Arquivo mensal: julho 2019

Rocketman – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Rocketman (2019-2h 1m-14 Anos)

 

Sinopse: A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme vai para o ator Taron Egerton, eu nunca achei que ele conseguiria carregar esse filme, e ainda bem que estava errado, que atuação sensacional, o jeito de falar, de cantar tudo é perfeito, eu achei a atuação dele incrível, e merece pelo menos uma indicação para o Oscar. Mas não é só ele que está bem, o elenco desse filme é sensacional e os atores entregam muito do que seus personagens precisam, e isso ajuda muito a crescer, ainda mais, a ótima atuação do Taron Egerton. Inclusive vale destacar que ele canta mesmo, e ele canta muito bem. A direção do filme é sensacional, adoro tanto na parte que esta contando a história, como quando vai para o clipe e faz de uma forma totalmente diferente, não é apenas o Elton John no palco, tem tudo que ele imaginava ali e isso é uma ideia muito boa, e a direção fez isso ficar muito bem. O visual do filme é outro show à parte, não só pelo visual do Elton que é totalmente único, mas pelo visual do filme como um todo, achei bem interessante. Como esperado a trilha sonora do filme é brilhante, Elton John é incrível, suas músicas são lindas e a forma que colocaram no filme foi muito bem feito, impossível você ver o filme e não querer ouvir horas de Elton John, depois.  Gosto do filme não ter medo de mostrar como realmente era o Elton, colocando drogas, colocando a homossexualidade dele da forma que era e não querendo “passar pano”, achei isso muito bom para construir o personagem. Gostei que o filme não seguiu datas certinhas, isso fez muito bem para o longa. Para fechar, o filme é cheio de boas ideias, mas queria destacar a ideia de se passar em um grupo de ajuda, foi uma ideia brilhante, e começar o filme assim foi uma ideia melhor ainda.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme, para mim, vai para alguns clichês que eu achei que o filme não usou muito bem, como por exemplo, o filme precisava ter um vilão, então, colocaram o empresário para ser algo mais próximo de um vilão, acho que isso, nesse filme, não era necessário. Ou por exemplo como representaram a mãe e o pai dele, que não ligavam para ele, para mim, poderiam ter feito isso mais, mas, de uma forma uma pouco menos exagerada. Outro ponto negativo vai para atuação da Bryce Dallas Howard e do Steven Mackintosh, eles são ótimos atores, mas aqui por terem que fazer o pai e a mãe, um pouco clichê do Elton John, acabou que atuação em si ficou um pouco exagerada, poderiam ter trabalhado melhor isso para que não ficasse da forma que ficou, até dá uma destoada do resto do filme. Outro problema do filme fica, um pouco, para o primeiro ato, eu entendo que ele é muito importante e para entendermos como era o Elton John pequeno e como era ele antes da fama, mas, mesmo assim, acho a parte do filme mais arrastada, não que ele tenha ficado ruim por causa disso, afinal, é uma parte interessante, mas poderia ter ficado bem mais dinâmica, acho que faria bem para o filme.

 

Dica: É obvio que não tinha como o filme mostrar toda a trajetória do cantor, tanto que eles pararam em um período da carreira, não sabemos o que acontece nos anos 90, por exemplo. Então, minha dica será para ir atrás dos livros do cantor para você saber tudo que aconteceu com ele. Tem bastante obras deles, algumas delas são: Captain Fantastic: A espetacular trajetória de Elton John nos anos 1970, O amor é a cura: Sobre vida, perdas e o fim da Aids, Me: Elton John Official Autobiography.

 

Curiosidade: O ator e músico, Taron Egerton, usa a sua própria voz no filme. O próprio Elton John pediu que Taron Egerton, quem vive o cantor em Rocketman (2019), não o copiasse totalmente, fazendo a sua própria versão. O ator Taron Egerton declarou que sempre gostou muito de cantar e atuar. Antes de viver Elton John em Rocketman (2019), ele gravou músicas para os filmes Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016) e Voando Alto (2015). Dos filmes em que Taron Egerton trabalhou, este é o terceiro que ele terá Elton John como parceiro de equipe, sendo colaborador ou personagem. Em Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016), a música “I’m Still Standing”, de Elton John, foi interpretada por Egerton. Em Kingsman: O Círculo Dourado (2017), filme em que Egerton vive um dos personagens principais, Elton John é co-estrelado. Dentre os atores que foram selecionados para interpretar Elton John, Tom Cruise foi um deles. Porém, o próprio ator recusou. O título do filme leva o mesmo nome da canção de Elton John, Rocketman, de 1972. O filme teve sua estreia na mesma semana em que Elton John começou sua turnê de aposentadoria.

 

Conclusão: Tenho que falar, é impossível você ver esse filme e não querer saber mais da carreira dessa figura importantíssima da música. Um filme com uma trilha sonora impecável, com atuações incríveis, uma história bem contada, uma direção boa, não tem como não ver. Eu achei incrível, é bem verdade que, para mim, ele tem alguns problemas que acabam tirando pontos, mas, isso não tira a grandeza desse filme. Dessa forma se não ficou muito claro eu recomendo e muito que você veja Rocketman, pois é um filmão.

 

Rocketman – Nota: 9,0

 

Rocketman – Trailer

Rocketman –  Trilha sonora 

Guava Island – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Guava Island (2019-56 min- 14 anos)

 

Sinopse: Deni Maroon (Donald Glover) é um jovem músico que possui o sonho de unir todo o seu povo em prol de um grande mesmo objetivo. Ele, então, se aventura a criar um festival de música com os poucos recursos que possui e promete a si mesmo que irá libertar a população da Ilha de Guava, nem que seja por apenas um dia.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua trilha sonora, que trilha sonora sensacional, as músicas são, simplesmente, lindas, elas contam muito sobre a história do filme e ouvindo as músicas você conhece muito dos personagens, seus desejos, suas vontades. O filme tem alguns personagens, mas os que importam são o do Donald Glover e da Rihanna, eu acho interessante os dois personagens, queria ter visto mais da Rihanna, acho interessante que ela existe pois ela mostra uma visão das mulheres do lugar, mas tem um problema que me incomoda nela, já o Donald Glover é sensacional, a atuação dele é incrível, as danças são muito boas e a atuação dele me agradou bastante. Gosto do visual do filme, como ele mostra bastante as cores vivas do lugar, como mostra o visual da ilha, acho bem interessante. A direção do filme, também, me agradou bastante, você entende muito bem pela direção a diferença de vida dos personagens, você consegue através da direção ver uma personagem que é mais otimista com tudo aquilo, o jeito que o diretor escolheu de contar a história, fazendo quem está vendo parecer mais um espectador do que alguém que participa ativamente da história eu achei bem interessante. Eu gosto da mensagem que o filme traz, acho uma mensagem muito importante, que sempre vai estar atual, achei bem interessante. Gostei também, das críticas que ele faz, tem críticas fortes, mas muito relevantes. Gostei da linha final de fala do filme, como ela se liga perfeitamente com o começo, achei muito bom. Para fechar, eu gosto da história do filme, não é incrível, mas me agradou.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para como eles mostram a ilha, pois eles focaram em poucos cenários e, não que isso seja ruim, mas queria ter visto mais da ilha, visto mais dessa paixão e sofrimento que eles tanto falam no filme. Um problema do filme, para mim, vai para a personagem da Rihanna, acho a personagem dela muito interessante, mas tem dois detalhes que tinha que ter no filme, primeiro mais falas, a personagem dela fala muito pouco e a Rihanna não é uma atriz, então, fica difícil de você criar uma ligação com ela, e faltou ela cantar, um filme musical, ter Rihanna e ela não cantar, acaba fazendo falta. Eu acho o tempo do filme um problema, pois, quase tudo do filme é muito interessante, mas fica com aquela ideia de que se tivesse mais tempo, talvez nós ligaríamos mais para aquilo. Alguns exemplos, o vilão do filme, ele está no filme, ele funciona, mas por ter pouco tempo, não sabemos muito bem as suas ideias, o porque ele faz aquilo e acaba virando um problema. Isso vale par aos atores secundários, também, o filme tem a incrível Letitia Wright, mas ela não tem muito espaço aqui, afinal tem pouco tempo para explorar tudo que eles querem e os personagens secundários assim como vilão acabam sofrendo com isso. Mesmo gostando como o filme encerrou, fazendo uma ligação com a primeira fala do filme, mesmo assim eu não gosto dessa ideia de uma animação introduzindo, gostaria de ter visto uma cena maior de transição, com atores, não apenas uma cena de animação mostrando isso.

 

Dica: A cada produto que eu vejo do Donald Glover eu gosto mais dele, gosto do seu estilo de atuar e, acredito, que mesmo que ele já seja um cantor bem conhecido como o childish gambino, parece que as pessoas ainda não o conhecem muito bem, como ator. Com isso vou recomendar algumas obras dele para você ver como é um ótimo ator: Guava Island, O Rei Leão, Perdido em Marte, Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Sem contar a série Atlanta, onde ele está incrível.

 

Curiosidades:  As músicas que tocam no filme são: “Die With You”, “Red’s Cargo”, “Dialogo Colombiano”, “This Is America”, “Summertime Magic”, “Baila Mi Rumba”, “Time”, “Feels Like Summer”.

 

Conclusão: Guava Island é um filme que, como clipe, eu posso dizer que é impecável, e acredito que a falta de tempo faz com que acabe fazendo-o não ser um filme completo, que consiga mostrar todo o potencial que tem. Mas, mesmo assim, tenho que falar que é um filme que gostei, achei que foram cinquenta minutos muito bem aproveitados. Com tudo isso falado eu recomendo que você veja Guava Island, acho que tem uma mensagem interessante, músicas boas, vai agradar quem ver.

 

Guava Island – Nota:8,0

 

Guava Island – Trailer

Guava Island – Trilha sonora

O que esperar da segunda temporada de The Boys

Por Guilherme Callegari

Sinopse da série:

Quando a fama sobe à cabeça, alguns super-heróis passam a se corromper e usar seu status para se promoverem ainda mais, o que pode colocar em risco a própria população. Pensando nisso, uma equipe da CIA foi preparada para cuidar desse caso. Conhecidos como “os meninos”, esses agentes têm a missão de vigiar o trabalho dessas personalidades, assim como controlar o surgimento de novos heróis.

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Filho do Homelander

Uma das grandes revelações da série foi que no final o filho do Homelander está vivo, e com os mesmos poderes do pai. Acho isso muito interessante, pois, na temporada toda o Homelander era apenas alguém que seguia ordens da empresa, agora com o filho e com as coisas que ele fez, nesse final de temporada, isso muda tudo. Sem contar que, considerando que é uma série de heróis, tem grande chance do filho ser mais poderoso que o pai e isso acabar virando um conflito futuro.

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Um novo Billy Butcher:

Algo que eu gostei desse final de temporada é que foi um final que mudou tudo que a série tinha apresentado até ali. Não só pelo Homelander ter destruído a principal chefe dos heróis, nem apenas por ter sido revelado que os sete não vão existir mais da forma que eles existiam no começo da série, mas, também, por ter feito o Billy Butcher, que odiava o Homelander, estar errado. E isso é incrível, pois toda a ideia daquele personagem incrível que foi apresentado no começo da temporada foi destruído e a partir de agora teremos uma nova dinâmica dele com o Homelander e com sua esposa, que achava que estava morta. Vai ser muito interessante ver esse personagem na segunda temporada.

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Vilões pelo mundo

Nós sabemos que mesmo que o Homelander tenha criado os vilões terroristas, e eles falam que agora existem vilões reais por todo o mundo que podem parar os heróis, isso é muito interessante, pois, em questão de vilão, realmente, não tinha nenhum, eles só lutavam com bandidos e traficantes. Com essa ideia de surgir vilões reais com poderes reais, pode mudar todo o conceito que existe naquele mundo, e isso é muito interessante pois podemos, inclusive, ver as pessoas odiando os heróis. Se a premissa da primeira temporada é o lado sujo dos heróis, a segunda pode ser o ódio por eles.

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Ver mais de outros heróis do grupo

Tudo bem que sabemos muito de alguns dos sete, como o  Homelander e Starlight, mas de resto, tirando um que morreu, nós sabemos muito pouco ou nada de alguns dos heróis, mesmo eles fazendo parte da temporada, como um todo. E eles são os sete maiores heróis daquele universo. Considerando que a série já tem uma segunda temporada garantida, eu não ficaria surpreso se alguns desses outros heróis ganhassem bem mais espaço do que tiveram nessa primeira e, com isso, conheceríamos muito mais deles. Afinal, temos a Queen Maeve que tem o visual de uma amazona, temos o The Deep, que fala com os animais marinhos, entre muitos outros. Ou seja, história eles têm para contar, só falta quererem explorar.

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American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor (2001- 1h 50m-)

 

Sinopse: Ao término do primeiro ano da faculdade, Jim (Jason Biggs), Oz (Chris Klein), Kevin (Thomas Ian Nicholas), Stifler (Seann William Scott) e Finch (Eddie Kaye Thomas) mais uma vez se reencontram. Mas agora Nadia (Shannon Elizabeth) está prestes a vir visitar Jim, que ainda não se sente preparado sexualmente para encontrá-la e receberá a ajuda dos amigos.

 

Ponto positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua trilha sonora, eu adoro a trilha sonora de quase todos os American Pie, acho que eles conseguem encaixar perfeitamente o estilo do filme com a trilha sonora escolhida e é tão boa que você consegue ouvi-la fora do filme. Uma coisa muito boa do filme é o Seann William Scott como Stifler, uma das marcas de American Pie sempre foi o Stifler, não importa qual filme passe ou qual versão tenha o Stifler, sempre será o que todos vão gostar mais, tanto que ele ganhou filme sendo o protagonista, e muito disso por causa do ator Seann William Scott que entrega um personagem muito divertido, muito carismático, que faz você querer ver mais dele. Uma coisa que eu adoro desse filme é o elenco, um elenco que encaixou muito bem nos seus respectivos papeis, é bem verdade que não são os melhores atores do mundo, mas, mesmo assim, eles mandam bem: Jason Biggs, Seann William Scott, Alyson Hannigan, Chris Klein,Thomas Ian Nicholas, Eugene Levy, Natasha Lyonne, John Cho. Uma coisa que eu acho que, mesmo não sendo incrível, até que vai bem, é a história, o filme tem uma boa história, acho que conseguem fazer você se importar, apesar de ter todos os clichês do mundo, e isso é um mérito do filme, pois, ele marcou, apesar de ser um filme que tem zero de originalidade. Eu gosto da introdução do filme, já te coloca em todo aquele clima que o American Pie sempre colocou, e eu acho isso muito interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para o humor, o filme ainda tem seus momentos engraçados, mesmos assim o primeiro filme conseguia acertar muito mais nisso, você ria muito mais, as situações eram muito melhores, talvez por terem escolhido o tema praia, nesse longa, tenha atrapalhado um pouco. Outro problema do humor são que algumas piadas são muito repetitivas, até funcionam, mas, fazem tantas vezes que quem vê acaba enjoando e isso acaba atrapalhando o filme. Tem um momento dele que eu acho um pouco arrastado, principalmente, na parte onde deixam de lado todo aquele clima que fez American Pie ter o sucesso que tem, e resolveram fazer praticante uma comedia romântica padrão, isso foi um problema para o filme, incomoda, principalmente, por deixar o filme um pouco arrastado. Uma coisa que não gosto muito do filme é como, em certo momento, ele fica apelativo apenas por ser apelativo, no primeiro filme eles tem seu momento apelativo, mas eles usavam muito bem isso com o humor, ou com algo com contexto, aqui é, simplesmente, por que precisa ter e isso não é tão bom assim. O filme também introduz alguns novos personagens, e acho isso um problema, pois os novos não são legais, e os antigos já funcionavam muito bem juntos, então, alguns desses novos personagens não precisavam estar presentes no filme, inclusive, eu diria que se tira-los, não faria diferença nenhuma, diria até que iria fazer bem para o longa.

 

Dica: Dos oito filmes de American Pie, o elenco foi mudando muito, mas esse elenco considerado o clássico da franquia se manteve junto no primeiro filme, no segundo, no terceiro e depois no oitavo. Para mim, de todos esses, o segundo é o que menos traz coisas novas para a franquia, eu acho ele de longe o mais fraco e, sinceramente, se quiser esse, pode pular. Por isso minha dica é para você ver o primeiro o terceiro e o oitavo.

 

Curiosidades: Este é o 3º de 7 filmes em que Eugene Levy e Jennifer Coolidge trabalham juntos. Os demais foram American Pie – A 1ª Vez é Inesquecível (1999), O Melhor do Show (2000), O Céu Pode Esperar (2001), American Pie – O Casamento (2003), A Mighty Wind (2003) e For Your Consideration (2006) e American Pie – O Reencontro (American Reunion) (2012). Na cena em que Alyson Hannigan (Michelle) está terminando o namoro com Jim, o cabelo da atriz está estilizado de uma maneira diferente do normal, visto ao longo do filme. Isso aconteceu porque ela tinha gravado um episódio da série Buffy: A Caça-Vampiros no mesmo dia e não teve tempo de mudar o penteado. Seguido por American Pie – O Casamento (2003) e American Pie – O Reencontro (2012). Foram também lançados, direto em home vídeo, American Pie 4 – Tocando a Maior Zona (2005), American Pie 5 – O Último Stifler Virgem (2006), American Pie – Caindo em Tentação (2007) e American Pie – O Livro do Amor (2009). Estes filmes não são considerados na cronologia oficial da série.

 

Conclusão: Dos quatro filmes que envolve esse elenco, esse é, para mim, o mais fraco, não acho ele horrível, mas é o que, inclusive, tem a menor essência da franquia. Então, eu não recomendo esse filme, acho que se você quer ver American Pie, segue minha dica, que tenho certeza que você vai aproveitar bem mais do que esse. Só para deixar claro eu não acho ele horrível, inclusive, se você pegar os oito filmes da franquia, tem muito piores.

 

American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor – Nota: 5,5

 

American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor : Trailer

American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor : Trilha sonora

The Boys – Primeira Temporada : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Boys – Primeira Temporada (2019-18 anos- 8 episódios)

 

Sinopse: Quando a fama sobe à cabeça, alguns super-heróis passam a se corromper e usar seu status para se promoverem ainda mais, o que pode colocar em risco a própria população. Pensando nisso, uma equipe da CIA foi preparada para cuidar desse caso. Conhecidos como “os meninos”, esses agentes têm a missão de vigiar o trabalho dessas personalidades, assim como controlar o surgimento de novos heróis.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa série, para mim, vai para sua premissa, essa ideia de mostrar o lado podre dos heróis, mostrar que eles não são tão bons como falam, eu acho incrível, e a forma que eles mostram isso eu acho o mais interessante. Visualmente eu gostei da série, gostei que eles colocaram os heróis de uniforme o tempo todo e como isso parece ser muito natural, e que os heróis são uma paródia da Liga da Justiça, mas, mesmo assim, achei os uniformes bem interessantes. O elenco me agradou, também, eu tenho um problema com o protagonista, mas, de modo geral, o elenco manda bem, não é um elenco muito estrelado, alguns atores eu não conhecia, mas, ainda assim, não fizeram um trabalho ruim, achei que os atores entregaram bem o seu papel. Outro ponto positivo da série é que ela é 18 anos, pois, para funcionar ela precisa ser para maiores de idade, todo o sangue, sexo e palavrões, não estão de graça na série, estão lá para ajudar a compor os personagens, então, foi uma escolha acertada. Gosto como todos os personagens da série tem várias camadas, não são apenas o personagem genérico, você sente a diferença entre eles. Acho a direção dos episódios, de modo geral, boa, não tenho muito o que criticar disso, em alguns momentos, até, é uma direção surpreendente, com planos longos. Gosto como a direção e as cores mudam dependendo de que lugar da série se passa, se está com os super heróis, tudo muito colorido, se está com os personagens que querem se vingar, sempre, lugares muito escuros. A trilha sonora não é incrível, mas, funciona bem. Gosto do ritmo da série, acho que é ótima para maratona.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo vai para o meu problema com o protagonista, eu nem acho o ator tão ruim, mas, o personagem é muito chato e muito desinteressante, com tantos personagens bons na série você usar esse como um protagonista, para mim, é um desperdício. Eu entendo que uma série não tem o orçamento de um filme, mas vimos em séries da CW, que tem como fazer boas cenas de ação usando poderes, mesmo com baixo orçamento, e isso não acontece aqui, a cena de avião é realmente boa, e o raio laser é bem feito, mas são momentos muito pequenos, além da série usar pouco os poderes, quando usa não ficou bem feito, como deveria. A série mesmo sendo boa de maratona, tem momentos que fica um pouco arrastada, com tanta coisa acontecendo, não sei se deveria ser arrastada como foi, poderiam ter resolvido isso. O humor da série não funciona também, acho que quando tentam fazer humor é ruim, não funciona, não consegui dar uma risada, nesses momentos. Vende que vemos sete grandes heróis, mas na verdade conhecemos, no máximo quatro, o resto é jogado de lado, um dos sete nem fala tem direito, então, isso acaba virando um problema, pois, você não conhece tão bem os personagens como deveria conhecer. Um problema da série para mim é que muita coisa acontece muito ao caso, parece que eles fazem tudo na sorte e por isso as cosias vão dando certo, mesmo com planos, não parece que são esses planos que fazem as coisas darem certo. Para fechar, acho que a série toca em assuntos interessantes, mas muito superficialmente, para mim, deveriam ter ido mais fundo nesses assuntos.

 

Dica: Eu sempre acho que você tem que dar uma olhada no material original, e se a série já pega pesado em alguns aspectos, a HQ vai bem mais fundo em alguns pontos. Por esse motivo a minha dica é que você vá atrás das HQs, pois, tenho certeza que se você gostou da série, você irá gostar de ler a obra original.

 

Curiosidade: The Boys foi uma série de revistas em quadrinhos americana, criada por Garth Ennis e Darick Robertson. Ennis foi o roteirista de todas as 72 edições publicadas entre 2006 e 2012, além de uma minissérie em seis edições derivada da série, Herogasm, publicada em 2009. As primeiras edições foram publicadas pela Wildstorm, mas após seis edições, a DC Comics decidiria cancelar a série por estar incomodada com o tom das histórias, crítico aos quadrinhos de super-heróis. As filmagens da série foram feitas em Toronto. A série é uma produção da Amazon. Antes dessa série existir entre 2008 e 2016, uma adaptação cinematográfica de The Boys esteve em vários estágios de desenvolvimento na Columbia Pictures e na Paramount Pictures.

 

Conclusão: Eu gostei da série, acho que ela poderia ter tido muitas coisas melhores, muitos pontos mais bem trabalhados, mas, mesmo assim, não achei ela ruim, inclusive, quero muito que tenha uma segunda temporada. Então, se você é uma pessoa que gosta desse universo de super heróis e quer algo diferente, uma visão desse universo, acho muito interessante que você veja The Boys, afinal, não é uma série longa, tem personagens e uma história interessante que vale a pena ir atrás. E por esse motivo e por tudo que eu falei acima eu recomendo que você veja The Boys.

 

The Boys – Primeira Temporada: Nota – 7,0

 

The Boys – Primeira Temporada: Trailer

The Boys – Primeira Temporada: Trilha sonora

Deslize – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Deslize (2018-1h33min-14 anos)

 

Sinopse: James (Kendall Ryan Sanders) é um jovem gênio da computação no primeiro ano de faculdade que é intimado por seu amigo mulherengo, Lance (Noah Centieno), a criar o melhor aplicativo de namoro já feito. Porém, quando ele descobre que sua mãe divorciada está usando o aplicativo, ele se vê obrigado a enfrentar consequências inesperadas.

 

Pontos positivos: Acho o começo do filme interessante, não que seja algo incrível, que você precisa ver, mas para um filme para adolescente, vou falar que estava bem descente, apresentou bem os personagens e o que cada um iria fazer. Acho interessante a premissa do filme, mesmo que ela tenha sido executada de uma maneira que eu, sinceramente, não gostei, mesmo assim achei uma premissa interessante. No elenco só tem dois atores que eu gostei, não são atuações incríveis, mas no nível que estava o filme, para mim, eles conseguiram se destacar dos outros, esses dois atores são o Noah Centieno e a Shelby Wulfert.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo vai para o protagonista, ele é muito chato, sem carisma nenhum, sinceramente você deveria torcer pelo personagem, o tempo inteiro, mas isso é impossível pois ele é muito chato e com isso o filme já perde muito da sua força. O filme é adolescente e com isso você tem sempre um casal principal, mas que, também, não funciona de forma nenhuma, é um casal sem química e, mesmo que seja falado o porquê dele gostar tanto dela, isso não te convence. Não gostei também dos personagens secundários, todos genéricos e sem carisma nenhum, não tem como você gostar deles. A mensagem do filme poderia ser interessante, mas ela não foi bem conduzida durante o longa que quem está vendo não consegue pegá-la, realmente, e isso acaba virando um problema. Uma coisa que eu não gosto do filme e que, para mim, tinha que ser mudado é a trilha sonora, é uma trilha bem pouco empolgante, na verdade é uma trilha totalmente sem vida, nem parece que tinha algo ali. O filme até começa bem, mas ele é muito arrastado, é chato, eu com vinte minutos de filme já queria desistir dele, de tão chato que estava. Achei a direção bem genérica, também, qualquer diretor conseguiria fazer aquilo, sem contar que eu não gostei das transições que o filme fazia, não ficou legal, mais parecia que era uma propaganda dos lugares que o filme estava se passando. Não acho o elenco bom, tem só dois atores que eu gostei, mas de resto achei bem fraco o elenco, principalmente, o ator Christian Hutcherson que eu achei a atuação horrível. Não gostei do final do filme, achei que não fez sentido com alguns personagens.

 

Dica: Eu gosto do Noah Centineo, acho que ele é um ator que tem muito potencial para cresce na indústria, mas, infelizmente, apesar de achá-lo um bom ator, eu ainda não gostei de nenhum filme que ele tenha trabalhado. Então, minha dica vai ser um pouco diferente, eu não vou recomendar nenhum filme dele, pois não gostei de nenhum até hoje, mas vou dar a dica de ficar de olho no ator, pois, ele é muito promissor e pode virar um grande ator nos próximos anos.

 

Curiosidade: estão no elenco do filme: Noah Centineo, Leigh-Allyn Baker, Kendall Ryan Sanders, Kristen Johnston, Nathan Gamble, Christian Hutcherson, George Hamilton. O filme chegou a passar nos cinemas norte-americanos, mas aqui no Brasil ele não teve essa sorte, e foi lançado diretamente para o Netflix.

 

Conclusão: Um filme que tinha seu potencial, não para ser um filme incrível, que você ia ter na sua coleção, mas um filme de adolescente divertido, que tivesse uma boa mensagem. Mas com um protagonista fraco, com uma mensagem que foi muito mal construída durante o filme, ele acabou virando, de um filme com potencial para algo divertido, para um desastre. E por tudo que eu falei nos pontos negativos eu não recomendo que você veja esse filme, tem muita coisa melhor dentro do gênero que você deveria gastar seu tempo.

 

Deslize – Nota:1,0

 

Deslize – Trailer

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Big Little Lies – Segunda Temporada: Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Big Little Lies – Segunda Temporada (2019-8 episódios-16 anos)

 

Sinopse: As Cinco de Monterey precisam enfrentar as consequências de manter o grande segredo sobre o assassinato mas tudo se torna mais complicado com a chegada de Mary Louise (Meryl Streep), a mãe de Perry, que está determinada a descobrir o que realmente aconteceu com o seu filho.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa temporada vai para o elenco que, assim como na primeira temporada, continua simplesmente incrível, todas atrizes de nome, que entregam um trabalho muito bom, não têm o que criticar nesse aspecto. A série tem atrizes como: Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Shailene Woodley, Meryl Streep, Zoë Kravitz, Laura Dern. Eu só queria destacar a Meryl Streep que foi uma adição a essa temporada e que, como sempre, a atriz está sensacional e a atriz Laura Dern, que faz a Renata, que ganhou bem mais espaço nessa temporada e que rouba a cena, realmente me impressionou. A temporada tem uma personagem que se destaca como a inimiga das protagonistas que é a Mary Louise, eu adorei a personagem, pois ela foi feita para ser odiada, e não tem como você gostar, o trabalho em cima dessa personagem foi ótimo. Gosto da trama da temporada, acho uma trama muito interessante, gosto como foi apresentada e desenvolvida, também. Mas não é só a trama principal que chama a atenção as secundarias também são bem interessantes, tem ideias e histórias muito boas que estão sendo contadas ali, e acho isso muito bom para a série, como um todo. Gosto muito do desenvolvimento de personagem, você sente como eles mudaram, como a vida daqueles personagens mudou e como eles não são mais os mesmos da primeira temporada. Falando da parte técnica, eu gosto da trilha sonora, acho que ela é bem-feita, consegue conduzir bem a história quando é necessário, é uma boa trilha sonora. A direção também me chamou a atenção, gostei como ela foi feita, e como faz você sentir tensão quando necessário, ou consegue, simplesmente, conduzir muito bem as cenas.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai um pouco para o começo da temporada, eu achei o começo dessa temporada um pouco parado, com um ritmo que não estava me agradando e, por isso, mesmo que não sejam episódios ruins, eu estava sentido que faltava algo, algo para você realmente ficar com vontade de ver o próximo. Eu adorei o último episódio da série, achei tudo muito bom, menos a última cena, acho que ela não fez tanta coerência como deveria, pois, em nenhum momento, falou que elas iam se entregar, como o que aparenta acontecer no final da série, e esse final só seria bom se tivesse uma terceira temporada, e já que não terá, esse final totalmente aberto não sei se foi a melhor escolha. Uma coisa que eu achei interessante na primeira temporada e achei que poderiam ter trabalhado um pouco mais nessa segunda, são as crianças, pois, na primeira temporada eles tinham muita relevância, nessa parece que elas fazem a história andar, mas quase não tem a participação deles, poderia ter tido um pouco mais. Gostaria de ter visto o final de alguns arcos que foram abertos, eu entendo que eles quiseram dar a impressão de que a vida continua, e que aquele arco principal foi fechado e tem outras histórias para serem contadas, mas, mesmo achando essa ideia boa, queria ter visto o fim desses arcos.

 

Dica: A série é baseada no livro de mesmo nome da escritora Liane Moriarty e, para mim, quando a obra é baseada em algo, eu sempre acho muito interessante pelo menos dar uma olhada na origem. E acho isso por dois motivos, o primeiro por, normalmente, a obra original ser mais completa e segundo por achar sempre interessante ver a visão de quem criou aquele universo, sobre aquele universo. Então, com tudo isso falado, minha dica é que vá atrás do livro.

 

Curiosidade: “Big Little Lies” quase foi produzida pela Netflix, mas a HBO batalhou por ela e acabou vencendo a disputa. Nicole Kidman, a Celeste, já foi noiva do pai de Zoë Kravitz, a Bonnie. Reese e Nicole ficaram tão próximas por causa da série, que a intérprete de Madeline comprou uma casa ao lado da casa de Kidman, em Nashville. Shailene Woodley já conhecia Laura Dern de “A Culpa é das Estrelas” e Zoë Kravitz da saga “Divergente”. Inicialmente queriam que o livro fosse adaptado nos cinemas como longa. Reese conseguiu os direitos de adaptar o livro durante um almoço com Liane. As melhores falas são tiradas diretamente dos livros. No livro, a história se passa na Austrália, já na série ela é ambientada em Monterey, na Califórnia, Estados Unidos

 

Conclusão: Eu adoro essa serie, adoro a sua mensagem, gosto dos atores, dos personagens, acho a história muito interessante, e fico triste de sabe que ela só vai até essa segunda temporada, que não teremos uma continuação da série. Pois acho que ela ainda tinha muito potencial para ter mais história, contando o que aconteceu o pós final dessa temporada. Mas, mesmo assim, recomendo muito que você veja, é uma serie muito boa e que só tem duas temporadas, você consegue maratonar e terminar em um dia, se tiver vontade de ver tudo de uma vez.

 

Big Little Lies – Segunda Temporada: Nota – 9,0

 

Big Little Lies – Segunda Temporada: Trailer

Big Little Lies – Segunda Temporada: Trilha sonora

Hitch – Conselheiro amoroso : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Hitch – Conselheiro amoroso (2005-1h 58m-10 anos)

 

Sinopse: Alex “Hitch” Hitchens (Will Smith) é um lendário, e propositalmente anônimo, “doutor do amor”, que vive em Nova York. Em troca de uma determinada taxa, ele se dispõe a ajudar homens a conquistar as mulheres de seus sonhos. Enquanto trabalha para Albert (Kevin James), um contador que se apaixonou pela socialite Allegra Cole (Amber Valetta), Hitch conhece a mulher que acredita ser sua própria cara-metade: a jornalista Sara Melas (Eva Mendes). Apaixonado, Hitch decide conquistá-la mesmo correndo o risco de ter sua identidade desvendada pelo jornal em que Sara trabalha.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo vai para a premissa do filme, eu acho a premissa do filme muito interessante, gosto muito da ideia, um cara que ensina outros caras como conquistar a mulher que eles amam é bem legal, e a execução, também, não ficou ruim, então, pontos para o filme. Uma coisa que eu gosto do filme é da sua introdução, a introdução é sensacional, ela já te mostra como vai ser o filme, já te mostra como é o protagonista, sem contar que introduz um elemento que, infelizmente, é cortado do filme, que é a quebra da quarta parede, que é muito bem utilizado, mas é esquecido. Outro ponto que eu gosto do filme é do elenco, eu gosto do elenco desse filme que tem alguns nomes de peso como: Will Smith, Eva Mendes, Amber Valletta, Kevin James. Claro que o destaque vai para o Will Smith, que passa toda a pinta desse cara que consegue conquistar todas as mulheres pela sua inteligência, sem contar que é um personagem muito carismático, temos o Kevin James que, sinceramente, para fazer o papel que ele fez nesse filme não imagino um cara melhor, e a Eva Mendes que passa bem essa ideia da mulher que todos os caras querem, mas, que não vão conseguir ter. O filme é bem engraçado, vários momentos eu dei muita risada, gosto como trabalham esse humor, acho isso muito bom, acho que poderiam ter trabalhado um pouco mais, pois, depois de um certo ponto, eles esquecem isso. Outro ponto positivo do filme, para mim, vai à direção, não achei que o filme teve uma direção ruim, acho que ela funciona muito bem durante todo o longa, foi algo que eu acredito que tem que se destacar.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, é que ele começa muito bem, mas termina de uma forma que eu não achei nem um pouco legal, é como se no começo você estivesse vendo um filme diferente que estava tentando trazer coisas novas e, no final, ele acabasse como um filme padrão de romance, com um final previsível e que, sinceramente, eu não achei tão legal assim. Uma coisa que me incomoda é que ele tem vários elementos interessantes, mas que vai sendo esquecido durante o filme, por exemplo, a quebra da quarta parede, era uma ideia boa, que funcionou muito bem, que daria uma dinâmica boa para o filme, mas eles esquecem e não usam mais. Outra coisa que eles esquecem é que a dupla Will Smith e Kevin James, é uma dupla muito interessante pela dualidade que existe entre os dois, eu acho isso bem interessante, o problema é que o filme esquece isso e só vai voltar a tocar no assunto, no final do filme, e eu estava gostando dos dois juntos, então, acaba virando outro problema do filme. O filme também tem um problema no meio que deixa ele um pouco arrastado, é exatamente no momento onde o filme começa a mudar tudo que ele tinha apresentado até ali. Algo que o filme perdeu também foi a oportunidade de colocar uma grande mensagem, eu sei qual é a mensagem do filme, mas ela não foi feita de maneira correta, dessa forma quem está vendo não a sente, e poderia ser uma ótima mensagem essa ideia do não julgar o livro pela capa.

 

Dica: Sempre que vejo esse filme, eu me lembro de Amor a Toda Prova, principalmente, por uma sequência em uma parte do filme, por esse motivo, para você que gostou desse filme, minha dica é para você ir atrás do filme Amor a Toda Prova. Para você que não conhece esse é a sinopse: Cal Weaver (Steve Carell) tem quarenta e poucos anos e leva uma vida perfeita, com um bom emprego, filhos e um casamento com a namorada do colégio, Emily (Julianne Moore). Até que, ao descobrir que Emily o está traindo e quer o divórcio, sua vida desaba por completo. Forçado a voltar ao mundo dos solteiros, ele enfrenta as dificuldades habituais de quem não sabe mais como se portar para se aproximar de uma mulher. É quando entra em cena Jacob Palmer (Ryan Gosling), um amigo que passa a lhe dar algumas dicas.

 

Curiosidade: Foi Will Smith quem sugeriu que Kevin James fosse o desajeitado Albert em “Hitch”. O motivo? Will é um fã da série “The King of Queens”, que foi protagonizada pelo ator. Na série, que foi exibida na TV americana de 1998 a 2007, Kevin vivia o hilário Doug Heffernan. Sabia que a super estrela indiana Aishwarya Rai Bachchan e Jennifer Lopez recusaram convites para participar da produção? J. Lo foi convidada para viver a personagem Sara Melas, que acabou ficando com Eva Mendes. Reconheceu o prédio usado como locação em ‘Hitch’ de outro filme? A fachada é a do Hook and Ladder 8, prédio do Corpo de Bombeiros que fica no bairro de Tribeca, em Manhattan, e já foi usado como o “quartel general” dos … Caça-Fantasmas. Por falar em Eva Mendes, o destino já havia unido Will e Eva antes da parceria no filme. No videoclipe da música “Miami”, ela aparece em um carrão cantando o refrão “Bem-vindo a Miami”, em espanhol. Durante os ensaios de “Hitch”, Eva mencionou a participação e, Will, envergonhado, admitiu que não lembrava dela. Será mesmo?

 

Conclusão: Eu gosto do filme, pode não ser o melhor filme do mundo e eu admito que eu prefiro bem mais o começo dele do que o final, mas apesar disso acho que é um filme bem divertido, que volta e meia eu revejo e que eu recomendo que todos vejam. Mais uma vez não é o melhor filme do mundo, mas se você esta procurando um filme para passar o tempo ou apenas quer ver um filme, eu recomendo esse.

 

Hitch – Conselheiro amoroso: Nota – 7,5

 

Hitch – Conselheiro amoroso : Trailer

Hitch – Conselheiro amoroso : Trilha sonora

Conheça um pouco da Kyoto Animation

Por Guilherme Callegari

No dia 18/07/2019 aconteceu um incêndio criminoso em um estúdio de animação, na cidade de Kyoto, conhecido como Kyoto Animation, no oeste do Japão. O crime deixou 33 mortos, informaram os bombeiros. Os trabalhos das equipes de resgate já foram encerrados. O suposto autor do crime, que não trabalhava no estúdio, entrou pela porta da frente (que costumava ficar trancada) e encharcou a área e diversos funcionários com gasolina antes de acendê-la, incendiando o edifício. Ele tentou fugir, porém foi apreendido pela polícia cerca de 100 metros de distância do edifício.

 

Kyoto Animation era um dos grandes estúdios de produção de anime no Japão e, para quem gosta de anime, tem muito a agradecer ao estúdio. Para quem quer conhecer um pouco mais dele, vou colocar alguns animes abaixo, para você ir atrás e conhecer melhor tudo que o estúdio fazia através de suas obras:

 

A Voz do Silêncio: Koe no Katachi

A história gira em torno de Shōko Nishimiya, uma estudante do primário que sofre de surdez. Ela é transferida para uma nova escola, mas acaba sendo intimidada por seus colegas. Shouya Ishida, um dos valentões responsáveis acaba forçando-a para mudar de escola. Como resultado dos atos contra Shōko, as autoridades escolares tomam medidas sobre o assunto, Shouya é condenado ao ostracismo como punição, sem amigos para falar e não ter planos para o futuro. Anos depois, Ishida tenta reparar seus erros, para redimir-se com Nishimiya.

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Full Metal Panic!

Sinopse: Uma organização secreta, chamada Mithril, tenta impedir um terrorista conhecido como Gauln, de conseguir aprisionar os “Whispered”, pessoas que conhecem e experimentam visões onde lhes são mostradas tecnologias acima do nosso tempo, dando assim, poder para quem conseguir obter as informações de dentro de suas cabeças. É aí que entram os personagens principais. O Sargento Sousuke Sagara, o protagonista, junto com dois de seus camaradas, tem que se infiltrar na escola de Kaname Chidorie impedir a sua captura pela organização de Gauln.

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Clannad 

O Visual novel Clannad é dividido em dois segmentos, ou arcos de história, que servem de diferentes fases para história global:

“School Life”: O protagonista, Tomoya Okazaki, está no último ano do ensino médio e interage com todos os personagens do jogo, embora o foco seja mantido nas cinco heroínas da história. No meio desse arco, como em qualquer visual novel, as escolhas feitas pelo jogador durante os “pontos decisão”, direcionam a historia para uma determinada rota, relacionada a uma das heroínas.

“After History”: Esse arco é a extensão de uma das cinco rotas da fase “School life” e uma continuação da rota da Nagisa (heroína principal). Ele se passa após os acontecimentos de School life, mostrando a vida de Tomoya e Nagisa como um casal e se estende pelos próximos dez anos. Os personagens do arco School Life estão presentes, mas com importância menor em relação ao seu papel no arco anterior.

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K-On!

Sinopse: Sua história é focada nas ações de um clube escolar de música formado por quatro garotas do ensino médio japonês. Tudo começa quando a protagonista Hirasawa Yui entra no clube sem saber tocar nenhum instrumento. Ela acaba desistindo após preencher o formulário de inscrição, mas, na hora de sair do clube, acaba sendo convencida pelas outras três garotas, que teriam de desistir do clube se não encontrassem um quarto membro. Eventualmente, ela aprende a ser um excelente guitarrista. Desde então, Yui, a baixista, Mio Akiyama, a baterista, Ritsu Tainaka e a tecladista Tsumugi Kotobuki passam seus dias juntos na escola, realizando atividades no clube, ou simplesmente saem juntas. O clube é supervisionado pela professora de música Sawako Yamanaka, que eventualmente se torna a professora da sala de aula, bem como durante o último ano de colégio das personagens do clube.

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Violet Evergarden

A história centra-se nas Bonecas Autômatas de Automemórias, que foram inicialmente criadas por um cientista conhecido por Dr. Orland para ajudar a sua esposa cega Mollie a escrever os seus romances. Posteriormente foram alugadas para outras pessoas que precisavam dos seus serviços. Na atualidade, o termo refere-se à indústria de escreventes. Enquanto que a função inicial das Bonecas Autónomas de Automemórias era apenas gerar vozes para o texto, um segundo grupo de pessoas criou uma companhia para alugar mulheres que realizam as mesmas funções das Bonecas Autónomas de Automemórias, e também as tarefas militares.

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Suzumiya Haruhi no Yūutsu

Sinopse: A história tem como narrador o estudante com o apelido de “Kyon”, um garoto do mesmo colégio de Haruhi Suzumiya. Kyon participa ativamente das atividades definidas por Haruhi, uma garota com hábitos excêntricos e que acaba envolvendo Kyon em toda uma miríade de eventos que ele tinha convencido a si mesmo que não existiam. Entre eles podemos citar a existência de viajantes do tempo, alienígenas, pessoas com poderes psíquicos, dentre outras personalidades que o anime mostra.

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Lucky Star

Sinopse: A história de Lucky Star normalmente conta a vida de quatro garotas estudando no colégio. Tem como localização a cidade de Kasukabe na Prefeitura de Saitama. A personagem principal é Konata Izumi, que é atlética e até inteligente, mas também é levemente misteriosa e calma. Apesar das qualidades, não está em um clube de esportes e usa maneiras incomuns para se dar bem nas provas. Ela prefere ler mangás e jogar vídeo-game do que fazer suas tarefas de casa, copiando as tarefas de suas amigas.

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Hibike! Euphonium

O clube de orquestra do liceu Kitauji participava nos torneios nacionais e era um colégio campeão, mas depois do conselheiro do clube mudar, eles acabaram não sendo capazes de participar no torneio de qualificação. No entanto, graças à rigorosa instrução do conselheiro, os estudantes foram capazes de melhorar e construírem suas forças.

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Free!

Free! começa com quatro meninos — Haruka, Makoto, Nagisa e Rin — antes de sua graduação da 6ª série. O grupo havia participado de um torneio de natação e venceram, mas tiveram de se separar. Anos depois, Haruka, Makoto e Nagisa se reúnem novamente no ensino médio. Rin, que estava na Austrália, aparece desafiando Haruka para uma corrida e vence. Depois disso, Nagisa convence os outros dois a criarem um clube de natação. Haruka, Makoto, Nagisa e, mais tarde, Rei, formam o clube de natação do colégio Iwatobi e trabalham juntos para fazê-lo um sucesso. Rin percebe que sua vitória contra Haruka não significou nada, já que seu rival havia parado de nadar competitivamente e não estava no auge da sua forma física. Ele diz não poder “seguir em frente” até competir com Haruka no mesmo nível. Os membros do clube entram numa competição de natação contra Rin.

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Tudo que saiu na Comic-Con San Diego 2019

Por Guilherme Callegari

Quinta

Filmes:

It: A Coisa 2

Não teve tanta coisa nova sobre o novo It, afinal, até o momento já tivemos trailers, imagens de divulgação, e o filme já está perto de estreia. Mas, apesar de tudo isso, na Comic-Con conseguimos ver algumas novas imagens e, principalmente, saiu um novo trailer onde mostra mais da dinâmica do filme, mostra que ele vai ser bem mais assustador do que o primeiro longa. Confira abaixo, o trailer divulgado na Comic-Con:

Exterminador do futuro

Exterminador do Futuro: Destino Sombriochegará aos cinemas em 1º de novembro, é mais uma franquia que volta após um tempo. Uma das grandes revelações foi que o diretor Tim Miller anunciou que o filme será para maiores de 18 anos. Novo Exterminador do Futuro terá o retorno de Edward Furlong como John Connor. Vale destacar que saiu um novo trailer do filme, mas, apenas para quem estava no evento, quem está fora não teve acesso ao material.

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Top Gun: Maverick

De todos aqui esse é o que menos tem para se dizer, pois foi de surpresa, não tinha nada programado para que o ator Tom Cruise aparecesse ali, mas ele apareceu, divulgou o trailer e ainda descreveu o filme como um longa sobre competição, família e, claro, aviação. Confira abaixo, o trailer divulgado na Comic-Con:

Series:

Agents of Shield

Agents of Shield está se despedindo e, nessa Comic-Con, eles vieram falar sobre o que vai ser esse último ano da série e fazer uma homenagem a todos esses anos de exibição. Foi revelado que o 6º ano se passa durante salto temporal de Ultimato e que essa temporada será bem menor do que as anteriores, com apenas 13 episódios.

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His Dark Materials

His Dark Materials, nova série HBO Fronteiras do Universo, ganhou um trailer completo na San Diego Comic-Con 2019 e que foi divulgado para o público. Vale lembra que em 2007 a obra já havia ganhado uma adaptação para o cinema, que se chamava a Bússola de Ouro. A adaptação trará Dafne Keen no papel principal, além dos atores: Ruth Wilson, James McAvoy, Lin-Manuel Miranda e Clarke Peters. Inclusive, vale destacar que Tom Hooper, vencedor do Oscar por O Discurso do Rei, dirigirá os primeiros dois episódios. Confira abaixo, o trailer divulgado na Comic-Con:

Sexta

Series:

The Witcher

Algo que foi divulgado durante a convenção foi o trailer da série The Witcher, que é protagonizado por Henry Cavill, ator conhecido por viver o Superman. No trailer não revela muito em questão de história, mas já conseguimos ver muito do visual dos personagens e do clima que a serie resolveu adotar. A serie também ganhou uma sinopse prévia “mutante caçador de monstros que luta para encontrar seu lugar em um mundo onde as pessoas provam com frequência serem mais perversas que as bestas”. Confira abaixo, o trailer divulgado na Comic-Con:

The Walking Dead

Tivemos muitas novidades de The Walking Dead, a primeira vem no elenco, que terá Thora Birch (Abracadabra) e Kevin Caroll (Lucifer, The Leftovers). Outra novidade é que a temporada focará nos Sobreviventes entrando em guerra com os Sussurradores. Apesar de algumas boas novidades, a serie terá uma baixa, Danai Gurira confirma sua saída de The Walking Dead depois da 10ª temporada. Saindo um pouco da série principal, The Walking Dead ganhara nova série derivada com um elenco já escalado. Sem contar que, também, oficializaram o filme de The Walking Dead, será uma trilogia que irá focar em Rick Grimes.

Sabado

Filmes:

Marvel

Quem roubou a cena nessa Comic-Con foi a Marvel, anunciou toda a sua nova fase e não apenas no cinema, mas também anunciou todo o cronograma da TV, também. Eu não vou me alongar muito aqui pois fiz um texto, específico, falando de todos os anúncios da Marvel na Comic-Con, dando detalhes de projeto por projeto e, se você tem interesse, vou deixar um link para ir para esse texto e ver todas essas novidades.

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Series:

Watchmen

A série de Watchmen pela HBO teve seu primeiro trailer completo divulgado durante a San Diego Comic-Con 2019, é bem verdade, que já tinha saído um comercial da série antes, e que já temos informações bem interessantes sobre ela, como por exemplo, o fato de se passar depois do que aconteceu na história original. Então, agora temos o seu primeiro trailer e, se ficou interessado, confira abaixo, o trailer divulgado na Comic-Con:

Westworld

A serie não tem tantas novidades em questão de enredo, mas, pelo menos, para matar a vontade de quem gosta da série e de seus mistérios, a terceira temporada de Westworld ganhou um novo trailer. Para quem não sabe os novos episódios de Westworld chegam em algum ponto de 2020, mas a serie ainda está sem uma data definida até o momento. Confira abaixo o trailer divulgado na Comic-Con:

Arrow

Uma serie que vai se despedindo com sua última temporada, é Arrow e, na Comic-Con, tivemos várias novidades desse último ano da série. Uma das novidades foi que Canário Negro terá um novo traje, também, tivemos a novidade de que o ator Charlie Barnett (Boneca Russa) está se juntando à série no papel da versão futura de John Diggle Jr., e estará no arco de 2040 da série, aparecendo ao lado de Connor Hawke e Katherine McNamara. Além de tudo isso, teve uma homenagem a Stephen Amell que começou todo esse universo que vemos hoje na tv. Confira abaixo o trailer divulgado na Comic-Con:

Crossover arrowverse (crise nas infinitas terras)

O maior crossover da TV irá acontecer, o arrowverse irá adaptar crise nas infinitas terras. E já sabíamos de várias coisas que irão acontecer nesse Crossover, as novidades são: Clark Kent do filme de 2006, Brandon Routh (Legends of Tomorrow) interpretará novamente o Superman durante crossover das séries do Arrowverse, terá participação de Burt Ward, o Robin da década de 1960, Tom Cavanagh, será Flash Reverso e Pariah, Stephen Amell viverá “múltiplas versões de Oliver”.

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