram muito foi a parte das bruxas, achei isso legal pois era uma área inexistente, mas, vale ressaltar, que acho as bruxas um pouco chatas. Uma coisa que tem que se destacar são os vilões dessa temporada, adorei as escolhas, poderiam ter trabalhado melhor um ou outro, mas no geral eu gostei deles. Gosto muito do romance dessa temporada, eles fazem umas viradas bem interessantes nesse quesito e me agradou bastante. Essa temporada tem ideias muito boas, um exemplo são alguns episódios envolvendo fantasmas. Outro ponto que, como sempre, essa serie acerta é na trilha sonora, acho ela muito boa, tem outras temporadas que as músicas marcam mais, mas mesmo assim não desmerece a dessa temporada, gostei bastante.

 

Pontos negativos: Essa temporada carrega os mesmo problemas de outras, mas acho muito importante destacar esses problemas, pois são coisas que me incomodam muito e, tenho certeza,  que se fossem mudadas, essa serie seria bem mais adorada do que já é. O primeiro ponto seria a quantidade de episódios, acho um exagero ter vinte e poucos episódios por temporada e essa, ainda, tem o piloto da série dos originais, mas mesmo assim não precisava, sério, me incomoda muito, principalmente, por te muitos episódios que não levam a nada. Outro ponto negativo seria a quantidade de coisas explicadas, admito que tem muita coisa que precisa ser explicada, mas poderiam fazer isso durante toda a temporada, não jogar tudo de uma vez e, outra, nem tudo precisa ser realmente explicado, tem coisa que está na cultura pop há gerações, todo mundo conhece, então não é necessário. Outra coisa relacionada ao grande número de episódios é que as vezes fica uma bagunça. Não precisa colocar mais gente em uma serie que tem vários personagens secundários interessantes, mas que nunca são explorados, com isso, no fim da temporada tem vários personagens jogados que você não lembra, e vários secundários que você não entende o que estão fazendo ali. Queria que a serie se preocupasse em usar mais os lobisomens, pois são criaturas muito interessantes, que parecem que foram usados apenas como recursos de roteiro e, acredito, que eles poderiam ter sido usados mais profundamente na história. Para fechar, gostaria que o gancho final da temporada fosse mais empolgante, afinal, The Vampire Diaries tem costume de fazer finais bem mais grandiosos que esse.

 

Dica: Já dei essa dica, mas já que nessa temporada tem um episódio especifico disso não tem como fazer outra recomendação que não seja falar para ver The Originals, o episódio piloto está nessa temporada, ele é um bom episódio e mostra muito de como é essa serie paralela por isso, outra vez, recomendo que vejam.

 

Curiosidade: Claire Holt foi escolhida por Kevin Williamson, um dos argumentistas de TVD, para o elenco depois de ter feito audições para a série The Secret Circle. Mundialmente conhecido por interpretar Green Arrow, Stephen Amell fez audições para o papel de Mason Lockwood e de Elijah. Também em termos de casting, foi oferecido a Ashley Tisdale um papel em The Vampire Diaries, mas ela recusou. Michaela McManus (Aquarius) fez audições para o papel de Rose, que acabou interpretado por Lauren Cohan. James Van Der Beek (Dawson’s Creek) foi considerado para o papel de Alaric Saltzman e Neve Campbell (saga Scream) para o de Isobel Flemming.

 

Conclusão: Não é a minha temporada favorita, mas mesmo assim gosto bastante dela, acredito que se você parar para pensar, essa temporada fecha bem um ciclo que começou na primeira. Por esse motivo gosto bastante dela e, acredito, que todos deveriam dar uma chance. Só para deixar claro, quando eu falo que termina bem um ciclo não digo que a serie deveria ter acabado aqui, mas, sim, que é um grande arco se encerrando.

 

The Vampire Diaries: Quarta temporada – Nota:8,0

 

The Vampire Diaries: Quarta temporada – Trailer

 

The Vampire Diaries: Quarta temporada – Trilha sonora

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros (1993 – 2h 7m – Livre)

 

Sinopse: Um parque construído por um milionário (Richard Attenborough) tem como habitantes dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros, de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores.

 

Pontos positivos: Começar, claro, falando da parte técnica do filme, pois na época do lançamento foi considerado algo de outro mundo, parecia impossível o que foi criado. Hoje, depois de vinte e cinto anos, tudo continua perfeito, tem filme de dois anos atrás que não tem a qualidade que esse tem, sério, sempre que alguém ver o filme tem que bater palma de pé para isso. Outro ponto positivo claro é a direção do Steven Spielber, ele é e sempre foi um gênio na direção e nesse filme ele estava inspirado, se você gosta de cinema, esse filme é uma aula. Uma coisa que o filme fez muito bem foi como eles apresentaram os dinossauros, todos aos poucos e na medida certa, sabendo esconder a maioria. Mesmo que esse não seja um mérito exclusivamente do filme, adoro o visual dos dinossauros e como eles ficaram bem em tela, pois poderia ter ficado algo meio fraco, mas isso não acontece com nenhum. Uma coisa que pouca gente fala, mas eu amo nesse filme são os dilemas, como por exemplo, homem x natureza, é algo muito forte nesse filme, é muito bem feito, é uma discussão relevante e gosto principalmente como os personagens conseguem mostrar muito bem isso. Falando em personagens tenho problemas com alguns, mas gosto de outros. Destaque para o Dr. Ian Malcolm, Alan Grant. Uma coisa que eu acredito que tem que ser destacado é sua trilha sonora, que até hoje quem ouve é impossível não arrepiar. Para fechar adoro a parte de aventura do filme, é algo muito bem feito, que faz o público ficar preso durante duas horas sem perceber passar.

 

Pontos negativos: Começar falando dos personagens secundários do filme, acho pouco explorados, tanto que alguns deles morrem durante o filme e ninguém lembra, isso para mim fica mais visível em continuações, quando alguns voltam e outros nem são mencionados, por esse motivo acho que se fossem melhor explorados, seria bom para a franquia e para esse filme. Outro problema do filme são as crianças, eu não consigo gostar delas, sei que tem muito espaço pois o Steven Spielber adora colar criança nos seus filmes, mas poderia ter tirado. Eu entendo que o filme, por ter um senso de urgência e sempre estar acontecendo coisas, quem aparece são os dinossauros carnívoros, ou que possam de algum forma ser uma ameaça, mas queria mais dinossauros, queria que tivessem explorados outros para sair de um padrão, de quase sempre, mostrar as mesmas espécies em todo filme, série ou livro. Outro ponto negativo do filme para mim seria um pouco do humor, acho ele bem sem graça. Inclusive se eles dependessem disso para o filme ser um sucesso, ele fracassaria, um exemplo é a morte na privada. Tem uma morte que acontece em um banheiro e era para ser uma cena de humor, mas desde quando eu era criança e vi essa cena achei ridícula, então o humor é fraco.

 

Dica: Eu acredito que tem muitos produtos interessantes sobre dinossauros, então minha dica seria para ir atrás deles. Até alguns infantis que ninguém dá nada são interessantes. Filmes como: Dinossauro e Em Busca do Vale Encantado, o livro: Jurassic Park e a série: O mundo perdido (a série é antiga, então, muita coisa está ultrapassada, mas vale a pena dar uma chance).

 

Curiosidade: No livro Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton, o personagem John Hammond anuncia orgulhoso que o guia turístico do parque é o ator Richard Kiley, conhecido nos Estados Unidos. No filme, o diretor Steven Spielberg convidou o próprio Kiley para interpretar a si mesmo nesta cena. O ator William Hurt chegou a ser convidado para interpretar o Dr. Alan Grant, mas recusou o papel sem nem mesmo ler o roteiro original do filme. Em determinada cena do filme, um copo d’água quebra com o estrondo provocado pelos passos dos dinossauros. Na verdade, o copo foi quebrado utilizando uma nota aguda de guitarra, que deu à cena a exata idéia que o diretor Steven Spielberg queria. Nos diversos softwares que aparecem em Jurassic Park foram utilizadas várias linguagens. Pode-se notar que um dos programas utilizados no parque foi escrito em Pascal, em um dos monitores percebe-se a utilização do sistema UNIX e a interface gráfica utilizada é a 3D File System Navigator, da Sillicon Graphics.

 

Conclusão: Eu posso ter vários problemas com o segundo filme, não gosto do terceiro, acho Jurassic World fraco. Mas, apesar de tudo isso, o primeiro é perfeito, eu só não dou dez para ele pois ele tem alguns problemas que me incomodam um pouco. Então se não ficou claro eu recomendo muito o filme, ele é muito divertido, tem uma aventura sensacional, então pode ir atrás sem medo que ele não envelheceu nada.

 

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros – Nota: 9,5

 

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros – Trailer

 

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros – Trilha sonora