Arquivo mensal: dezembro 2019

Cats – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Cats (2019-1h 49m-Livre)

 

Sinopse: Uma tribo de gatos chamada Jellicles todo ano precisa tomar uma grande decisão em uma noite especial: escolher um dos gatos para ascender para o Heaviside Layer e conseguir uma nova e melhor vida. Cada um dos gatos conta a sua história para sua líder, a velha Deuteronomy (Judi Dench), na tentativa de ser o escolhido.

 

Pontos positivos: O ponto positivo do longa vai para as músicas, é bem verdade que nesse caso tem um problema grande, mas, mesmo assim, se fosse para destacar ponto positivo desse longa seria apenas e exclusivamente as músicas, que já são conhecidas pela famosa peça da Broadway, sem contar uma nova música que é feita para tentar concorrer a algum prêmio, ela é cantada pela Taylor Swift mas que vale ressaltar só é tocada nos créditos finais.

 

Pontos negativos: Começar falando do primeiro problema do filme que seria em relação ao rosto dos personagens, como todos sabem colocaram rostos humanos em corpos humanoides de gatos, e isso já ficou estranho no trailer, mas vendo em tela é difícil, e esse fato gera milhares de problemas. O primeiro problema seria relacionado a atuação, nenhum ator do filme está bem, pois, se eles tentam fazer algo mais expressivo fica bizarro, e com isso ninguém consegue atuar no longa, são vários atores de nome em papeis que dá pena de ver. Outro problema gerado é em relação a fazer você se ligar aos personagens e ao próprio filme, pois, é tudo tão bizarro e mal feito que quem está vendo não consegue entrar no que o filme está  contando, e os personagens, você também não consegue se importar com o que está sendo dito. Passando por isso vamos falar do CGI, pois, o rosto não é o único problema gráfico, existem muito cenas inacabadas, com isso você vê personagens literalmente voando, sendo que isso não devia acontecer, mãos sem pelo, gatos de tênis em cenas que não deveria, falta acabamento, o CGI desse longa é muito ruim. Além desses problemas ainda temos o visual do longa, tudo que envolve o visual de Cats é catastrófico, começando pelos gatos usando casaco de pelos, passando pelo visual das roupas, cenários, tudo visualmente é bem estranho e ainda tem a escolha de tamanho dos personagens, uma escolha sem sentido visualmente, é estranho de ver, a proporção é péssima. A comédia do longa é outro problema, tem dois alívios cômicos no filme e ele são muito ruins, é um humor bobo e sem graça. A direção do filme é bem fraca, também, ele não consegue entregar vida nas coreografias das músicas e não conduz bem os atores, não foi uma boa direção. Mas isso poderia ser perdoado se as músicas e as danças fossem boas, e nenhuma é, as danças como dito na direção não são empolgantes e ainda tem o problema de você sempre esbarrar no visual bizarro, no rosto mal feito que faz você não se concentrar nas danças e esse problema vai para as músicas também, apesar de boas você não consegue se importar, pois, quem está vendo está concentrado nas bizarrices que acontecem em volta da música.

 

Dica: Esse longa não representa a grandeza de Cats, afinal, o musical original mudou a história dos musicais e tornou-se o segundo mais visto na história da Broadway, ficando apenas atrás do O Fantasma da Ópera, então minha dica é para você ir atrás do musical, eu sei que não é fácil ir vê-lo da Broadway, mas você consegue encontrar o espetáculo inteiro na internet, pode não ser a mesma coisa que ver a peça ao vivo, mas, pelo menos consegue ter uma visão do que é a obra original.

 

Curiosidade: Cats é um musical que estreou em 1981 em Londres e foi apresentado por mais de 30 anos se tornando um grande sucesso na Broadway. Ao longo de toda a sua exibição, o musical ganhou 8 Tony Award, a maior premiação de musicais do mundo. A história é baseada em quatorze poemas do livro infantil Old Possum’s Book of Practical Cats, escrito por T. S.Eliot, publicado em 1939. O livro de Eliot é composto por quinze poemas com temática de gatos. Cada um dos poemas conta a história em particular ou uma característica de determinado gato, sendo metáforas sobre os estamentos da sociedade.

 

Conclusão: Admito que aguentar uma 1h50 desse longa foi um desafio, ele é, facilmente, o pior filme do ano, talvez dos últimos anos, desde que saiu o trailer se comentava o fracasso que ele seria, principalmente, pela parte facial dos personagens, mas esse é só um dos problemas de Cats, existem muitos outros problemas dentro dele. E a única coisa que se salvaria no filme seriam as músicas, mas tudo é tão ruim que nem as músicas você curte, você só quer que ele acabe logo.

 

Cats – Nota: 0

 

Cats – Trailer

Cats – Trilha sonora

Animes para ficar de olho na temporada de Janeiro (Inverno) de 2020

Por Guilherme Callegari

Para você que não conhece como funciona a divisão de temporada, e quer entender, é assim que funciona, os japoneses usam as estações do ano como base para dividir as temporadas, elas são distribuídas de acordo com as quatro estações do ano: verão, primavera, inverno e outono. Portanto, sempre que uma estação começar, isso significa uma nova leva de 40 a 50 temporadas começarão. Vale destacar que o Japão fica no hemisfério norte. Ou seja, as estações sempre serão diferentes às que estamos no Brasil. Inverno: de janeiro a março, Primavera: de abril a junho, Verão: de julho a setembro, Outono: de outubro a dezembro

Vamos as recomendações dessa temporada:

Haikyuu 4 To the Top

Um evento do acaso despertou o amor de Hinata Shouyou por voleibol. Seu clube não tinha membros, mas de alguma forma perseverou e finalmente chegou ao seu primeiro e último jogo normal do ensino fundamental, onde ele foi atropelado por Kageyama Tobio – um jogador exemplar conhecido como “Rei da Quadra”. Desejando vingança, Hinata entrou no time de vôlei do Colégio Karasuno para enfrentar seu odiado rival, Kageyama!. Contudo ele não imaginava que acabaria no mesmo time de Kageyama.

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Darwins Game

Sudo Kaname é só um simples estudante colegial. Por isso, quando instala um misterioso aplicativo para celular chamado Darwin’s Game, se vê envolvido num jogo de vida ou morte. Acabando por enfrentar pessoas com habilidades que desafiam o senso comum. Agora é matar ou morrer!

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Jibaku Shounen Hanako-kun

Na Academia Kamone, há rumores sobre os Sete Mistérios da escola, e um deles é Hanako-san. Dizem que Hanako-san ocupa a terceira cabine do banheiro feminino, localizado no terceiro andar do antigo prédio da escola. Quando ele é invocado, Hanako-san concede qualquer desejo. Nene Yashiro, uma garota fanática por ocultismo e que sonha com um romance, se aventura nesse banheiro assombrado, mas o Hanako-san que ela conhece não é como ela imaginou! Hanako-san, da Academia Kamome, é um menino.

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In/Spectre (Kyokou Suiri)

Kotoko, uma jovem bela e misteriosa no auge dos seus 17 anos, tem uma característica única. Quando criança, ela foi sequestrada por monstros chamados de yokais, e retornou perdendo uma perna e um olho. Desde então, ela se tornou capaz de se comunicar com seres sobrenaturais, tanto benevolentes quanto perigosos. Kotoko está sozinha com seu poder, até descobrir que a paixão que ela assistiu de longe durante muito tempo, Kuro, teve seu próprio encontro com yokais! E como se ter sido tocado pelo sobrenatural não fosse suficiente, a vida pessoal de Kuro também está em frangalhos. Com suas experiências e compreensão compartilhadas, Kotoko e Kuro formam uma parceria para lidar com mistérios, que vão desde demônios antigos até o fantasma de uma idol. Mas para uma garota que está acostumada a lidar com espíritos, conquistar o amor pode ser o seu maior desafio!

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Plunderer

O manga “heróico de ação e fantasia” apresenta “apaixonantes batalhas, palpitante sex appeal e hilariantes piadas”. A série decorre no ano 305 do calendário Alcian, num mundo governado por “Counts” (números). A série começa com o moribundo pedido da mãe de Hina: que esta encontre uma certa pessoa. Hina então conhece Rihito, um espadachim que usa uma máscara e que mantém secreta a sua verdadeira identidade. Rihito empunha uma espada longa para proteger jovens mulheres e dissipar a escuridão do mundo.

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Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta

O mangá se concentra em Ayame Himuro e Shinya Yukimura, dois cientistas que estão apaixonados um pelo outro. Eles querem provar que seu amor pode ser cientificamente comprovado, quantificado e expresso factualmente.

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Somali to Mori no Kamisama

A história desenrola-se no mundo governado por espíritos e monstros, onde os humanos são perseguidos e levados à beira da extinção. Numa certa floresta, um golem – o guardião da floresta – e uma pequena menina encontram-se. A sua jornada como pai substituto e filha começa…

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A história segue Sakaido, um detetive que se encontra em um mundo virtual estranho, onde decide investigar o assassinato de uma garota chamada “Kaeru-chan”.

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Pet

Na história, existem pessoas que podem entrar na mente de outros e apagar suas memórias, algo que pode ser usado para acabar com mistérios ou até assassinatos. Mas o poder tem um preço alto, podendo destruir o coração da pessoa. Para isso são utilizados “pets”, que criam uma ligação e protegem seus companheiros enquanto esses usam seus poderes.

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The Case Filers of Jeweler Richard

A história gira em torno do belo avaliador de joias Richard Ranashinha Dvorpian, e no brilhante e alegre estudante universitário Seigi Nakata, enquanto eles descobrem as mensagens ocultas que estão dentro das joias.

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Magia Record: Mahou Shoujo Madoka Magica

A história se passa na cidade de Kamihama, onde as garotas mágicas se reuném lá, guiadas por um misterioso poder. Nesse lugar, elas podem lutar usando um novo tipo de poder extraídas das bruxas. Iroha Tamaki vai à cidade de Kamihama em busca de sua irmã mais nova desaparecida, com a ajuda de outras garotas mágicas.

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História de um Casamento – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

História de um Casamento (2019-2h 17m-14 anos)

 

Sinopse: Nicole (Scarlett Johansson) e seu marido Charlie (Adam Driver) estão passando por muitos problemas e decidem se divorciar. Os dois concordam em não contratar advogados para tratar do divórcio, mas Nicole muda de ideia após receber a indicação de Nora Fanshaw (Laura Dern), especialista no assunto. Surpreso com a decisão da agora ex-esposa, Charlie precisa encontrar um advogado para tratar da custódia do filho deles, o pequeno Henry (Azhy Robertson).

 

Pontos positivos: Começar falando da direção do filme, que direção brilhante do Noah Baumbach, ele já havia provado que ele é um grande diretor em outros projetos, mas aqui o trabalho dele é realmente de tirar o chapéu, eu adoro a forma que ele filma, como ele usa, em muitos momentos, a câmera como se estivéssemos assistindo um teatro, sem contar as transições de cenas muito bem-feitas, a direção dos atores, achei um trabalho brilhante feito aqui. Gostei bastante da fotografia, também, e como ela funciona de forma diferente, dependendo do ator que está em cena ou a situação que ele está vivendo, até a cor muda bastante, acho isso incrível de ver em tela, a fotografia completa a excelente direção. Outro ponto técnico que faz isso também é a trilha sonora, ela dita o que está sendo contado em cena de uma forma sensacional, mas também conduz a história, uma trilha forte e muito bem-feita. Agora vamos as excelentes atuações, a Scarlett Johansson e o Adam Driver estão fazendo a melhor atuação da vida deles aqui, Adam Driver entrega um personagem que se acha superior em tudo, e que não gosta de perder, e ao longo do filme vamos vendo esse personagem mudar, por outro lado temos a Scarlett Johansson que é fechada no começo do filme e vai se soltando durante o longa, duas atuações de tirar o chapéu, e tem uma cena dos dois juntos que é muito forte, muito bem-feita. Os atores secundários não ficam para trás, estão todos muito bem, queria só destacar a Laura Dern que está espetacular, tem uma cena que foi feita para ela concorrer ao Oscar e ela manda muito bem. Falando da história do filme, ela poderia cair em um clichê de filmes de separação, mas não é isso que acontece, é um longa com uma abordagem diferente, com uma mensagem muito forte por trás, mas com uma história conduzida de maneira sensacional. Gostei como o filme fechou, acho que um final totalmente feliz não iria encaixar com o que o longa apresentou. E para fechar adorei que o filme não mostra a visão de um lado do casal, ele mostra os dois lados por igual, tanto que no fim não existe o certo e o errado só existe duas opiniões diferente e eu adorei isso.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim seria que eu senti uma pequena barriga nele, bem na metade, e com isso ele acabou ficando um pouco arrastado, acho que inclusive essa barriga é algo que poderia ser evitado, com alguns cortes ou cenas que estão ali a mais, dava até para tirar esse pequeno extra desnecessário com alguns cortes, o filme não necessariamente precisava de duas horas e dezessete. O filme tem um personagem alivio cômico que não funcionou para mim, a sorte é que ele aparece, no máximo, em três cenas do longa, mas quando ele estava em cena gerava uma certa vergonha alheia, para quem quer saber o personagem é o que sempre está nas peças do Charlie um personagem mais velho, ele não estraga nem tira pontos do filme, pois, aparece muito pouco, mas quando que aparece incomoda. Falando em comédia, tem uma cena que ela não foi feita para ser uma, mas o diretor tentou fazer com que a cena virasse algo descontraído, mas o momento e o que estava acontecendo em tela não permitiam isso, acredito que ele deveria ter tido uma abordagem mais séria, acho que, inclusive, é uma cena que não precisava ter trilha sonora, era só deixar os atores, que estão perfeitos no papel, que daria um clima perfeito que a cena precisava.

 

Dica: O diretor é o Noah Baumbach e como já dito nos pontos positivos ele faz um trabalho fantástico aqui, e eu gosto de outros longas que ele fez parte, mas queria recomendar um que conversa muito com História de um Casamento que é o A Lula e a Baleia. E para você que ficou interessado essa é sua sinopse: Brooklyn, 1986. Bernard Berkman (Jeff Daniels) já foi um romancista de grande sucesso, sendo que sua esposa Joan (Laura Linney) começa a despontar na área. Tanto Bernard quanto Joan já desistiram de seu casamento, com ambos deixando seus filhos, Walt (Jesse Eisenberg) e Frank (Owen Kline), à própria sorte. Para Walt esta situação serve como aprendizado e amadurecimento, mas para Frank trata-se de uma transição complicada pela qual será obrigado a passar.

 

Curiosidade: Selecionado na mostra “Competição”, no Festival de Veneza de 2019. O diretor desse longa Noah Baumbach já concorreu ao Oscar por A Lula e a Baleia. Esse filme é uma produção exclusiva da Netflix. O longa tem no elenco nomes como: Adam Driver, Scarlett Johansson, Laura Dern, Ray Liotta, Alan Alda.

 

Conclusão: História de um Casamento não tem um ou outro problema, e não vai ser aquele filme que você vai terminar para cima e pensar preciso rever ele várias vezes, afinal, é um longa que trata de términos e como isso afeta a vida das pessoas. Mas você querer vê-lo mais vezes não tira a genialidade da obra e eu posso falar História de um Casamento é um filme genial, em atuação, roteiro, direção, é um daquele longas que para quem gosta de cinema é indispensável, eu, sinceramente, adorei o filme e com toda certeza é um dos melhores desse ano.

 

História de um Casamento – Nota: 9,5

 

História de um Casamento – Trailer

História de um Casamento – Trilha sonora

Frozen – Uma Aventura Congelante : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Frozen – Uma Aventura Congelante (2013-1h 49m-Livre)

 

Sinopse: A caçula Anna (Kristen Bell/Gabi Porto) adora sua irmã Elsa (Idina Menzel/Taryn Szpilman), mas um acidente envolvendo os poderes especiais da mais velha, durante a infância, fez com que os pais as mantivessem afastadas. Após a morte deles, as duas cresceram isoladas no castelo da família, até o dia em que Elsa deveria assumir o reinado de Arendell. Com o reencontro das duas, um novo acidente acontece e ela decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino. É quando Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para encontrar a irmã e acabar com o frio.

 

Pontos positivos: o primeiro ponto positivo do filme para mim vai para as músicas, são músicas muito boas, muito bem cantadas, que não estão ali de graça, elas servem para movimentar a história e de certa forma desenvolver os personagens e acho isso ótimo, sem contar que são músicas que ficam na cabeça, o maior exemplo disso é a música “Let It Go” que você vai ficar com ela na cabeça. Outro ponto muito bom do longa é a animação, é bem verdade que a animação evoluiu muito de 2013 para 2019, mas isso não tira o mérito do filme, que tem textura para os personagens, detalhes mínimos nas roupas e na hora de mexer a boca, uma animação que me agradou bastante. Queria destacar a cor do filme, um grande predomínio do azul com o branco, misturando com as roupas dos personagens com cores fortes, as cores desse longa me agradaram bastante. Gostei como o filme tentou sair do básico, tentou trazer coisas novas para uma premissa que já foi usada várias vezes, acho isso muito bom, e essa novidade faz com que o filme seja diferente. Falando em mudança gosto que o longa não foque na ideia de um príncipe e de uma princesa que precisam ficar juntos, eles invés disso trabalham o relacionamento forte das irmãs e eu acho isso muito legal, muito melhor que um príncipe para resolver tudo. Acho que o Olaf funciona bem como um alívio cômico durante o filme, ele é engraçado, divertido, funciona perfeitamente tanto para crianças como para os adultos, não ficou aquele humor bobo. Para fechar, vou falar que gosto dos personagens do filme, eles são interessantes e você tem votante de ver mais jornada deles.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme para mim vai para seu vilão, a Disney sempre foi conhecida por ter vilões icônicos em os seus longas, então, é normal você sempre ter uma expectativa alta nesse ponto e nisso Frozen acaba pecando, pois, o vilão desse filme visualmente não é imponente, ele não é marcante e pior de tudo a forma como eles tentam forçar você a achar que ele é vilão, não é boa, também, e com isso acaba tendo um vilão muito fraco. Outro problema do longa para mim seria em questão de expansão de universo, pois Frozen apesar de parecer que é uma história que passa no nosso mundo ela não se passa, é um mundo novo, com criaturas novas, e nada isso é explorado, até apresentam uma ou outra coisa, mas não exploram, e achei que isso foi jogar potencial fora. Fica tão claro no filme que a Elsa tem poderes e não sabemos nada sobre essa origem, espero que em uma continuação eles explorem isso. Um problema do longa, que me decepcionou em um ponto, que seria na ousadia, pois, até certo ponto do filme ele estava sendo o oposto do que a Disney faz, tanto que em vários momentos eles brincam com longas da própria empresa, mas chega um ponto que deixam isso de lado e voltam para a mesma formula de sempre, isso não estraga o filme e não deixa ele ruim, mas acho que faltou ousadia para fazer o que já estavam fazendo.

 

Dica: Esse, como muitos filmes da Disney, conta com dois diretores, nesse caso seriam a Jennifer Lee e o Chris Buck. A Jennifer Lee não tem tantos filmes no currículo, mas o Chris Buck tem, e eu queria indicar outras ótimas animações que ele dirigiu e que mostra a qualidade desse diretor na direção. As animações que ele fez foram: Tá Dando Onda e Tarzan.

 

Curiosidade: Esta foi a terceira tentativa da Walt Disney Pictures em adaptar o conto “A Rainha do Gelo” para o cinema. A primeira aconteceu em 2002, mas o diretor Glen Keane acabou abandonando o projeto. Em 2009 o projeto foi trazido de volta à tona, com Kirk Wise e Gary Trousdale sendo contratados como diretores, Don Hahn como produtor e Linda Woolverton como roteirista. Entretanto, mais uma vez, o projeto não andou. Apenas no ano seguinte, em 2010, é que a adaptação enfim saiu do papel. Jennifer Lee é a primeira mulher a dirigir um longa-metragem de animação produzido pela Walt Disney Pictures. Ela é também a primeira mulher a roteirizar sozinha uma animação do estúdio desde A Bela e a Fera (1991), cujo roteiro foi escrito por Linda Woolverton. Inicialmente a rainha Elsa seria a grande vilã de Frozen, mas os produtores resolveram alterar a personagem após ouvirem a canção “Let It Go”. Eles consideraram que a canção, além de ser muito atraente, ressaltava questões positivas demais para uma vilã. Com isto, o roteiro foi reescrito para que Elsa se tornasse uma jovem inocente que está em pânico por não conseguir controlar seus poderes.

 

Conclusão: Um filme que não é o meu favorito da Disney, mas, mesmo assim, eu gosto bastante, ele tem ótimas músicas que ficam na sua cabeça por um bom tempo e a história é boa, sem contar que os personagens são engraçados. A Disney normalmente não erra e aqui foi mais uma prova disso, admito que o longa tem alguns problemas que me incomodaram, mas isso não tira a qualidade da obra, então se não ficou claro eu recomendo que você veja Frozen, pois tenho certeza que será uma hora e cinquenta da sua vida bem gasta.

 

Frozen – Uma Aventura Congelante: Nota – 8,5

 

Frozen – Uma Aventura Congelante : Trailer

Frozen – Uma Aventura Congelante : Trilha sonora

Dois Papas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Dois Papas (2019-2h 6m-12 anos)

 

Sinopse: Buenos Aires, 2012. O cardeal argentino Jorge Bergoglio (Jonathan Pryce) está decidido a pedir sua aposentadoria, devido a divergências sobre a forma como o papa Bento XVI (Anthony Hopkins) tem conduzido a Igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido com o convite do próprio papa para visitá-lo. Ao chegar, eles iniciam uma longa conversa onde debatem não só os rumos do catolicismo, mas também afeições e peculiaridades da personalidade de cada um.

 

Pontos positivos: Bom começar falando da direção impecável de Fernando Meirelles, o trabalho que ele faz aqui é de tirar o chapéu, começando pelos planos longos, gosto como ele faz o máximo para não cortar, para que quem esteja assistindo sinta o máximo que aqueles dois, que são lendas do cinema, podem entregar, gosto também como esse filme tem variedade de câmera, usadas de maneira sensacional, câmera na mão, planos abertos, planos bem fechados, gosto como o diretor muda muito seu estilo de dirigir, dependendo qual dos dois protagonistas está em cena. A fotografia do filme também é muito boa, como ela muda dependendo do cenário e como diz muito dos personagens que estão em tela, sem contar os momentos que ele consegue passar a ideia da solidão que é a profissão de ser um padre. A trilha sonora também é bem interessante, principalmente, por mostrar no longa músicas que você não imaginaria ver nesse tipo de filme, contando essa história, e ela encaixa perfeitamente. Saindo da parte técnica vamos para o roteiro, um roteiro simplesmente brilhante, pois ele tinha que pegar os recortes históricos certos,  colocar aqui e transformar isso em uma história, e o roteiro faz isso muito bem, mostra o que tem que mostrar, sem contar os diálogos, as cenas como são colocadas, algo muito bem feito, até na hora do flashback que seria algo que normalmente colocariam no começo do filme ele coloca no final e acaba entregando novas camadas para os personagens e para a história. Para fechar, vou falar dos dois atores principais Jonathan Pryce e Anthony Hopkins, começar falando que juntos eles têm uma química sensacional você, inclusive, quer vê-los juntos o tempo todo. Analisando individualmente temos Anthony Hopkins fazendo um personagem mais carregado, onde a sua movimentação é mais lenta e suas falas mais fortes, enquanto o Jonathan Pryce nos entrega alguém cheio de vida que te convence que quer fazer a diferença, dois papas diferentes, feitos brilhantemente pelos dois atores.

 

Pontos negativos: O meu primeiro problema com o filme é que não vemos nada do passado do Papa Bento XVI, enquanto por outro lado vemos, praticamente, toda a vida do Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio) e eu não veria problema nenhum nisso, se o longa se chamasse Papa Francisco, mas ele se chama Dois Papas e não mostrar o lado de um deles é ruim, principalmente, pelo fato de ficar um impressão durante todo o longa que um é muito bom enquanto o outro não era bom em nada, sendo que isso não era verdade, eu vejo isso como um problema também pois afeta a proposta principal do filme. Um ponto que seria interessante ter visto mais é a parte onde o Vaticano e o Papa Bento XVI são acusados de ter cometido crimes contra crianças, eu entendo que o foco que o  Fernando Meirelles quis dar ao longa era de mostrar o período onde os papas estavam convivendo juntos, dentro do Vaticano, e na parte que aconteceu todas as acusações eles não estavam juntos, mas, mesmo assim era importante dar um pouco mais de foco, pois do jeito que foi mostrado parece que foi algo que aconteceu e passou, mas sabemos que não foi bem assim, então mostrar um pouco mais disso seria importante.

 

Dica: O brasileiro Fernando Meirelles está de parabéns aqui, uma obra daquelas que o coloca em outro patamar, mas vale destacar que esse não é o primeiro filme do diretor, e com isso quero recomendar um filme dele, que muitos conhecem e que prova o quanto bom é Fernando Meirelles e que ele merece ser olhado de uma maneira diferente. Esse seu filme é nada mais nada menos que Cidade de Deus.

 

Curiosidades: Por não tem muitas curiosidades sobre o filme, eu vou colocar curiosidades sobre o Papa protagonista do filme, vamos a elas: O nome de batismo do Papa é Jorge Mario Bergoglio. Ele escolheu o nome Francisco porque é devoto de São Francisco de Assis. Nunca nenhum outro Papa havia usado esse nome. O Papa nasceu em Buenos Aires, capital e maior cidade da Argentina. Como um bom argentino, o Papa ama futebol. Ele torce para o time San Lorenzo, lá de Buenos Aires.

 

Conclusão: Para mim esse é facilmente um dos melhores filmes do ano, tanto em questão de atuação que é simplesmente brilhante, dois atores sensacionais, é uma honra vê-los em cena, passando pela direção incrível e o roteiro maravilhoso. Dois Papas é um daqueles filmes que tem que ser estudado em uma aula de cinema pois é aquele tipo de longa que você termina de ver uma cena e quer saber mais dela, olha, a Netflix e o diretor brasileiro Fernando Meirelles estão de parabéns.

 

Dois Papas – Nota: 9,5

 

Dois Papas – Trailer 

Dois Papas – Trilha sonora

O Rei – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Rei (2019-2h20 -18 anos)

 

Sinopse: Após a morte de seu pai, Henrique V (Timothée Chalamet) é coroado rei, obrigado a comandar a Inglaterra. O governante precisa amadurecer rapidamente para manter o país consideravelmente seguro durante a Guerra dos 100 Anos, contra a França.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme vai para a brilhante a atuação de Timothée Chalamet, ele com poucos filmes já virou um dos grandes atores de sua geração e aqui você entende o porquê. A forma que ele atua e, principalmente, a forma que sua atuação vai mudando ao longo do filme é genial, eu acho esse ator fantástico e aqui ele mostra o porquê é tão incrível. Inclusive não só ele, todos os atores do filme estão muito bem, é um elenco de peso: Robert Pattinson, Joel Edgerton, Ben Mendelsohn, Sean Harris. O filme visualmente é maravilhoso, desde os cenários bem reconstruídos, até as roupas, armaduras, castelos, tudo muito bem feito, você sente o clima que aquela época precisava ter, O Rei é um filme que, visualmente, chama muito atenção, assim como sua fotografia, que consegue nos colocar dentro dos castelos, e até tirar um pouco do glamour que normalmente colocam quando falamos disso, queria destacar a fotografia das batalhas, principalmente a final que impressiona bastante. Agora vou falar da direção, eu acho a direção desse longa muito boa, também, gosto que em momento nenhum trata o Henrique V superior aos outros, tanto que as cenas que ele está com o pai você sente uma diferença de tratamento, a direção foi muito precisa em construir esse personagem para ser um rei diferente, é uma direção bem-feita, que conduz muito bem os atores, e sabe o que quer mostrar. O roteiro do filme tem seus pontos fortes e seus pontos fracos, os fracos eu falo nos pontos negativos, mas em questão de positivos, eu gosto bastante dos diálogos, como eles saem daquele padrão que muitos filmes que tratam desse gênero querem fazer, gosto que o roteiro foi uma boa adaptação da obra de William Shakespeare, pois, não daria para fazer como foi feito nas peças e dessa forma eles conseguiram adaptar da melhor forma possível.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para todos os atores secundários que não sejam o protagonista, é bem verdade que eles estão muito bem, todos eles estão muito bem, como dito acima, o problema é que eles não têm espaço para fazer muita coisa no longa, tirando o protagonista o resto do elenco não tem tanto espaço, nem tanta fala, dessa forma temos nomes incríveis praticamente desperdiçados, a sorte é que eles fazem o melhor deles com o pouco que tem. O filme, em alguns momentos, fica um pouco lento, mais lento do que deveria, pois é normal filmes desse gênero ter um ritmo mais lento, mas esse acabou saindo do lento interessante. Em alguns momentos ele fica um pouco arrastado, acho que se tivessem focados em outros pontos da trama, talvez essa sensação de lentidão não incomodasse. Um problema que eu tenho com o filme é que ele quer tratar de tudo, mas o grande problema é que um dos principais pontos dessa trama eles não tocam que seria a parte política, podemos concordar que tinha muita coisa para mostrar e com isso não teve espaço para explorar a parte política, mas isso não é desculpa, toda a trama desse filme acontece por motivo políticos, com isso, para mim, não ter a parte política faz com que o filme perca muito do seu peso. Outro problema que eu vejo é não mostrar muito a situação do povo, acho que isso seria até interessante para quem está vendo, entender qual seria a visão do povo sobre o rei, ainda mais considerando como era o rei anterior ao Henrique V. Para fechar, não gostei do que fizeram com a Catherine, acho que com a importância que essa personagem tem para a história ela deveria ter sido usada de uma maneira diferente.

 

Dica: O longa é inspirado em “Henrique 4º” e “Henrique 5º”, peças de William Shakespeare. E é óbvio que o filme não consegue passar em tela mesmo com duas horas e vinte tudo que o William Shakespeare passou em suas obras, dessa forma, minha dica seria para você ir atrás da peça para poder entender tudo que ficou de fora. Outro livro que pode procurar é “Azincourt” escrito pelo britânico Cornwell, trama que se desenrola em torno de eventos relacionados à Guerra dos Cem Anos, tendo como ápice a famosa Batalha de Azincourt.

 

Curiosidades: Selecionado na mostra “Fora da Competição”, no Festival de Veneza de 2019. Joel Edgerton – que já estrelou até mesmo ao lado de Jennifer Lawrence em “Operação Red Sparrow” – não apenas atua no longa como também assina o roteiro juntamente com David Michôd, que é diretor também. Durante entrevista no Festival de Veneza – onde o longa foi exibido – Michôd revelou que Chalamet foi a única escolha para protagonizar o longa, “não pensava em outro ator para o papel”.

 

Conclusão: Um filme visualmente impecável, um protagonista que brilha em tela, e uma batalha que deve ser lembrada pois foi muito bem pensada, mas tirando esse ponto o longa ainda é muito simplório em alguns aspectos, parece que estamos, em vários momentos, apenas passando por cima da história, não vemos as várias camadas que ela apresenta. Isso não estraga o longa, continua sendo um filme incrível, que todos que gostam de filmes nesse estilo deveriam ver, mas, ao mesmo tempo, sinto que houve oportunidades perdidas aqui.

 

O Rei – Nota:7,5

 

O Rei –  Trailer

O Rei –  Trilha sonora

Top 10 animações para ver no natal

Por Guilherme Callegari

Tokyo Godfathers

Véspera de Natal. Hana (Yoshiaki Umegaki) é uma travesti que tem como melhores amigos a adolescente Miyuki (Aya Okamoto) e Gin (Toru Emori). Eles são mendigos e vivem em caixas de papelão, sempre em busca de algo interessante em meio ao lixo. Um dia o trio encontra um bebê abandonado. Gin insiste que eles devem entregá-lo à polícia, mas Hana deseja cuidar dele, já que sempre sonhou em ser mãe. Ao perceber a falta de condições do trio, ela concorda em devolvê-lo aos pais. Eles têm em mãos pistas deixadas na cesta do bebê, como fotos e chaves, e as usam para encontrá-los. Em meio à jornada, o trio precisa enfrentar o passado que cada um deles deixou para trás.

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Klaus

Em Smeerensburg, remota ilha localizada acima do Círculo Ártico, Jesper (Jason Schwartzman) é um estudante da Academia Postal que enfrenta um sério problema: os habitantes da cidade brigam o tempo todo, sem demonstrar o menor interesse por cartas. Prestes a desistir da profissão, ele encontra apoio na professora Alva (Rashida Jones) e no misterioso carpinteiro Klaus (J.K. Simmons), que vive sozinho em sua casa repleta de brinquedos feitos a mão.

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O Estranho Mundo de Jack

Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O’Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.

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O Natal do Charlie Brown  

Incomodado com a exaltação do mundo comercial e dos altos gastos, Charlie Brown tenta encontrar o verdadeiro significado do Natal. Especial de final de ano dos Peanuts. A direção é de Bill Melendez.

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O Natal do Mickey Mouse  

Inspirado na história clássica de Charles Dickens. Conta a história de Ebenezer Scrooge (Tio Patinhas), um velho egoísta e avarento que não tinha limites para sua ganância e desprezava sentimentos como amor, amizade e generosidade. Até que, em uma véspera de Natal, ele foi visitado pelos Três Espíritos do Natal, que o fizeram compreender qual seria o seu destino final se ele não mudasse suas ações.

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Aconteceu no Natal do Mickey  

Enquanto Donald, munido de seu costumeiro mau humor, tenta resistir às comemorações festivas natalinas, Pluto tenta fazer com que seu filho se divirta acreditando em Papai Noel e o casal Mickey e Minnie vive um natal de amor e generosidade. Em meio a muitas brincadeiras e trapalhadas, a Turma do Mickey aprende mais sobre a importância e a beleza do verdadeiro espírito natalino.

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O Expresso Polar

É véspera de Natal e um garoto (Josh Hutcherson) está acordado. Sem acreditar mais em Papai Noel, ele espera por algo que faça com que sua crença na figura natalina retorne. De repente ele ouve um grande barulho, indo para fora de sua casa. O garoto então vê à sua frente um gigantesco trem negro com destino ao Pólo Norte, cujo condutor (Tom Hanks) o convida para embarcar. Após certa relutância, ele decide seguir viagem.

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Os Fantasmas de Scrooge  

Baseado no clássico conto de Charles Dickens, o filme conta a história do velho e rabugento Ebenezer Scrooge (Jim Carrey, de “Sim Senhor!”), que na noite de Natal recebe em sua casa a visita de três fantasmas que irão lhe mostrar como ele está desperdiçando sua vida e que ainda há tempo para mudar. (3D)

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A Pequena Vendedora de Fósforos

O curta conta a história de uma pequena garotinha russa no período pré-revolucionário que tenta sem sucesso vender seus fósforos para sair do frio. E com esses mesmos fósforos ela é capaz de ter as mais belas visões de esperança.

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A Origem dos Guardiões

As crianças do mundo inteiro são protegidas por um seleto grupo de guardiões: Papai Noel, Fada do Dente, Coelho da Páscoa e Sandman. São eles que garantem a inocência e as lendas infantis. Mas um espírito maligno, o Breu, pretende transformar todos os sonhos em pesadelo, despertando medo em todas as crianças. Para combater este adversário poderoso, a Lua designa um novo guardião para ajudar o grupo: Jack Frost, um garotinho invisível que controla o inverno. Sem conhecer sua própria vocação de guardião, ele embarca em uma aventura na qual vai descobrir tanto sobre as crianças quanto sobre seu próprio passado.

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Top 10 filmes para ver no natal

Por Guilherme Callegari 

Esqueceram de Mim (1990)

Uma família de Chicago planeja passar o Natal em Paris. Porém, em meio às confusões da viagem, um dos filhos, Kevin (Macaulay Culkin), acaba esquecido em casa. O garoto de apenas oito anos é obrigado a se virar sozinho e defender a casa de dois insistentes ladrões.

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Grinch (2000)

Um Grinch (Jim Carrey) que odeia o Natal resolve criar um plano para impedir que os habitantes da pequena cidade de Quemlândia possam comemorar a data festiva. Para tanto, na véspera do grande dia, o Grinch resolve invadir as casas das pessoas e furtivamente roubar delas tudo o que esteja relacionado ao Natal.

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A Felicidade não Se Compra

Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas é mandado à Terra para tentar fazer George mudar de idéia, demonstrando sua importância através de flashbacks.

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Papai Noel às Avessas (2003)

Willie T. Stokes (Billy Bob Thornton) é um Papai Noel bastante diferente. Durante as festas de fim de ano Willie trabalha em lojas de departamento, juntamente com Marcus (Tony Cox), um anão que se veste de duende no período. A dupla possui um golpe que é aplicado ano após ano: trabalham na loja no período natalino, descobrem seu sistema de alarme e, na véspera de Natal, a assaltam. Após vários anos de sucesso, o plano é ameaçado pelo atual estado de Willie, que bebe cada vez mais e não faz o menor esforço para ser gentil com as pessoas. Por causa de sua conduta a dupla passa a ser o alvo da desconfiança de Bob Chipeska (John Ritter), o gerente da loja em que trabalham, e de Gin (Bernie Mac), o responsável pela segurança da loja.

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Meu Papai é Noel (1994)

Entregando os presentes na casa do vendedor de brinquedos Scott Calvin (Tim Allen), Papai Noel sofre um acidente e cai do telhado da casa. Machucado, ele não consegue continuar seu trabalho e resolve pedir a ajuda de Scott para salvar o Natal. O homem aceita a complicada tarefa, mas logo percebe que está engordando e ganhando barba, transformando-se no novo Papai Noel.

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Um Herói de Brinquedo (1996)

Um homem de negócios (Arnold Schwarzenegger) chega atrasado na aula de caratê do seu filho, que recebeu a faixa azul. Para tentar compensar, ele promete ao menino que lhe dará qualquer coisa que ele peça no Natal. O garoto então pede o “Turbo Man”, o brinquedo sensação do momento e sonho de todas as crianças. Acontece que já véspera de Natal e o brinquedo não existe em lugar nenhum assim, com todos os estoques já estando esgotados. Ele então se propõe a cumprir a promessa, não importando o quanto isto lhe custe, mas, além de se meter em uma série de complicações, ainda tem de ser mais esperto que um carteiro, que tem o mesmo objetivo dele e igualmente obstinado no seu intento.

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Férias Frustradas de Natal (1989)

Clark Griswolds (Chevy Chase) promete à sua família um Natal maravilhoso. Ele enfeita a casa com mais de 20 mil luzes e prepara uma árvore que não cabe nem na sala de estar. Com tudo pronto, ele convida o resto da família para estar com eles. Quando chega a véspera do dia 24, depois de meses de preparo, as coisas não saem tão bem quanto o planejado, a começar por um peru explosivo e um gato enroscado nas luzinhas de Natal.

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Simplesmente Amor (2003)

O novo Primeiro-Ministro da Inglaterra (Hugh Grant) se apaixona por uma de suas funcionárias, Natalie (Martine McCutcheon). Numa tentativa de curar seu coração, um escritor (Colin Firth) parte para o sul da França e lá acaba se apaixonando. Karen (Emma Thompson) desconfia que Harry (Alan Rickman), seu marido, a está traindo. Juliet (Keira Knightley), que se casou recentemente, desconfia dos olhares e intenções de Mark (Andrew Lincoln), o melhor amigo de seu marido. Sam (Thomas Sangster) tem por objetivo chamar a atenção da garota mais difícil da escola. Sarah (Laura Linney) enfim tem a grande chance de sair com Karl (Rodrigo Santoro), por quem mantém uma paixão silenciosa. Billy Mack (Bill Nighy) busca retomar sua carreira como astro do rock. A vida de todos estes personagens se entrelaçam e são modificadas pela presença do amor em suas vidas.

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O Amor não tira férias (2006)

Iris Simpkins (Kate Winslet) escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda Woods (Cameron Diaz), dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado Ethan (Edward Burns) não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca de suas casas, com Iris indo para a luxuosa casa de Amanda e esta indo para a cabana no interior da Inglaterra de Iris. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles (Jack Black), um compositor de cinema que trabalha com Ethan, e Amanda se envolvendo com Graham (Jude Law), irmão de Iris.

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Duro de Matar (1988)

John McClane (Bruce Willis) é um detetive de Nova York que está indo a Los Angeles para se encontrar com sua esposa (Bonnie Bedelia), que trabalha em uma empresa japonesa. Porém, ao chegar no prédio onde ela trabalha, percebe que o edifício está sendo assaltado por um bando de terroristas e decide atrapalhar seus planos para resgatar sua mulher.

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The Witcher – Primeira Temporada : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Witcher – Primeira Temporada (2019- 8 episódios -18 anos)

 

Sinopse: Um grupo de jovens com habilidades peculiares encara a difícil missão de combater as criaturas mais perigosas do planeta Terra. Conhecidos como bruxos, cada membro desenvolveu muito cedo capacidades sobrenaturais a fim de encararem uma desafiante caçada aos monstros e manterem a humanidade em segurança.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a escolha de elenco, eu gostei bastante do elenco da série, de modo geral eu achei que tanto os atores que fazem papeis secundários, como os que fazem papel dos principais mandam bem, todos merecem elogios, mas claro que o grande destaque dessa primeira temporada é o ator Henry Cavill. É bem verdade que em algumas horas ele ficar engrossando a voz não ajuda tanto na atuação, mas ele tem presença em tela, ele vive o personagem, não saberia qual outra escolha funcionaria tão bem. Gosto bastante da direção dos episódios, claro que nem todas são fantásticas, mas é uma direção que sabe conduzir bem os atores, em vários momentos ela é bem inventiva, tem algumas cenas de lutas que a direção é sensacional, principalmente, com alguns falsos planos sequenciais, sem contar que é uma direção que muda bastante dependendo qual dos personagens principais está em tela. Visualmente a série é bem bonita, também, normalmente em séries assim, os personagens ficam muito em castelos fechados, mas aqui sempre ficam em lugares abertos, ou grandes salões que só ajudam a melhorar a fotografia. A trilha sonora me agradou bastante, acho que ela conduz bem a história, ela funciona muito bem, sem contar as músicas do personagem Jaskier que é um bardo que tocam em momentos da série e que funcionam bem também. As cenas de ação funcionam, são bem-feitas, bem dirigidas e o destaque, é claro, vai para a do primeiro episódio, que se destaca perante as outras. Gostei que a série é proibida para menores de 18, assim você consegue pegar o espírito que todo esse universo tem, sem ter que agradar a todos os públicos, ou ter uma certa restrição. Gosto da premissa da obra, e até o seu desenvolvimento é bem feito. Para fechar, a escolha de não seguir uma linha temporal foi uma ótima escolha, dá uma dinâmica totalmente diferente para a série.

 

Pontos negativos: O primeiro problema da série para mim vai um pouco para lentidão de alguns episódios, eu sei que isso tem que acontecer para conhecermos melhor os personagens, mas, em vários momentos, poderiam ter acelerado mais ou deixado o que estava acontecendo em tela mais interessante para quem estava assistindo. Com isso podemos juntar com vários momentos da série que parece que o Gerald está vivendo uma história completamente diferente, parece que a Ciri e a Yennefer estão vivendo a história que a série quer mostrar, enquanto o Gerald está vivendo algo totalmente diferente, parecendo muito o que acontece no game, mas que aqui por ser outra mídia poderiam ter trabalhado de forma diferente. Algo que eu até dou uma aliviada por ser a primeira temporada, e eles quererem mais, apresentar mais o mundo do que expandir, mas acho que seria bom ter mais monstros ou criaturas, isso iria fazer bem para a série. Uma série medieval você sempre espera lutas épicas, e aqui tem uma luta maravilhosa no primeiro episódio, uma ou outra boa, mas não memorável, nos outros, acho que em uma próxima temporada eles poderiam investir em cenas de batalhas mais grandiosas e marcantes. Falando em marcante, a guerra final que é explorada no último episódio eu não gostei, ficaram oito episódios preparando para esse conflito e quando ele chegou não foi o que prometeram, com isso acabei ficando um pouco decepcionado com a guerra final. Queria falar do alivio cômico, também, colocar o bardo para ser o alívio cômico, as músicas do personagem na série são maravilhosas, mas o personagem em si é muito chato, ele não funciona como alívio cômico, seria melhor se ele não voltasse.

 

Dica: Mesmo que a obra tenha games, a série deixou bem clara que foi baseada nos livros, por esse motivo minha dica vai ser para você ir atrás dos livros, claro, jogue os games pois são fantásticos, mas foque nos livros pois foi neles que a série se baseou e acho sempre interessante buscar a fonte original.

 

Curiosidades: Baseada na série de livros do polonês Andrzej Sapkowski. As obras do escritor também renderam uma série de videogames e a adaptação The Hexer (2001). Além dos livros e dessa série a obra ainda tem tem 4 jogos, além da trilogia já conhecida ele ainda tem o game The Witcher Battle Arena que é um game que não faz parte das histórias de forma oficial. Na verdade, ele é um Moba, um jogo multiplayer online em arenas e até pouco conhecido em relação aos outros.

 

Conclusão: Eu adoro séries, games, livros, filmes que são baseados em mundos fantásticos, e acho que falta mais obras nesse estilo com qualidade, e agora ganhamos mais uma, pois The Witcher é uma série realmente boa, claro ela não é perfeita, tem problemas que me incomodam bastante, mas mesmo assim é uma série muito boa. Recomendo muito que todos a assistam, e já estou ansioso para uma próxima temporada que eu sei que só está programada para ser lançada no ano de 2021.

 

The Witcher – Primeira Temporada: Nota – 8,0

 

The Witcher – Primeira Temporada : Trailer

The Witcher – Primeira Temporada : musica

Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro (1988 – 46min-Livre)

 

Sinopse: Éris (Toshiko Fujita), a deusa da discórdia e do caos reencarna, de modo provisório, no corpo da jovem Eiri (Mayumi Shô). Com a intenção de roubar a energia cósmica de Saori Kido (Keiko Han), reencarnação da deusa Atena, Éris a sequestra. Cabe aos Cavaleiros de Bronze salvar Saori, enquanto lidam com fantasmas do passado.

 

Pontos positivos: Começar falando da premissa do filme, eu não acho a premissa ruim, toda essa ideia da Éris é muito interessante, e combina muito com o universo de Cavaleiros do Zodíaco que seria misturar mitologias, e com o conceito da Éris acabou sendo muito interessante, encaixando muito bem, acho, inclusive, que por ser uma premissa muito interessante, merecia um filme melhor. Um outro ponto que eu gosto bastante é a da animação, pois quando esse filme foi feito foi bem na fase onde estava rolando a serie clássica e pelo diretor da primeira saga ser o mesmo que está dirigindo esse longa a animação acabou ficando igual, e eu acho isso muito positivo, pois o estilo da animação é muito boa, é muito bem feito e mesmo não tendo um dinamismo que o novo estilo animar tem, eu gosto dele. Algo que tem que se destacar do longa é que ele não cansa, eu sei que isso pode parecer até bobagem, considerando que o filme só tem quarenta e seis minutos, mas tem que ser dito que o ritmo que Cavaleiros do Zodíaco tinha nessa época era lento, mesmo com lutas, o ritmo era lento e aqui poderia ter acontecido o mesmo, mas felizmente não aconteceu. Gosto do começo do filme, como eles mostram os novos personagens, apresentam qual vai ser a função de cada um e com isso mostram, um pouco, de onde veio a Éris, quais são os seus principais planos e principalmente qual seria a sua função para esse universo.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme fica por conta do tempo, pois com a Éris vem vários cavaleiros novos que seriam seu exército, mas vendo o filme você não consegue se importar com nenhum deles, todos entram e saem do filme e você não lembra quem era quem, ou contra quem os protagonistas lutaram e isso é bem ruim para um filme de ação. Falando em ação as lutas desse filme são horríveis, e não por causa da animação sim pelo tempo, as lutas tem em média dois minutos e alguns socos, não tem um drama do que vai acontecer, você não acha, em momento nenhum, que os protagonistas da história vão perder, se tivesse mais tempo, certamente, ficaria melhor. Como dito acima a premissa da obra é bem interessante, mas o que vai provar se ela é boa mesmo seria o seu desenvolvimento e aí entra o problema, não tem desenvolvimento, tudo no longa acontece tão rápido que invés de investir em algo diferente, ele fazendo três cenas totalmente expositiva contando a história e mais nada, a premissa interessante é pouco explorada. Escolheram uma estrutura para o filme que é boa, que seria a de um cavaleiro lutar por vez com o inimigo e dessa forma ir evoluindo a dificuldade das lutas, é uma boa ideia, mas todas as sagas de Cavaleiros têm isso e foi usado de uma maneira melhor, dessa forma perde até a força essa estrutura que eles escolheram.

 

Dica: É bem verdade que esse longa não segue a cronologia do anime nem do mangá. Esta foi a primeira história especial dos Cavaleiros do Zodíaco. Mas apesar disso eu recomendaria que você antes de ver o filme, veja, pelo menos, a primeira saga, a saga do Santuário, dessa forma você vai conhecer melhor os personagens e curtir mais a história.

 

Curiosidade: Foi oficialmente lançado nos EUA 25 anos após o lançamento no Japão. Saint Seiya: O Santo Guerreiro é o primeiro filme dos Cavaleiros do Zodíaco. O diretor desse longa Kôzô Morishita dirigiu mais outros dois filmes (Buda de Osamu Tezuka Parte I: A beleza do deserto vermelho! E Arei no Kagami: Way to the Virgin Space), sem contar a direção da saga do santuário do anime dos Cavaleiros dos Zodíaco.

 

Conclusão: Talvez, dos filmes dos Cavaleiros do Zodíaco esse seja um dos mais fracos, eu acredito que se você gosta dos personagens, gosta desse universo, vale a pena ver só para ficar mais um tempo com esses personagens. Mas se você procura um filme bom, aqui não é o caminho, com um longa visivelmente feito apenas para ganhar dinheiro Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro acaba virando um filme genérico e totalmente esquecível que, sinceramente, não me daria vontade de ver de novo.

 

Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro – Nota: 3,5

 

Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro – Trailer

Os Cavaleiros do Zodíaco: O Santo Guerreiro – Trilha sonora