Arquivo mensal: outubro 2018

10 filmes para ver no Halloween

Por Guilherme Callegari

Para ter diferentes opções do mesmo gênero, eu resolvi escolher um ou mais filmes, para você saber qual está escolhendo para assistir.

Filmes de Slasher:

Halloween – A Noite do Terror (1978)

Sinopse: Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele.

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Sexta-Feira 13 (1980)

Sinopse: Em 1958, um casal de adolescentes foge de um acampamento para passar uma noite romântica juntos, mas os dois são perseguidos por um assassino e mortos a facadas. Em 1979, os dirigentes do acampamento Crystal Lake decidem reabrir o local, apesar do trauma que ainda marca a cidade. Quando novos monitores são contratados, eles começam a desaparecer mais uma vez, assassinados brutalmente, um por um.

Sexta-feira 13 (1980)

 

A Hora do Pesadelo (1984)

Sinopse: Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, onde são atacados por um homem deformado com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger (Robert Englund), um homem que molestou crianças na rua Elm e que foi queimado vivo pela vizinhança. Agora Krueger pode retornar para se vingar daqueles que o mataram, através do sono.

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Jogos Mortais (2004)

Sinopse: Jigsaw é um assassino que possui uma marca registrada: ele deixa em suas vítimas uma cicatriz em forma de quebra-cabeças, que faz com que elas cometam atos igonizantes para se salvar. O detetive David Tapp (Danny Glover) é designado para investigar os assassinatos, bem como a capturar seu autor. Porém o caminho evasivo seguido por Jigsaw leva o detetive a desenvolver uma obsessão por capturá-lo.

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It: A Coisa

Sinopse: Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

 

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Filmes terror psicológico

A Bruxa (2015)

Sinopse: Nova Inglaterra, década de 1630. O casal William e Katherine leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família enfrenta seus piores medos e seu lado mais condenável.

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Filme de exorcismo:

O Exorcista (1973)

Sinopse: Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.

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Filmes de espirito:

Invocação do Mal (2013)

Sinopse: Harrisville, Estados Unidos. Um casal (Ron Livinston e Lili Taylor) muda para uma casa nova ao lado de suas cinco filhas. Inexplicavelmente, estranhos acontecimentos começam a assustar as crianças, o pai e, principalmente, a mãe. Preocupada com algumas manchas que aparecem em seu corpo e com uma sequência de sustos que levou, ela decide procurar um famoso casal de investigadores paranormais (Patrick Wilson e Vera Farmiga), mas eles não aceitam o convite, acreditando ser somente mais um engano de pessoas apavoradas com canos que fazem barulhos durante a noite ou coisas do gênero. Porém, quando eles aceitam fazer uma visita ao local, descobrem que algo muito poderoso e do mal reside ali. Agora, eles precisam descobrir o que é e o porquê daquilo tudo acontecendo com os membros daquela família. É quando o passado começa a revelar uma entidade demoníaca querendo continuar sua trajetória de maldades.

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A Morte do Demônio (2013)

Sinopse: Mia (Jane Levy) é uma garota viciada em drogas. Ela é levada pelos amigos Olivia (Jessica Lucas) e Eric (Lou Taylor Pucci) para uma cabana isolada na floresta, no intuito de realizarem uma longa cura de desintoxicação. Para a surpresa de todos, o irmão de Mia, David (Shiloh Fernandez), rapaz afastado dos amigos e familiares há tempos, também aparece, junto de sua namorada, Natalie (Elizabeth Blackmore). Entretanto, eles são surpreendidos ao descobrirem que a cabana havia sido invadida, e que o porão parece uma espécie de altar grotesco, repleto de animais mortos. Lá eles encontram um livro antigo, trancado. Atraído, Eric resolve abri-lo e lê-lo em voz alta, sem imaginar as consequências de seus atos. Mia começa a manifestar um comportamento estranho, interpretado no início como sintoma da abstinência. No entanto, aos poucos, todos percebem que uma força demoníaca se apoderou de seu corpo.

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Filme de zumbi:

Madrugada dos Mortos (2004)

Sinopse: Os zumbis desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles tenham que sair do abrigo para conseguir sobreviver.

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O que pode acontecer na segunda temporada de O Mundo Sombrio de Sabrina

Por Guilherme Callegari

Uma Sabrina totalmente diferente:

Durante toda a primeira temporada de O mundo Sombrio de Sabrina nós temos a meia bruxa escolhendo qual caminho ela quer seguir, se é seu lado bruxo, onde ela vai ter todos os seus poderes e poderá aprimorá-los na escola das bruxas ou ela poderia não assinar o livro e assim perderia todos os seus poderes e não seria mais bruxa. Durante toda a primeira temporada ficam em cima desse dilema do que ela deve escolher e, com isso, não vemos muita mágica, não vemos, principalmente, o lado mais bruxa da personagem, mas no fim da primeira temporada, ela assina o livro. Então, para essa segunda temporada, acredito que aquela Sabrina que vimos na primeira não existirá mais, veremos uma personagem bem mais poderosa, bem mais decidida e, talvez, um pouco mais obscura.

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Finalmente o Salem vai falar:

Uma das minhas grandes críticas da primeira temporada seria que um dos principais personagens da série, o gato Salem, foi muito distorcido do que ele realmente é por não ter falado, tiraram um dos pontos que faziam o personagem ser mais icônico, que eram as tiradas que ele tinha e toda ironia que tinha em cima dele. Mas até fazia sentido ele não falar, afinal, nenhum dos animais que eram companheiros das bruxas falavam, pelo menos não abertamente, mostrava que os bruxos entendiam o que eles falavam, mas, em si, não tinham diálogos abertos para o público. Até que chegou uma das últimas cenas quando a Mãe dos Demônios fala com o seu corvo, que responde e todos que estão vendo conseguem ouvi-lo falar, deixando claro que em algum momento o Salem terá falas e acredito que esse será um dos grandes pontos de virada da segunda temporada, onde o Salem vai ganhar uma real importância par a série.

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A importância desse segundo bebe do padre Blackwood:

No fim da primeira temporada descobrimos que a personagem Zelda enganou o padre Blackwood dizendo que ele, em vez de ter tido gêmeos, como era para acontecer, teve somente um filho, quando na verdade ele teve dois, mesmo, mas um desses filhos ela roubou e levou para casa com a intenção de criá-lo. Sabemos que esse será um dos plots principais da temporada e acredito, inclusive, que vão usar esse bebê, como sendo a história principal das tias da Sabrina, tanto a Hilda como a Zelda. Vale lembra que a Zelda roubou o bebê com medo do seu destino e que ela também teve um caso com Blackwood, acredito, que essa criança será importante para desenvolver tudo isso, dentro da segunda temporada.

 

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A Mãe dos Demônios pode ser uma das grandes inimigas futuras:

Até o fim da primeira temporada não sabíamos muito bem qual era o real objetivo dela, não sabemos o que ela realmente era, se seria uma aliada da nossa protagonista ou se seria uma rival que tentaria destruir. Mas no fim da temporada ficou claro que ela estava fazendo tudo isso para agradar o senhor das trevas e, dessa forma, algum dia virar a rainha que ela tanto queria. O problema seria que no fim da temporada ela percebeu que o senhor das trevas não quer ela e sim a Sabrina como uma futura rainha, até porque é dito que ela pode ter potencial para se tornar a bruxa mais forte de todas. Então, não ficaria surpreso se nessa segunda temporada um dos principais vilões seja a Mãe dos Demônios querendo derrubar a Sabrina.

 

 

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Dr. Cee está sendo controlado:

Um dos mistérios deixados no fim da primeira temporada seria que um personagem pequeno como o Dr. Cee, que quase não tem falas, aparece com os olhos diferentes. Assim que ele se despede da personagem da Hilda é muito difícil dizer se ele é um demônio ou se ele, simplesmente, foi possuído por um, como aconteceu com a personagem da Mary Wardwell, e fica difícil saber porque o personagem quase não ter fala. Agora a minha teoria sobre isso é que ele não é um demônio e, sim, que está dominado por um e, digo mais, acho que, na cidade, ele não é o único que sofreu com isso, acredito que, com o que aconteceu no fim da primeira temporada, demônios vão entrar no corpo de várias pessoas e acabará sendo um dos plots dessa segunda temporada, ou seja, a parte humana da série tentando tirar os demônios do corpo das pessoas.

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Mais magica:

Uma coisa que eu não vi como um problema na primeira temporada, mas admito que se tivesse mais eu gostaria, seria a parte magica, pois é a série de uma bruxa, então, você espera mágica e feitiços, e já que o fim da primeira temporada mostra que, finalmente, Sabrina escreveu seu nome no livro da besta, ela se despediu dos amigos e vai ficar totalmente na escola. Com isso podemos esperar duas coisas dessa segunda temporada, primeiro, bem menos do núcleo chato envolvendo a parte humana. Segundo ver a Sabrina finalmente aprendendo a fazer mágica, e vale lembrar que vai conseguir feitiços bem avançados, afinal, ela conseguiu fazer o desafio do padre Blackwood, que iria deixá-la fazer aulas que não fossem para iniciantes, dando infinitas possibilidades do que podemos ter em uma segunda temporada, na parte da magia.

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O Mundo Sombrio de Sabrina : Primeira Temporada – Critica

 

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Por Guilherme Callegari

 

O Mundo Sombrio de Sabrina (10 Episódios – 55 minutos – 2018)

 

Sinopse: Baseada nas histórias em quadrinho do Archie Comics, a bruxa adolescente Sabrina ganha espaço agora no universo compartilhado de Riverdale. Aqui, essa famosa personagem ganha uma versão muito mais sombria. Esta adaptação segue Sabrina lutando para conciliar sua natureza dupla — metade-bruxa e metade-mortal — enquanto enfrenta forças malignas que a ameaçam, sua família e o mundo em que os humanos habitam.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da série para mim é a sua trilha sonora. |Gostei muito da trilha sonora dessa série, como ela combina com o ambiente, combina com o que está acontecendo com a série, admito que poderiam tentar dar algumas músicas temas mais marcantes para certos personagens, mas, mesmo assim, gostei da bastante. Outra coisa que eu gosto é seu clima, sempre muito escuro, sempre aquele clima que parece que vai chover a qualquer momento e isso foi outro ponto positivo pois combina muito com a série. Gosto da direção, tudo bem que tem episódios que são um pouco abaixo das outras, mas, mesmo assim, são episódios bem dirigidos, gosto como eles conseguem conduzir bem a história. Gosto como esse universo é gigantesco e como ele consegue a cada episódio mostrar como tem potencial para crescer cada vez mais, mostrando, aos poucos, novas coisas. Gosto bastante do último episódio da temporada, fechou muito bem, com tudo que tinha sido mostrado desde o começo, sem contar que eles conseguiram deixar bons ganchos e fazendo você querer ver a próxima temporada. Gosto bastante também da maioria das atuações, a série tem personagens bem interessantes, alguns bem desenvolvidos, caso da Hilda, da Zelda, Padre. Mesmo tendo um pequeno problema com Kiernan Shipka como Sabrina, acho que ela manda bem na parte de atuação, visualmente, ela parece muito com a personagem. Para fechar gostei do CGI da série, fiquei com medo que ficasse algo mal feito, mas, quando precisou, ficou algo até que bem feito.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo a série, para mim, vai na parte humana, pois, enquanto gosto bastante do lado bruxa da Sabrina e dos personagens que estão nessa parte, o outro lado não me agrada tanto assim, os personagens humanos são desinteressantes, não gostei muito da atuação nessa parte também, acho que deva existir essa parte, mas do jeito que foi feito não deu. Um outro problema seria que eles quiseram mostrar muito em dez episódios, com isso, muita coisa foi feita correndo, como por exemplo, mostrar a escola de bruxaria, ou mostrar mais da igreja, ou do julgamento, tudo isso são ideias muito interessantes, que não ficaram ruins do jeito que foi feito, mas foi tão rápido que no fim você conhece várias coisas daquele universo, mas sem se aprofundar. Outro problema da série, para mim, é em relação ao gato Salem, ele não falar achei que seria um problema, mas, esse foi o menor de todos os problemas que apresenta, como por exemplo, usam ele no roteiro sempre que precisa, as vezes ele fica dois episódios sem aparecer, vem do nada e salva o dia e isso acaba tirando a força do roteiro. Um outro problema da série seria a falta de um verdadeiro antagonista que fizesse a Sabrina ter essas dificuldades, tem alguns personagens que fazem isso nessa temporada, mas faltou um, realmente, forte. Não gosto muito do relacionamento da Sabrina e do Harvey, faltou um pouco de química.  Para fechar, não gosto muito do plot dos mineiros, acho que poderiam ter tido a mesma ideia, mas feita de outro jeito.

 

Dica: Para quem gostou dessa nova versão da Sabrina, mas está afim de ver algo mais leve, tem a série que foi exibida entre 1996 e 2003, onde contavam as aventuras dessa bruxa, tinha o nome de Sabrina Aprendiz de |Feiticeira, o programa teve 7 temporadas e 163 episódios. Sinopse: Sabrina, uma adolescente que aos 16 anos de idade começou a usar os seus poderes por ser uma bruxa. Interpretada por Melissa Joan Hart, Sabrina tem agora que controlar os seus poderes, nomeadamente na escola e com os seus colegas. Sabrina é sobrinha de duas irmãs que vivem juntamente com ela e tem um gato preto que fala, chamado Salem.

 

Curiosidades: o gato preto Salem foi interpretado por cinco felinos que se revezavam nas cenas, mas existia uma versão computadorizada do bichinho para não forçar os animais reais em cenas mais complicadas. Quando teve suas primeiras cenas com Salem, a interprete de Sabrina descobriu que é alérgica a gatos. O Mundo Sombrio de Sabrina foi inspirado nos quadrinhos da Archie Comics, logo muitos dos personagens já existiam na ficção. Por conta do grande sucesso atingido por Riverdale pouco tempo depois do seu lançamento, logo começaram a surgir na mídia detalhes sobre o desenvolvimento de uma série protagonizada por Sabrina. Contudo, mudanças também foram ocorrendo com o passar dos meses, até que a mesma foi engavetada pela CW (canal da Warner nos EUA), sendo retirada de lá pela Netflix. Revelou que a atriz Kiernan Shipka quase interpretou Betty Cooper em Riverdale.

 

Conclusão: Uma série que tem vários problemas, mas, no fim eu gostei bastante dela, é divertida, é boa para passar o tempo e, principalmente, vendo o fim da temporada e o que eles deixam de gancho para uma segunda, mostra que eles ainda têm muito potencial para evoluir e, talvez, fazer uma segunda temporada que seja muito melhor que essa, que vale lembrar já é muito boa. Então, eu recomendo a série O Mundo Sombrio de Sabrina, pode ver sem medo que que você vai gostar, sem contar que só tem 10 episódios e dá para ver bem rápido.

 

O Mundo Sombrio de Sabrina – Nota:7,0

 

O Mundo Sombrio de Sabrina – Trailer

 

O Mundo Sombrio de Sabrina – abertura

Noragami (Anime) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Noragami (12 Episódios – 2014- 13 anos)

 

Sinopse: Yato é um deus menor, cujo sonho é ter um monte de seguidores para adorá-lo e um templo dedicado a ele. Infelizmente, sendo um deus pobre e sem teto esse sonho está longe de se tornar realidade, e o seu antigo parceiro de trabalho o abandona. As coisas se complicam quando uma garota chamada Hiyori o salva de ser atropelado por um ônibus e acaba se desconectando do plano humano ao tocar em Yato (uma divindade). Agora Yato tem que achar um jeito de faze-la voltar ao normal enquanto continua sua jornada por fama e reconhecimento, para que, quem sabe um dia, possa ter seu próprio templo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime, para mim, seria em questão da trilha sonora, com uma abertura e encerramento muito bons e músicas que acompanham a obra muito bem, Noragami, acaba tendo uma trilha sonora muito boa. Outro ponto positivo do anime é na direção, como o diretor soube trabalhar bem os personagens e como ele consegue trazer uma estética diferente, pois, quando estava lendo o manga não tinha a impressão que ele era tão escuro como representam no anime, é algo diferente, mas, muito interessante. Uma coisa que tem que falar do anime é sua animação, gosto muito dela, tecnicamente, acho muito bem-feita, gosto das cores, gosto como eles conseguem trabalhar e modificar muito, dependendo do ambiente ou da cena, sem ficar muito estranho, entendo quem reclame que a animação esteja muito padrão de outras obras, mas para mim isso me agradou. Um mérito que esse anime tem é que consegue te entreter, você consegue ver tranquilamente sem enjoar, sendo um grande mérito para ele. Apesar de sentir falta de mais luta, eu acho as que têm boas, inclusive gosto bastante da luta final. Agora falar do ponto mais positivos da obra, seus personagens, são eles que prendem o público a querer ver mais, não a história. Com o Yato sendo um ótimo protagonista, tendo personagens secundários, todos muito bem apresentados, todos muito desenvolvidos e, quase todos, com mais do que mostram na superfície, Noragami acaba tendo personagens muito interessantes, muito envolventes e, principalmente, personagens muito ricos, que fazem você torcer e querer saber tudo sobre eles.

 

Pontos negativos: O problema do anime começa em seus primeiros episódios, seguindo um padrão meio episódico, onde o Yato tenta matar alguns demônios, mesmo que isso não seja exatamente ruim, acaba sendo uma estrutura meio repetitiva e, para um anime que tem doze episódios e os primeiros são tão repetitivos, pode acabar fazendo você perder seu público ali. Outro ponto um pouco negativo do anime para mim foi que a história não empolga tanto, não que seja uma história ruim, o conceito dela é muito interessante, eles têm ideias muito interessantes, mas o desenvolvimento delas, não consegue seguir essas ótimas ideias e, com isso, acaba sendo uma história mais fraca, tanto que você vê até o fim por causa do carisma dos personagens e não pelo envolvimento com a história. Outro problema do anime seria o gancho final da temporada, para mim, algo que deveria ter no fim dessa temporada é aquele ponto que fizesse o público querer ir atrás de uma próxima temporada de qualquer jeito, isso não acontece, só lembrando, o final não é ruim só tem esse problema. Acredito que tem alguns personagens que daria para fazer uma comedia muito boa em cima, mas eles acabam não fazendo e perdendo uma grande oportunidade, não que a comédia que elas fazem seja ruim, acho ela um pouco boba, mas não ruim, não vai estragar o anime nem você não vai querer ver, por causa disso. Gosto como a obra é corajosa de trabalhar temas como morte, suicídio e bullying, mas, acho que eles poderiam ter ido um pouco mais a fundo nessas temáticas, eu sei que são assuntos delicados, o jeito que eles fizeram não ficou ruim, mas poderiam ter aprofundado mais.

 

Dica: Gosto muito do manga, como ele tem uma história boa, que é muito bem contada, que é muito bem escrita, ainda tem o fator de ter um desenho sensacional, acho um melhor que o outro. Então se gostou do anime, ou está procurando um manga para ver pode ir atrás do manga de Noragami. Vale lembrar que tem diferenças do anime, então, pode ir ver até para ter uma experiência diferente.

 

Curiosidades: A idade de Yato é desconhecida, no entanto, referências históricas no anime apontam para o ínicio da era Heian, que foi a última divisão da história clássica japonesa que durou de 794 à 1185, então Yato teria em torno de 1200 anos. Além de Kazuma se parecer muito com Okumura Yukio (Ao no Exorcist), eles são dublados pela mesma pessoa, Fukuyama Jun. O diretor de Noragami Aragoto explicou que “Aragoto” está escrito em inglês, e que pode ser lido como encenação de batalha ou como algo novo. Nas palavras dele “A segunda temporada será mais séria, e queríamos demonstrar isso no título, além disso, Noragami é sobre Deuses xíntoistas em adaptação no Japão Moderno, então sentimos que usando o alfabeto inglês se adaptaria melhor à esse tema.” Bishamon possui outro nome. Vaisravana, que é seu nome original do Budismo. Outro nome no qual ela é chamada é Veena (ou Viina), que na verdade é um apelido que Kazuma (um de seus Shinkis) deu a ela. Algumas teorias dizem que Nora não é um espírito humano, mas sim um espírito da água. Por essa razão Nora não tem sentimentos como nós, se tornando uma shinki fria e insensível.

 

Conclusão: Eu gosto do anime e adoro o manga, tanto que eu falei na dica que, mesmo que você veja o anime, você deve ir atrás da obra original. Além disso, eu ainda acho que é uma história muito divertida (apesar de repetitiva), com personagens muito divertidos, sem contar tudo que eu já falei nos pontos positivos. Então eu recomendo o anime, pode ver sem medo, posso garantir que você irá se divertir, até porque só tem 12 episódios, dá para fazer uma maratona e ver tudo em um dia.

 

Noragami – Nota: 7,5

 

Noragami – Trailer

 

Noragami – abertura

Halloween (2018) – Critica

 

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Por Guilherme Callegari

 

Halloween (2018-1h 44m-16 Anos)

 

Sinopse: Quatro décadas depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez. Ela foi perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, ela está preparada.

 

Pontos positivos: Começar falando do próprio Michael Myers, eu acho o personagem sensacional, estava até um pouco com medo de como eles iriam trabalha-lo nesse filme, mas não decepcionou, achei que mandaram muito bem, ele tem uma presença e o melhor ele é um personagem real, você sente que poderia facilmente existir um Michael Myers. Outro ponto positivo do filme, para mim, é a trilha sonora, primeiro por ter músicas muito boas e cenas que eles trabalham o silêncio total, que funciona muito bem também, mas queria destacar a música tema clássica do Michael Myers, é simplesmente incrível, ela toca várias vezes durante o filme e cria o clima para o personagem e se encaixa perfeitamente com ele. Mesmo tendo um problema com as mortes, gosto como elas são brutais e da quantidade de mortes que teve no filme. Outro ponto positivo do filme fica pela atriz Jamie Lee Curtis, ela está voltando para a franquia, nesse filme, e manda muito bem, uma atuação muito boa, ela rouba a cena quando aparece e se destaca no filme. O filme tem um enredo por trás de mostrar três gerações da família, mostrar como elas foram afetadas durante esses quarenta anos e achei isso muito interessante e bem trabalhado. Gosto muito das mulheres desse filme e como foram trabalhadas, todas têm uma grande importância para o enredo e foram bem utilizadas. Gosto como o filme tenta fazer um filme que se passa em 2018, mas com elementos de filmagem dos anos 70, achei isso muito bom. Gostei bastante da direção, achei ela boa, bem-feita e tem um plano de uns dez minutos, do Michael Myers, que é simplesmente sensacional, de bater palma de tão bem feito que foi. Gosto como o filme é angustiante e como ele te prende durante sua 1 hora e 44 minutos.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, foi como eles resolveram tratar as mortes, em si, são em uma boa quantidade e tem mortes de várias formas diferentes, vale destacar que elas têm, sim, um peso e eu acho isso muito legal e interessante, o problema é que eles não mostram as mortes, e acho que isso fez muita falta. Nos filmes antigos mostravam e era um diferencial para os filmes de assassino, nesse não mostra, e com isso nem dá para sentir tanto o impacto. Outro problema do filme é um pouco a falta de novidade, mas não para o gênero, pois para esse gênero não tem muito mais o que fazer, já foi feito de tudo, mas para a franquia em si, parece em alguns momentos que eles estão se repetindo, e não acho isso muito legal. O filme em, alguns momentos, tenta trazer humor, inclusive, eles têm um alivio cômico, mas para mim ele não funcionou nada bem, nenhuma cena teve a graça que precisava. Não chego a achar ruim e faz muito sentido com o filme todo, mas, acho que poderiam caprichar um pouco mais na conclusão, queria algo mais agressivo. Outro problema me seria a parte masculina do filme, pois, como eu falei nos pontos positivos, as mulheres mandaram muito bem, já os homens mandaram muito mal, são personagens muito burros, mal escritos, alguns bem genéricos, o desafio é conseguir torcer para algum personagem no filme sobreviver que, claro, não seja o Michael Myers. Para fechar, tem um personagem Dr. Sartain feito pelo ator Haluk Bilginer, e é horrível, ele explica coisas desnecessárias, ele teve uma atuação ridícula e, pior, se tirá-lo do filme, não fará falta.

 

Dica: Para quem não conhece esse filme é uma continuação do filme de 1978, mas ele se passa 40 anos depois. Então, eu recomendo que você veja o filme clássico antes, até para entender várias referências que tem, fazendo você ter uma experiência completa. Sinopse do Halloween de 1978: Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele.

 

Curiosidade: A Dimension Films perdeu os direitos da franquia Halloween. A Miramax não estava gostando do rumo que a série estava tomando e, agora, procura um novo estúdio para o décimo terceiro filme, pois a versão dirigida por Marcus Dunstan e roteirizada por Patrick Melton não vai mais acontecer. O diretor e roteirista David Gordon Green e o roteirista Danny McBride afirmaram que o longa é uma continuação direta do clássico Halloween (1978). Esse é o quinto filme da franquia Halloween estrelado por Jamie Lee Curtis como Laurie Strode. Os anteriores são Halloween: A Noite do Terror (1978), Halloween 2: O Pesadelo Continua! (1981), Halloween H20: Vinte Anos Depois (1998) e Halloween: Ressurreição (2002). A atriz também deu voz à “Santa Mira”, personagem de Halloween 3: A Noite das Bruxas (1982), mas não foi creditada. O ator Jake Gyllenhaal foi o responsável por convencer Jamie Lee Curtis a reprisar seu papel no longa. Ele é afilhado de Curtis.

 

Conclusão: O filme pode ter problemas, pode ainda não ser o melhor filme da franquia, mas mesmo assim é um filme que diverte muito, para quem gosta do clássico de 1978 vai entender várias referências, para quem gosta de um filme de terror dos anos 70/80 posso garantir que é um filme feito para você. Então recomendo, sim, o filme, pode ver sem medo, não espere melhor filme do mundo, mas espere um bom filme.

 

Halloween – Nota:7,5

 

Halloween (2018) – Trailer

 

Halloween (2018) – Trilha sonora

 

The Vampire Diaries: Sexta Temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Vampire Diaries: Sexta Temporada (22 episódios –16 Anos – 2014/2015)

 

Sinopse: Após passar os últimos quatro meses lidando com a perda de Damon de uma forma pouco convencional e potencialmente perigosa, Elena retornou à faculdade Whitmore para o início do segundo ano. Sem conseguir seguir em frente, Caroline fica desesperada em encontrar uma forma para reverter o feitiço anti-magia que os Viajantes colocaram em Mystic Falls e se sente ainda mais frustrada quando liga para Stefan, mas não recebe resposta. Tyler, que voltou a ser humano, se depara com uma situação em um jogo de futebol americano que testa suas habilidades de controle da raiva, ao mesmo tempo em que Matt se preocupa com o fato de que Jeremy está lidando com a morte de Bonnie de uma forma bastante destrutiva. Alaric, que sofre para se ajustar à sua nova vida como vampiro, se vê em uma situação estranha ao se deparar com Jo, uma linda médica do hospital universitário. Para completar, todos acreditam que Stefan está atrás de pistas para trazer Bonnie e Damon de volta, porém Elena fica chocada ao descobrir a verdade a respeito do que ele realmente está fazendo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa temporada é a trilha sonora, é algo que de modo geral The Vampire Diaries sempre entrega algo de qualidade e dessa vez não foi diferente, músicas muito boas, muito marcantes e gosto como eles trabalham isso na série. Outro ponto positivo da série são os novos relacionamentos, acho que eles funcionam de modo geral muito bem, você acredita que aqueles casais devem ficar juntos e, se ver a série como um todo, tem coerência. Outra coisa muito positiva dessa temporada é o vilão Kai, ele pode não ser o melhor vilão da série, mas está na lista dos melhores, um vilão muito carismático, muito bem feito, com uma atuação muito boa do Chris Wood, ele entrega tudo que personagem precisa e isso fez muito bem para a série. Outro ponto positivo dessa temporada é o gancho para a próxima, acho um gancho muito interessante, principalmente, por ir para um lado da série que eles nunca foram. Gosto muito do final dessa temporada, como é um final corajoso, eles não têm medo de se arriscar e, de modo geral, foi um final muito bom, é aquele tipo de final que é impossível não pensar “preciso da próxima temporada agora”. Inclusive essa temporada foi a temporada das despedidas, alguns personagens grandes da série se despediram e achei as despedidas muito boas, muito bem-feitas, alguns ganhando episódios inteiros para isso. Uma coisa que eu sinto uma evolução a cada temporada são nas atuações, como cada ator já vive totalmente aqueles personagens e com isso parece muito mais natural. Para fechar gosto da maioria dos personagens novos.

 

Pontos negativos: O primeiro problema da temporada é a enrolação, que é recorrente em todas as outras e, digo mais, de todas as séries que inventam de ter vinte e pouco episódios, como eu sempre digo, você não precisa de vinte e poucos episódios para contar uma história, e isso se repete nessa temporada, muito mais episódios do que deveria ter e, com isso, temos episódios que não levam a nada, histórias boas sendo alongadas muito mais do que deveriam. Outro problema da série, para mim, seria que foram muito corajosos com o fim da quinta temporada, mas, em cinco episódios eles já voltam tudo ao normal e aquela coragem que parece que eles teriam, se acabou. Outro problema seria o começo dessa temporada, não que ela seja horrível, mas poderiam ter feito algo um pouco melhor e quando digo isso falo, principalmente, de usar várias boas ideias que foram deixadas da temporada passada, um exemplo: foi criado uma bolha que os proíbe de saírem de Mystic Falls, que era para ser algo muito interessante, mas o jeito que eles usaram acabou não sendo. Mesmo que, individualmente, tanto o casamento final, como a grande despedida funcione muito bem, quando você pensa tudo junto tem alguns problemas, como por exemplo parece que as histórias não se conversam muito bem, então, mesmo que eu goste tanto do casamento como da despedida, quando você para pra pensar, poderia ter funcionado um pouco melhor juntos.

 

Dica: Para quem gosta de The Vampire Diaries e está procurando novas histórias de vampiro, eu recomendo que vá atrás dos livros Entrevista com Vampiro, pois muita coisa que estão nos livros, eles pegaram e usaram na série. Sinopse do primeiro livro: Uma história que começa com a ousadia de um jovem repórter ao entrevistar Louis de Pointe du Lac, nascido em 1766 e transformado em vampiro pelo próprio Lestat, figura apaixonante que terminará, ao longo da série, arrebatando multidões como cantor de rock. ´— Quer dizer que ele sugou o seu sangue? – perguntou o rapaz. — Sim o vampiro sorriu. É assim que se faz.´ Louis, esse vampiro que se recusa a livrar-se das características humanas e aceitar a crueldade e a frieza que marcam os vampiros, continua a contar a história desde o início: ´— Escute, mantenha os olhos abertos – murmurou Lestat, com os lábios encostados em meu pescoço. — Lembro-me que o movimento de seus lábios arrepiou todos os cabelos de meu corpo, enviando uma corrente de sensações através de meu corpo que não me pareceu muito diferente do prazer da paixão…´ É um mundo de uma fantasia impressionante, um mundo gótico, romântico, esse criado por Anne Rice e traduzido por Clarice Lispector. O texto da autora americana não poderia ter melhor intérprete, talvez mesmo cúmplice.

 

Curiosidade: A série televisiva é uma adaptação da coleção de livros homônima, escrita por L. J. Smith. Os atores Zach Roerig, Michael Trevino e Paul Wesley fizeram teste para interpretar Damon antes de entregar-se aos seus respectivos papéis. O episódio piloto foi gravado em Vancouver e todo o resto da série foi filmado na Geórgia. A atriz Claire Holt, intérprete de Rebekah atuou com Phoebe Tonkin, intérprete de Hayler, em outra série, H2O: Meninas Sereias. A atriz Michaela McManus, que faz a personagem Jules, realizou originalmente o teste para o papel de Rose.

 

Conclusão: Para mim, essa é uma das melhores temporadas de The Vampire Diaries, pois ela é muito corajosa, acho o final dela muito bom, e acredito que mesmo com alguns problemas que veem de outras temporadas, no fim das contas eu consegui me divertir. Inclusive, vale lembrar que essa temporada foi tão acima da média, que faz até esquecer a última que, para mim, foi muito fraca, muito desinteressante. Então eu recomendo a série como um todo, mas essa temporada, em especial, pode ver sem medo que não irá se arrepender.

 

The Vampire Diaries: Sexta Temporada – Nota: 7,5

 

The Vampire Diaries: Sexta Temporada – Trailer

 

The Vampire Diaries: Sexta Temporada – Trilha sonora

Irmão Urso 2 – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Irmão Urso 2 (2006 – 1h 13m- Livre)

 

Sinopse: A primavera chegou e Kenai acordou de sua primeira hibernação com um apetite voraz. Ele e seu irmão mais novo, Koda, estão animadíssimos para cair na floresta e saborear os melhores frutos. Durante essa jornada, Nita, uma antiga amiga de infância de Kenai, reaparece. Crescida, Nita precisa se casar seguindo as tradições de sua tribo. Mas os grandes espíritos têm outros planos para ela e somente Kenai poderá ajudá-la.

 

Pontos positivos: Eu acho muito interessante como, nesse filme, eles tentam expandir o universo de Irmão Urso, pois no primeiro filme só conhecemos uma vila, não sabemos se existem mais, como funcionam, já nesse segundo filme, muitas repostas foram dadas, sem contar que você vê bastante a diferença de uma cultura para a outra. Outro ponto positivo do filme seria a dublagem, tanto a original como a que foi feita aqui no Brasil, as duas são muito bem-feitas e dão vida para os personagens. Outro ponto que eu gosto do filme é como eles introduzem o relacionamento da Nita com o Kenai, admito que o desenvolvimento dessa relação não foi muito bom e não me agradou muito, mas o prólogo, que mostra como eles eram unidos quando pequenos, achei interessante. Gosto como o filme usa a parte mais religiosa deles, como o amuleto significa muito, como os dois se ligam por magia, pode aparecer algo bobo, mas acho muito interessante. Gosto também de algumas mensagens e críticas que o filme faz, tanto à sociedade em si, como em várias ideias que nós temos de animais e nossa relação com eles, é bem verdade que tudo isso é feito no primeiro filme de uma forma bem melhor, mas, mesmo assim, não acho o jeito que foi feito, nesse filme, ruim. Gosto bastante da relação do Kenai com o Koda, a relação dos dois para mim é a melhor coisa do filme, disparado, os diálogos entre eles são muito bons, eles te convencem que a relação é de irmão e acredito que isso seja o único real motivo para ver o filme, a relação deles.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, seria em relação a animação, ela não é horrível, na verdade em alguns momentos ela até consegue se destacar, mas se for comparar com outros filmes da Disney ou com o primeiro Irmão Urso, você vê uma diferença muito grande de um para outro. Outra coisa que não gosto do filme é como eles tentaram colocar, forçadamente, os alces no filme. No primeiro, os dois irmãos alces funcionam muito bem, pois, eles aparecem só no momento em que é preciso e saem de cena, eles servem apenas para quebrar um pouco do clima pesado que tem. Já nesse segundo, uma vez que os Alces fizeram muito sucesso no primeiro, eles tentaram colocar várias cenas deles e, de dois personagens muito legais, eles ficaram chatos, repetitivos, enjoativos. Outro problema do filme é a trilha sonora, no primeiro tinha músicas muito boas, emocionantes que você ouvia e ficava com elas na cabeça, esse segundo tem uma trilha bem genérica, que não marca em momento nenhum. Outro ponto negativo do filme é um pouco o roteiro, acho ele muito fraco, as motivações não conseguem me atrair tanto e, com isso, a aventura perde bastante a força. Inclusive, isso traz outro problema  para o filme, que seria não gerar perigo, em momento nenhum, você fica com medo que eles não chegarão no seu objetivo. Com tudo isso você não fica com tanta vontade de ver o filme, e ele acaba ficando até um pouco chato. Mesmo que o final seja um pouco obvio, para mim, falta coerência com o filme, acho que deveria ser um pouco diferente.

 

Dica: Minha dica seria par rever o primeiro filme, eu revi recentemente e, para mim, continua sendo um ótimo filme, um entretenimento incrível e uma história muito bonita, tudo que esse segundo filme não conseguiu entregar.

 

Curiosidade: Este filme foi o último papel de Rick Moranis antes de sua aposentadoria. A ideia original para o filme era que Rutt e Tuke fossem os personagens principais, sem qualquer aparição de Kenai e Koda, mas essa idéia foi vetada.

 

Conclusão: O filme tem ideias muito interessantes, gosto como o filme tenta expandir o universo, mas, infelizmente, fica muito mais na ideia, na execução o filme tem muito problemas e, como várias continuações da Disney, essa é mais uma que parece que foi feita para ganhar dinheiro. Então eu não recomendo, acho que o primeiro já dá um ótimo fim para a história.

 

Irmão Urso 2 – Nota:3,5

 

Irmão Urso 2 – Trailer

Irmão Urso 2 – Trilha sonora

 

O que esperar da série Legacies

Por Guilherme Callegari

Sinopse:

Hope Mikaelson (Danielle Rose Russell) é a filha híbrida de vampiro, bruxa e lobisomem de Klaus Mikaelson (Joseph Morgan). Ela tem que crescer e amadurecer da forma mais não convencional possível, enquanto estuda na Salvatore School for the Young and Gifted ao lado de toda uma nova geração de jovens seres sobrenaturais.

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Novos personagens:

Começar falando dos personagens que, mesmo que sejam melhor explorados agora, já existiam nesse universo, a primeira seria a protagonista que irá fazer a Hope Mikaelson filha do Klaus Mikaelson e da Hayley Marshall-Kenner. Além dela, teremos as atrizes Jenny Boyd e Kaylee Bryant, que farão o papel de Josie Saltzman e Lizzie Saltzma, elas são filhas do Alaric Saltzman com a Caroline Forbes, vale lembra que as duas já haviam aparecido criança na série The Vampire Diaries. Além desses personagens já conhecidos podemos ter o ator Jedidiah Goodacre que fez o papel do Roman na última temporada de The Originals e pode acabar voltando. No elenco regular teremos os seguintes personagens novos e os seguintes atores: o ator Peyton Alex Smith, que irá fazer o personagem Rafael Waithe, o ator Quincy Fouse que fará o M.G, e o ator Aria Shahghasemi que fará o Landon. Vale destacar que mesmo não estando no elenco regular a atriz Lilly Ketchman, 10 anos, interpretará Jenna Gilbert-Salvatore, filha de Damon Salvatore e Elena Gilbert.

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Velhos personagens de volta:

Desde que acabou a serie The Vampire Diaries, no ano de 2016, quem gostava da série acabou sentindo saudade de mais histórias na cidade de Mystic Falls, até que foi anunciado que nesse ano de 2018 iria ter uma série que se passaria na escola Salvatore e, mesmo que na última temporada tenha alguns relances da escola, é muito pouco. Mas com essa nova série já foi confirmada que, além de voltar para a cidade, já estão confirmadas a volta de três personagens: o primeiro seria o ator Steven R. McQueen que faz o papel do Jeremy Gilbert que, para quem não lembra, terminou a série como um instrutor na escola Salvatore para novos caçadores. O segundo ator seria o ator Zachary George Roerig que faz o papel de Matt Donovan, ele terminou a série sendo homenageado como herói e virou xerife da cidade. O último confirmado, dos antigos, é o ator Matt Davis que faz o Alaric que terminou a serie como um dos donos da escola Salvatore.

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Uma nova “criatura”

Como já foi dito no trailer, a escola Salvatore vai ser um lugar para todos os tipos de criatura, lobisomens, vampiros, bruxos, caçadores e deixam entender que pode ter outros. Mas a Hope não é uma criatura comum, ela é diferente de tudo que já vimos em The Vampire Diaries e The Originals. De acordo com o que disse no trailer, ela será um “tri-hibrida”, para quem não sabe hibrido é uma mistura entre duas espécies, nesse universo conhecemos os hibrido sendo uma mistura de lobisomem com vampiros, criados pelo hibrido original Klaus Mikaelson. A filha de Klaus (Hope) começou sendo uma das bruxas mais poderosas que tinha aparecido, assim como seu avô (Esther), depois ela despertou o seu lado lobisomem, que veio pelo lado da sua mãe (Hayley Marshall-Kenner). Para fechar, como são híbridos, então são vampiros e com isso ela acabará sendo uma vampira, também, se tornando uma “tri-hibrida”, o seja, vampiro, lobisomem e bruxa.

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A importância do Klaus nessa primeira temporada:

Eu sei que Klaus aparecerá, por dois motivos: o primeiro pelo final da série The Originals, que já seria o suficiente para ele não parecer, mas, ainda, tem o segundo ponto, que seria o ator Joseph Morgan já ter dito que não tem interesse em voltar para uma outra temporada, agora, que o ciclo dele como o personagem acabou. Mas, apesar de tudo isso, não quer dizer que ele não possa ser uma presença importante durante a temporada, primeiro por ele ser o pai da protagonista, que, inclusive, ficou sem ver o pai durante anos e, agora que está em um momento que está tentando se acostumar com essa nova vida, com as várias transformações, é meio obvio que ela vai pensar muito na Hayley e no Klaus. Outro motivo para achar que sua presença na série será muito importante, vem do ponto dele ser um dos vampiros mais temidos do mundo, e o mais conhecido, também, é impossível você fazer uma série de monstros onde você não mencione o personagem mais forte do seu universo. Além disso, o produtor já disse que veremos o que aconteceu depois do final da série The Originals e, se for mostrar isso, tem que mostrar o Klaus. Com tudo isso dito, tenho que falar que acho que numa segunda temporada esses personagens antigos podem ser deixados de lado, mas na primeira, em uma serie que está tentando se estabelecer, eles vão ficar muito em cima do que já aconteceu.

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Trailer:

A importância de Halloween para os filmes de terror

Por Guilherme Callegari

O mestre dos filmes de terror, John Carpenter:

John Howard Carpenter nascido em Nova Iorque no dia 16 de janeiro de 1948, começou a trabalhar na área do cinema em 1962, ele já foi: diretor, roteirista e produtor. Além disso, também se tornou um grande compositor de trilha sonora, inclusive, o filme Vampires de 1998, o fez ganhar o prêmio Saturn para Melhor Música. Além de tudo isso ele foi considerado um dos gênios do horror/terror, por esse gênero estar presente na maioria dos seus filmes. Mesmo que você não conheça o nome John Carpenter, com toda certeza, você conhece os filmes que ele fez filmes, como: Halloween – A Noite do Terror, O Enigma de Outro Mundo, Fuga de Nova York, Christine, o Carro Assassino, Os aventureiros do Bairro Proibido, Vampiros, Fuga de Los Angeles, A Coisa.

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O primeiro serial Killer:

É bem verdade que em questão de cinema o Michael Myers não foi o primeiro serial Killer, teve outros filmes que tratavam desse tema, que vieram antes de 1978. Tanto que em 1974 foi lançado o filme O Massacre da Serra Elétrica, que hoje é considerado um clássico, tem o personagem Leatherface que é marcante, mas o filme não deu tanto dinheiro. Foi só a partir do filme Halloween, que custou muito pouco e deu muito dinheiro, que surgiu uma série de projetos com serial Killer, muitos baseados nos filmes Halloween, depois dele vieram personagens como o Jason, do filme Sexta-Feira 13 de 1980, além do Freddy Krueger com o longa A Hora do Pesadelo de 1984. Vale lembra que entre esse primeiro filme do Hallowen até o A Hora do Pesadelo 1984, tiveram algumas continuações como: Halloween 2 – O Pesadelo Continua! (1981), Halloween III – A Noite das Bruxas (1982). Vale destacar que todos esses filmes seguiam uma mesma ideia, ou seja, filmes de baixo orçamento, mas que davam um retorno financeiro muito grande para o estúdio que o produzia e, com essa ideia de pagar pouco e ganhar muito surgiram outros filmes de terror.

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Um filme que tem uma trilha sonora incrível:

Um dos pontos que chama muita atenção nesses filmes de serial killer seria as músicas, principalmente, quando se está falando de Halloween, é só você escutar os acordes que, automaticamente, já liga ao filme. Mas a parte curiosa é como essa trilha tão marcante foi feita, pois quando se fala em algo tão marcante você pensa que precisou de muito tempo e desenvolvimento para o John Carpenter chegar naqueles acordes, mas não foi bem assim. A inspiração para o tema de Halloween veio por causa de um exercício que o pai de Carpenter o havia feito praticar quando era criança. Isso é citado em uma entrevista que John Carpenter deu para a TV em 1999, 21 anos após o lançamento do primeiro longa nas telonas. Vale lembra que Carpenter é bastante conhecido por criar as trilhas sonoras para seus longas, chegando a ganhar um Saturn Award para a melhor música em 1998, com a trilha do filme Vampires.

 

Curiosidades sobre o primeiro filme:

Apesar de tantos filmes, o que marcou, o que colocou no mapa o gênero de serial killer foi o primeiro, o Halloween A Noite do Terror de 1978, que tinha a seguinte sinopse: Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele. Agora, vou dar algumas curiosidades desse filme que marcou um gênero: Halloween – A Noite do Terror foi rodado em 21 dias, durante a primavera de 1978. Os atores usaram suas próprias roupas durante as filmagens de Halloween – A Noite do Terror, já que o orçamento do filme não permitia que fosse contratado um figurinista e fossem compradas roupas específicas para os personagens. Como não havia um grande orçamento para rodar Halloween – A Noite do Terror, a máscara escolhida para ser a utilizada pelo psicopata Michael Myers foi a mais barata encontrada numa loja próxima ao local de filmagens, que era exatamente a utilizada por William Shatner no filme The Devil’s Rain. Entretanto, a máscara sofreu algumas mudanças, tendo sido pintada de branco, com os cabelos retirados e o contorno dos olhos sofrendo modificações. A atriz Jamie Lee Curtis apenas foi escalada para Halloween – A Noite do Terror por causa da publicidade em torno de seu nome, já que ela é filha de Janet Leigh, que atuou em Psicose.

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Todos os filmes da série:

Ao longo dos anos Halloween ganhou vários filmes, alguns que acabaram fazendo sucesso, outros que os fãs nem querem lembrar que existe, e alguns que foram pouco divulgados, então aqui vou passar a lisa de todos os filmes para quem tem interesse em maratonar ou ver os filmes que foram deixados para trás. Vamos aos filmes: Halloween – A Noite do Terror (1978), Halloween 2 – O Pesadelo Continua! (1981), Halloween III – A Noite das Bruxas (1982), Halloween 4 – O Retorno de Michael Myers (1988), Halloween 5 – A Vingança de Michael Myers (1989), Halloween 6 – A Última Vingança (1995), Halloween H20 (1998), Halloween: Resurrection (2002), Halloween – O Início (2007), Halloween 2 (2009). Entre todos esses, alguns são muito fracos e não valem a pena ser vistos, então, vou falar quais você tem que ver se quer conhecer os personagens. Os filmes que eu indico são: Halloween – A Noite do Terror (1978), Halloween 2 – O Pesadelo Continua! (1981), Halloween – O Início (2007), Halloween 2 (2009).

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O que ver antes do novo filme:

No dia 25 de outubro de 2018, será lançado o novo filme da série Halloween e, com uma franquia com tantos filmes, fica aquela dúvida “Quais filmes eu tenho que ver antes desse lançamento? ”. Para quem não sabe, esse novo filme será uma continuação direta do primeiro filme, o Halloween A Noite do Terror de 1978. O próprio diretor e criador do primeiro filme John Carpenter, que volta nesse novo filme como produtor, disse que será  uma continuação direta, esquecendo todos os outros filmes que vieram depois do primeiro. Sinopse desse novo filme: Quatro décadas depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez. Ela foi perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, ela está preparada.

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Querida, Encolhi as Crianças – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Querida, Encolhi as Crianças (1989-1h 41m – Livre)

 

Sinopse: O cientista Wayne Szalinski (Rick Moranis) tem como resultado de uma má experiência o encolhimento acidental dos seus dois filhos adolescentes. Além deles, também encolhe sem querer dois meninos da vizinhança, e todos ficam do tamanho de insetos. Agora os adolescentes vão ter que enfrentar diversos problemas por serem tão pequenos, enquanto o pai procura por eles, e também por uma solução.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme seria a aventura, ele tem ideias muito boas, ou seja, pegar coisas do jardim ou da casa, que para muitos não demonstra nenhum perigo, mas se você for pequeno, é um grande perigo. Gosto do final do filme, mesmo que ele seja previsível e meio clichê, para esse tipo de filme qualquer outro final, acredito, que não iria encaixar muito bem.  O filme apresenta muito bem seus personagens, antes de vê-los encolhendo sabe bastante sobre a vida deles, o que pensam, e isso é bom, pois, quando eles ficam pequenos você já se importa bem mais com eles. Gosto da direção do filme, acredito que o diretor manda muito bem em certos movimentos de câmera e gosto que o filme não use tantos cenários, se você reparar bem, vai perceber que o filme sempre passa em lugares meio parecidos, acho isso interessante, também. Gosto que o filme crie quase tudo, por exemplo, a formiga, o escorpião, assim muita coisa que hoje, já estaria velho e seria até meio ruim de ver, por causa do CGI, não ficou tão ruim assim, apesar do filme ter certas cenas que usam CGI e que acabaram não ficando mais tão boas. O filme precisava de um elenco melhor, mas para não dizer que acho todos os atores ruins, eu gosto muito o Rick Moranis fazendo o papel do cientista Wayne Szalinski, é um papel que combina muito com ator e você acredita que ele é um pouco do cientista louco. Não gosto dele só nesse filme, gosto dele em filme como: Os Caça-Fantasmas, A Pequena Loja dos Horrores, S.O.S. – Tem um louco solto no espaço, Querida, Estiquei o Bebê.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, são os atores. Por ser um filme da Disney, com isso, certamente, o orçamento do filme não era pequeno, poderiam ter escolhidos atores, na época, que fossem mais rodados, que conseguissem dar falas um pouco melhor, não que as atuações sejam a pior coisa do mundo, mas, poderia ter sido melhor. Outro problema do filme é que em um momento eles tentam forçar um relacionamento que não precisa, é um ponto dramático do filme, eles não colocam do nada, na verdade, eles criam algo para chegar até ali, mas, mesmo assim, eu tiraria. Outro ponto que eu não gosto muito é como eles fazem alguns estereótipos e não saem disso, por exemplo, o vizinho, criam um personagem meio ranzinza e usam todo tipo de estereótipo em cima disso, deveriam ter tentando dar mais camadas para ele, deixado mais humano, menos superficial. Eu sei que o filme é de 1989 e ainda tem o ponto do ritmo dos filmes da época, mas, eu senti que demora para engrenar, com isso, quem está vendo, hoje, acha meio lento, tanto que eles só encolhem com quarenta minutos de filme. Inclusive, mesmo gostando de como eles fazem a introdução e o desenvolvimentos dos personagens no primeiro ato, para mim, poderiam ter acelerado muito mais essa parte, assim deixaria o filme menos cansativo no começo. Para fechar, eu acredito que poderiam ter feito uma trilha sonora mais marcante, não que a do filme seja ruim, mas algo mais marcante, faria muito bem para o filme.

 

Dica: Eu gosto desse filme e para quem gostou dele, gostou dessa estética, tem um filme que pode ver, pois, vai no mesmo estilo. O filme é “Querida, Estiquei o Bebê”. Sinopse: O cientista mais atrapalhado de todos faz um novo experimento que se mostra tão desastroso quanto o anterior. Aproveitando uma viagem da esposa, Wayne (Rick Moranis) leva seus filhos para o laboratório onde trabalha, só que seu filho Adam (Daniel e Joshua Shalikar) acaba exposto a uma enorme carga elétrica que o transforma num bebê gigante! Ele não para de crescer, e ninguém consegue detê-lo, nem mesmo o exército americano. Toda essa confusão vai virar Las Vegas de cabeça pra baixo.

 

Curiosidades: Este é um dos três filmes lançados em 1989 que trouxeram um título animado. Os outros dois foram Férias Frustradas de Natal e Confusões em Beverly Hills (Troop Beverly Hills). Patrick Brown foi o único ator a aparecer tanto em Querida, Encolhi as Crianças, quanto em Querida, Encolhi as Crianças: O programa de TV. O primeiro filme dirigido por Joe Johnston. O curta animado Tummy Trouble foi lançado no cinema junto com o filme. Chevy Chase e John Candy recusaram o papel de Wayne Szalinski. No entanto, Candy sugeriu que Rick Moranis ficasse com o papel.

 

Conclusão: Eu gosto desse filme, admito que a lembrança que eu tinha dele era muito melhor, mas, apesar disso, continuo achando um filme divertido, uma aventura de uma hora e quarenta que é ótimo para mostrar para as crianças e para quem tem nostalgia dele, de resto acho que ele não funciona tão bem. Então, eu recomendo o filme, mas, vai com a consciência que ele não vai ser como antes.

 

Querida, Encolhi as Crianças – Nota:6,5

 

Querida, Encolhi as Crianças – Trailer

 

Querida, Encolhi as Crianças – Trilha sonora