Arquivo mensal: abril 2020

Conheça as outras redes do O Espectador Rabugento

Com essa publicação quero colocar para vocês que agora, além do blog do “O Espectador Rabugento”, estou com outras duas mídias, um canal do Youtube e um Instagram, que gostaria que vocês, meus leitores, conhecessem.

 

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O canal:

No canal do youtube pretendo abordar tudo que envolve a cultura pop, seja animes, séries ou filmes. Já tenho alguns vídeos publicados e seria bem legal se vocês pudessem se inscrever, curtir e compartilhar com os amigos.

Link do canal e primeiro vídeo:

https://www.youtube.com/channel/UCj08m397bNuu0jIgL6xrOaw

Instagram:

No Instagram além de divulgar os conteúdos tanto do blog, como do canal do Youtube, eu ainda coloco vários textos e listas exclusivas. É interessante seguir para ter mais conteúdo   sobre tudo que envolve cinema.

Link para o Instagram:

https://www.instagram.com/oespectadorrabugento/

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Espelho, Espelho Meu – Critica

Poster Espelho Espelho Meu - Uau Posters

Por Guilherme Callegari 

 

Espelho, Espelho Meu (2012-1h 48m- Livre)

 

Sinopse: Após a morte do rei (Sean Bean), sua esposa (Julia Roberts) assume o comando do reino. Extremamente vaidosa, ela passa a cobrar cada vez mais impostos para sustentar uma vida de opulência. Ao mesmo tempo mantém presa em seu quarto a enteada, Branca de Neve (Lily Collins). Ao completar 18 anos, Branca de Neve resolve sair do castelo e conhecer a realidade do reino. Horrorizada com a situação de fome e miséria do povo, ela retorna decidida a derrubar a rainha.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse longa, para mim, vai para sua premissa. Na época que o filme foi lançado, era um momento onde o cinema estava querendo trazer tudo para algo mais focado na realidade, e isso meio que foi o que eles tentaram fazer aqui, pelo menos no começo do filme, acho essa ideia interessante, mas que não souberam trabalhar e acabaram indo par algo mais fantasioso, mas a ideia em si era boa. Vale destacar, também, a atriz Lily Collins que encaixou bem no papel da Branca de Neve, ela consegue passar bem o que a personagem precisava, que seria a inteligência, a parte do amor.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para sua comédia, eu achei o filme muito sem graça, algumas piadas são muito vergonha alheia, é um humor que se for para funcionar com alguém, seria com crianças bem pequenas. Outro problema do filme vai para o resto do elenco, vários atores que não estão bem em seus respectivos papeis, e, ainda, para piorar a melhor atriz do filme que seria a Julia Roberts, também, não está bem no longa, em alguns momentos ela está acima do tom que sua personagem pedia. O filme tem CGI, e CGI bem ruim, quando eles usam você vê que eles ainda não sabiam o que estavam fazendo e com isso vira um exagero, além da conta. Os filmes tentam fazer várias coisas diferentes, trazer elementos novos para essa história, para mim todos bem ruins, um exemplo entre vários, seria os anões, tentam cria-los como ladrões, até ai tudo bem, mas dão pernas de madeira para eles ficarem maiores e já vira uma ideia bem estranha e que não funciona em tela e esse é um exemplo, de várias ideias ruins que o filme apresenta. A direção do longa é bem confusa, perdida, o diretor não tem noção nenhuma do cenário que ele está usando, dessa forma ele não o apresenta bem e, com isso, as cenas não são bem-feitas, sem contar que, pelo diretor não ser bom, sempre parece que estamos na mesma cena. A trilha sonora também não é empolgante, não é marcante, não é digna de uma princesa da Disney. Para fechar, vou falar do final do filme que, para mim, é um final que até faz coerência com o resto do filme, pois, ele é bem ruim, bem mal feito.

 

Dica: Existem muitas versões live actions de clássicos da Disney e a Branca de Neve não fugiu disso, e já ganhou suas versões ao longo dos anos. Mas para mim eles ainda não conseguiram fazer a versão definitiva da personagem, fora da animação. Então, minha dica vai ser para você ir atrás da animação, ela continua muito boa e olha que ela foi feita em 1937.

 

Curiosidade: Baseado no clássico conto “Branca de Neve e os Sete Anões”, popularizado pelos irmãos Jacob Grimm e Wilhelm Grimm. Quarto filme do diretor Tarsem Singh, que estreou no suspense A Cela (2000). Saoirse Ronan foi cogitada para interpretar Branca de Neve, mas a diferença de idade entre ela e Armie Hammer, intérprete do príncipe, fez com que fosse descartada. Lily Collins fez testes para Branca de Neve em outro filme com a personagem, Branca de Neve e o Caçador (2012). Ela perdeu o papel para Kristen Stewart. Alex Pettyfer, James Holzier e James McAvoy estiveram cotados para o papel do príncipe. A produção é de Brett Ratner, que ganhou fama ao dirigir a trilogia A Hora do Rush e X-Men – O Confronto Final (2006). O figurino está nas mãos de Eiko Ishioka, responsável pelas roupas do clássico Drácula de Bram Stoker, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Figurino em 1993.

 

Conclusão: Eu até acho interessante tentarem refazer historias clássicas, tentarem dar uma nova versão para o que já conhecemos, o problema é que, na maioria das vezes, eles não sabem o que estão fazendo e acabam entregando filmes que são difíceis de assistir. Espelho, Espelho Meu é mais um caso de longa que é chato, dá vergonha alheia, e que não vale a pena perder seu tempo.

 

Espelho, Espelho Meu – Nota:1,0

 

Espelho, Espelho Meu – Trailer

Espelho, Espelho Meu – Trilha sonora

A Visita – Critica

The Visit: il trailer del nuovo film di M.Night Shyamalan

 

Por Guilherme Callegari

 

A Visita (2015-1h 34m-14 anos)

 

Sinopse: Um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã (Olivia DeJonge) são mandados pela mãe (Kathryn Hahn) para visitar seus avós que moram em uma remota fazenda. Não demora muito até que os irmãos descubram que os idosos estão envolvidos com coisas profundamente pertubadoras que colocam a vida dos netos em perigo.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para como o M. Night Shyamalan cria bem o clima de tensão no filme, quem está vendo o longa fica o tempo todo tenso na cadeira, sem saber muito bem o que vai acontecer e isso é muito graças a esse clima criado. Inclusive, o M. Night Shyamalan é conhecido por fazer em seus filmes finais que ninguém espera e que sejam surpreendentes, e aqui, apesar de não ser tão grandioso como ele já fez em outros filmes, eu achei que foi uma ideia sensacional, principalmente, por ser algo que é pé no chão e, realmente, poderia acontecer, então, esse foi outro fator que eu gostei do filme. Achei que o longo teve uma boa trilha sonora que conduz bem o filme, e que consegue ditar bem o ritmo em certos momentos, sem contar que consegue dar um clima que a filmagem que por ser feita com câmera na mão não estava conseguindo fazer. De modo geral, o elenco está bem, mas o grande destaque, para mim, vai para a atriz Deanna Dunagan que arrebenta no papel, faz com que você desconfie dela desde o começo. O filme tem uma discussão no meio que eu achei interessante, acho que poderia ter focado até mais nesse ponto que seria melhor, ainda, para o longa. A desculpa para se usar a câmera na mão foi interessante, a técnica em si gera milhares de problemas, que vou falar melhor nos pontos negativos, mas a desculpa que eles usaram foi interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, é o personagem do garoto, eu sei que a função dele era ser um pouco irritante, mas em um filme de terror onde você precisa torcer por ele, não foi uma boa escolha colocar isso no personagem. Sem contar que gera outro problema, pois, ele deveria ser quem iria trazer um humor negro para o filme, algo que também não funcionou, inclusive, toda essa parte cômica presente mais no começo do filme é bem ruim. Outro problema que para mim é o principal problema do longa é a câmera na mão, começando pelos problemas que todos os filmes têm em relação a essa técnica, em momento nenhum você acredita que realmente alguém está filmando aquilo, ainda mais sendo uma criança, a câmera limpa, sem problema em lugar nenhum, isso pode não parecer nada, mas acaba tirando quem está vendo o filme, de uma realidade que eles estão apresentando. E com isso chegamos no terceiro ato do filme, ele poderia ser incrível, poderia ser marcante, mas, mais uma vez a técnica escolhida estraga totalmente isso, pois, é dividido entre o momento onde não mostra tudo que deveria mostrar porque a técnica não permite e com isso tira todo o clima da cena, ou cenas onde fica fora da realidade uma pessoa filmar daquele jeito, então, para mim a ideia de usar a câmera na mão acabou enfraquecendo muito o final do filme, também.

 

Dica: Eu gosto do M. Night Shyamalan, acho que ele tem grandes filmes na carreira, mas, também acho que ele erra muito, dessa forma vou deixar algumas dicas para você ir atrás, caso goste, ou queira ver mais trabalhos do diretor. Vamos aos filmes: Corpo Fechado, Fragmentado, O Sexto Sentido, A Vila.

 

Curiosidades: De acordo com declarações feitas no Twitter, M. Night Shyamalan preparou três versões diferentes do filme: uma que era “pura comédia”, outra “puro horror” e o final que “ficou em algum lugar entre os dois”. Filme de M. Night Shyamalan, distribuído por um grande estúdio, com o menor orçamento de sua filmografia. O filme era anteriormente conhecido como “Sundowning”. Olivia DeJonge foi escalada após uma audição, que foi seu videotape. Aparentemente, M. Night Shyamalan ficou tão obcecado com DeJonge, que revelou ter encontrado sua estrela. Ele fez um segundo teste só para ver como ela se sairia em determinada cena. Este é o primeiro longa de terror de M. Night Shyamalan que não contará com a colaboração do compositor James Newton Howard. Devido à falta de um orçamento maior e ao estilo do filme, Shyamalan decidiu por não incluir uma trilha sonora no produto final.

 

Conclusão: É um bom filme de terror, lembro que quando eu vi pela primeira vez, em 2015, eu tinha achado muito interessante e, até, cheguei a pensar que esse era o filme que o gênero de terror poderia se inspirar, por tentar algo diferente, apesar de na época já não achar o filme perfeito. Revendo hoje, o cinema de terror mudou muito e ele acabou sendo esquecido, mas continua sendo um filme muito bom de terror.

 

A visita:7,5

 

A Visita – Trailer

A Visita – Trilha sonora

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo – Critica

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo - Filme 2012 - AdoroCinema

 

Por Guilherme Callegari

 

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012-1h 41m-)

 

Sinopse: Um meteoro está em rota de colisão com a Terra, e a última missão humana enviada para desviá-lo falha em sua tentativa. Não há mais saída: em três semanas, o mundo vai acabar. Algumas pessoas aproveitam os últimos dias de vida para beberem e fazerem sexo sem compromisso; outras se rebelam pelas ruas e começam a destruir os carros e os comércios. Além delas, existe Dodge (Steve Carell), corretor solitário que acaba de ser abandonado pela esposa, e Penny (Keira Knightley), sua vizinha triste, que nunca teve um namoro satisfatório. Juntos, eles decidem percorrer o país para reencontrarem suas famílias e seus amores de juventude antes que seja tarde demais.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai par seu elenco, tem muitos atores de nomes nesse filme, mas, para ser sincero, tirando o dois protagonistas nenhum outro tem tanto espaço assim, mas de qualquer forme eu queria destacar os dois protagonistas, tanto o Steve Carell como  a Keira Knightley, eles não estão nem perto da melhor atuação deles, mas, mesmo assim, eles estão muito bem, e achei que os dois atores encaixaram muito bem nos seus respectivos papeis, a Keira Knightley fazendo uma pessoa que tem sonhos, e Steve Carell alguém que largou tudo. E além dos atores estarem bem, eu achei que eles tiveram uma química, e não foi algo forçado, que você não acreditaria que aconteceria, ou algo que só funcionaria no cinema, eles fizeram algo que teve coerência para que eles ficassem juntos, e uma dessas coisas foi a química entre os dois que funcionou muito bem. A premissa do filme é muito interessante, também, pois, já começa falando que o mundo vai acabar, e com isso já conseguimos ver como o mundo ficaria uma loucura se isso acontecesse, eu gostei de como o filme abordou isso de uma forma diferente, porque, normalmente, os filmes querem mostrar caos e desespero nessas horas, no caso desse longa focaram em mostrar como as pessoas viveram a vida no limite, e isso é interessante. A trilha sonora do filme, também, é boa, tanto a parte instrumental, como, principalmente, as músicas mais cantadas, acabam funcionando bem. Algo que vale destacar do começo do filme é que eu estava gostando do humor, uma comédia mais ácida, mas, que estava funcionando.

 

Pontos negativos: Eu acredito que o grande problema desse longa é que ele não sabe o que ele quer ser, no começo parece ser apenas uma comédia, uma comédia mais adulta que até funciona bem. Com o tempo o filme vira um romance, ao mesmo tempo que vira um filme de viagem, onde, praticamente, extingue a boa comédia que estava tendo no meio filme e, para ser sincero, acaba deixando o longa bem arrastado em alguns momentos, o que salva nessa parte do filme é que os atores são bons, e dessa forma você quer ver mais deles, pois, esse meio não estava tão bem escrito, estava o mais genérico possível, e até um pouco chato. E se não fosse suficiente, ele termina em um drama, inclusive, vale destacar que eu não gosto do final do filme, acho que ele termina em um clima que não me agrada nem um pouco, poderiam ter feito algo melhor. Então, no mesmo filme, em menos de duas horas temos, comédia, romance, drama, e filme para família, com isso fica obvio que ele não tem um tom definido, e isso afeta diretamente na qualidade do longa. Os personagens secundários desse filme são um problema, eles aparecem apenas quando soa necessário para construir algo que o roteiro necessita, então, nenhum deles tem carisma, e nem personalidade, mas pelos menos são bons atores fazendo papel de personagens secundários.

 

Dica: Steve Carell é um dos meus atores favoritos em questão de comédia, e vou recomendar a série que ele fez e era um dos protagonistas, que vai fazer com que você, que viu o filme, também goste muito do ator, a série é The Office, e essa sua sinopse: No formato de pseudodocumentário, a série retrata o cotidiano de um escritório em Scranton, na Pensilvânia, filial da empresa fictícia Dunder Mifflin, de suprimento de papel. Michael Scott (Steve Carell) é um patrão insensível, mas que se preocupa com o bem-estar de seus empregados, enquanto a série traça um olhar sobre todos eles, destacando suas diferenças e particularidades.

 

Curiosidade: Em Portugal esse filme foi batizado como “Até que o fim do mundo nos separe”. Com um orçamento de US$ 10 milhões, arrecadou nas bilheterias de todo o mundo menos de US$ 8 milhões. A atriz Nancy Carell, que interpreta a personagem Linda, esposa de Dodge (Steve Carell) que o abandona no começo do filme, é a esposa do ator na vida real.

 

Conclusão: Eu acredito que o grande problema desse longa é que ele não sabe o que ele quer ser, no começo ele parece ser apenas uma comédia, com um pouco de romance, depois vira um filme de viagem, e termina em um drama. Dessa forma não conseguir equilibrar tudo isso faz com que o filme seja apenas regular, nada demais. Sinceramente, eu acredito que não é um filme que vale a pena você gastar seu tempo, apesar de ele não ser ruim, mas se quer uma desculpa para vê-lo, veja pelo elenco.

 

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo – Nota: 6,0

 

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo – Trailer

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo – Trilha sonora

Jibaku Shounen Hanako-kun – Primeira temporada : Critica

Jibaku Shounen Hanako-kun Todos os Episodios Online - Animes Online

 

Por Guilherme Callegari

 

Jibaku Shounen Hanako-kun – Primeira temporada (2020-12 episódios- anos)

 

Sinopse: Na Academia Kamone, há rumores sobre os Sete Mistérios da escola, e um deles é Hanako-san. Dizem que Hanako-san ocupa a terceira cabine do banheiro feminino, localizado no terceiro andar do antigo prédio da escola. Quando ele é invocado, Hanako-san concede qualquer desejo. Nene Yashiro, uma garota fanática por ocultismo e que sonha com um romance, se aventura nesse banheiro assombrado, mas o Hanako-san que ela conhece não é como ela imaginou! Hanako-san, da Academia Kamome, é um menino.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime para mim vai para sua premissa, eu gosto muito dessa ideia que os animes normalmente gostam de explorar que seria dos seus deuses, mas deuses em coisas que não seriam esperadas que eles estivessem, no caso desse anime seria em uma escola, e não só a ideia é boa, como o desenvolvimento dessa história é boa também. Antes de falar da história, é bom falar do visual do anime, eu gostei muito do visual, eles tentam ao máximo sair daquele padrão que os personagens têm, aqui temos personagens bem diferentes e com visuais marcantes, que fazem com que você lembre deles. Muito disso por causa da animação que é um show à parte, eu achei a animação muito linda, muito bem-feita, gosto dos detalhes que eles colocaram, o traçado do anime também é muito bom, sem contar a movimentação dos personagens que é muito fluida. Outra coisa que chama muito a atenção no anime muito bem-feita foram as cores, cores fortes, como o vermelho, o verde, o azul, eu gostei como as cores dão um algo a mais para a animação e como elas conversam muito com os personagens. Algo muito bom desse anime é sua história, eu achei uma história bem criativa, tentando sair de vários clichês que já estavam pré-definidos para esse tipo de anime, gosto, também, como eles conseguem expandir o universo, a cada episódio eles conseguem, facilmente, mostrar como esse mundo é vasto e como ainda tem muito o que explorar.  Para fechar, vou falar que eu gosto dos protagonistas da obra, achei que eles funcionaram muito bem.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do anime, na verdade vai para uma escolha que fizeram, eu não sei como foi feito no manga, mas, para mim parece que eles tem muita pressa em acelerar a história, dessa forma, perdemos a chance de conhecer muita coisa boa que esse universo tinha para nos apresentar, como por exemplo, os deuses, eles tem histórias muito interessantes, mas são feitas muito rápido, ou a história do bibliotecário, eu fiquei muito curioso de ver mais daquilo, mas eles, também, fizeram muito rápido, e isso eu colocaria como uma perda de oportunidade que o anime tem. Eu não gosto muito do grande vilão da temporada, o conceito dele em si é bem interessante, mas, para mim, para por aí, pois, como não gostei da personalidade dele, não achei que foi marcante, ele não chega a ser ruim, e o arco em volta dele é interessante, mas o personagem em si poderia ter sido muito melhor. Outro ponto que não gostei tanto do anime foi do humor, ele tem seus momentos, principalmente, envolvendo a protagonista feminina da história, ela conseguiu fazer com que eu desse algumas risadas no primeiro episódio, mas isso se perde, pois depois de um tempo o anime perde essa característica e as piadas ficam bastante repetitivas, dessa forma, o humor não me agradou. Outro ponto que eu gostaria de ter visto mais é da escola em si, ver como ela funciona no dia a dia, eles fazem isso em alguns momentos, mas queria ver mais, pois em certos momentos, tem tantos deuses e criaturas, que quem está vendo até esquece que aquilo é uma escola normal, para pessoas normais.

 

Dica: Acho muito interessante como eles conseguem misturar essa ideia de deuses locais com o enredo e faze-lo funcionar muito bem, tem uma obra chamada Noragami que também usa esse conceito de uma forma muito boa, sem contar que o manga é muito bom, por vários outros motivos. Por esse motivo ele vai ficar como dica, se teve curiosidade essa é a sinopse da obra: Yato é um deus menor, cujo sonho é ter um santuário e muitos seguidores para adorá-lo. Entretanto, ele é um deus quase desconhecido, e sua única parceira que o ajudava a realizar os desejos dos humanos decide deixá-lo e passa a ajudar outro deus. Enquanto ele tentava realizar um desejo sozinho, Iki Hiyori, uma comum estudante, salva-o de ser atropelado, mas sofre o acidente no lugar dele. Isso faz com que a garota passe a ter um certo problema e fica presa a Yato até que seu problema seja resolvido. Junto com Hiyori e seu novo parceiro, o deus Yato tentará ganhar fama para ser um deus reconhecido.

 

Curiosidade: O manga foi escrito por Iro Ainda, ele começou a ser publicado no Japão em 2014 e ainda está em publicação. Ele é publicado pela Square Enix, que é bem conhecida por fazer jogos como: Final Fantasy, Dragon Quest, Kingdom Hearts. Já o anime foi dirigido põe Masaomi Andō e licenciado pela Funimation

 

Conclusão: Um anime que tem um conceito muito interessante, eu gosto muito quando uma obra consegue se basear totalmente no folclore local para fazer sua obra e, no caso do Japão, existem muito dessas histórias, tanto que tem muitas obras sobre esse assunto. Dessa forma eu gostei bastante do anime, não foi o melhor da temporada, mas mesmo assim me surpreendeu em vários aspectos. Por esse motivo se está sem muito o que fazer e está querendo ver algo diferente, com uma história e personagens interessantes, de uma chance para essa obra, pode ser que você tenha uma surpresa.

 

Jibaku Shounen Hanako-kun – Nota: 8,0

 

Jibaku Shounen Hanako-kun – Primeira temporada : Trailer

Jibaku Shounen Hanako-kun – Primeira temporada : Abertura

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi – Critica

Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi (Scouts Guide to the Zombie ...

 

Por Guilherme Callegari

 

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi (2015-1h 33m-14 anos)

 

Sinopse: Ben (Tye Sheridan), Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan) são grandes amigos que se conheceram ainda crianças, no grupo de escoteiros. Entretanto, eles cresceram e agora Ben e Carter não veem mais graça na atividade, especialmente pelo fato de serem motivo de piada de todos os demais jovens da cidade. Augie, por sua vez, continua empolgado com a ideia de ser um escoteiro. Um dia, quando o trio está acampando, Ben e Carter deixam o local para ir a uma badalada festa secreta. Só que, quando chegam à cidade, percebem que ela está tomada por zumbis, dispostos a matar qualquer um que surgir pela frente.

 

Pontos positivos: Gosto da ideia do filme, essa ideia de fazer uma sátira é, sempre, muito interessante e que me chama muito atenção, e não falo apenas de Zumbi, vários gêneros já receberam sátira, mas a ideia ser boa é uma coisa, acertar, é outra totalmente diferente e muito mais difícil, diga-se de passagem.  Eu gostei que o filme não foi apressado em querer mostrar como aconteceu o apocalipse Zumbi, ele foi aos poucos e de uma maneira até bem convincente, algo que esses filmes que focam em sátira não fazem, eles simplesmente jogam os zumbis no meio do filme sem pensar muito. Para fechar, vou falar que o elenco, até tem uns nomes interessantes, que funcionam para o filme, os dois destaques, para mim, vão para o ator Tye Sheridan, que consegue passar muito bem o papel daquele garoto inseguro, que não sabe o que fazer em situações normais, imagina com zumbis, e o ator David Koechner que é mais conhecido por fazer esses filmes de comédia, ele não tem muito o que fazer no filme, mas quando está em cena, faz bem sua função.

 

Pontos negativos: Começar falando da comédia do filme, pois, muitos pontos negativos, nesse caso, podem ser desconsiderados uma vez que o foco do filme é a comédia, mas aí que tem um grande problema, porque esse longa é muito sem graça, eu, sinceramente, não ri em nenhum momento do filme, e o filme sabe que o seu humor não é engraçado, tanto que ele tenta volta e meia apelar para piada envolvendo sexo, ou algo escatológico, mas isso, sinceramente, só deixa tudo pior, pois, antes eu só estava achando o filme sem graça, quando ele começa a apelar, fica algo vergonha alheia. Outro ponto que poderia ser muito positivo do filme seriam as mortes, porque em filme de zumbi, você espera que tenha mortes criativas, mas aí entra um problema que não é do longa em si, e sim dos produtores, que resolveram diminuir a ideia do filme, ele é para 14 anos, dessa forma é obvio que não teríamos mortes engraçadas, divertidas de serem vistas, como o gênero pede, são todos bem sem vida, em cenas que não tem graça nenhuma. Não gosto muito da direção, falta criatividade para o diretor, falta alguém tanto para direção como para o roteiro do filme, alguém que tenha um grande conhecimento do gênero e saiba brincar com isso, pois a direção é pouco criativa, tem algumas escolhas que não me agradam e essa mesma fala serve para o roteiro do filme.  Para fechar só falar que apesar de gostar de alguns nomes no elenco, eu não senti química nenhuma entre eles, sem contar que um dos protagonistas é muito chato, o ator Logan Miller.

 

Dica: Eu sei que você que acompanha minhas críticas deve estar cansado de ler essa dica, mas, mais uma vez eu vou recomendar que você vá atrás do longa Todo Mundo Quase Morto, para mim, ele é a sátira definitiva do gênero de zumbi, é inteligente, bem escrito, bem divertido, sem contar que é muito engraçado. Então, se procura algo no gênero esse é o seu filme.

 

Curiosidade: O título original seria Scouts VS Zombies, O roteiro deveria ter sido filmado em 2010, mas a produção foi atrasada por falta de investidores. Dillon Francis é um DJ que ajudou na produção da trilha para o filme, ele aparece como um marcante zumbi que tem a cabeça explodida. Orçamento: US$ 15 milhões. Bilheteria mundial: US$ 16,1 milhões

 

Conclusão: Eu até gosto de quando alguém tem uma criatividade de tentar reconstruir o gênero, ou seja, pegar algo que já está pre-estabelecido e tentar dar uma visão totalmente diferente da situação, no caso dos zumbis, já que é algo sério, acaba virando para o lado da comédia. Mas não é porque é interessante que é fácil de fazer, e aqui está mais uma prova disso, o filme tem bom elenco, boas ideias, mas para por aí, é um filme sem graça, nem o elenco tem uma boa química. Enfim, segue a dica que eu deixei acima que tenho certeza que você vai gostar muito mais.

 

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi – Nota: 2,0

 

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi – Trailer

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi – Trilha sonora

Code 8: Renegados – Critica

Code 8: Renegados, com Stephen Amell, de Arrow, estreia dia 13

 

Por Guilherme Callegari

 

Code 8: Renegados (2019-1h 40m-14 anos)

 

Sinopse: Code 8 – Renegados apresenta um mundo onde pessoas com habilidades “especiais” vivem na pobreza. Conner Reed (Robbie Amell) é um jovem poderoso que está lutando para pagar pelo tratamento médico de sua mãe doente. Para ganhar dinheiro, ele se junta a um mundo criminoso e lucrativo, liderado por Garrett (Stephen Amell), que trabalha para um traficante de drogas.

 

Pontos positivos: Começar falando da premissa inicial do filme, ela pode não ser original, mas não é isso que a faz ser ruim, para mim, ela tem muito potência, ainda, dá para ser explorado de várias formas diferentes, então, em questão de premissa não tem muito o que reclamar do filme, o que tem para reclamar é de como foi usada, aí que mora o problema. Outro ponto positivo do filme foi seu CGI, eu achei muito bom que eles não perderam o controle, pois é normal nesse tipo de filme exagerarem quando vão mostrar os poderes e, normalmente, os filmes não tem um grande orçamento, dessa forma, acaba ficando algo ruim, no caso desse longa eles usam de maneira que não fique ruim, que não necessite de tanto CGI, assim eu acabei gostando do resultado que teve em tela. Gosto do Robbie Amell e do Stephen Amell, eles não são grandes atores, não tem tanta expressão, mas acho que eles conseguem segurar bem o filme e acredito que isso acontece muito por estar dentro da área deles, dessa forma em momento nenhum eles comprometem o longa. Para fechar, só vou falar que eu gosto do primeiro ato do filme, como eles nos apresentam o universo, como mostram como os poderes são vistos naquele mundo, sem contar que a forma que apresentam os personagens é muito interessante também, não de uma forma heroica como normalmente é, e sim de uma maneira onde eles têm que se esconder, e isso foi bem interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco em relação ao último ponto positivo, pois como eu disse é muito interessante como começa o filme, mas isso fica só no começo, eles têm uma grande oportunidade de mostrar a visão da mídia sobre aquilo, fazer uma crítica sobre discriminação, até começam abordando o assunto, rapidamente, mas, esquecem e nunca mais mencionam e isso é muito frustrante. Mais frustrante que isso é que o filme sai desse primeiro ato promissor e cai em todos os clichês do gênero, como a montagem de treinamento, que na minha opinião não foi bem-feita, o personagem mal, que na verdade, é bom, entre várias outras coisas que já vimos milhares de vezes. E isso poderia até funcionar, mas não funciona, pois, os dois atores que eu destaquei, nem são tão bons assim, então imagina o resto, tem atores no filme que não gostei muito, principalmente, alguns secundários, uma personagem da equipe deles. Inclusive, falando em equipe e ator vale destacar que tanto a equipe quanto o resto do filme é o mais genérico possível, eu, sinceramente, não consegui me importar com nenhum deles. Acho que poderiam ter trabalhado um pouco melhor a trilha sonora também, tem um potencial de uma trilha com um rap forte, ou até ir para algo heroico, mas não foram para nenhum dos dois, ficou algo, de certa forma, genérico. Para fechar, vou falar da ação do filme, eu não achei ele horrível, inclusive, já vi muito filme de ação pior, mas poderia ter sido melhor, ela, assim como todo o filme, não marca.

 

Dica: Existe uma obra que tem uma premissa praticamente idêntica a essa, a diferença é que a obra em questão é genial, e sabe trabalhar muito bem o gênero, e ela é o manga Boku no Hero Academia. Se teve alguma curiosidade em ver essa é sua sinopse: Em um mundo onde 80% da população possui algum poder sobre-humano, ou “dons”, conhecidos como individualidades, o garoto Midoriya Izuku teve a infelicidade de nascer sem nenhum. Nesse mundo fictício, desde o primeiro caso constatado de um recém-nascido com algum tipo de poder, o índice de criminalidade cresceu proporcional ao surgimento de heróis com as mais variadas capacidades. E, como não poderia deixar de ser, o sonho de Izuku é se tornar um super-herói. Isso parecia impossível até o dia que ele ajuda o poderoso All-Might na captura de um vilão gosmento. All-Might, vendo que Izuku tem a atitude e o coração de um verdadeiro herói, mesmo sem possuir qualquer poder, resolve passá-lo seus poderes, a fim de torná-lo seu sucessor como o símbolo da paz. E assim Izuku vai à uma escola para heróis em formação.

 

Curiosidades: Inicialmente, Code 8 era um curta de dez minutos, nele você já tinha os primos Robbie Amell e Stephen Amell no papel dos protagonistas do curta, e que, futuramente, virariam protagonistas do filme. Essa não é a primeira vez que a dupla trabalha junto em um mesmo universo onde existem poderes, os dois faziam parte da séries de heróis da CW, Stephen Amell era o Arqueiro Verde em Arrow enquanto Robbie Amell era o Átomo na série Flash.

 

Conclusão: Essa ideia de mostrar uma população que ganhou poderes e uma parte não, e mostrar como o mundo reagiria a isso, seria uma ideia incrível e revolucionária se fosse feita no começo ou na metade dos anos 2000, hoje em dia existem muitas obras com esse tema, inclusive, uma que está fazendo muito sucesso no momento com uma premissa igual. Com isso o filme não é nada original, não nos focamos no filme em si, e ele é muito problemático, sem contar que é bem esquecível. Então eu não recomendo que você veja Code 8: Renegados.

 

Code 8: Renegados – Nota: 4,0

 

Code 8: Renegados – Trailer 

Code 8: Renegados – Trilha sonora 

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta – Critica

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite Mita: Novo vídeo ...

 

Por Guilherme Callegari

 

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta (2020- 12 episódios-13 episódios)

 

Sinopse: A história acompanha Ayame Himuro e Shinya Yukimura, dois cientistas que estão apaixonados um pelo outro. Eles querem provar que seu amor pode ser cientificamente comprovado, quantificado e expresso factualmente.

 

Pontos positivos: Eu achei a ideia desse anime genial, uma ideia simples, mas muito interessante, imagina se cientistas que acabaram se apaixonando usassem aparelhos científicos para tentar comprovar se o amor, realmente, existe e, sinceramente, é uma ideia que chama muito a atenção, sem contar que é muito criativa. E vale destacar que dos doze episódios que o anime tem, em pelo menos quatro, eles trabalham essa ideia da maneira certa, mostrando, realmente, a ciência sendo usada para provar a nova tese deles e, como acaba virando algo que você pensa: “eu quero saber como vai ser o próximo passo desses personagens, o que será que eles vão fazer”. Outra coisa que eu tenho que destacar desse começo do anime é o humor, apesar de já ver alguns problemas, eu estava achando um anime muito engraçado, divertido, que fazia inclusive os episódios passarem rápido, pois eu estava me divertindo vendo o que eles estavam fazendo. Até os personagens secundários que apareciam nesse momento estava acrescentando bastante a esse humor que o anime tem, tanto que esses personagens são bem mais fora da ciência que os protagonistas apaixonados, então, você tem uma normalidade no meio daquilo, fazendo com que quem está vendo ache até mais engraçado.

 

Pontos negativos: Como você deve ter reparado, eu destaquei muito os primeiros quatro episódios, e porque eu fiz isso, fiz porque depois desse ponto o anime só desandou. O primeiro problema, para mim, foi em uma escolha de tempo, acho que pela premissa esse é aquele anime perfeito para dez minutos cada episódio, um tiro curto que se diverte com a situação e acaba, com vinte e poucos minutos, acho que isso se perde, tanto que não tinha história para ficar só nisso e tiveram que dar uma pequena mudada de rumo. Outro problema é que tem um momento em que um urso aparece e explica a ciência do episódio, para que fique bem didático, o problema é que nessa parte parece realmente uma aula de química e fica algo muito chato de se assistir, tanto que admito que em alguns episódios se o urso aparecia, eu pulava. Outro problema vai para depois desses quatro episódios, pois, eles praticamente saem dessa ideia de escritório e tentam explorar outras áreas, ainda, focando no romance do protagonista, o problema é que a cada episódio que passa o humor vai caindo, a qualidade do anime vai caindo, também, tanto que quando está no episódio dez, faltando dois para acabar e eu só queria que acabasse, porque já estava achando o anime chato, arrastado. Outro ponto que não chega a ser negativo, mas que não é dos melhores, é a animação, ela seria perfeita para um anime de dez minutos, seria muito boa, inclusive, mas para um tamanho normal, poderiam ter feito mais detalhado, mas, infelizmente, não fizeram e virou só uma animação que não chama tanto a atenção.

 

Dica: Para você que foi atrás do anime apenas por causa do romance, eu vou indicar alguns animes de romance que eu acredito que valem a pena serem vistos e que, inclusive, valem muito mais a pena que a obra que está sendo analisada aqui. Então vamos a lista: Ao Haru Ride, Fruits Basket, Toradora!, Kimi ni Todoke, Shigatsu wa Kimi no Uso, Clannad.

 

Curiosidade: Akari Nanawo canta a música-tema ‘Turing Love feat. Sou’. O primeiro episódio do anime teve um evento de exibição antecipada no Science Museum Science Hall, em Tóquio. Toru Kitahata (Haganai NEXT, Hinako Note) está dirigindo o anime no Studio Zero-G, com Kenta Onishi como assistente de direção, e Kouichirou Natsume como supervisor de produção. Rintarou Ikeda (Tejina Senpai) supervisionando os roteiros e escrevendo-os ao lado de Michiko Yokote (Shirobako, Kouya no Kotobuki Hikoutai).

 

Conclusão: Um anime que tinha muito potencial, mas por escolhas erradas acabou desperdiçando um ótimo potencial, tanto que no começo eu estava pensado “esse pode ser um anime interessante para se ver se tiver novas temporadas” e terminei o anime pensando “eu só quero que esse anime termine, e se tiver novas temporadas, com certeza não vou ver”. Enfim, esse anime não é o pior do mundo, mas é bem fraco, com várias escolhas erradas, ou seja, não perca seu tempo com ele, só nessa temporada tem opções melhores para serem vistas.

 

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta – Nota: 3,5

 

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta – Trailer

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei Shite MiIta – Abertura

Contágio – Critica

Contágio: Amazon.com.br: DVD e Blu-ray

 

Por Guilherme Callegari

 

Contágio (2011-1h 46m-12 anos)

 

Sinopse: Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a ideia de mostrar vários núcleos e como essa doença afeta as pessoas, dessa forma eles tentam mostrar os jornalistas, os médicos, as pessoas comuns, isso gerou um problema que eu falo melhor nos pontos negativos, mas falando da parte positiva é bom para tentar mostrar como uma doença mundial afeta todas as áreas. Outro ponto que tem que se destacar do longa, é seu elenco, no filme corta a cena, aparece um cenário novo e você se surpreende com a pessoa que está em tela, pois, são muitos nomes conhecidos, e muitos atores de calibre alto e, sinceramente, nenhum está mal no filme, muito não tem tanto o que fazer no longa. O filme tem atores como: Marion Cotillard, Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Jude Law e John Hawkes. Gosto da fotografia do filme, e como ela consegue se destacar muito nesse filme, principalmente, pela grande quantidade de cenários que o filme tem, afinal, ele quis passar a impressão do mundo todo e, para mim, a fotografia é muito importante para destacar qual lugar está sendo mostrado e achei que nesse ponto eles foram muito bem. Outro ponto bom do filme é sua direção, gosto de como o diretor Steven Soderbergh, consegue mostrar a angustia e o desespero em relação a doença e de quem sofre com ela, com câmeras sempre muito fechadas no rosto das vítimas, gosto, também, de como ele, muitas vezes, opta por não usar trilha deixando um certo silencio que deixa tudo com um peso maior, e isso fica mais fácil de ser feito quando se tem um elenco na mão, como ele tem.

 

Pontos negativos: O primeiro grande problema do filme vai para como eles apresentaram esses vários núcleos, como eu falei, é interessante ver vários lados da história, ainda mais, no caso desse filme que quer mostrar uma doença que está em escala global, mas quem está vendo o longa, precisa se relacionar com os personagens, e já que são vários núcleos, vários personagens, acaba que a relação com aquelas pessoas, em tela, ficam menores, eu acho que se fosse um livro que desse para, realmente, se aprofundar em cada núcleo, em cada personagem, seria perfeito, mas, em um filme você precisa juntar dois personagens em um e fazer da forma que eles escolheram acaba sendo um problema por isso. Inclusive, eu acho que esse problema dos núcleos faz com que os atores do filme tenham menos espaço, tanto que tem hora que aparece alguém em tela, depois de um tempo e eu só pensava “é verdade, esse cara está no filme”. Outro ponto negativo do filme, para mim, vai para a parte da explicação, eu acho muito bom que o filme tente explicar tudo, para que quem esteja vendo o filme entenda, consiga pegar a mensagem que ele está passando, mas o longa tem que tomar muito cuidado para não parecer uma palestra gigante, e é mais o menos o que acontece aqui, tem muita explicação, algumas vezes eles repetem muita informação, e com isso o filme acaba ficando um pouco chato, em alguns momentos, até um pouco arrastado. Eu sei que era a melhor das intenções, mas estamos no cinema e como a frase diz “Não fale, mostre” e aqui eles mais falam do que realmente mostram, tanto que o filme tem uma hora e quarenta e seis, mas, quando acabei parecia que tinha sido muito mais.

 

Dica: Se você se interessou pelo filme por causa da sua premissa, eu vou recomendar mais alguns filmes que tratam do assunto ou de vírus ou de quarentena, de uma forma que, tanto o assunto é bem desenvolvido, como o longa em si me agrada. Então, vamos as dicas: Extermínio, Ensaio sobre a Cegueira, Os 12 Macacos, Epidemia.

 

Curiosidade: O elenco principal é formado por quatro vencedores do Oscar (Marion Cotillard, Matt Damon, Gwyneth Paltrow e Kate Winslet) e três indicados (Laurence Fishburne, Jude Law e John Hawkes). Foi filmado em vários pontos do mundo, incluindo Hong Kong, Macau, Chicago, Atlanta, São Francisco, Abu Dhabi, Londres e Genebra. O Brasil estava cotado para receber a equipe de filmagens, mas acabou ficando de fora. Em março de 2011, enquanto finalizava Contágio, Steven Soderbergh anunciou que iria se aposentar assim que concluísse os longas em que estava envolvido no momento. A decisão, no entanto, parece ter sido adiada, uma vez que o nome do diretor tem surgido em diversos novos projetos.

 

Conclusão: Eu acho que é um filme que para o momento que estamos vivendo de corona vírus seria interessante você assistir, pois, ele consegue explicar muito bem como é a situação de uma pandemia, de uma quarentena. Mas se você parar para pensar no filme em si, ele é um bom filme, com bons atores, mas que erra muito, em muitos pontos, então, eu recomendo, sim, que você veja, mas não espere o melhor filme do mundo, espere apenas um bem acima da média.

 

Contágio – Nota:7,0

 

Contágio – Trailer 

Contágio – Trilha sonora

Milagre na Cela 7 – Critica

Milagre na cela 7 (texto com spoilers) | Lorena Bueri

 

Por Guilherme Callegari

 

Milagre na cela 7 (2019-2h 12m-14 anos)

 

Sinopse: Separado de sua filha por ser acusado de um crime que não cometeu, um homem com deficiência intelectual precisa provar sua inocência ao ser preso pela morte da filha de um comandante. Ele passa a contar com a ajuda de seus companheiros de cela e de quem também está do outro lado das grades.

 

Pontos positivos: Começar falando do que, para mim, foi disparado a melhor coisa do filme que foi o ator, Aras Bulut İynemli. Ele faz o nosso protagonista, e a atuação dele aqui é de tirar o chapéu, e falo isso pela forma que ele conseguiu representar esse personagem, mostrando perfeitamente a doença que ele tem, tanto pela movimentação do corpo como pôr como ele faz as falas, eu não conhecia o ator, e ele foi muito bem. Queria só destacar também atriz Nisa Sofiya Aksongur, ela não chega ser um grande destaque, mas o papel dela é difícil e achei que ela foi bem. Uma outra coisa que chamou muito a atenção foi de um ponto da trilha sonora, pois já que o longa foi feito várias vezes, por vários países, é normal ele pegar muito a cultura do país, e o filme nesse caso é turco, e eu, sinceramente, gostei da trilha em questão de adaptar para o lugar que o filme se passa, sem contar uma parte que tem uma música cantada no filme, com uma letra muito bonita. Algo que eu gostei do filme foi da direção, eu gosto como o diretor está mostrando o protagonista, ele sempre usa câmeras bem fechadas no rosto, dando uma sensação, um pouco, de incomodo pela situação que o personagem passa, e acho que isso funcionou muito bem, coloca quem está vendo na pele do personagem. Algo que eu gosto do filme é como eles introduziram os personagens, introduziram o local e como, sutilmente, eles também apresentaram a situação que o local estava vivendo, foi algo bem interessante, principalmente, por não ter jogado algo na cara no público, ou querendo por exemplo forçar algo político.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim já vai para sua primeira cena, não entendi a escolha de começar o filme daquela forma, e no fim a última cena tem uma ligação com essa primeira, sinceramente, não foi algo que me agradou. Outro ponto negativo do filme para mim seria envolvendo os personagens secundários dos filmes, como eu disse nos pontos positivos os protagonistas são muito bons, mas o resto do elenco para mim não é tão bom assim, os atores não comprometem, não são ótimos, mas não comprometem, já os personagens, todos bem genéricos, falta tentar dar mais camadas para os personagens secundários desse longa. Outra coisa que vale destacar do filme é que, não é porque ele emociona, que tem uma boa história, eu acredito, inclusive, que esse filme emociona mais por ser muito apelativo do que pela história que está sendo contada, não que a história seja ruim, mas ela não tem nada de original, e segue alguns caminhos que, na minha opinião, não precisava ser seguido. Falando em caminhos que não devem ser seguidos tem que se falar do fim do filme, para mim, o longa teria um final forte, impactante, emocionante, mas eles resolveram fazer de uma forma que não me agradou, não achei o final bom, e quando vi a desculpa que eles deram, só piorou. A trilha sonora é boa nas músicas cantadas, mas acho que ela tem um problema, que muitos filmes têm, de querer fazer com que o espectador sinta o que o diretor quer, então, ele faz com que a trilha conduza para um caminho, porque sabe que pelo roteiro isso talvez não acontecesse.

 

Dica: Vendo o filme eu me lembrei bastante do longa “À Espera de um Milagre”, a diferença é que esse filme é bom, mas não é marcante, enquanto isso é um clássico do cinema, marcante, com uma história fantástica e um final lindo. Então ,se você gostou desse filme eu recomendo que siga essa dica, tenho certeza que será uma ótima experiência.

 

Curiosidades: Essa versão que eu estou fazendo crítica é por ser a que está fazendo sucesso por causa da Netlflix, mas essa não é, nem a mais recente, e nem a única. Vários países já fizeram sua versão sobre essa obra, e elas são: Sul-Coreana (2013), Indiana (2017), Filipina (2019), Turca (2019) Indonésia (2020). Para você que está curioso, essa versão disponível na Netflix e que está fazendo sucesso, é a versão turca de 2019.

 

Conclusão: Eu gostei do filme, achei que ele tem um protagonista muito forte, com isso quem está assistindo gostar facilmente dele, o problema do longa envolve mais os problemas secundários, o final do filme. Então, se você procura um filme apenas para passar o tempo e que seja bom, essa seria uma boa pedida, mas o filme é isso, não passa de bom.

 

Milagre na cela 7 – Nota:7,0

 

Milagre na Cela 7 – Trailer

Milagre na Cela 7 – Trilha sonora