Arquivo mensal: janeiro 2019

A Princesa e o Sapo – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

A Princesa e o Sapo (2009-1h 38m- Livre)

 

Sinopse: Tiana (Anika Noni Rose) é uma bela jovem que vive em Nova Orleans. Desde criança ela sonha em ter um restaurante próprio, o que faz com que tenha dois empregos e junte o máximo de dinheiro possível. Para conseguir a quantia necessária para que possa enfim alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff (Jennifer Cody), sua amiga de infância. Charlotte deseja conquistar o príncipe Naveen (Bruno Campos), que acaba de chegar à cidade. Entretanto, um incidente faz com que Tiana troque de roupa e, no quarto de Charlotte, use um de seus vestidos. É quando surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo, para que o feitiço nele aplicado seja quebrado. De início Tiana acha a ideia repugnante, mas aceita ao receber a promessa do príncipe de que conseguirá para ela a quantia necessária para concretizar o aluguel. Só que, ao beijá-lo, ao invés dele se tornar humano novamente, é Tiana quem se transforma em sapo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a direção, eu adoro como esses diretores que já trabalharam em muitos filmes da Disney sempre conseguem se reinventar e, nesse caso, não foi diferente, e a direção deles é muito boa, os movimentos de câmera são muito bons, e gosto, principalmente, do modo como eles conduzem a história. Outro ponto positivo do filme vai para trilha sonora, é muito bom ver um filme da Disney que tem musical e, nesse caso, eu adoro como as músicas são boas, bem-feitas, encaixam perfeitamente, e algo que gostei bastante é que eles estão usando Nova Orleans, onde o foco da música é o jazz, isso dá um novo clima para os filmes e é uma coisa que eu gosto muito. Outro ponto positivo do filme é a animação, eu gosto muito da animação, gosto que ela varia muito durante o filme, por exemplo, tem um clipe onde a animação é diferente da animação feita no filme todo e funciona muito bem, é uma animação muito bonita, que chama a atenção. As cores do filme também chamam muito a atenção, eu gosto da variedade e como ela funciona muito bem em tela, como essas várias cores deixam o filme muito bonito. Uma coisa que gosto do filme é do vilão o Dr. Facilier, ele é uma presença muito forte, ele é um vilão carismático, gosto do conceito do personagem, e a melhor parte, não explica o que ele é ou de onde vem, e isso é bom, pois, se explicasse muito poderia estragar o personagem. Inclusive, esse é outro ponto forte do filme, seus personagens, eles são muito bons tanto os principais (Tiana, Naveen), como os secundários (Louis e o Ray), eu achei todos ótimos personagens. Eu gosto muito do primeiro ato do filme, acho muito interessante, muito bem feito, e introduz muito bem os personagens e suas motivações.

 

Pontos negativos: O meu primeiro problema com o filme envolve os personagens secundários, eles são bem feitos, eles são carismáticos, mas são muito pouco explorados, eu queria saber mais deles, até conheço alguns conceitos apresentados, mas queria saber mais. Outro problema do filme, para mim, vai para sua mensagem, eu acho que, considerando que é um filme da Disney, sempre esperamos uma mensagem forte, aquela que mostre tudo que o filme quis dizer e, para mim, faltou uma mensagem mais forte aqui, algo que seja padrão Disney. Outro ponto negativo do filme seria uma virada final, o filme tem um grande acontecimento no final que era para deixar todos tristes, pelo menos emotivos, mas não senti nada disso, talvez se explorassem melhor o personagem, eu sentiria mais quando acontecesse essa virada. Outro problema do filme é que os personagens tomam uma decisão no fim que eu achei um pouco estranha, pois vai contra o que os personagens acreditavam, achei que a decisão deles foi muito fácil, poderiam ter mostrado, pelo menos, eles sofrendo um pouco por ter que ficar daquele jeito. Outra coisa que eu senti um pouco de falta foi química entre o casal principal, é bem verdade que esse casal é bem melhor que vários da Disney, mas, o amor repentino deles me incomodou um pouco, poderiam mostrar mais motivação para eles se apaixonarem daquele jeito.

 

Dica: Para mim um dos motivos desse filme dar tão certo foi a escolha da direção, pois, os diretores John Musker e Ron Clements já fizeram muitos filmes na Disney e gosto como eles conseguem variar seus repertórios nesses filmes, eu recomendo que vejam todos os filmes deles para ver como foram evoluindo ao longo dos anos. Eles têm filmes como: Moana: Um Mar de Aventuras, Planeta do Tesouro, Hércules, Aladdin, A Pequena Sereia

 

Curiosidade: O príncipe Naveen é natural de um país imaginário chamado Maldonia. O nome é uma mescla de Macedônia e Malta. O crocodilo e a borboleta presentes no filme foram nomeados em homenagem aos músicos e cantores Louis Armstrong e Ray Charles. Tiana é canhota atendendo a pedidos de Anika Noni Rose, dubladora da personagem. A atriz também é canhota e teve seu pedido aceito pelo supervisor de animação Mark Henn. Jennifer Hudson, Tyra Banks e Alicia Keys estiveram cotadas para dar voz à princesa Tiana. Tiana é a primeira princesa negra da história da Disney. Inicialmente o título original seria “The Frog Princess” (algo como “A princesa sapa”), mas a Disney resolveu alterá-lo após receber diversas reclamações de preconceito racial. Esta foi a primeira animação convencional da Disney desde Nem que a Vaca Tussa (2004). Alan Menken seria o compositor da trilha sonora de A Princesa e o Sapo, mas John Lasseter decidiu substituí-lo para evitar que a Disney soasse repetitiva. Menken fez a trilha sonora de Encantada (2007), também produzido pelo estúdio.

 

Conclusão: O filme foi lançado em 2009 e na época fazia tempo que a Disney não fazia filmes de princesa dessa forma e eu achei muito bom na época, revendo, hoje, o filme continua sendo muito bom, gosto da mensagem que ele traz, gosto como trabalham os personagens e acredito que todos deveriam vê-lo. Inclusive, gostaria que as pessoas falassem mais desse filme, pois ele é sensacional e não vejo muitos comentários sobre ele.

 

A Princesa e o Sapo – Nota:8,5,

 

A Princesa e o Sapo – Trailer

 A Princesa e o Sapo – Trilha sonora

Pânico 3 – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Pânico 3 (2000-1h 57m-14 Anos)

 

Sinopse: Um novo filme da série, baseada nos assassinatos de Woodsboro, está sendo produzido e Sidney Prescott (Neve Campbell) percebe que não pode mais fugir de seu passado. Inspirado em vários filmes de terror, o assassino psicopata volta a atacar e desta vez todas as regras foram quebradas e tudo pode acontecer.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo para mim do filme vai para sua introdução, eu acho bem legal a introdução e gosto que ela resolve um problema que apareceu tanto no primeiro filme como no segundo e que precisava de uma conclusão, gostei como foi feito. Outra coisa positiva é que diferente dos outros filmes esse se passa em Hollywood, gosto que, em vários momentos, fazem referências a várias coisas de Hollywood, sejam com atores conhecidos ou alguma fala de um filme clássico, acho essa brincadeira interessante. A direção do filme também não é ruim, ela é feita pelo Wes Cravem e ele é o criador do universo, diretor dos outros filmes, e ele sabe o que está fazendo e mostra isso, ele tem controle da sua direção. Outro ponto positivo do filme, para mim, vai para a o Ghostface, pois ele é um personagem bem marcante, a máscara também, como falei, em outras críticas da franquia, eu gosto como possibilita ser qualquer um dentro da roupa, sem contar que, visualmente, é muito marcante todo o visual do personagem, esse é de longe o grande acerto da franquia, como um todo. Dos atores, para mim, a que está melhor é a Neve Campbell, essa franquia é dela, ela se encaixou perfeitamente no papel, e é interessante até ver como a personagem Sidney evoluiu muito do primeiro para o terceiro filme, a única coisa ruim foi que ela teve bem menos espaço nesse filme do que nos outros, mas falo melhor sobre isso nos pontos negativos.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai em relação a diminuir o espaço da Sidney Prescott pois, nesse filme, mesmo a história girando totalmente em torno da personagem quem conduz todo o filme é o Dewey e a Gale e para mim isso é um problema, pois mesmo que eles sejam ótimos personagens secundários, não gosto tanto deles para carregar o filme. Inclusive, ainda falando sobre os dois, eu não gosto do relacionamento deles, acho eles não têm química nenhuma. O filme introduz muitos personagens novos, mas todos são muito ruins, começando pela atuação, não acho atuação desses personagens boa, nenhuma delas e, para piorar, são personagens que não tem carisma nenhum, você não consegue torcer para eles. O filme poderia ter uma trilha sonora mais marcante, algo que outras franquias de assassino têm, como Jason ou Freddy, para mim falta isso aqui. O filme é bem mais longo do que precisava ser, para mim, uma hora e quarenta estava ótimo para esse filme, mas ele tem duas, e aí ele acaba ficando um filme arrastado, em alguns momentos. O filme teve várias ideias novas, todas foram um fracasso, como por exemplo, a Sid ficar vendo a mãe dela morta, é algo que não leva a nada e não precisava estar no filme. O filme tem um roteiro bem franco, com diálogos bem fracos, com viradas bem bobas. Inclusive a virada final do assassino, cria um furo na franquia, e ainda é muito ruim, o vilão que está por trás da máscara é muito ruim, e depois da revelação, só cai a qualidade, sem contar que o vilão comete erros que na época já não eram aceitáveis, como por exemplo, contar todo o seu plano para o “herói” do filme. Para fechar, eu sei que Pânico nunca foi conhecida por ter mortes marcantes, mas esse aqui não tem nenhuma boa, todas são genéricas, você não lembra de nenhuma e enfraquece, mais ainda, o filme.

 

Dica: Uma franquia que não é tão lembrada, como Pânico, mas acredito, que as pessoas deveriam dar uma chance é “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” não é a melhor franquia do mundo, e eu acho, de modo geral a franquia Pânico bem melhor do que essa, mas acredito que as pessoas poderiam dar uma chance, ela não é ruim. Sinopse do primeiro filme: Em uma pequena cidade costeira, quatro adolescentes atropelam e supostamente matam um desconhecido. Com medo das consequências deste acidente, decidem se livrar do corpo e o jogam no mar. A vida de cada um dos quatro toma rumos diversos e um ano depois, eles se reencontram na mesma cidade e uma das jovens recebe um bilhete dizendo: “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. Deste momento em diante mortes acontecem, todas causadas por um gancho de pescador.

 

Curiosidades: Primeiro filme de Scott Foley. Entre os atores que compõem o elenco de Pânico 3, estão Kevin Smith e Jason Mewes, que interpretam os personagens Silent Bob e Jay, presentes em vários filmes dirigidos por Smith, como Dogma e Procura-se Amy. A dupla possui até mesmo sua própria revista em quadrinhos nos Estados Unidos. A casa do climax de Pânico 3 é a mesma utilizada como uma escola em Halloween H20 – 20 Anos Depois. Wes Craven filmou três finais diferentes e não contou para o elenco qual seria utilizado. Inicialmente, o filme estrearia no Brasil em março de 2000. Entretanto, devido a censura de 18 anos dado pelos órgãos federais, a distribuidora decidiu por adiar seu lançamento para tentar fazer com que Pânico 3 tivesse a mesma censura dos dois filmes anteriores, de proibido para menores de 14 anos. No final das contas, o filme foi lançado no término de junho, com a censura de 14 anos.

 

Conclusão: Para mim, da franquia, esse é o filme mais fraco em todos os aspectos. Pois o que mais me agrada nessa e que faz o primeiro filme ser tão genial é como eles brincam com o gênero de terror e, além disso, conseguiram ter um vilão com visual marcante e uma protagonista muito boa. Já nesse terceiro filme eles esqueceram tudo isso, pois essa referência a filmes de terror é, praticamente, zero, diminuem o espaço da protagonista, as ideias que tiveram para dar uma cara nova para a franquia foi um fracasso, sem contar que o roteiro desse filme é muito ruim. Então recomendo que veja franquia, mas se puder pular esse filme, faça isso.

 

Pânico 3 – Nota: 2,5

 

Pânico 3 – Trailer

Pânico 3 – Trilha sonora

 

 

Meu Ex é um Espião – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Meu Ex é um Espião (2018-1h 58m-16anos)

 

Sinopse: Audrey (Mila Kunis) está desiludida com o término do namoro com Drew (Justin Theroux), que a dispensou através de uma mensagem de celular. O que ela não sabe é que o agora ex-namorado é também um agente secreto, perseguido devido a um pen drive com informações sigilosas. Após receber o apoio moral de sua melhor amiga, Morgan (Kate McKinnon), Audrey é surpreendida com o súbito reaparecimento de Drew, após ameaçar queimar seus pertences. Logo ambas estão também envolvidas no mundo da espionagem, precisando ir às pressas para Viena, na Áustria.

 

Pontos positivos: Começar falando da Kate McKinnon, eu adoro essa atriz, desde que eu conheci o trabalhado dela em caça fantasmas eu a acho uma atriz sensacional para a área de comédia, algo que eu gosto muito dela e que conseguiu fazer muito bem nesse filme, foi entregar diferentes atuações na comédia, tanto o humor sarcástico, como aquele humor físico, e eu acho isso muito bom, ela é tão boa que, quase sempre, que está em interpretando ela rouba a cena. A introdução me surpreendeu, pois, antes de ver o filme e lendo só a sinopse, eu esperava aqueles filmes padrões onde tem a ação, mas nunca é tão bem-feita, caso de filmes como Anjos da Lei e Os Outros Caras, mas essa ação me agradou até certo ponto do filme, a introdução do filme, já começa com uma cena de ação e eu achei ela muito boa, com isso o começo conseguiu me deixar empolgado. O primeiro ato me agrada bastante, não só por essa parte da ação, que eu já falei que me surpreendeu, mas também é a parte que conhecemos as personagens, a vida delas, como pensam e, para mim, é a parte onde a comédia do filme melhor funciona, o filme tem outros momentos bons, mas foi nesse começo que mais me chamou a atenção. Estava gostando da relação da Mila Kunis com a Kate McKinnon, eu achei que quando colocam um personagem para ser o par romântico da protagonista, que no caso era Mila Kunis isso se perdeu bastante, mas nesse quando só estão elas duas juntas, até mais da metade do filme, estava funcionando bem.

 

Pontos negativos: A direção mesmo começando bem vai se perdendo, pois como eu falei nos pontos positivos, a ação no começo do filme estava me surpreendendo, pois, não estou acostumado a ter boas cena de ação em filmes de comédia, mas o problema é que a direção vai ficando repetitiva ao longo do filme e com isso as cenas de ação vão perdendo força e por isso a direção cai bastante. A trilha sonora é um problema, pois daria muito bem para usarem a trilha sonora como uma piada para a ação, mas eles perderam essa oportunidade, a trilha sonora desse filme é inexistente, e acaba virando um problema. O filme, para mim, é muito longo, existem filmes clássicos, que tem histórias que muita gente gosta e que não passa de uma hora e meia, e tem filme como esse que não tem uma grande história e quer ter duas horas, com isso temos um filme que começa a ficar arrastado, a ficar chato e em vários momentos repetitivo. Com esse problema de alongarem muito o filme, aparecem outros problemas, e um deles, para mim, foi em cima da comédia, pois começam a repetir situações, repetem piadas e até acabam alongando algumas delas, e o humor que até que estava funcionando, acaba se perdendo. O roteiro tem problemas e eles acabam ficando mais visíveis no final do filme, mas algo que me incomoda no roteiro desse filme é que ele tem um grande furo que não é muito bem explicado. Queria mais a Mila Kunis, pois, ela é a protagonista, mas quem rouba a cena durante todo o filme é a Kate McKinnon, eu senti falta de um protagonismo mais forte da Mila Kunis, isso porque nem acho que ela está mal no filme.

 

Dica: Minha dica vai ser diferente dessa vez, eu sempre falo para ver um ator ou atriz e depois recomendo que você vá atrás de certos filmes desse ator, mas dessa vez a atriz ainda não tem quase nenhum filme, então minha dica vai ser apenas para procurar os próximos filmes dela, pois ela tem futuro. Estou falando da Kate McKinnon, que é uma atriz sensacional para comédia, ela já prova isso no “Saturday Night Live” e no fraco “Os Caça Fantasmas” de 2016, então, fique de olho que ela, ainda vai crescer muito no cinema.

 

Curiosidade: Essa não é a primeira vez que Kate McKinnon e Mila Kunis trabalham na mesma produção. McKinnon fez uma participação especial emprestando sua voz a uma personagem no episódio “Peter’s Sister” de Uma Família da Pesada (1999-atual), série que conta com Kunis, no elenco principal de dubladores.

 

Conclusão: O filme me surpreendeu em alguns pontos, mas em outros vários, ele me decepcionou muito, e no fim eu achei que os pontos negativos foram muito maiores que os positivos, por isso minha nota vai ficar abaixo da média, mas tenho certeza que apesar de ser um filme que não funcionou para mim, é um filme que muitos vão gostar. Então, eu acho que apesar de Meu Ex é um Espião não ser um filme horrível, você pode passar seu tempo vendo algo melhor.

 

Meu Ex é um Espião – Nota: 5,0

 

Meu Ex é um Espião – Trailer

Meu Ex é um Espião – Trilhar sonora

Goosebumps 2 : Halloween Assombrado – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Goosebumps 2 – Halloween Assombrado (2018-1h 40m – livre)

 

Sinopse: Wardenclyffe, Estados Unidos, às vésperas do Halloween. Sonny (Jeremy Ray Taylor) e Sam (Caleel Harris) são grandes amigos, que encontram um livro incompleto guardado dentro de um baú, em uma casa abandonada. Ao abri-lo, eles despertam o boneco Slappy (Avery Lee Jones), que surge inesperadamente. Criação do autor R.L. Stine (Jack Black), ele usa os jovens e ainda a irmã de Sonny, Sarah (Madison Iseman), para criar sua própria família de monstros.

 

Pontos positivos: Eu gosto muito da premissa desse filme, eu sei que a premissa é a mesma do primeiro filme, livros que assim que são abertos ganham vida e os personagens de dentro dos livros podem destruir o lugar. Acho interessante, mas a execução não me agradou muito. Outro ponto positivo do filme para mim é o vilão, admito que achei ele mais interessante no primeiro filme, mas gosto como ele é uma ameaça diferente, e gosto como mudaram um pouco a personalidade de um filme para outro, fez sentido, mas gostaria que tivessem usado mais o personagem. Gosto visualmente dos monstros, o CGI poderia ser melhor, mas o visual deles, em sua maioria, eu achei interessante. Para fechar, mesmo parecendo muito pouco, quase não tendo fala, é legal ver o Jack Black nesse filme, onde ele se sente em casa, onde ele consegue se soltar, então, é bom vê-lo, mesmo que seja muito pouco.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme é sua trilha sonora, poderia fazer uma trilha épica, uma trilha marcante, mas, ao invés disso fizeram algo tão genérico, que você nem lembra qual era a trilha do filme. Outro problema, para mim, vai para a montagem do filme. Em alguns momentos, o filme tem cenas muito perdidas, outras horas não estavam encaixando muito bem, a montagem é bem fraca. Outro problema do filme é a direção, em muitos momentos, a direção me deu a impressão que o filme foi feito para a TV, mas não foi, ele foi para o cinema, e essa direção simples, com falta de criatividade em um filme com tantas possibilidades, incomoda. Outro problema do filme é o seu elenco, um elenco muito fraco, com protagonistas ruins e, além dos atores não serem bons, os personagens são muito mal escritos, são muito desinteressantes, com isso, fica difícil você torcer por eles. Não gosto como o filme apresenta várias ideias e esquece no meio do caminho, e era para ser coisas interessantes para os personagens, mas isso não acontece, fica até estranho para quem está vendo o filme. Eu achei um filme arrastado e chato, e olha que ele nem é um filme longo, mas ele pareceu ser duas vezes maior do que realmente é. Outro problema do filme para mim envolve o CGI, tem momentos que são até interessantes, mas, de modo geral, é bem ruim, poderiam ter feito bem melhor, bem mais detalhado. Não gosto do roteiro do filme, com viradas ruins, diálogos fracos, o roteiro sempre quer ajudar seus protagonistas. Para fechar, vou falar da comédia do filme, eu acho ela bem boba, eu sei que o filme é feito para criança, mas o humor do filme, para mim, não funciona nem para o público infantil.

 

Dica: Eu não gostei de nenhum dos dois filmes, mas acho interessante as ideias, os monstros, e como eles tentam trabalhar tudo isso no mesmo universo, então, para você que achou isso interessante ou gostou do filme e está atrás de mais coisas desse universo, minha dica é para ir atrás dos livros em que os filmes foram baseados, pois, com o criador do universo envolvido, tudo acaba funcionando bem melhor.

 

Curiosidades: O filme é uma sequência de Goosebumps: Monstros e Arrepios (2015). Segunda vez que Jack Black e Madison Iseman atuam juntos. A primeira foi em Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017). Para quem não sabe os livros da série Goosebumps é de autoria de Robert Lawrence Stine tendo como gênero literatura infanto-juvenil e terror.  A série Goosebumps foi intitulada Arrepios em Portugal. A série lançou diferentes coleções, entre elas a Goosebumps (Arrepios) e a Goosebumps Horrorland (Arrepios Terrorlândia).

 

Conclusão: O filme até tem uma premissa interessante, mas ele falha em quase tudo que tenta fazer, para mim, ele é muito ruim, e olha que Goosebumps tem potencial para ter uma franquia interessante, mas depois de um primeiro filme fraco e de um segundo que consegue ser muito pior, duvido que continuem investindo nessa franquia. Então, eu não recomendo o filme, acredito que tem coisa melhor para ver, resumindo: não perca o seu tempo.

 

Goosebumps 2: Halloween Assombrado – Nota: 0,5

 

Goosebumps 2 : Halloween Assombrado – Trailer

Goosebumps 2 : Halloween Assombrado – Trilha sonora

 

Creed II – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Creed II (2018-2h 10m-12 Anos)

 

Sinopse: Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra ‘Pretty’ Ricky Conlan (Tony Bellew), e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua trilha sonora, que trilha sonora sensacional, ela conversa perfeitamente com tudo que está acontecendo, é interessante como as músicas do filme dizem o que os personagens, em muitos momentos, estão sentindo, sem contar que a trilha funciona perfeitamente fora do filme. Outro ponto positivo vai para a direção, eu gosto como ele cria as cenas, e gosto como ele usa os clichês do gênero em sua direção. Outro ponto positivo foram as lutas, é bem verdade que as primeiras lutas do filme poderiam ser bem melhores, mas, falo melhor nos pontos negativos, agora a luta final é sensacional, eu adorei a luta final, gostei como ela foi bem filmada, bem coreografada, gosto como ela é tensa, adorei a luta. Mesmo sendo bem clichê eu gosto da história do filme, ela é bem escrita, funciona muito bem, me agradou. O filme tem uma mensagem muito poderosa e o jeito que ela foi trabalhada me agradou muito. Apesar da luta, o foco da franquia Rocky e do filme Creed nunca foram as lutas, sempre foi a parte dramática que o filme cria antes da luta, e a parte dramática desse filme é de tirar o chapéu, eu achei, simplesmente, sensacional, muito emocionante, muito bem escrita, me surpreendeu. Para o drama dar certo, precisava que as atuações dessem certo, e esse é outro show que o filme tem. Começando pelo Sylvester Stallone que faz um Rocky muito mais experiente, ele vive o personagem e sempre é incrível vê-lo nesse papel. A Tessa Thompson é outra que arrebenta, que atuação sensacional, como ela passa perfeitamente tudo que a personagem precisa, esse papel tinha que ser dela. Para fechar, tem que se falar do Michael B. Jordan, falar que é bom ator, todo mundo sabe, ele consegue trazer para seus personagens um carisma muito grande, não tem como não torcer para ele, e muito disso graças ao ator que está excelente no filme. Eu adoro o final do filme, é um final bonito, um final emocionante, que foi bem construído e que fecha, perfeitamente, tudo que foi apresentado. Eu adoro as relações desse filme, gosto muito da relação pai e filho do Rocky e do Adonis, mas gosto, principalmente, da relação da Bianca com o Adonis, você acredita na relação deles, eles têm uma química incrível.

 

Pontos negativos: Tenho um problema com o vilão do filme. Visualmente ele é muito imponente, você sente que ele, realmente, poderia quebrar o personagem do Adonis Creed, mas, o problema é que ele quase não têm falas durante o filme e, mesmo que seja interessante, em vários momentos, tentar mostrar o lado do vilão, por eles não terem conseguido dar uma empatia para o personagem, acabamos não ligando e nem sentindo nada por ele, pois, o peonagem não passa nada. Como falei adorei a luta final, mas esperava um pouco mais das outras, não que elas sejam ruins, mas o outro diretor, o Ryan Coogler, que fez o primeiro filme do Creed, era muito inventivo, então, ele tinha uma direção sensacional e com isso ele conseguia fazer até as lutas, com resultados mais óbvios do filme, parecerem muito empolgantes, algo que esse diretor não conseguiu fazer muito. Mesmo gostando dessa parte do filme, gostaria de ter visto um pouco mais da recuperação do Adonis Creed, pois, é um ponto importante do filme, e mesmo achando que foi bem feito queria ter visto mais do personagem se recuperando e com isso ver tudo que ele vai passando. Uma coisa que esperava que fosse bem melhor era o encontro do Drago com o Rocky, se fossem dois personagens normais, estaria tudo bem, mas, são dois ícones se encontrando, você espera ser um momento épico e, para mim, o que essa cena do reencontro deles não foi é épica. Eu tenho um leve problema com as piadas do filme, acho algumas forçadas e, mesmo que o filme não tenha muitas piadas, acho que poderiam tirar algumas. Para fechar, gostaria que o filme fosse menos previsível em alguns momentos, eu sei que é difícil criar algo novo em cima de uma franquia de nove filmes, mas, acho que seria interessante tentaram alguma surpresa ou reutilizar algo que foi pouco usado na franquia.

 

Dica: O filme é muito bom e você não precisa ver todos os filmes do Rocky para entender o que está acontecendo nesse, inclusive, quase tudo que eles falam, ou apresentam, de certa forma, explicam ou mostram depois. Mas, mesmo assim, eu acredito que o lançamento desse filme é uma ótima oportunidade para você fazer uma maratona e ver todos os filmes do Rocky, mais o primeiro Creed, então, essa é minha dica, veja a franquia Rocky inteira, você não vai se arrepender e ainda vai se ligar muito mais, emocionalmente, com esse filme do Creed que está no cinema.

 

Creed marca a oitava vez que Sylvester Stallone atua no papel do boxeador Rocky Balboa, após Rocky, um Lutador (1976), Rocky 2 – A Revanche (1979), Rocky 3 – O Desafio Supremo (1982), Rocky 4 (1985), Rocky 5 (1990) e Rocky Balboa (2006). Creed: Nascido para Lutar (2015). Milo Ventimiglia volta ao papel de Robert Balboa Jr. ele já havia interpretado o personagem no filme Robert Balboa Jr. Rocky Balboa (2006). O diretor dessa continuação não é o mesmo do primeiro filme, enquanto em Creed: Nascido para Lutar o diretor era o Ryan Coogler, nesse segundo filme o diretor é o Steven Caple Jr.

 

Conclusão: Eu adorei esse filme, ele tem uma mensagem tão poderosa, ele é tão bem feito, tão empolgante, com uma trilha sonora tão boa, e um elenco tão bom, que acabei amando ele, é bem verdade que tem alguns problemas que me incomodam um pouco, mas, mesmo assim, foi um filmão, daqueles que vale a pena gastar seu dinheiro para ver no cinema. Então, como já ficou óbvio, adorei o filme, recomendo muito que todos vejam, até porque, não sabemos até quando poderemos ver essa franquia.

 

Creed II – Nota:9,5

 

Creed II – Trailer

Creed II – Trilha sonora

Brooklyn Nine-Nine: Terceira temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Brooklyn Nine-Nine: Terceira temporada (14 anos-23 episódios-2015/2016)

 

Sinopse: A delegacia recebe um novo capitão: Seth Dozerman (Bill Hader). Mas, por questões de saúde, ele não permanece muito tempo no cargo, sendo substituído por Keith Pembroke (Dean Winters), mais conhecido como “o Abutre” pela equipe de detetives. Terry (Terry Crews) é pai pela terceira vez. Rosa (Stephanie Beatriz) termina o namoro com Marcus (Nick Cannon) e começa um novo relacionamento com o também detetive Adrian Pimento (Jason Mantzoukas). Amy (Melissa Fumero) trabalha disfarçada em um presídio feminino.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da temporada é que ganhamos uma dinâmica nova, que foi muito explorada nessa temporada e que eu achei muito positiva, ou seja, o relacionamento do Jake com a Amy, que é algo interessante, pois são dois personagens muito bons, a química dos dois funciona muito bem e entregam algo novo que, para mim, estava faltando nessa temporada. Outro ponto positivo dessa temporada foi o seu final, eu gostei como nos últimos nove episódios eles tentaram contar uma história com o Adrian Pimento, e achei muito interessante, pois era algo que estava faltando para a série, uma história que, mesmo que não tenha sido pela temporada toda, pelo menos deu uma vida nova para uma temporada que estava fraca. Falando nele, Adrian Pimento para mim é um dos grandes destaques dessa temporada, um personagem diferente de todos apresentados na série, achei um personagem divertido, com um humor interessante, tenho que admitir que foi um achado da série. Gosto como a serie se encerrou, pois, acho que o final abre muitas possibilidades para que tenham um jeito de contar a história de forma diferente e achei isso bem interessante. Na segunda temporada eu critiquei que a serie estava ficando um pouco repetitiva em vários pontos, e nessa eu achei que foi bom ele voltarem com alguns temas tocados na temporada anterior, pois, nessa temporada, estava faltando um rumo e, acredito, que voltar com esses temas ajudou um pouco a retomarem esse rumo. Para fechar, eu gosto como a cada temporada, criemos uma relação maior com os personagens, são personagens muito interessantes, muito bem trabalhados e isso é um ponto forte da série.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, fica em questão dos primeiros episódios da temporada, não que eles sejam os episódios horríveis, mas eles tentaram mudar a dinâmica da série e não deu muito certo, com isso os episódios ficaram arrastados e alguns até um pouco desinteressantes. Vale lembrar nem todos são ruins, mas desinteressantes, algo que acaba se repetindo em certo ponto da temporada e, infelizmente, incomoda. Uma coisa que acho que seria interessante a serie fazer mais do que faz, é explorar outras áreas da polícia ou outras áreas de segurança, como por exemplo os bombeiros. Na primeira temporada eles apresentam os bombeiros, é um episódio legal, mas nunca mais exploraram aquilo, então, acho que seria legal explorar os bombeiros, outras delegacias de polícia, até evitaria um dos problemas da série que é a sua repetição, em alguns momentos. Uma coisa que eles tinham melhorado muito na segunda temporada e voltou a ser um problema nessa terceira, é a introdução dos episódios, pois, essa introdução é para ser uma piada, mas, sinceramente, a maioria não funcionou, sendo que na segunda temporada a maioria funcionou muito bem. Eu sei que eu critico isso em toda temporada, mas acho sempre relevante destacar, pois é algo que me incomoda e que estraga muitas séries de hoje, ou seja, a quantidade de episódios, vinte e três episódios é muita coisa, e ainda mais para um série de comedia, então, mas uma vez, vinte e três episódios acabou prejudicando a temporada. Só para fechar, achei que faltou criatividade em alguns momentos da série, mas coloco muito dessa culpa nos vinte e três episódios, mas do que nos roteiristas.

 

Dica: Mesmo que essa temporada tenha ficado muito abaixo do esperado, eu adoro a série, acho o humor dela sensacional, mas isso não foi algo que aconteceu por acaso, um dos criadores da série, Michael Schur, também foi um dos criadores de The Office, Parks And Recriation e The Good Place. Todas essa series são sensacionais, então para você que gosta de Brooklyn Nine-Nine, pode ir atrás dessas outras séries que você não vai se arrepender, posso garantir que vai adorar.

 

Curiosidade: Os únicos personagens que aparecem em todos os episódios da série são os de Andy Samberg e Andre Braugher, Jake Peralta e Capitão Holt. Não era pra menos, a interação entre os dois na série é uma das melhores, senão a melhor. Para poder atuar como os personagens, que são policiais, o elenco passou por um treinamento real de tiro. O estúdio em que Brooklyn Nine-Nine é filmada é o mesmo que ocupou Spin City. E, coincidentemente, Andy Samberg trabalhou como assistente de produção no programa. A atriz Melissa Fumero sofreu algumas mudanças corporais durante a terceira temporada, isso aconteceu justamente porque a atriz estava grávida, durante todos os episódios desta season a vemos com roupas largas e escondendo sua barriga atrás de mesas, bolsas grandes, pastas e outros.

 

Conclusão: Para mim, das três temporadas até agora, de Brooklyn Nine-Nine essa terceira foi de longe a mais fraca, onde tem, sim, pontos positivos que eu gostaria que utilizassem muito mais ao longo da série, mas de modo geral foi uma temporada que demorou muito para engrenar, tem muitos episódios que não são nem um pouco interessantes, mas por sorte, a serie consegue resgatar muito do seu espirito no final da temporada. Então eu recomendo a série como um todo, mas tenho que falar, essa temporada foi decepcionante.

 

Brooklyn Nine-Nine: Terceira temporada- Nota: 6,5

 

Brooklyn Nine-Nine: Terceira temporada – Trailer

Brooklyn Nine-Nine: Terceira temporada – Abertura

O Diário da Princesa – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Diário da Princesa (2001-1h 55m-Livre)

 

Sinopse: Mia (Anne Hathaway) é uma garota de 15 anos que vive com sua mãe (Caroline Goodall) em Manhattan e repentinamente descobre que seu pai é na verdade o Príncipe de Genovia, um pequeno país europeu. Ela recebe então a visita de sua avó recém-descoberta (Julie Andrews), que passa a lhe dar aulas de etiqueta, ensinando-a como se deve portar uma princesa. Mas quando se aproxima a data de seu aniversário ela precisa definir que caminho pretende tomar em sua vida: tornar-se uma princesa e se mudar para Genovia ou permanecer em Manhattan morando com sua mãe.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse filme para mim vai para atuações, de modo geral, o filme tem muitos atores que entregam bem os seus respectivos papéis, mas tem duas que se destacam e que roubam a cena. A primeira é a Julie Andrews, ela sempre foi uma atriz brilhante e aqui não é diferente, ela pode não fazer a melhor atuação da sua vida, mas combina perfeitamente com o papel. A outra atriz é a Anne Hathaway, eu adoro ela como atriz e aqui ela carrega o filme em muitos momentos, gosto como ela combina muito bem com a personagem. Gosto do personagem Joe, acho que ele, dos secundários, é o que melhor funciona. Gosto da introdução do filme, como ela vai mostrando a vida de cada um, com isso, quem está vendo se importa com os personagens, acho isso tudo bem interessante. Outro ponto positivo do filme é sua direção, gosto como ela, por ser do começo dos anos 2000, pega muita coisa do final dos anos 90, então, dá uma certa estética bem interessante para o filme. Outra cosia que gosto é da trilha sonora, a parte da trilha original poderia ser mais marcante, mas, de modo geral, a trilha funciona bem. A história do filme também é boa, não é nada original, mas é boa. Eu, em alguns momentos, gosto do humor do filme, mas admito tenho um pequeno problema com o humor em outros, mas não acho ele ruim. Uma coisa que achei que eles fizeram muito bem, foi a mensagem que o filme passa, pois nesse tipo de filme a mensagem pode ser entendida de uma forma muito errada, se não for feita de uma forma muito boa, e acho que é uma boa mensagem.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para seus personagens secundários. Esse filme não consegue explorar seus personagens secundários, e acho que isso é um desperdício, pois acredito que se bem utilizados ajudariam muito a desenvolver a personagem da Mia. Uma coisa que eu achei problemática no filme foi o seu tempo, eu gosto da história do filme, mas ela não precisa ser contada em, praticamente, duas horas de filme, para mim em uma hora e meia ou uma hora e quarenta, daria para ter contado essa história muito bem, mas alongaram muito, com isso em alguns momentos fica até um pouco arrastado, então esse tempo, para mim, acabou virando um problema. Outra coisa que não gosto muito no filme são as atuações dos personagens secundários, como falei,  em sua maioria os atores mandam bem, mas tem alguns, principalmente, falando da área da escola, que são muito ruins, ainda mais que eles tem que contracenar com a Anne Hathaway, ai fica difícil de ver. Mesmo não achando o final ruim, eu acho que o exagero que fazem ali não era necessário, eles querem mostrar como tudo está dando errado para a personagem, então tudo de pior que poderia ter acontecido com ela acontece, mas não funciona tão bem, poderiam ter deixado algo mais simples. Para fechar o filme tem um casal principal, mas a química dele é muito ruim e eles são muito mal construídos, entendo que esse não é o principal foco do filme, mas ele acaba sendo importante para a história e, então, fazer o público ligar para esse relacionamento seria bem importante.

 

Dica: Um dos principais fatores desse filme ser um filme divertido de se assistir é por causa da Anne Hathaway, assim como falei nos pontos positivos. E como sabemos ela se provou uma ótima atriz depois desse filme, fazendo longas de muito sucesso e que ela era o destaque. Então, minha dica vai ser para ir atrás dos filmes da atriz, e digo mais, ver os filmes em ordem de lançamento, assim você vai conseguir sentir a evolução que ela teve durante os filmes.

 

Curiosidades: Este é o primeiro de três filmes em que o diretor Garry Marshall e a atriz Anne Hathaway trabalharam juntos. Os demais foram O Diário da Princesa 2 (2004) e Idas e Vindas do Amor (2010). Antecessor de O Diário da Princesa 2 (2004). O filme foi indicado no MTV MOVIE AWARDS na categoria de Melhor Revelação Feminina para Anne Hathaway.

 

Conclusão: Eu gosto desse filme, ele pode não ser o melhor filme do mundo, ele tem vários problemas, mas apesar disso, tem um roteiro redondo, tem boas atuações, e é um ótimo filme para passar o tempo. Então eu recomendo, pois mesmo que eu não o tenha visto muitas vezes, quando passava na Disney, ele funcionou para mim. Então se tiver procurando um filme para passar o tempo, que você não tenha que pensar muito e que seja fácil de achar, veja O Diário da Princesa.

 

O Diário da Princesa – Nota:7,0

 

O Diário da Princesa – Trailer 

O Diário da Princesa – Trilha sonora

Rocky: Um Lutador – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Rocky: Um Lutador (1976-2h 2m-12 Anos)

 

Sinopse: Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um lutador de boxe medíocre que trabalha como “cobrador” de um agiota, tem a chance de enfrentar Apollo Creed (Carl Weathers), o campeão mundial dos pesos-pesados, que teve a ideia de dar oportunidade a um desconhecido como um golpe publicitário. Mas Rocky decide treinar de modo intensivo, sonhando apenas em terminar a luta sem ter sido nocauteado pelo campeão.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a sua trilha sonora, é algo muito marcante, que todos escutam e sabem que vem filme do Rocky, a trilha sonora ficou marcada como uma das grandes trilhas do cinema, e ela funciona perfeitamente para o filme. Uma coisa que eu gosto muito do filme é da sua direção, gosto como é, em muitos momentos, simples, mas muito boa, e é essa simplicidade que marca, pois nos coloca muito mais próximo daqueles personagens que hoje achamos tão marcantes. Eu gosto da premissa desse filme, de um campeão mundial enfrentando alguém que não tem história, acho essa ideia muito interessante e gosto como foi explorada no filme. Outro fator positivo são os personagens secundários, pois, todos são muito interessantes, todos são muito bem desenvolvidos, você consegue entender todos e acaba querendo ver mais deles. Falando em personagens temos que falar do Rocky, que personagem incrível, pode não parecer, mas ele tem múltiplas camadas e o jeito que é trabalhado, também, me agrada muito e o principal, o Sylvester Stallone interpretando o personagem, pois o Rocky é o espelho da sua vida, e eu acho isso muito interessante. Outro ponto forte do filme é a relação da Adrian como o Rocky, é tão boa a química entre  eles, é tão legal como eles se completam, a cena do gelo é maravilhosa. Outra coisa muito positiva do filme é o Carl Weathers fazendo o Apollo Creed, ele é imponente, você não vê forma do Rocky ganhar dele, sem contar que o ator mando muito bem no papel. A luta é muito bem-feita, a coreografia é sensacional, é emocionante, é tensa, é bem filmada e, pode ter sido feito tudo com maquiagem, fica mais real. Gosto como o filme conversa com as dificuldades da época e como isso encaixa bem no filme. Gosto das frases e da mensagem que o filme deixa, é bem interessante até hoje. Para fechar, o final do filme é bem emocionante, gosto de várias escolhas que tiveram para finalizar o filme.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme para mim vai um pouco para o ritmo dele, ele é de 1976 e o jeito de fazer filme naquela época era diferente, e com isso acaba afetando-o hoje, pode ser que se você vê-lo hoje, sinta um pouco o ritmo. Mas claro, que se você pensar no filme para a época que ele foi feito, isso não seria considerado, mas mesmo assim achei que seria bom destacar, pois quem nunca viu pode sentir isso. Outro problema do filme são alguns conflitos que são apresentados e são deixados de lado, acharia interessante se invés de deixar de lado esses conflitos, que fossem explorados, como por exemplo, ele trabalhava para a máfia no começo do filme e depois não é mais tão explorado, seria interessante se eles usassem isso de alguma forma no roteiro. Uma coisa que o filme poderia ter feito também e que seria bem interessante é dar mais falas para o Apollo Creed, é bem verdade que, no segundo filme, eles acabam mostrando a visão do Apollo, mas nesse primeiro eu senti um pouco a falta disso, até para deixar o personagem mais humano, em certo momento. Para fechar, eu queria falar um pouco da importância da luta, eu sei que a luta é apenas o conflito para o filme existir, mas o que importa realmente são as relações dos personagens, mas eu gostaria que eles fizessem a luta ter um pouco mais de peso, talvez mostrando a reação nas TVs, ou no público, acredito que isso seria bem interessante.

 

Dica: Minha dica é para você assim que ver o filme, ou antes mesmo, procure o máximo de informação sobre ele, por exemplo, como ele foi feito, os bastidores das negociações para o filme acontecer, pois, de verdade, os bastidores desse filme é muito bom. Como tanto Sylvester Stallone, como os produtores, tiveram que fazer o possível e o impossível para esse filme acontecer, tem histórias inacreditáveis que aconteceram por trás das câmeras. Então veja os bastidores, pois tenho certeza que você terá uma nova visão sobre esse longa, e digo mais, você vai gostar ainda mais dele.

 

Curiosidade: O cachorro de Rocky, Butkus, era o cachorro de Stallone na vida real. Sylvester Stallone escreveu o roteiro de Rocky – Um Lutador em apenas três dias, após assistir uma luta de boxe em que o desconhecido Chuck Wepner se mantinha sempre afastado do campeão Muhammad Ali. A cena da pista de gelo foi originalmente escrita para incluir 300 extras, mas a produção não conseguiu arranjar esse número de pessoas. Filmado em 28 dias. Durante a audição para o papel de Apollo, Carl Weathers se empolgou tanto fazendo sparring com Stallone que o acertou no queixo. O nome verdadeiro do personagem, de acordo com os primeiros rascunhos, era Robert Balboa. Rocky foi inspirado em Rocky Marciano. As duas cenas em que Rocky corre até as escadas do museu foram filmadas com duas horas de intervalo. O primeira (em que ele não consegue ser bem sucedido na subida) antes que o sol nascesse, e a segunda (em que ele consegue o objetivo, triunfantemente, ao som de ‘Gonna Fly Now’), depois.

 

Conclusão: Eu amo esse filme, ele é muito bem escrito, muito bem dirigido, com uma trilha sonora impecável, um filme que eu considero perfeito, e que coloco como um dos filmes favoritos da minha vida. Então, se não ficou muito claro eu recomendo esse filme e a franquia como um todo, até os filmes ruins da franquia como o quatro e o cinco são interessantes de se ver, então, de uma chance. Só para fechar, muito diferente do que muita gente pensa Rocky não é um filme de luta, é um filme de relações, tanto que a luta só vai acontecer no fim do filme, como um ponto final da história, e acredito que esse fator é o que faz, esse filme e a franquia como um todo, ser tão incrível, pois ela conversa muito com seu público.

 

Rocky: Um Lutador – Nota: 10

 

Rocky: Um Lutador – Trailer

Rocky: Um Lutado – Trilha sonora

Vidro – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Vidro (2019-2h 9m-14 Anos)

 

Sinopse: Após a conclusão de Fragmentado (2017), Kevin Crumb (James McAvoy), o homem com 24 personalidades diferentes, passa a ser perseguido por David Dunn (Bruce Willis), o herói de Corpo Fechado (2000). O jogo de gato e rato entre o homem inquebrável e a Fera é influenciado pela presença de Elijah Price (Samuel L. Jackson), que manipula seus encontros e guarda segredos sobre os dois.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a direção, eu adoro como o M. Night Shyamalan trabalha a sua direção, como ele consegue fazer os seus filmes ter uma marca na direção, e gosto como ele faz a câmera ser um personagem, como os atores acabam interagindo diretamente com a câmera e, como isso, quem está vendo o filme, fica na pele do personagem e isso é muito interessante, pois, é como se os atores falassem diretamente com a gente. Gosto também como a direção trabalha as cenas de luta, como as câmeras ficam se movimentando e muitas vezes em primeira pessoa, fazendo com que quem está vendo, faça parte daquela ação. Gosto da trilha sonora, ele cria um clima muito bom que o filme precisava. Gosto muito da fotografia do filme e acho que ela se destaca, principalmente, quando ela acaba conversando muito bem com os cenários e os personagens, para mim, nesses momentos a fotografia brilha. Gosto bastante do primeiro ato, gosto como ele foi construído, e gosto como você entende o que cada personagem estava fazendo, nesse tempo que o filme não mostrou. Inclusive, falando em primeiro ato, gosto da escolha da primeira cena, o McAvoy é uma cena bem intensa, muito bem-feita, muito bem filmada, eu adoro a introdução desse filme. E falando em James McAvoy, tem que se destacar esse ator, para mim, ele já merecia o Oscar por Fragmentado, e agora ele mostra mais uma vez o porquê dele merecer esse destaque, a forma como trabalha as 24 personalidades (mesmo que ele não use todas elas) e como ele muda rapidamente seu jeito de atuar, várias vezes na mesma cena é, simplesmente, incrível, algo que tem que ser destacado. Gosto muito da Sarah Paulson também, ela é uma atriz espetacular, que a cada projeto mostra seu potencial e nesse mais uma vez ela mostrou isso, entregado uma personagem cheia de mistérios, que convence o público que é boa. Para fechar, gosto como o filme desconstrói as histórias em quadrinhos e gosto como eles trabalham muito bem essa temática.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo para mim vai para a forma como utilizaram alguns personagens desse filme, ele tem um elenco muito bom, personagens bem estabelecidos, personagens bem interessantes, mas o fato de como resolveram utilizar dois desses atores, me incomodou bastante. Primeiro o personagem David feito pelo Bruce Willis, mesmo que ele apareça bastante durante o filme, ele tem poucas falas, não tem muito o que fazer, deveriam ter dado mais espaço para ele, vale destacar que, apesar do filme não ajudar, o Bruce Willis está muito bem no filme. Outra atriz que foi mal utilizada, foi a Anya Taylor-Joy, que faz a personagem Casey, que é uma atriz sensacional, muito jovem, mas com muito potencial, deu um show em Fragmentado e aqui, além do roteiro ter sido bem controverso com a personagem dela, ela não tem muito o que fazer durante o longa, e perderam a oportunidade de usarem uma ótima atriz. Outro problema do filme é que ele explica muito, eu sei que essa é uma característica do M. Night Shyamalan, mas ele tem que mudar isso, pois tem hora que parece que ele chama o público de burro, de tanto que ele explica, principalmente, da forma que ele explica. Inclusive, falando em problema do M. Night Shyamalan, tem que se falar da virada final, eu não vou dar spoiler, mas o diretor tem que aprender que não é todo filme que precisa ter uma virada final, poderia ter um final simples, mas, que funcionasse bem, mas ele quis fazer uma grande virada que não precisava, sem contar que é bem fraca. Uma coisa que poderia ser melhorada no filme, é o seu meio, achei ele um pouco arrastado, poderiam ter cortado algumas cenas ou, pelo menos, ser trabalhado melhor, assim funcionaria bem melhor, pois, é uma parte do filme que cansa um pouco. Uma coisa que senti falta do filme foi um pouco de sutileza que os outros tinham, antes os “heróis”, eram mais sutis, nesse ele exagerou um pouco, não achei que ficou ruim, mas eu gostava quando era mais sutil.

 

Dica: Acredito que para você entender o filme, você precisa ver os outros, afinal esse é o final de uma trilogia, então, minha dica vai ser para antes de ver esse filme veja os outros dois. Para quem não sabe os outros dois filmes antes desse são: Corpo Fechado, lançado no ano 2000 e tem a seguinte sinopse: Um espantoso desastre de trem choca os Estados Unidos. Todos os passageiros morrem, com exceção de David Dunne (Bruce Willis), que sai completamente ileso do acidente, para espanto dos médicos e de si mesmo. Buscando explicações sobre o ocorrido, ele encontra Elijah Price (Samuel L. Jackson), um estranho que apresenta uma explicação bizarra para o fato. O outro filme é Fragmentado, lançado no ano de 2016 e tem a seguinte sinopse: Kevin (James McAvoy) possui 24 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.

 

Curiosidade: Terceiro e último filme da trilogia escrita e dirigida por M. Night Shyamalan. Os anteriores são Corpo Fechado (2000) e Fragmentado (2016). No filme Fragmentado M. Night Shyamalan aparece no filme como o porteiro do prédio em que Dr. Fletcher trabalha. Já nesse filme (Vidro), ele aprece em uma loja comprando uma câmera de segurança. James McAvoy faz um personagem que tem 24 personalidades. Na vida real, um homem chamado Billy Milligan foi diagnosticado com múltiplas personalidades, assim como Kevin (James McAvoy). Suas múltiplas personalidades – 24 para ser exato – foram usadas na defesa de crimes que ele havia cometido. Esta é a terceira vez em que o diretor M. Night Shyamalan e o ator Bruce Willis trabalham juntos. Ambos já haviam se encontrado em O Sexto Sentido (1999) e Corpo Fechado (2000).

 

Conclusão: Eu gostei desse filme, admito, que se for para comparar, esse é o mais fraco da trilogia e isso é triste, pois, é o fim, então, fica um gosto um pouco amargo na boca, mas, mesmo assim, a nota do filme será alta, e convenhamos, em uma trilogia onde os dois primeiros filmes tem notas que, para mim, superam o nove é muito difícil que o último consiga manter uma qualidade tão alta. Mas, apesar de tudo isso, gostei do filme, recomendo que vejam, se puder ser visto no cinema, melhor ainda, principalmente, pela parte técnica e pela atuação do James McAvoy. Então pode ver o filme sem medo que você não se arrependerá.

 

Vidro – Nota:7,5

 

Vidro – Trailer

Vidro – Trilha sonora

Vidas à Deriva – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Vidas à Deriva (2018-1h 39m-12 Anos)

 

Sinopse: Apaixonados, os noivos Tami Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin) velejam em mar aberto quando são atingidos por uma terrível tempestade. Passada a tormenta, ela se vê sozinha na embarcação em ruínas e tenta encontrar uma maneira de salvar a própria vida e a do parceiro debilitado.

 

Pontos positivos: Gostei dos atores do filme, é um filme muito difícil pois são dois atores e com isso precisa que os dois mandem muito bem, pois se um deles for mediano já prejudica muito o filme, mas por sorte, individualmente, para mim, eles funcionaram bem, tenho um problema da química dos dois, mas, individualmente os dois mandaram bem, tanto o Sam Claflin como a Shailene Woodley. Mas só para destacar a Shailene Woodley é muito mais atrás que o Sam e ela mostrou isso nesse filme. Gostei como o filme conseguiu criar bem um clima, você em alguns momentos consegue se sentir dentro do barco, se sentir no meio daquele problema que eles estão vivendo, então isso para mim é muito positivo, pela dificuldade que é conseguir esse objetivo. Gosto como trabalham o som do filme, pois em todo filme o som é muito importante, e nesse, que o som cria todo aquele clima de mar, o clima de desespero, achei que a trilha nesse ponto funcionou muito bem. A fotografia do filme é muito boa, foi algo que inclusive me surpreendeu muito, principalmente, nas cenas que se passam em praias, onde o casal está explorando alguns lugares ou as cenas do barco, quando se faz planos bem abertos, a fotografia é muito boa, olha foi algo que realmente me assustou. Achei interessante a ideia de mostrar como eles eram antes, pois como já disse, é muito difícil você fazer um filme onde só tem dois atores, e todos sabem que o grande enredo do filme é o casal perdido no mar, então, precisa que mostre o antes para quem está vendo se importe com eles, ou pelo menos os conheça melhor e, acredito, que por isso a ideia de perde um tempo com eles em terra foi interessante, se foi bem desenvolvida é outra coisa.

 

Ponto negativos: Achei um filme bem arrastado, tanto que quando acabei o filme, pensei que poderia ser melhor se tivesse uma hora e meia e descobri que ele tinha uma hora e meia, mas senti como se tivesse bem mais de duas, acho que se acertassem um pouco melhor o ritmo, esse problema seria resolvido. Inclusive, poderiam ter feito a passagem de tempo funcionar um pouco melhor, pois nesse estilo de filme você precisa sentir o tempo passar e você precisa sentir como os personagens estão sofrendo com isso, tudo é muito importante, mas do jeito que foi feito, eu não senti nada, só senti que o tempo passava pelo jeito que iam mudando o figurino e o jeito deles. Outro problema grave do filme para mim seria a sua montagem, tanto que em alguns momentos eu tinha que parar e pensar em que momento aquilo estava passando, pois, tinha ficado bem confuso. Acho que faltou um pouco de química, como eu falei, os atores funcionam muito bem em seus papeis, mas quando eles estão juntos e precisam mostrar toda a química, todo o amor incondicional a ponto de saírem nessa viagem louca, eles não te convencem, em momento nenhum, para mim, eles não pareciam um casal real, e isso é um grande problema para vários pontos do filme. Tem um momento de CGI que o filme me incomodou bastante, eu entendo que esse filme não é aquele tipo de filme onde se investe milhões, então, com isso a produção pode ter tido problemas nessa parte, onde, precisava envolver CGI, mas, mesmo assim, ficou muito mal feito, aqueles bonecos digitais em tela chegam a incomodar um pouco, não precisava ser perfeito, mas poderia ter sido bem melhor do que foi.

 

Dica: Eu tenho a opinião que, por melhor seja a adaptação, o livro sempre vai ter mais conteúdo e ele sempre vai te entregar muitas coisas que o filme não consegue, com isso eles cortam muitas coisas do livro para que funcione na linguagem do cinema, então, minha dica é para ir atrás do livro, que foi baseado o filme, que tem o nome de “Red Sky in Mourning: The True Story of Love, Loss, and Survival at Sea”,

 

Curiosidade: foi baseado no livro “Red Sky in Mourning: The True Story of Love, Loss, and Survival at Sea”, escrito por Tami Ashcraft. Originalmente, o ator Miles Teller foi escalado para o papel de protagonista, ao lado de Shailene Woodley. Mas desistiu e foi substituído por Sam Claflin. Teria sido o quinto filme em que Teller e Woodley trabalham juntos. O filme foi lançado em julho nos Estados Unidos, mas no Brasil, ele só foi chegar um mês depois, sendo lançado no começo de agosto.

 

Conclusão: O filme pode não ter sido ruim, foi um filme médio, e vale destacar que não esperava nada dele, depois de ver tantos filmes nesse estilo eu esperava algo padrão e, mesmo que tenha feito o padrão, eles até souberam usar em vários momentos bem esse padrão. Mas apesar de tudo isso o longa ainda falha em várias coisas que não tem como aceitar, então, eu só não recomendo esse filme, pois, existem muitos outros e melhores nesse gênero. Mas, ainda é um filme que poderia ter sido melhor, não tem como dar uma nota maior.

 

Vidas à Deriva – Nota:5,0

 

Vidas à Deriva – Trailer

Vidas à Deriva – Trilha sonora