George, o Rei da Floresta – Critica

George, o Rei da Floresta: Fotos e Pôster - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

George, o Rei da Floresta (199-1h 32m-Livre)

Sinopse: Um avião cai em pleno coração da África, deixando apenas um bebê como sobrevivente. Ele é criado pelos animais e, 25 anos depois, é conhecido como George (Brendan Fraser), o rei da floresta. Um dia Ursula Stanhope (Leslie Mann) explora a selva africana ao lado de Kwame (Richard Roundtree), seu guia, e alguns nativos carregadores. Ela viajou sozinha, mas logo seu noivo, Lyle van de Groot (Thomas Haden Church), decide encontrá-la. Kwame logo conta a todos a lenda do “macaco branco”, que alimenta a cobiça dos caçadores Max (Greg Crutwell) e Thor (Abraham Benrubi), integrantes da expedição. No dia seguinte, um leão ataca Ursula. Enquanto Lyle foge, desesperado, George aparece e a salva. Ele a leva até sua casa e logo se apaixona. Só que a expedição parte atrás de Ursula, para resgatá-la e capturar o “macaco branco”.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo vai para o elenco, o filme tem nomes conhecidos e de modo geral eles fazem o que podem com o roteiro que eles têm em mãos, e não estou falando que eles estão bem, só que a culpa em si não é deles do filme ser tão ruim. No filme tem atores como: Brendan Fraser, Leslie Mann, Thomas Haden Church. Acho interessante eles terem construído todo o cenário da casa na arvore, isso faz com que pelo menos nesse ponto o longa tenha envelhecido pouco, pois se faz apenas um cenário com uma casa na arvore em CGI hoje esse seria um filme inassistivel. Para fechar só falar que por incrível que pareça a trilha desse filme é boa, tanto as músicas que tocam como a parte instrumental.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo vai para a narração em off, eu sei que esse era um elemento que eles colocaram para servir como piada durante todo o longa, mas não funcionou, é sem graça, e sinceramente não precisava ter. Falando em comedia esse é o principal ponto do longa, e a comedia é muito ruim, além de ter piadas que não funcionam mais hoje em dia, outras que em momento nenhum funcionaram, são repetidas várias vezes. O humor desse filme é tão ruim, que até quem estava escrevendo o roteiro sabia disso, tanto que toda hora eles tentam apelar para algo mais apelativo, para tentar forçar situações que deveriam ser engraçadas, algo que não acontece. Um outro problema do longa seria que ele depois de um ponto fica muito chato, ele até começa interessante, mas depois de um tempo ele fica chato, arrastado, e a escolha por levar o personagem do George para a cidade foi uma escolha péssima. O filme tem várias cenas que não encaixam muito bem, que não faz sentido nenhum. Para fechar só falar que os atores secundários são muito ruins, os principais já não são incríveis, mas os secundários são horríveis. .  

Dica: Para você que terminou o longa e ficou com vontade de ver algo que envolva o Tarzan, minha dica é para ir atrás da animação da Disney, que para mim é a melhor versão feita desse personagem.

Curiosidade: Baseado na série de animação George, o Rei da Floresta, exibida na TV americana entre 1967 e 1970. A série, por sua vez, era baseada na história de Tarzan. Joel Hodgson e Nell Scovell escreveram a sequência de abertura e a cena em que o macaco fala pela primeira vez. Apesar disto, não foram creditados no filme. O solo da floresta foi feito com uma pasta de batata. Ao término dos créditos finais pode ser ouvido o macado dizendo “Ladies and gentlemen, I give you the king of the jungle” (traduzindo, “Senhoras e senhores, trago a vocês o rei da floresta”). Logo em seguida é ouvido o grito de George.

Conclusão: O filme tem pouca coisa que salva, mas de modo geral ele é horrível, e nem falo por causa das atuações, eu falo pelas piadas, pelos personagens em si, sinceramente, hoje em dia George, o Rei da Floresta não serve mais nem como um filme para passar o tempo.

George, o Rei da Floresta – Nota:2,0

George, o Rei da Floresta – Trailer

George, o Rei da Floresta – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

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