Arquivo mensal: agosto 2018

Pateta: O Filme – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Pateta: O Filme (1995 – 1h 21m -Livre)

 

Sinopse: Max, o filho do Pateta, finalmente tem um encontro marcado com a garota dos seus sonhos. Infelizmente, parece que ele não poderá comparecer ao compromisso, já que seu pai, preocupado com o seu rendimento escolar, decide levá-lo em uma longa viagem para que se reaproximem, resolvam seus problemas e, quem sabe, vivam uma grande aventura.

 

Pontos positivos: Eu gosto muito do humor do filme, pois, mesmo que em alguns momentos, ele fique um pouco bobo, no geral eu acho um filme muito engraçado, muito divertido, aquele humor leve, que faz bem para o filme, inclusive, em momento algum parece forçado, parece algo natural. Outro ponto muito bom do filme são os personagens, tanto o Pateta, o Max, o Bafo de Onça, entre outros, são personagens muito interessantes, acredito que todos completam muito bem o filme, admito que eu queria mais da participação deles, mas, no geral, não acho os personagens ruins, todos fazem de alguma forma a história andar. Gosto das músicas, uma melhor que a outra, todas muito boas, muito divertidas, muito bem-feitas e o melhor a maioria delas fica na cabeça, você não consegue esquecer e vai até procurar para ouvi-las depois. Gosto da história do filme, ela pode não ser a mais original do mundo, inclusive, se você parar para pensar já viu ela mil vezes, em outros lugares, mas mesmo assim acho que souberam usá-la bem e seus clichês. O filme tem algumas críticas muito interessantes e muito legais e o que eu acho mais interessante é que, no geral, elas continuam muito atuais. Gosto muito de toda a sequência inicial do filme, vende muito bem o que o longa vai ser e, com isso, já deixa você preso no que a história vai contar e nos seus personagens. Outro fator que acho muito interessante é que tem uma história de romance por trás, mas eles não focam muito nela, mesmo assim ela é boa, pois você torce para que o Max conquiste a Roxanne. Para fechar o filme tem duas mensagens e uma delas funciona muito bem, é muito bem-feita e construída.

 

Pontos negativos: Começar falando do primeiro ponto negativo para mim que seria mais espaço para os personagens secundários, pois como eu falei acima, tem muito personagem bom nesse filme e acredito que falta espaço para eles, tanto que no segundo filme muitos deles têm mais espaço que nesse e dá um algo a mais muito bom para o filme. Outro problema do filme, para mim, envolve a segunda mensagem do filme, pois, se na parte da união de pai e filho eles acertam muito, a outra mensagem que seria o cara perdedor conquistar a menina, acaba não acontecendo tão bem como eles gostariam, eles deixam uma mensagem que poderia ter sido bem mais legal e mais bem-feita do que foi. Outro problema do filme, para mim, é que a viagem não apareceu tão grande quanto deveria parecer, inclusive, na melhor parte onde mostraria onde o Max e o Pateta viraram amigos, eles fazem uma montagem que passa tudo mais rápido e isso para mim é um problema, pois se mostrasse com calma daria uma outra cara para o filme. Para mim, o filme precisava de um antagonista mais forte, eu sei que o Bafo de Onça é meio que um antagonista, mas, falta algo mais que realmente tentasse, de qualquer jeito, estragar a viagem dos dois. Para fechar, mesmo gostando da ideia e do jeito que foi feito o romance entre o Max e a Roxanne, apesar disso, para mim, os dois juntos mereciam pelo menos uma cena a mais, para podermos entender um pouco melhor o porquê do Max achar ela tão incrível. Claro que o fato dela não aparecer mais, não estraga o filme, mas acho que seria muito interessante ter, e admito que para mim fez um pouco de falta.

 

Dica: Um dos grandes problemas da Disney são suas continuações, poucas eu realmente gosto e eu gosto da continuação do filme do Pateta, então, minha dica vai ser para ir atrás do Pateta 2 – Radicalmente Pateta, pois é um filme muito divertido e que vale a pena ver até hoje, se tiver procurando uma boa animação para passar o tempo.

 

Curiosidades: A continuação Pateta 2 – Radicalmente Pateta saiu no ano de 2000. Mickey Mouse e Pato Donald tem uma participação muito pequena do filme. O cantor criado para o filme powerline é uma mistura entre Michael Jackson e Prince. Os personagens que aparecem no filme já tinham aparecido na série animada de 1992 que levava o nome de A Turma do Pateta

 

Conclusão: Eu gosto muito desse filme, ele pode ter vários problemas, não ser o melhor filme do mundo, mas mesmo assim gosto dele, acredito que é aquele tipo de filme que você pode ver muitas vezes durante várias etapas da vida, que vai ter uma visão diferente sobre essa história. Então eu recomendo, sim, o filme, pode ver tranquilamente que ele continua muito bom até hoje.

 

Pateta: O Filme – Nota: 8,0

 

Pateta: O Filme – Trailer

 

Pateta: O Filme – Trilha sonora

Um Espião e Meio – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Um Espião e Meio (2016- 14 Anos -1h 56m)

 

Sinopse: Antes de se tornar agente da CIA, Bob (Dwayne Johnson) era um nerd que sofria bullying. Agora adulto, forte e espião ele recorre a um antigo colega popular nos tempos da escola, Calvin (Kevin Hart), hoje contador, para resolver um caso ultrassecreto.

 

Pontos positivos: Gosto muito da química entre o Dwayne Johnson e Kevin Hart, eles são muito bons juntos, o humor em cima deles também é algo que funciona muito bem em vários momentos, você sente que a dualidade entre os dois personagens também ajudou muito para que eles conseguissem fazer muito humor. Mas não é só junto que eles funcionam bem, separados eles também fazem um bom trabalho, o Dwayne Johnson fazendo aquele papel do cara que é gigante, mas que não sabe usar todo aquele tamanho, então, parece até uma criança gigante. Por outro lado, tem o Kevin Har, que tem aquele humor mais na fala, que é de falar sem parar e muito rápido, parecendo que ele sempre está desesperado, é um humor já conhecido, o Eddie Murphy fazia muito isso e eu gosto desse estilo de humor. Mesmo não sendo a melhor coisa do mundo eu não acho a história em si ruim, ela é um pouco genérica, mas é exatamente o que esse filme queria fazer, uma história genérica que fosse encoberta com bastante humor e por esse motivo eu não acho a história ruim. Uma outra coisa que eu gosto nesse filme é o elenco, além dos dois atores que eu já falei acima, o filme tem outros bons atores, se eles foram usados da maneira correta é outra história, mas, pelo menos eles são bons atores, o filme tem no elenco: Dwayne Johnson, Kevin Hart, Danielle Nicolet, Amy Ryan, Aaron Paul, Jason Bateman. Para fechar, acho interessante o começo do filme, como ele apresente os personagens até chegar ao reencontro, acho um começo bem interessante, não é a melhor coisa do mundo, mas acho bom.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme é que os seus personagens secundários não são tão bons quantos seus principais, não que eles tivessem que superar, mas pelo menos ser mais participativos, algo que não acontece e, com isso, muito momentos cansam um pouco, são sempre os dois personagens fazendo piadas, você sente que deveriam inovar mais. Outro problema é a repetição de piadas, algumas fracas, são repetidas muitas vezes, e outras, que até que são boas, eles fazem tantas vezes que ela acaba ficando ruim, isso acaba gerando problema para um filme que já não tem o melhor humor do mundo. Falando nisso, eu não gosto tanto assim do humor desse filme, como eu falei a dupla principal funciona muito bem, mas as piadas não me fizeram rir muito, como deveria, isso vira um problema para um filme de comedia, onde algo tão importante como o humor não funciona muito bem. Para fechar a parte da comedia, a coisa que mais me incomoda é quando o filme acaba apelando para piadas baixas para, desesperadamente, tentar tirar uma risada do público, esse filme faz isso algumas vezes e não acho necessário. O filme tem um grande problema de montagem, em alguns momentos você sente que falta algo na cena e são coisas que visivelmente a montagem deixou passar e acaba virando um erro. Acho o filme um pouco maior do que deveria, poderiam ter feito um filme com uma hora e meia, tirando os excessos que tem, assim até o deixaria melhor. Mesmo que não seja o foco deles, bom destacar que o CGI é bem fraco e que as cenas de lutas também não são tão bem-feitas, como deveria ser.

 

Dica: Eu gosto muito da dupla Dwayne Johnson e Kevin Hart, é uma dupla sensacional, com uma química muito boa. Mas, infelizmente, o esse filme não funciona, mas tem um outro filme que, mesmo não seja o melhor do mundo, já é bem melhor que esse, que seria: Jumanji: Bem-vindo à Selva.

 

Curiosidade: A princípio, o título nacional do filme era Central de Inteligência, mais fiel ao nome original, porém, a versão oficial ficou Um Espião e Meio. A primeira co-produção de Warner Bros. e Universal Studios desde 1996, quando juntos lançaram Twister. Quando os personagens principais se encontram pela primeira vez, Dwayne Johnson é comparado a Hércules pelo personagem de Hart. The Rock interpretou o protagonista de Hércules (2014). Segundo filme de espionagem de Dwayne Johnson. O primeiro foi Agente 86 (2008).

 

Conclusão: O filme tem seus pontos positivos, mas no geral já vi muitas comedias bobas, como essa, com muito mais qualidade, que pelo menos me fizeram dar muito mais risada. Então eu não recomendo o filme, ele é muito fraco, e como já falei tem muita coisa melhor para ver.

 

Um Espião e Meio – Nota: 3,5

 

Um Espião e Meio – Trailer

Um Espião e Meio – Trilha sonora

João e Maria: Caçadores de Bruxas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013-14 Anos-1h 38m)

 

Sinopse: Os jovens João e Maria foram abandonados pelos pais na sombria floresta e acabam indo parar na casa de uma malvada bruxa. Mas o que parecia ser o fim acabou se tornando o começo de uma vida cheia de aventuras, uma vez que eles eliminaram a malvada e viraram verdadeiros exterminadores de criaturas do mal. Após o desaparecimento de várias crianças, os dois já adultos (Jeremy Renner e Gemma Arterton) são contratados pelas autoridades locais para desvendar o mistério. Só que eles não imaginavam que essa nova missão iria colocá-los diante da terrível Bruxa Negra (Famke Janssen), pronta para destruir não só a reputação de excelentes caçadores de bruxas, mas também as suas vidas.

 

Pontos positivos: Começar falando da maquiagem desse filme, pois se tem uma coisa que eu realmente gosto desse filme é a maquiagem das bruxas, é bem verdade que deveriam ter colocado bem mais na Famke Janssen, mas por ser estrela ela deve ter pedido para mostrar mais o rosto dela, então é aceitável. Mas de resto, gostei bastante, os visuais são interessantes, gosto também que muitas delas têm rostos bem diferentes, assim dá mais identidade. Gosto que o filme use bastante cenário, como por exemplo, quando eles estão na floresta, a maioria das cenas você sente que eles realmente estão lá não é CGI, isso é interessante para o filme. Outro ponto que gosto desse filme, é a escolha do elenco, se eles souberam usar bem esse elenco já é outra coisa, mas pelo menos na escolha eles mandaram bem, no filme tem atores como: Gemma Arterton, Jeremy Renner, Famke Janssen. Gosto que o filme tenha bastante sangue.

 

Pontos negativos: Mesmo que seja muito interessante a ideia de usarem muitas locações para o filme parecer mais real, mesmo assim eles também usaram muito CGI, e usaram muito mais do que deveria. Com isso coisas boas do filme como as locações e a maquiagem são estragadas por um CGI porco, um CGI nível playstation 2. Outro problema do filme, são as cenas de ação, acho elas muito fracas, cheias de corte e, pior, você não sente nenhum impacto, apesar de algumas mortes serem até um pouco pesadas, você acaba não sentindo aquilo. Uma coisa que me incomoda muito nesse filme são as atuações, mesmo que os atores sejam bons, nesse filme eles não estão bem, mas isso não é culpa dos atores e, sim, do fraco roteiro, com falas muito ruins e uma história genérica, tanto que os atores fazem o possível com o que tem, mas, mesmo assim, não adianta. Como já falei o roteiro é muito fraco, com uma história totalmente desinteressante, com viradas previsíveis e o pior de tudo o roteiro tem várias situações que saem do nada. Se os personagens principais são ruins, imagina os secundários, são personagens que não te cativam, você termina o filme e nem lembra que eles estavam lá, de tão genéricos que são. O filme também adora explicar tudo, a cada arma ou bruxa que aparece eles perdem tempo explicando várias coisas, desnecessárias, que não precisava explicar. Com um filme tão genérico não é menos esperado que uma vila genérica, com frases clichês, que não convencem ninguém. O longa tenta criar, forçadamente, um casal que obviamente não funciona além de não fazer sentido nenhum. Uma trilha sonora genérica, que não cativa. Um filme de ação chato que faz você olhar para o relógio a cada minuto. E, para fechar, o final do filme que é tão ruim, tão genérico, tão sem vida que faz você apenas querer que esse longa não tenha existido.

 

Dica: Eu não gosto muito dessas versões de filmes infantis, versão live action, não pela ideia que acho super legal, o meu problema é com a qualidade da obra. Para não ser injusto um ou outro eu acho mais o menos, mas apenas dois eu realmente gosto e recomendo que todos vejam, são eles: Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível (2018), Mogli: O Menino Lobo (2016)

 

Curiosidade: Hansel e Gretel são conhecidos no Brasil como João e Maria. Rodado inteiramente na Alemanha. Diane Kruger, Eva Green e Noomi Rapace estiveram cotadas para o papel de Gretel. Famke Janssen deu entrevista do Festival de Cannes 2011 destacando que aceitou seu papel neste filme pois estava precisando pagar o aluguel.

 

Conclusão: Como eu falei nas dicas eu não gosto desses filmes versão live action de contos infantis por serem muito ruins. Mas de todos, esse para mim é o pior e olha que tem muito filme nessa lista que eu acho muito ruim. Mas, infelizmente, esse não tem quase nada de bom e o que tem, não são tão relevantes. Eu senti que perdi tempo da minha vida vendo esse longa e olha que ele só tem uma hora e meia, mas parecia que tinha três. Então fique longe desse filme que você vai passar só raiva e decepção.

 

João e Maria: Caçadores de Bruxas – nota: 0

 

 

João e Maria: Caçadores de Bruxas – Trailer

 

João e Maria: Caçadores de Bruxas – Trilha sonora

Slender Man: Pesadelo Sem Rosto – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Slender Man: Pesadelo Sem Rosto (2018-12 Anos-1h 34min)

 

Sinopse: As amigas Wren, Hallie, Chloe e Katie levam uma vida entediante no colégio. Quando ouvem falar num monstro chamado Slender Man, decidem invocá-lo através de um vídeo na Internet. A brincadeira se transforma num perigo real quando todas começam a ter pesadelos e visões do homem sem rosto, com vários braços, capaz de fazer as suas vítimas alucinarem. Um dia, Katie desaparece. Como a polícia não dispõe de nenhuma prova para a investigação, cabe às três amigas fazerem a sua própria busca, enfrentando a criatura.

 

Pontos positivos: Por incrível que pareça, apesar de todos os problemas apresentados, o filme consegue não ter uma direção ruim, é um filme bem dirigido, claro que não é a melhor coisa do mundo, mas ele faz o que pode com o que tem, em alguns momentos até sai um pouco do padrão e tenta fazer tomadas mais ousadas, até para mostrar sua qualidade, como por exemplo, câmera que segue os personagens, verdade que ele poderia ter usado a direção para esconder mais o Slender Man mas tirando isso foi tudo bem. Outra coisa interessante do filme é a sua trilha sonora e mixagem de som, é bem verdade que eles seguem um padrão já consolidado pelo gênero, mas, mesmo assim, é uma boa mixagem de som, quando eles estão na floresta ela funciona bem, principalmente, no começo do filme, quando o filme vai mudando a trilha sonora também perde um pouco da sua força. Para fechar de todos os atores, a Julia Goldani Telles, não manda mal, é a melhor do filme, apesar do roteiro e escolhas estragarem a personagem, ela fez o possível com o que tinha.

 

Pontos negativos: Começar falando do roteiro do filme, pois é um roteiro muito ruim, muito mal escrito e a prova de como é fraco, está na fala das personagens, pois é uma pior que a outra, tem pelo menos umas três durante o filme que eu quis levantar e ir embora. Outro problema do roteiro é que a história não é boa, a premissa já não é interessante, mas agora o desenvolvimento dela, é pior ainda e a cada segundo que passa, vai ficando pior ainda. Outra coisa que incomoda muito no filme são as personagens, todos muito irritantes e como eu já falei mal escritas, tirando a Julia Goldani Telles que é a melhor delas, o resto é muito fraco, não gostei da atuação, sem contar que nesse tipo de filme deveria torcer para elas, mas você não consegue. Uma coisa que me irrita muito no filme é que ele quer explicar tudo, até coisas muito obvias que não precisaria de alguém falando, eles vão lá e explicam, isso deixa o filme muito chato e, pior, quando termina você fica cansado de tanta explicação. Sem contar os personagens expositivos, que explicam tudo que vão fazer, que é algo que não cabe mais nesse tipo de filme. O filme tem um problema grave com seu protagonista, pois tem dois durante o filme, mas nenhum é bem desenvolvido e a montagem em cima dele é tão ruim, que no primeiro ato a personagem da Julia Goldani Telles é a protagonista, aí no segundo ato vira a personagem da Joey King, e depois volta a ser a personagem da Julia Goldani Telles, é muito confuso e muito ruim. Mesmo a direção sendo até que boa, ela tem problemas que me incomodaram, como por exemplo, não saber esconder o Slender Man. O final do filme é ridículo, a desculpa que eles dão é digno de levantar e bater com a cabeça na parede. O CGI do filme é muito fraco e vendo no cinema dá pena pois é muito ruim.  Slender Man não passa medo em momento nenhum, tanto pelo CGI, como pelo filme não saber fazer susto e pior ele foi muito afetado pelo roteiro não saber o que fazer com o personagem.

 

Dica: Tenho duas dicas para dar sobre o personagem Slender Man. A primeira dica seria ir atrás da história do personagem, pois ela é, sim, muito interessante, e o filme resolveu contar de uma forma bem ruim. Já a segunda dica seria ir atrás do primeiro jogo, que mesmo tendo uma qualidade gráfica bem fraca, é um jogo que dá mais medo que o filme, então pode ir atrás do jogo.

 

Curiosidade: O Slender Man é uma lenda urbana, cuja tradução seria Homem Esbelto ou Homem Alongado. Talitha Bateman foi cotada para interpretar Lizzie, mas Taylor Richardson acabou ficando com o papel. O Slender Man é, geralmente, descrito como sendo alto e magro, com braços anormalmente longos, que podem se estender para intimidar ou capturar presas. Tem uma cabeça branca, sem rosto e parece usar um terno escuro. Existem dois jogos que foram lançados, jogos, inclusive, que fizeram esse personagem ser conhecido mundialmente.

 

Conclusão: Esse é facilmente um dos piores filmes do ano, não só por ser uma história ruim, mas, também, por não saber o que ele quer ser, sem contar que visivelmente é um projeto que teve muitos problemas nos bastidores, que acabaram afetando, de várias formas, o longa. Então se não ficou óbvio, eu não recomendo o filme, tem coisa muito melhor para ver, então guarde seu dinheiro. Só para deixar claro, o filme tem seus pontos positivos, mas até eles estão prejudicados pelo filme, então, esses bons pontos acabam ficando fracos, por isso a nota vai ser zero.

 

Slender Man: Pesadelo Sem Rosto – nota: 0

 

Slender Man: Pesadelo Sem Rosto – trailer

 

Slender Man: Pesadelo Sem Rosto – trilha sonora

Shiki Oriori – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Shiki Oriori (2018 – 1h 16m – 12 Anos)

 

Sinopse: O cenário urbano da China traz três cidades com histórias diferentes entre si, mas interligadas pelo destino. Indagações da vida moderna, amor e alegrias: nenhum tipo de sentimento pode ser derrotado pelo fluxo do tempo.

 

Pontos positivos: A ideia do filme de contar uma história dividida em três partes e ainda mais mostrando diferentes personagens, ou seja, diferentes visões da mesma história é muito interessante, é verdade que para isso ter dado totalmente certo precisava de mais tempo de filme, mas, mesmo assim, não o deixa ruim, gosto bastante da ideia. A primeira parte é a minha favorita e tenho vários motivos para achar isso, das três é a que eu mais gosto da animação, a que funciona melhor, enquanto as outras eu até acho que a qualidade cai um pouco, mas nessa primeira parte além de emocionante é muito boa, e a ideia em cima das transições da vida do personagem principal tendo relação com a comida eu simplesmente adorei, achei sensacional e, digo mais, se o filme fosse nessa pegada a nota seria muito maior do que eu vou dar. Gosto da animação, acho ela muito bem-feita e acho interessante como ela muda durante o longa, é verdade que ela cai um pouco de qualidade, mas mesmo assim ela não fica a ruim só fica diferente. A direção não é ruim, gosto como o diretor tem recurso e dos três núcleos você sente que é uma direção bem diferente, mas mesmo assim é interessante ver como, mesmo sendo diferente, elas conversam muito bem durante todo o longa. Um outro fator técnico muito bom desse longa é sua excelente fotografia, gosto da fotografia do filme, e assim como a direção, gosto como ela vai mudando ao longo das três histórias, afinal, histórias diferentes tem que, também, ter fotografias diferentes. Uma trilha sonora boa, ela não é marcante, que você via querer ficar escutando várias vezes depois do filme, mas para essa história, ela funcionou muito bem.

 

Pontos negativos: Começar falando um pouco do ritmo do filme. Acredito que ele muda muito de uma história para outra e, com isso, algumas acabam me prendendo mais que outras, como por exemplo, a primeira história é rápida, dinâmica, conta tudo que precisa em pouco tempo e você que esta vendo nem percebe o tempo passar, já a segunda é um pouco mais arrastada, tendo um ritmo um pouco mais lento e isso me incomoda um pouco. Não gostei muito do final do filme, não combinou muito, para mim, pois eles estavam construindo para um lado e no fim acabaram indo para algo um pouco genérico e que eu não esperava, isso me incomodou um pouco. Outro problema do filme que me incomodou foi que esse longa joga muita coisa na tela que não tem um passado, coisas muito dramáticas e, já que não exploram isso antes, não conseguimos nos importar, como deveríamos, com aqueles acontecimentos sendo um grande problema para o filme que deveria deixar quem está vendo muito mais preso naquilo do que ficamos. Com isso entramos em outro ponto que seriam os personagens secundários, elas deveriam ter bem mais espaço do que tiveram, assim ajudaria até a melhorar outro ponto que eu reclamei aqui que foi a de não ligar tanto para os personagens secundários. Uma coisa que deveria ter mais no filme seria tempo, acho uma hora e dezesseis pouco, ainda mais para contar três histórias diferentes, então uns quinze minutos a mais fariam uma diferença gigantesca, explorando e corrigindo vários problemas que ele acaba tendo por causa disso.

 

Dica: Esse estúdio foi responsável por uma obra prima chamada Your Name ou Kimi no Na wa, então, minha dica será para quem não conhece, ir atrás, pois é um filme lindo e emocionante. Para quem não conhece essa é sua sinopse: Mitsuha Miyamizu (Mone Kamishiraishi) é uma jovem que mora no interior do Japão e que deseja deixar sua pequena cidade para tentar a sorte em Tóquio. Enquanto isso, Taki Tachibana (Ryûnosuke Kamiki), um jovem que trabalha em um restaurante italiano em Tóquio, deseja largar o seu emprego para tentar se tornar um arquiteto. Os dois não se conhecem, mas estão direta e misteriosamente conectados pelas imagens de seus sonhos.

 

Curiosidade: O estúdio responsável por Your Name ou Kimi no Na wa, o CoMix Wave Films Anime também tem como base de sua criação promover o Anime Turismo, mas nesse caso não lugares do Japão e sim da China. As cidades que são mostradas no filme são: Hunan, Guangzhou e Xangai. A co-produção foi feita no estúdio de animação Haoliners, de Xangai. O Filme foi dirigido pelos diretores Xiaoxin Yi, Haoling Li e o japonês Yoshitaka Takeuchi, que foi diretor de computação gráfica em Your Name.

 

Conclusão: Ele pode não ser um filme péssimo, mas é um filme abaixo da média, que tinha potencial para ser muito melhor, ainda mais pelo estúdio que o produziu, em um gênero que eles já tinham acertado e muito. Então, mesmo dando uma nota abaixo da média, eu acho que se não tiver fazendo nada e quiser apenas ver um filme meio genérico de romance, veja.

 

Shiki Oriori – Nota :5,0

 

Shiki Oriori – Trailer

 

Shiki Oriori – Musica

Confiar – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Confiar (2010- 14 Anos- 1h 44m)

 

Sinopse: Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) têm três filhos. Enquanto um está prestes a entrar para a faculdade, a filha do meio, Annie (Liana Liberato), começa a apresentar os sintomas comuns das adolescentes que querem se parecer mais velhas e ser aceitas entre seus pares. Publicitário bem-sucedido e super envolvido com a profissão, Will procura ter uma relação de confiança com os filhos, mas Annie inicia um relacionamento no computador com um jovem de 16 anos e dá continuidade através do telefone. Sem que seus pais soubessem, ela aceita o convite dele para um encontro, mas a surpresa que ela tem no primeiro momento é só o começo de um pesadelo que marcará para sempre a sua vida e a de sua família.

 

Pontos positivos: Gosto dos atores do filme, é um elenco com muitos atores conhecidos e acredito que todos mandaram muito bem em seus respectivos papeis. O filme tem atores como: Clive Owen, Liana Liberato, Catherine Keener, Viola Davis, Chris Henry Coffey, Jason Clark, Noah Emmerich. O destaque para mim são o Clive Owen, que é um ator que soube fazer o papel de um pai que sofre com tudo que está conhecendo com a filha e que acaba se perdendo com toda essa situação o outro destaque vai para a atriz Liana Liberato que também entregou uma boa atuação em um papel bem difícil de se fazer. Gosto da premissa do filme, essa ideia de mostrar como a internet pode ser perigosa, como a vida das pessoas, por mais perfeita que seja, pode mudar muito por causa de poucos detalhes, acho essa premissa interessante. A crítica que o filme faz sobre vários assuntos eu também acho interessante, é uma crítica forte, é algo pesado, mas acho muito bom, e melhor que isso é que o filme nesse ano completa oito anos e, mesmo assim, continua sendo muito atual em várias de suas ideias.  Gosto como a direção muda ao longo do filme, no começo temos muitas cenas de dias, tentando mostrar planos e lugares muito abertos, tudo parece está perfeitamente bem, depois que acontece o principal problema do filme, a direção muda bastante e, com isso, as cenas são em lugares muito mais fechados, com cenas mais escuras, o tom e a direção mudam e isso é bom para o filme. Para fechar gosto da trilha sonora, acho que conversa bem com o filme e gosto principalmente quando o filme não tem música nenhuma.

 

Pontos negativos: Queria mais dos personagens secundários, pois além de ser muito interessante mostrar, de modo geral, a família inteira reagindo ao que está acontecendo com uma coisa grave, ainda, tem o fator do filme ter muito ator de qualidade que não tem muito o que fazer no filme, com isso eles perderam duas grandes oportunidades de até elevar e muito a qualidade desse filme. Tenho um problema como o final do filme, não que eu ache ele ruim, até acho bem interessante, a frase final entre pai e filha, foi uma cena muito bem-feita, muito bem dirigida, muito bem escrita, mas o meu problema com o final é que ele não entrega o que o público queria, e acho um pouco decepcionante, sim, acredito que tinha uma maneira incrível de se encerrar o filme, mas, mais uma vez, perderam essa oportunidade. O filme, ao longo do tempo, tira um pouco a personagem da Liana Liberato, que é o grande motivo do filme acontecer, de cena e coloca o Clive Owen, como o cara que vai fazer a história andar, mas não queria muito isso, acho que mesmo sendo legal acompanhar o personagem dele nesse momento difícil, acho que o filme perde muito tirando a Annie de cena, acho que poderiam ter mantido os dois em cena igualmente. Para fechar, o filme deveria ter usado mais algumas ideias, esse é um grande problema, ele apresenta várias ideias interessantes, inicialmente, mas não usa muito bem, como por exemplo, a Annie com a psicóloga, dava para sair cenas e diálogos incríveis ali, mas usaram tão pouco e sem impacto que virou qualquer coisa, e esse não é o único caso, tem várias ideias interessantes que sofreram do mesmo mal.

 

Dica: Eu gosto de filmes que fazem críticas a internet, seja direta ou indiretamente, não importando o gênero. Então aqui vão alguns filmes que brincam com essa ideia: Amizade Desfeita, Nerve: Um Jogo Sem Regras, A Rede Social, Bullying Virtual.

 

Curiosidade: Segundo filme dirigido por David Schwimmer, conhecido pelo papel de Ross no seriado Friends. O primeiro foi a comédia Maratona do Amor (2007). Teve cenas rodadas em cinco cidades dos Estados Unidos: Los Angeles, Dexter, Plymouth, Ann Arbor e Wilmette. O longa foi duramente classificado pela censura americana, sendo proibido para menores desacompanhados. No Brasil, a classificação foi mais amena, não sendo recomendado para menores de 14 anos. Fez parte da seleção oficial do Festival Internacional de Toronto, no Canadá, e também de um evento nos Emirados Árabes.

 

Conclusão: Eu acho um filme interessante, com uma ideia muito boa e uma crítica que faz muito sentido até hoje, oito anos depois. Então, apesar de não ser o melhor filme do mundo e ter alguns problemas eu acho interessante que todos vejam, pois ele mostra uma realidade que tem que ser contada.

 

Confiar – Nota :7,0

 

Confiar – Trailer

 

Confiar – Trilha sonora

A Incrível História de Adaline – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

A Incrível História de Adaline (2015-12 Anos- 1h 52m)

 

Sinopse: Adaline Bowman (Blake Lively) nasceu na virada do século XX. Ela tinha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais envelhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo, Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade.

 

Pontos positivos: Falar dos atores. Eu gosto das atuações do filme, acho que todos os atores conseguem passar o que seus personagens precisam e todos parecem estar com vontade de fazer parte desse projeto. Além disso o filme ainda conseguiu um elenco de peso, tendo atores como: Blake Lively, Harrison Ford, Michiel Huisman, Ellen Burstyn, Kathy Baker. O destaque para mim vai para a Blake Lively, que consegue passar o ar de uma mulher experiente que está preparada para tudo e que já perdeu muito e para Harrison Ford que faz muito bem o papel do cara que não teve a vida que queria, mas que a vive mesmo assim. Gosto da direção, ele sabe muito bem brincar com passagem de tempo, acho que o diretor consegue de modo geral conduzir o filme, ele tem ideias muito boas e que vale destacar. Vale lembrar que o diretor que fez esse filme, o Lee Toland Krieger, já fez o filme Celeste e Jesse para Sempre. Gosto da fotografia, acho muito bonita, muito bem-feita, gosto como trabalha muito bem durante todo o filme e como você sente que sabe exatamente o que quer mostrar, sem contar que tem alguns momentos que, quando o filme está mudando de época, conversa muito bem com as cores. A trilha sonora é boa, ela conduz muito bem todo o filme, ela fala bem com a história, pode não ser a trilha sonora mais marcante de todas, mas, funciona bem. Gosto do prologo, acho a ideia dele muito interessante e o jeito que eles mostram me agradou também. As partes de ambientação são boas, isso pode não parecer muita coisa para um filme de muito orçamento, mas mesmo assim eu gosto da ambientação criada.

 

Pontos negativos: O filme quebra suas próprias regras, esse é um grande problema do filme, pois se você cria regras para o seu universo ele tem que ser seguido à risca e, nesse caso, isso não acontece. Eles chegam a estabelecer as regras, mas logo depois vão contra elas e isso é horrível, pois, acaba fazendo com que possa acontecer qualquer cosia no filme e que não possamos reclamar por não existir limites. Não gosto de narração em off, nunca gostei, acho que isso dá uma empobrecida no filme, não vou generalizar e falar que nunca deve ter, mas, se pudesse evitar eu agradeceria e nesse caso é mais um deles, o tempo todo vem alguém e narra algo que, para mim, não era exatamente necessário e com isso fica algo meio monótono e até de certa forma ruim. O filme tem uma queda de ritmo tremenda no seu terceiro ato e acho isso ruim, pois estava gostando do ritmo do filme, era algo que estava me envolvendo e essa queda deixa o filme mais lento faz com que fique um pouco chato e até desinteressante. O filme tem uma ideia interessante, mas poderiam ter feito de outra forma, que seria usar pessoas que ela já tinha visto “em outra vida dela”, entrando na atual, mas mesmo que não ache a ideia ruim, achei um pouco forçado o jeito que foi feito e, sinceramente, não precisa ter isso. O título também é um problema, pois eles vendem que vai ser uma incrível história, mas não é bem assim, a parte que vemos da história não tem nada de incrível. Em alguns momentos o filme tem algumas viradas que não são tão boas quanto eles pensam, parece que no papel era ideias de viradas muito boas, mas que quando chegou na tela não funcionou muito bem. O final do filme é bom mas precisavam ter trabalhado melhor essa ideia para ela funcionar bem.

 

Dica: Eu adoro a atriz Blake Lively, mas apesar de fazer muitas produções, muita gente não a conhece, então vou recomendar alguns filmes e series da atriz. Os filmes são: Águas Rasas, Atração Perigosa, Café Society. Já série, ela é protagonista da famosa série: Gossip Girl.

 

Curiosidade: Tanto Natalie Portman quanto Katherine Heigl recusaram o papel de Adeline. Heigl declarou que não aceitou a personagem, pois queria passar mais tempo com a família. Blake Lively foi escolhida para o papel principal após muito debate. Anthony Ingruber foi escolhido para o papel de William (versão jovem), por causa de sua forte semelhança com Harrison Ford. Angela Lansbury foi escalada para interpretar Flemming em 2010, quando Katherine Heigl ainda estava escalada para interpretar a personagem-título. Este é o primeiro papel principal de Michiel Huisman em um filme americano. Este é o segundo filme em que Ellen Burstyn interpreta uma personagem mais velha, enquanto um de seus pais permanece fisicamente jovem. O anterior é Interestelar (2014). Onze trabalhadores morreram durante a construção da ponte, dez deles no primeiro dia, 17 de fevereiro de 1937, quando o andaime caiu através de uma rede de segurança.

 

Conclusão: Esperava mais do filme, principalmente, pela premissa, mas, apesar disso, não acho ele ruim, inclusive já falo logo que pode ir ver, pois é um filme mediano, mas que varia muito de pessoa para pessoa, se vai gostar ou não, no meu caso, queria mais, então por isso não vou dar uma nota muito baixa, por achar que isso já seria uma injustiça, mas não vou dar acima da média pois não gostei tanto quanto gostaria.

 

A Incrível História de Adaline – Nota:5,0

 

A Incrível História de Adaline – Trailer

 

A Incrível História de Adaline – Trilha sonora

Terror na Água – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Terror na Água (2011 – 1h 35m – 13 anos)

 

Sinopse: Sara (Sara Paxton) resolve retornar para sua casa de verão depois de três anos sem ir ao local e leva um grupo de amigos para curtir um período junto com ela. Quando chega na cidade, o passado bate à sua porta porque Dennis (Chris Carmack), seu ex-namorado, ainda guarda forte rancor pela maneira como eles se separaram e os recebe com muita agressividade. Contudo, a casa dela é longe dali, no meio do Lago Crosby e sem qualquer tipo de comunicação. A única coisa que eles não contavam era que esse isolamento poderia representar um grande perigo, uma vez que após um acidente durante a prática de wake board, descobriram que a perda de um braço foi causada pelo ataque de um tubarão enfurecido, sedento de sangue, capaz de destruir até embarcações. Agora, a morte está dentro d’água e eles precisam retornar para a civilização.

 

Pontos positivos: O elenco do filme hoje pode não ser muito conhecido, mas no ano que foi lançado esses atores eram conhecidos por filmes e séries adolescentes, verdade que esse não é o melhor elenco do mundo, que vai ser lembrado e muito menos que vai ganhar prêmios, mas mesmo assim não acho um elenco ruim. Os atores não tiveram atuações ruins, mas o roteiro não ajuda, então eles fazem o possível com o que tem, vale lembrar que o filme tem atores como: Sara Paxton, Dustin Milligan, Katharine McPhee, Joel Moore, Donal Logue, Chris Carmack. Acho interessante a ideia que esse tipo de filme tem de, sempre, colocar o homem versus a natureza, poderiam ter focado um pouco mais nisso, mas, mesmo assim, acho boa essa ideia. Outra ideia que até é interessante, mas muito mal desenvolvida seria envolver um vilão humano, tudo bem que isso gera um problema grave para o filme, mas acho legal, não é novo, mas é interessante.

 

Pontos negativos: Começar falando do primeiro problema do filme que seria sua premissa, tubarões em um lago, não é a ideia mais interessante do mundo, então o filme já começa tendo uma premissa que não agrada. Se isso já não fosse ruim o suficiente, o filme tem um prologo tenebroso, sério, é uma cena muito malfeita que não te dá a impressão que pretendia e que não passa a confiança que o filme será bom. Logo depois temos o outro grande problema do filme, os seus personagens, todos muito genéricos, muito mal escritos, todos têm seus estereótipos e parece que não conseguem sair deles, tem o jogador de futebol americano, a menina bonita, o nerd. Com isso entramos em outro problema grave do filme que seria seu roteiro, muito mal escrito, com falas muito genéricas e que sinceramente nem faz muito sentido, viradas bobas, e pior, desculpas para situações que não fazem sentido nenhum, que chegam a irritar de tão bobas que são. Inclusive, a desculpa para os tubarões estarem no lago é tão ruim e tão malfeita que eu quis para de ver o filme naquele momento. O roteiro é tão ruim, que você deveria torcer para os personagens saírem vivos, mas você acaba querendo todos eles mortos. Uma coisa que me incomoda muito no filme são os vilões, sério, parece a dupla mais sem cérebro e genérica que eu já vi em filmes, sem contar que tudo que os envolve parece ser bobo e, muitas vezes, sem sentido. Não gosto da montagem do filme, em muitos momentos, eu acho muito estranha, sem nexo nenhum e isso também vale para a direção, em vários momentos confusa e sem nexo. O CGI do filme é vergonhoso de tão ruim, tubarões que mudam de tamanho o tempo todo, sem contar que são realmente muito mal feitos. Não gosto do final do filme. Tenho um problema com os tubarões, pois eles não precisavam estar no filme, se eles estivessem ali ou não, não faria diferença nenhuma. E para fechar, alguém teve a ideia de, tanto no começo, como no fim do filme, colocar imagens reais de tubarões, mas não faz sentido nenhum, essas cenas, principalmente por não fazerem parte do filme e por deixar muito brega.

 

Dica: Existe muitos filmes de tubarão e muita coisa ruim, na verdade, quase nenhum é realmente bom, então para quem procura, eu vou recomendar meus dois filmes favoritos de tubarão, para que não perca mais tempo vendo qualquer coisa e se arrependendo. Então os dois filmes que eu posso falar para ir atrás, sem medo que não se arrependerá, são: Águas Rasas e Tubarão (1975)

 

Curiosidade: Terror na Água 3D foi concebido como filme 3D desde a sua origem.  Dos mesmos produtores de O Albergue e O Massacre da Serra Elétrica. O diretor David R. Ellis queria que o título original fosse Untitled 3D Shark Thriller, mas os produtores não aceitaram a ideia. Do mesmo diretor de Serpentes a Bordo, Premonição 2 e Celular – Um Grito de Socorro, entre outros. As filmagens ocorreram entre 10 de setembro e 21 de novembro de 2010. Rodado em Shreveport, no estado de Louisiana, nos Estados Unidos. Ambientado quase que inteiramente ao redor da água ou dentro da água, o processo de filmagem foi trabalhoso para toda a equipe. Walt Conti e a Edge Innovations criaram os tubarões robô (animatronic) usando como modelos seis variedades da espécie: tubarão-touro, tubarão-tigre, tubarão-martelo, tubarão-mako e o tubarão-branco. Orçamento estimado foi de US$ 25 milhões

 

Conclusão: Sharknado pode até ser um filme muito ruim, mas eles sabem que são ruins e, com isso, já levam pelo lado da brincadeira. Terror na Água também é um filme horrível, mas que quer que o público o leve a sério, o tempo todo, mas não funciona, sem contar que tudo que envolve esse filme é bobo. Até parece o filme Bait, que é um longa onde tubarões estão dentro de um supermercado e, como Terror na Água, também, quer que seja levado a sério, mas não tem como levar a sério e muito menos ser bom. Então eu não recomendo o filme, passe longe, nada nele realmente funciona, era melhor ter visto qualquer outra coisa do que perder meu tempo vendo isso.

 

Terror na Água – Nota: 0

 

Terror na Água – Trailer

 

Terror na Água – Trilha sonora

 

 

Como Perder um Homem em 10 dias – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Como Perder um Homem em 10 dias (2003 – 1h 56m – Livre)

 

Sinopse: Ben Barry (Matthew McConaughey) é um publicitário que faz uma grande aposta com seu chefe: caso faça com que uma mulher se apaixone por ele em 10 dias ele será o responsável por uma concorrida campanha de diamantes que pertence à empresa. A vítima escolhida por Ben é Andie Anderson (Kate Hudson), uma jornalista feminista que está desenvolvendo uma matéria sobre como perder um homem em 10 dias e está decidida a infernizar a vida de qualquer homem que se aproximar dela. Ambos se conhecem em um bar, sendo que escolhem um ao outro como alvo de seus planos.

 

Pontos positivos: Gosto da premissa do filme, como ela sai um pouco do convencional dos filmes de comédia romântica, onde o casal principal não se conhece e um está jogando com o outro o tempo todo, não por que eles se gostam e sim por um interesse pessoal. Não só a premissa foi boa, o desenvolvimento da história, para mim, também funcionou muito bem, claro não é a melhor história do mundo, mas, mesmo assim, acho boa e bem desenvolvida. Acho que tanto o Matthew McConaughey como a Kate Hudson estão bem no filme, eles mandam bem nos seus respectivos papeis, o Matthew McConaughey passando o ar daquele conquistador barato e a Kate Hudson com muitas performances para a personagem, mostrando sua qualidade de atuação. Outro fator que fez muito bem para o filme foi que os dois atores têm uma boa química, eles te convencem que poderiam ficar juntos, tranquilamente, apesar de tudo que tem por trás daquela relação. Nos dois primeiros atos, para mim, o ritmo estava muito bom, o filme consegue te prender e você fica com mais vontade de tentar saber o que a Andie irá fazer com o Ben. Gosto que o filme passa rápido, tudo bem que no terceiro ato o ritmo dá uma queda e o filme fica um pouco chato, mas, apesar disso, achei que essa uma hora e cinquenta passa bem rápido. Mesmo que muitos filmes já tenham feito isso, gosto das discussões que eles apresentam, discussões que muita gente tem dentro de relações e o que eu acho mais legal é como eles mostram os dois lados da relação, sem dar mais espaço para um dos lados.

 

Pontos negativo: Começar falando do humor, não que esse seja o objetivo do filme, mas ele tenta colocar alguns alívios cômicos, durante todo o longa, que não funciona muito bem, não acho graça nenhuma, têm algumas piadas que eu acho um pouco repetitivas e que não precisavam aparecer tanto, só para deixar claro isso não estraga o filme, mas, em alguns momentos, incomoda um pouco. A queda de ritmo no terceiro ato, para mim, é um problema. Acredito que todo filme tem que ter um momento de calmaria onde desenvolve mais os personagens, onde faz com que o público se relacione mais com os personagens, mas a queda de ritmo nesse terceiro ato me incomodou um pouco, pois, estava em um ritmo tão grande que a queda é visível. A trilha sonora poderia ter sido mais presente, ainda mais esse estilo de filme que, normalmente, usa um estilo de música pop que funciona muito bem, seria interessante ter uma trilha sonora mais envolvente. Uma coisa que eu queria muito, seria mais atuação dos personagens secundários, não que sem eles o filme não funcione, mas, mesmo assim, acho personagens interessantes, atores conhecidos fazendo papeis secundários que se tivessem mais espaço fariam bem para o filme e até para os personagens principais, que conseguiriam ter um melhor desenvolvimento. O final poderia ser melhor, é aquele final clichê e achei que em vários pontos o filme não estava sendo clichê, então poderiam ter feito um final diferente, pelo menos, menos genérico. Para fechar, poderiam ter desenvolvido mais os personagens, pelo menos ter havido uma mudança maior, pois eles terminam muito parecidos com o começo do filme, parece que não teveram uma evolução.

 

Dica: Muita gente não lembra, mas o Matthew McConaughey ficou conhecido, no começo da sua carreira, por esse estilo de filme, então se você gostou desse, vou recomendar alguns filmes dele que seguem esse estilo: Minhas Adoráveis Ex-namoradas, Um Amor de Tesouro, Na Ponta dos Pés, Obsessão, Armações do Amor.

 

Curiosidades: Inicialmente seria Gwyneth Paltrow a protagonista de Como Perder um Homem em 10 Dias. A atriz Kate Hudson improvisou na cena em que sua personagem leva o cachorrinho para conhecer Benjamin. Matthew McConaughey ficou genuinamente surpreso quando a atriz começou beijá-lo. Katherine Heigl é uma das modelos que aparece na capa da revista “Composure Magazine”. As joias utilizadas no filme foram estimadas em US$14,2 milhões. Elas foram emprestadas para a produção.

 

Conclusão: Pode não ser o melhor filme do mundo, mas, mesmo assim, acho ele muito divertido, é um filme dinâmico que faz a sua uma hora e cinquenta e seis minutos passar rápido, acredito, inclusive, que para quem gosta de romance, vale a pena ver que vai gostar. Então eu recomendo o filme, se tiver procurando algo para ver, para passa o tempo, pode ir sem medo que não vai se arrepender, só não espere o melhor filme do mundo e muito menos do gênero.

 

Como Perder um Homem em 10 dias – Nota:7,0

 

Como Perder um Homem em 10 dias – Trailer

 

Como Perder um Homem em 10 dias – Trilha sonora

Top Gun – Ases Indomáveis : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Top Gun – Ases Indomáveis (1986 – 1h 50m – Livre)

 

Sinopse: Pete Mitchell (Tom Cruise), um jovem piloto, ingressa na Academia Aérea para se tornar piloto de caça. Lá se envolve com Charlotte Blackwood (Kelly McGillis), uma bela mulher, e enfrenta um competidor à sua altura (Val Kilmer).

 

Pontos positivos: Gosto do Tom Cruise como ator, ele pode não ser o melhor do mundo, mas, mesmo assim, gosto muito dele e, nesse filme, que é um dos que mais lembram quando mencionam o seu nome, ele está muito bem, se encaixa perfeitamente no papel do cara que não liga muito para nada, que não segue ordens, tudo isso o fez ser perfeito para o papel. Acho boa a química entre o Tom Cruise e a Kelly McGillis. Podem não ser o melhor casal do cinema, mas gosto da química entre eles, acredito que eles têm cenas muito boas juntos, como por exemplo quando estão conversando na varanda, então mesmo que esse não seja o foco do filme, não acho o romance ruim. A trilha sonora é sensacional, não tem como negar que um dos pontos mais fortes do filme são suas músicas, elas são empolgantes, a música tema faz até as cenas de ação, que eu não gosto muito, parecerem bem mais empolgantes do que são, sem contar a clássica música “Take My Breath Away” que, também, é uma música muito marcante e bem viciante, você quer escutar várias vezes, por isso vale o destaque. O filme tem uma direção muito boa de um dos grandes diretores do cinema, Tony Scott, que sabe fazer esse tipo de filme e aqui ele, em vários momentos, dá uma aula de direção, tanto nas cenas de avião, como nas partes mais vida cotidiana. Gosto da fotografia, como dá um algo a mais para o filme, como consegue destacar várias cenas, inclusive, mostrar através da fotografia, a grandeza dos aviões. O filme usou de verdade, tanto o porta aviões, como os aviões e tudo isso é muito bom, pois deixa as cenas reais, e por isso não faz o filme envelhecer, ele continua jovem até hoje, então é um ponto muito positivo, principalmente, por faltar muito disso no cinema atual.

 

Pontos negativos: Desenvolvimento de personagem não é o suficiente, pois falar que não teve desenvolvimento no filme não seria uma verdade, mas, mesmo assim, o desenvolvimento foi muito pouco, principalmente pelas coisas que acontecem com o personagem. Acontece tanta coisa impactante que ele deveria terminar o filme como um homem totalmente diferente, algo que para mim não acontece, então acaba sim fazendo falta, esse desenvolvimento no final. Poderiam ter desenvolvido melhor a história, também, a ideia é muito boa, o começo do filme é muito empolgante, tem um romance que é bom, mas a história depois de um certo ponto, para mim, parece que não funciona tão bem, ela não fica ruim, mas parece que não anda tanto, até que acontece uma virada. Horas o filme parece uma propaganda, isso não chega a ser ruim, mas eles quase não mostram a parte ruim de estar do exército, tudo parece que é perfeito, parece uma propaganda para que as pessoas queiram se alistar e isso eu não acho tão legal. As cenas de ação apesar de serem bem filmadas, tem todo um valor, por eles terem usado os aviões de verdade, mas não são tão empolgantes como deveriam, só para deixar claro elas não são ruins, mas poderiam ter sido mais empolgantes. Queria mais dos personagens secundários, tem muito personagem secundário nesse filme que acho muito interessante, mas eles não são tão desenvolvidos, poderíamos ver mais deles. Não gosto que o filme fala muito mais do que mostra, como por exemplo, o Iceman, sempre falam que ele é o melhor piloto, mas nunca mostram, e queria que eles falassem menos e mostrassem mais. Queria um pouco mais do drama ou pelo menos mostrasse mais do drama dos personagens.

 

Dica: Eu gosto desse filme e gosto muito do diretor Tony Scott e acredito que perdemos um profissional brilhante, com sua morte em 2012. Então, para que ele seja lembrado sempre e para que, quem não conhece possa conhecer, vou recomendar ótimos filmes dele que pode ir atrás, sem medo, que você vai gostar. Filmes como:  Amor à Queima-Roupa, Chamas da Vingança, Maré Vermelha, Fome de Viver, Sequestro do metrô 1 2 3, Uma Tira da Pesada 2.

 

Curiosidade: O ator Val Kilmer não queria atuar em Top Gun – Ases Indomáveis e só participou do filme devido a obrigações contratuais que tinha na época. Os produtores de Top Gun solicitaram ao cantor Bryan Adams que ele permitisse a utilização da música “Only the strong survive” na trilha sonora do filme. Porém, Adams não autorizou a utilização da música por considerar que Top Gun glorificava a guerra. Esta é a primeira vez em que o ator Tom Cruise e o diretor Tony Scott trabalham juntos. Eles se encontraram nos sets de filmagens novamente em Dias de Trovão (1990). Anthony Edwards, Michael Ironside e Rick Rosovich, todos integrantes do elenco de Top Gun, posteriormente trabalharam juntos na 1ª temporada da série de TV Plantão Médico (1994–2009).

 

Conclusão: Apesar dos problemas do filme e dele não ser tão incrível como eu lembrava, continua sendo um bom filme, que vale, sim, a pena ser visto, marcou a sua época e, acredito, que funciona muito bem até hoje. Isso acontece, principalmente, por poucas coisas terem envelhecido e isso faz muito bem para o filme. Então pode ver ou rever sem medo que acredito que você vai gostar.

 

Top Gun – Ases Indomáveis – Nota:7,0

 

Top Gun – Ases Indomáveis : Trailer

 

Top Gun – Ases Indomáveis : Trilha sonora