Infinite Dendrogram: Primeira Temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Infinite Dendrogram – Primeira Temporada (2020- 12 episódios -13 anos)

 

Sinopse: No ano de 2043, Infinite Dendrogram, o primeiro VRMMO de imersão completa do mundo foi lançado. Além de sua capacidade de simular perfeitamente os cinco sentidos, juntamente com muitos outros recursos incríveis, o jogo prometeu oferecer aos jogadores um mundo cheio de possibilidades infinitas. Quase dois anos depois, Reiji Mukudori, um calouro da faculdade, finalmente poderá comprar uma cópia do jogo e começar a jogar. Com a ajuda de seu experiente irmão mais velho, Shuu, e seu parceiro Embryo, Reiji embarca em uma aventura no mundo do Infinite Dendrogram. Exatamente o que ele descobrirá e encontrará neste mundo de jogo conhecido por seu incrível realismo e infinitas possibilidades?

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime, para mim, vai para o seu visual, não por ele ser super inovador, é normal você ver esse tipo de visual em quase todos os animes desse estilo, mas, mesmo assim, é algo que me chama a atenção, principalmente, o do irmão dos protagonistas. Inclusive, falando em irmão do protagonista, eu só queria destacar que da comédia, que eu não achei muito boa, esse personagem foi o que mais conseguiu se destacar, em momentos de comédia ele pelo menos conseguiu me fazer dar uma risada. Outro ponto positivo da obra é que eles conseguiram dar uma dinâmica interessante entre o jogo e o mundo real, é bem verdade que acho que deveriam ter batido mais nessa tecla, mas, mesmo assim, mostrar que o modo que ele ficar no jogo, afeta a vida real é algo que me chamou atenção e foi uma ideia boa. Gosto da premissa da obra, eu sei que ela já foi usada um milhão de vezes, mas isso não faz ela ser ruim, o problema não é a premissa em si, e sim, as pessoas que perceberam que é algo que dá muito dinheiro e dessa forma fazem de qualquer jeito, para mim, se resolverem fazer algo decente ainda dá para sair muita coisa boa daí. Para fechar, só queria falar que eu achei interessante como eles usaram a ideia de personagens com o rank alto, normalmente em animes desse estilo eles estão só para dar suporte para o protagonista e mostrar como ele é forte e especial, aqui, pelo menos, eles têm um papel mais importante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do anime, para mim, sem sombra de dúvidas vai para o protagonista, ele é o mais genérico possível, tanto em questão das falas, como em atitude, mas eu poderia até deixar isso passar se ele fosse um personagem engraçado e divertido, mas longe disso, ele é chato, ter que torcer para ele é um sacrifício, e isso já enfraquece muito a história. Mas isso não é exclusividade dele, nessa obra, tirando o seu irmão, o resto dos personagens só são interessante visualmente, de resto são vários personagens que você facilmente, assim que termina a temporada, nem lembra que existem. Até tentam no final dar uma história de passado para eles, para deixar interessante, mas nem isso funciona. Outro problema do anime é que o protagonista é muito poderoso, então, em momento nenhum você tem medo que ele morra, ou perca, e quando isso acontece logo nos primeiros episódios é resolvido de uma maneira tão boba que tira mais o peso da morte ainda. Não gosto da direção do anime, eles têm decisões muito duvidosas, e ficou claro nessa temporada que eles não sabem dirigir bem as lutas. E com isso entramos em outro problema que seriam as lutas, algumas são sem vidas, ouras nada marcantes, mas nenhuma é impactante que você vai querer rever milhares de vezes. E isso faz com que entremos no problema da trilha sonora, que, também, não é super empolgante, é uma trilha que tem a cara do anime, totalmente genérica.

 

Dica: A temática dessa obra já foi usada várias vezes, então vou recomendar alguns animes que valem a pena você gastar seu tempo e que tenham esse mesmo conceito. As obras são: Overlord, Btooom!, .hack//SIGN

 

Curiosidade: Infinite Dendrogram, anime baseado na novel de Sakon Kaido e do ilustrador Taiki. O primeiro volume de Blu-ray Disc incluiu uma novel de Sakon Kaido. Yūichirō Momose (Hajimete no Gal, Ore ga Suki nano wa Imōto dakedo Imōto ja nai) está escrevendo e supervisionando os roteiros da série, Masahiko Nakata (Utawarerumono, Tears to Tiara) está adaptando o design dos personagens para animação e Kenji Hiramatsu (arranjo de canções temáticas do Saint Seiya Omega) está compondo a música.

 

Conclusão: Eu não gostei do anime, eu acredito que quando vão fazer uma obra com uma temática que é tão usada, como é essa de uma pessoa entrar em um mundo virtual de RPG, você precisa trazer algo novo, se for para ficar na mesma nem precisa fazer. E foi isso que aconteceu aqui, a obra até tem um ponto positivo ou outro, mas no geral, eu achei ela muito fraca, uma das piores dessa temporada. Então, não tem como eu recomendar que vocês vejam.

 

Infinite Dendrogram: Primeira Temporada – Nota:3,0

 

Infinite Dendrogram: Primeira Temporada – Trailer

Infinite Dendrogram: Primeira Temporada – Abertura

2 comentários em “Infinite Dendrogram: Primeira Temporada – Critica

  1. kskskskskks vei, eu entrei no artigo pq fiquei curioso sobre o “espectador rabugento”, pensei : “não é possível que exista alguém mais exigente que eu”, a partir de hoje eu nunca mais penso isso. ksaksaksakask Tu é rabugento mesmo ksaksaksakask.

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