Arquivo mensal: setembro 2018

Oz: Mágico e Poderoso – Critica

 

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Por Guilherme Callegari

 

Oz: Mágico e Poderoso (2013-2h 10m- Livre)

 

Sinopse: Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresenta para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana.

 

Pontos positivos: Gosto como o filme tenta, em alguns momentos, com algumas sutilezas, referenciar o filme clássico, como por exemplo, todo aquele primeiro ato onde o filme se passa todo em preto e branco, e apenas quando eles chegam realmente em Oz, que o filme ganha cores, acho essa uma boa ideia, principalmente por ser uma, de algumas referências. Outro ponto que eu acho bom no filme foi a escolha do elenco, eu gosto do elenco desse filme, admito que, para mim, os atores estão bem ruins, mas no papel o elenco é bom. O filme tem atores como: Mila Kunis, Rachel Weisz, James Franco, Michelle Williams, Bruce Campbell, Tony Cox, Bill Cobbs, Joey King. Acho interessante como em alguns momentos o filme tenta trazer algo mais de aventura, afinal, Oz é isso, é uma aventura por um mundo mágico, que pode ou não existir, então, em certos momentos é até interessante ver como eles tentam levar para um lado mais de aventura.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme, para mim, é em relação a trilha sonora, o filme clássico é conhecido pela sua música marcante, enquanto isso, nesse a música é genérica, não marca, você sai e já não lembra qual era a melodia do filme. Outro problema é que ele é chato, entediante, são duas horas e dez cansativas, e isso é ruim, ainda mais falando desse filme que era para ser uma aventura, então, deveria ser melhor que isso. Um outro problema do filme são as origens dos personagens, tinham que dar origem para os vilões e é tão ruim essa origem, a motivação desses personagens, é tão mal escrito que dá até tristeza de ver o que fizeram com esses personagens clássicos. O roteiro também é um problema, viradas óbvias, falas muito mal escritas, um roteiro cheio de furos e, até, bem preguiçoso em alguns momentos. Um outro problema é que ele vem para responder várias perguntas, dar origem para várias coisas, o problema é que são coisas que ninguém nunca perguntou, então, tem várias explicações que ninguém queria saber e que ainda são muito mal explicadas. O romance do filme é outra catástrofe, sem química e se parar para pensar, até sem sentido nenhum. O CGI do filme é outro problema, pois, eles usam muito e é uma coisa tão ruim, parece feito para tv de tão fraco e por isso não sentimos o impacto em nenhum momento, aquele maravilhoso mundo de Oz parece algo apenas muito artificial, que não tem vida. O filme como já falado tem alguns furos que chegam a incomodar bastante. Não gosto do final, acho um final bem qualquer coisa, preguiçoso. James Franco é outro problema, pois ele é um péssimo protagonista, não consegue carregar o filme, a atuação dele também é bem sofrível e você não torce para o personagem dele. Inclusive, de modo gera, as atuações são péssimas. A direção do filme também é bem fraca, pouco criativa. Para fechar, a mensagem do filme também é ruim, pois é um filme para crianças, onde a mensagem é trapaceie que vai dar tudo certo, uma mensagem toda errada.

 

Dica: Eu não gosto desse filme, mas em compensação o mundo de OZ eu acho muito rico e com ideias muito boas e, apesar de várias versões que tem, tanto em animação, livros, filmes, para mim e para muita gente a versão definitiva dessa obra é o filme O Mágico de Oz de1939, então, minha dica vai ser ir atrás desse filme, pois apesar da data ele continua bom até hoje.

 

Curiosidade: Mais de 3.000 adereços foram usados em Oz Mágico e Poderoso, desses 1.400 foram fabricados especialmente para o filme. Tudo isso sem contar as 5.000 moedas que enchem o baú do tesouro de Oz, criadas pelo aderecista-chefe Russel Bobbitt. De um lado as moedas trazem a imagem da Estrada de Tijolos Amarelos e do outro, a imagem do autor L. Frank Baum. O ator Christoph Waltz chegou a conversar com a produção do filme sobre sua participação, mas o papo não foi adiante. O produtor Joe Roth já tem uma certa intimidade com o universo da fantasia. Afinal, foi dele o recente sucesso Alice no País das Maravilhas (2010). O astro Robert Downey Jr. era o nome mais cotado para dar vida ao personagem principal em junho de 2010. Em janeiro de 2011, foi a vez do nome de Johnny Depp surgir como franco candidato. Mas o papel de Oz acabou sendo conquistado por James Franco e o anúncio foi feito em fevereiro de 2011.

 

Conclusão: Para mim é um filme que tinha muito potencial, poderiam ter feito algo bem grandioso, mas isso não aconteceu, foi um filme fraco, que me agrada em poucas coisas, sem contar que ele é aquele tipo de filme que vem sem ninguém esperar, explica várias coisas que ninguém nunca se perguntou e que também nunca quis saber. Então não recomendo o filme, é um daqueles longas, que você não quer lembrar que existiu de tão fraco que foi.

 

Oz: Mágico e Poderoso – Nota: 0,5

 

Oz: Mágico e Poderoso – Trailer

 

Oz: Mágico e Poderoso – Trilha sonora

Beleza Americana – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Beleza Americana (1999 – 2h 2m-14 Anos)

 

Sinopse: Lester Burham (Kevin Spacey) não aguenta mais o emprego e se sente impotente perante sua vida. Casado com Carolyn (Annette Bening) e pai da “aborrecente” Jane (Tora Birch), o melhor momento de seu dia é quando se masturba no chuveiro. Até que conhece Angela Hayes (Mena Suvari), amiga de Jane. Encantado com sua beleza e disposto a dar a volta por cima, Lester pede demissão e começa a reconstruir sua vida, com a ajuda de seu vizinho Ricky (Wes Bentley).

 

Pontos positivos: Começar falando de algo que chama a atenção logo de cara, que é a trilha sonora, é uma trilha sonora muito boa, que combina e conversa muito bem com o filme, inclusive, não imaginaria uma trilha que encaixasse melhor que essa. Outro ponto positivo é a direção, como o diretor consegue ter controle da câmera, ele é muito criativo e, também, consegue passar tudo que quer através da câmera. Mais um ponto positivo é o desenvolvimento de personagem, nenhum personagem termina como começou, todos evoluem ao longo do filme, outra coisa interessante que vale destacar sobre os personagens é que todos têm seu momento, apesar de Lester ser o protagonista e vermos bem mais o lado dele, todos os personagens secundários têm seu momento e você consegue entende-los e seus pensamentos. Outra coisa que eu gosto muito nesse filme são as críticas que ele faz, o filme não pega leve, fala de traição no casamento, pedofilia, critica pessoa com trauma de guerra, fala de drogas, é um filme que não tem medo de dar um tapa na cara de quem está assistindo, acho isso sensacional. Mas não adianta ter tudo isso e as atuações serem muito ruins e, nesse caso, isso não acontece, nesse filme, uma atuação é melhor que a outra, claro que o destaque vai para Kevin Spacey, principalmente, por mostrar como é um excelente ator, pois ele tem que mudar muito a fisionomia durante todo o longa e faz isso muito bem, você acredita que em tudo que ele está falando. Gosto do final do filme, ele é muito corajoso e até bem poético, então, gostei bastante do final.

 

Pontos negativos: Meu primeiro problema com o filme seria que em alguns momentos eu achei que ele ficou um pouco arrastado e isso, para mim, é um problema pois tem tantos núcleos interessantes, tem tantas coisas boas que não precisava parecer arrastado, em momento algum. Outro problema do filme foi usar pouco a atriz Mena Suvari, que faz a personagem Angela Hayes, ela está em todos os pôsteres, se você procurar qualquer coisa do filme, ela é o destaque e, mesmo que ela seja a inspiração para metade das coisas do filme, poderiam ter usado um pouco mais a atriz. Outra coisa que seria bem interessante e que eles usaram bem pouco é uma narração, no começo do filme, quando o Lester fala em off com o público, acho uma ideia bem legal que, infelizmente, quase não é utilizada, só no começo e no final do filme, mas acho esse recurso tão bom, pois, o espectador entra tanto no filme que poderiam ter usado mais. Gostaria de ter mais visões de fora, sobre tudo que estava acontecendo, pois vemos pela visão do pai, de um vizinho, mas acho que seria muito legal e interessante, se mostrassem outras formas de ver tudo aquilo que estava acontecendo. Uma coisa que acho que seria interessante para o filme, também, seria melhorar um pouco a parte cômica, em nenhum momento o filme vira uma comedia, mas tem um momento que ele fica bem mais leve, tentando quebrar uma temática bem tensa que ele tem, nessa parte eu senti falta de um pouco mais de humor.

 

Dica: Eu adoro o diretor Sam Mendes, gosto muito da maioria dos filmes deles, então minha dica seria ir atrás desses filmes, além, claro desse que estou fazendo critica. Ele fez filmes como: 007 contra Spectre, 007 – Operação Skyfall, Revolutionary Road, Estrada Para Perdição, Distante Nós Vamos, Coisas Que Perdemos pelo Caminho.

 

Curiosidade: Trata-se do 1º filme dirigido por Sam Mendes. Entretanto, o diretor já possui vasta experiência no teatro, tendo em seu currí­culo a peça The Blue Room, sucesso de bilheteria nos palcos londrinos em 1999, que teve Nicole Kidman no elenco. American beauty é um tipo de rosa muito cultivada nos Estados Unidos, com uma peculiaridade: ela não possui espinhos nem cheiro, uma metáfora sobre o vazio do americano comum. Na edição final, o diretor Sam Mendes terminou por retirar quase 5 minutos do final do filme, alterando radicalmente o fim da história. Logo após o lançamento de Beleza Americana, surgiram vários boatos acusando Kevin Spacey de pedofilia, já que teria mantido relações com Mena Suvari (na época menor de idade). A notícia foi desmentida por ambos. Ganhou Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor – Sam Mendes, Melhor Ator – Kevin Spacey, Melhor Roteiro – Alan Ball, Melhor Direção de Fotografia

 

Conclusão: Eu adoro esse filme, acho ele incrível, tanto pela história, como pela direção, como pelos atores. Então é um filme que continua muito atual até hoje, é uma experiência ver esse longa. Se não ficou muito claro eu recomendo muito que todos vejam, não é um filme difícil de se achar e que será uma experiência cinematográfica muito boa.

 

Beleza Americana – Nota: 9,5

 

Beleza Americana – Trailer

 

Beleza Americana – Trilha sonora

 

 

Tudo sobre o trailer de X-Men: Fênix Negra

Por Guilherme Callegari

Sinopse:

Ambientado em 1992, Charles Xavier (James McAvoy) está lidando com o fato dos mutantes serem considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões, mas a primeira tarefa dos X-Men no espaço gera uma explosão solar, que acende uma força malévola e faminta por poder dentro de Jean Grey (Sophie Turner).

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Personagem da Jessica Chastain:

Para quem não lembra Jessica Chastain é uma triz conhecida por seus papeis em filmes como: A Grande Jogada, Interestelar, Perdido em Marte, A Hora Mais Escura, A Colina Escarlate. Nesse filme o nome dela foi dado como Smith (nome provavelmente falso) e o diretor deu uma declaração onde ele fala o seguinte sobre a personagem “Ela é de, vamos dizer, não do nosso planeta. Vou manter isso um pouco misterioso, mas é uma história cósmica e extraterrestre, que é algo que nunca tinha sido feito nos filmes de X-Men antes”. Mas vale lembra que ano passado tinha saído em vários lugares que ela seria a personagem Lilandra Neramani. Para quem não sabe, Lilandra é a Imperatriz, ou Majestrix, do Império Shi’ar. Como a Imperatriz, Lilandra é protegida pela Guarda Imperial, liderada por Gladiador. Acho bem mais provável que Jessica seja essa personagem, até porque ela está presente na saga da Fênix Negra.

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Os novos uniformes e um possível novo líder:

Pode parecer bobo, mas, algo que me chamou muito a atenção foram os uniformes, por dois motivos. O primeiro seria por demorar muito para os filmes do X-Men, realmente abraçarem esse lado de super-herói, então, depois de tanto tempo é bom vê-los, finalmente, com um uniforme que seja parecido com os quadrinhos. O segundo ponto seria que esse uniforme lembra muito a fase dos Fabulosos X-Men, entre outras mais recentes, que acho bem interessante. Sobre o líder, acho legal ver, finalmente, o Ciclope como um líder, pois já teve muitos filmes e em nenhum o Ciclope mostrou para que ele veio, então, finalmente, vê-lo como um líder é muito bom e pode ser algo bem interessante para o filme, se bem utilizado.

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Magneto e seus acólitos:

Uma coisa que chamou muito a atenção no trailer, para mim, foi o Magneto. O primeiro fator que me chamou a atenção foi ele voltar a usar o capacete, quando ele usa isso quer dizer que ele realmente não confia no Charles, e que, provavelmente, vai confrontá-lo, assim, só o capacete o protegeria. A outra coisa que me chamou muito atenção foi que tem uma cena onde está ele, o Fera e mais dois personagens que parecem ser novos. Com isso, podemos dizer que ele está acompanhado de seus Acólitos, que é algo muito famoso nas HQs. Para quem não sabe, nas HQs os Acólitos são Mutantes extremistas, discípulos de Magneto. Completamente obcecados, eles veem em Magneto um messias salvador, aplicando a filosofia da “Supremacia Mutante” até as últimas consequências. Inicialmente liderados pelo próprio Magneto, o grupo (que já teve vários membros), ironicamente, muitas vezes afastou-se de seu messias, pois, enquanto Magneto, por muitas vezes, renegou a supremacia mutante, participando do sonho de Xavier de convivência pacífica, os Acólitos sempre se mantiveram irredutíveis.

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A Jean Grey pode ser uma das grandes mortes do filme:

Para mim, não tem como fazer um filme da Fênix Negra e terminar com um final feliz. Quando você introduz um arco que foi tão pesado para os X-Men e que reverbera nas HQs até hoje, é impossível que faça diferente, então, acredito que vai ter sim a morte da Jean Grey, mesmo achando cedo para esse arco, e não fazer isso seria um erro maior ainda. Além de achar que isso possa acontecer por causa de como afeta as HQs, ainda tem elementos do trailer que, para mim, indicam isso. O principal ponto seria ir na origem da personagem e mostrar ela criança, não tendo controle dos seus poderes e, depois disso, durante todo o trailer, tentar mostrar como ela será uma ameaça incontrolável, uma das maiores ameaças do filme. Por isso acho que está claro, no trailer, que só veremos uma nova Jean Grey quando entrar na Marvel, porque essa vai dizer adeus nesse filme.

 

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Uma grande morte irá acontecer:

Em uma parte do trailer temos um enterro, por ser apenas uma cena do trailer, não temos muitas informações para saber quem é a pessoa que morreu. Mas podemos ver que temos o Fera e o Professor Charles Xavier, nesse enterro. Então fazendo uma aposta em quem seria essa pessoa, por vários indícios, para mim, seria a Mística, pelas mãos da Jean Grey. Agora alguns motivos para chegar à conclusão que ela será a personagem que irá morrer:

Primeiro motivo: a atriz Jennifer Lawrence já disse várias vezes que cansou de fazer a personagem, sem contar que a cada filme ela fica mais cara, então, esse seria um último filme para ela.

Segundo motivo: em uma parte do trailer vemos o Fera do lado do Magneto contra o Xavier, para isso acontecer teria que ser algo muito grave, e a morte da Mística seria esse ponto de virada tão grave. Afinal, com a morte da Mística, que é uma pessoa que ele amava, ele vai para o lado do Magneto por culpar o Xavier pela morte. Afinal no trailer mostra que o Xavier sabia do perigo que ela representava, mas resolveu não fazer nada a respeito, sendo considerado culpado.

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Trailer – X-Men: Fênix Negra

Tudo sobre o trailer de Creed 2

Por Guilherme Callegari

Sinopse:

Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra ‘Pretty’ Ricky Conlan (Tony Bellew) e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.

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Vingança x Odio:

Uma coisa muito interessante que esse trailer trás, de vários lados, é no dilema em cima da luta principal entre o Adonis e Viktor Drago. Por um lado, nós temos Adonis, um cara que depois de entender quem era seu pai, quer vingança por ele, afinal, o pai de Viktor Drago, o Ivan Drago, matou seu pai (Apollo Creed) dentro do ringe no filme Rocky 4. Já por outro lado, temos Viktor Drago que, assim como o Rocky o define no trailer, “ Aquele rapaz foi criado no ódio”, então vai lutar querendo também, de certa forma, vingar o pai, Ivan Drago, que acabou perdendo para o Rocky no fim do filme 4. Mas o que importa nessa frase dizendo que ele luta pelo ódio, é que vai ver o Adonis apenas como um inimigo e que não terá medo de matá-lo no ringe, assim como Ivan Drago fez com Apollo Creed.

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O Adonis ser pai:

Uma coisa que sempre foi interessante na franquia Rocky e que acabou também sendo usado agora nesses filmes intitulados Creed, é que a luta é muito importante, mas, o principal foco do filme são as relações entre os personagens e como eles evoluem muito de um filme para o outro.  No primeiro filme, vemos Adonis perdido sem saber o que fazer da vida e, ao longo da sua jornada, ele acaba criando uma nova família, encontrando novos laços e até o amor da vida dele, a personagem Bianca, interpretada pela Tessa Thompson. Vendo esse segundo trailer percebemos que a personagem está grávida e depois mostra, em outra cena, que eles tiveram um filho. Acho essa ideia incrível, pois, quando vemos o primeiro Creed conversando com esse segundo, vemos o Adonis deixando de ser um menino e se transformando em um homem.

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O treinamento do Adonis:

Uma coisa que me chamou muito a atenção, nesse segundo trailer, foi o treinamento do Adonis. No filme Rocky IV de 1985, quando o Rocky vai par a Alemanha lutar contra o Ivan Drago e, por saber no estado físico que se encontrava, não teria a menor chance de chegar a vitória, o personagem teve que se superar, fazendo o treino mais pesado do personagem, de todos os filmes, onde ele treina na neve, levanta tronco, entre outras coisas. E vendo esse trailer eu senti a mesma coisa, mas agora com o Adonis, pois ele sabe que o filho do Ivan Drago, tem um treinamento melhor que o dele, então, Adonis irá fazer o mesmo treinamento absurdo que o Rocky fez, indo além dos seus limites, em situações extremas, a grande diferença é que o Rocky fez na neve, e o Adonis fará em um deserto.

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As cicatrizes nunca curadas do Rocky:

Uma das frases que mais me chamou atenção durante o trailer é uma conversa entre o Rocky e o Adonis, onde o Rocky fala: “Ele quebrou coisas em mim que nunca foram consertadas”. Acho essa frase muito interessante, pois, no fim do quarto filme, ele acaba derrotando o Ivan Drago dentro na Alemanha, onde era seu domínio, inclusive, onde ele faz um dos discursos mais clássicos da franquia. Então é legal ver como depois de um tempo ele ainda sofre com tudo que aconteceu e como ele ainda se culpa pela morte do Apollo, tanto que ele fala: “não faça isso “, o Adonis responde: “não tenho escolha” e o Rocky completa: “Foi o que seu pai disse e ele morreu bem aqui nas minhas mãos”

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Creed 2 – Trailer

Buscando… – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Buscando… (14 Anos- 2018- 1h 42m)

 

Sinopse: Após uma jovem de 16 anos desaparecer, seu pai David Kim (John Cho) pede ajuda às autoridades locais. Sem sucesso, após 37 horas, David decide invadir o computador de sua filha para procurar pistas que possam levar ao seu paradeiro.

 

Pontos positivos: Começar falando como filme conseguiu mesclar bem essa ideia de contar a história do filme por câmeras que estavam presentes nas cenas, como por exemplo um computador, uma cena de um jornal passando na tv, acho isso muito interessante, não é algo inovador, mas mesmo assim acho interessante. Outro ponto positivo do filme, para mim, é o ator John Cho, que faz o personagem David Kim, acho a atuação dele muito boa, como ele é muito expressivo e consegue passar tudo que ele está sentindo através das cenas, eu já tinha gostado dele em filmes como: Star Trek, Star Trek: Sem Fronteiras, Beleza Americana, Solaris e, nesse filme, mas uma vez mostrou todo seu potencial, vale lembrar que ele é praticamente o único ator do filme, ou seja, em vários momentos está ele e a câmera. Inclusive, vale destacar que o personagem dele é muito bom, você compra a história e torce por ele o tempo todo. Outro ponto que gostaria de destacar é a maquiagem, pois ela também foi muito boa, pode parecer simples, mas através da atuação, misturada com a maquiagem, dava para sentir o peso que o personagem estava carregando em seus ombros. Uma coisa que eu gosto bastante do filme seria sua introdução, primeira coisa que eu gosto é como ela mostra a evolução da internet, apresentando a relação da família. Gosto como o filme cria a tensão, também, como você fica tenso em todas as cenas e quer que aquilo se resolva o mais rápido possível, pois, você quer saber quem fez aquilo.  Inclusive o jeito que eles criam os suspeitos me agrada bastante, todos são suspeitos, e é bom tentar descobri o responsável.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, seria que em uma parte o filme se perdeu um pouco, por não ser um filme que usa apenas as câmeras de computador, não tem como deixar todas as câmeras o tempo todo vivas como seria em um filme normal e isso fez um pouco de diferença, deixando, em alguns momentos, um pouco arrastado. Outro problema do filme foi que eu não gostei da conclusão, eu entendo que isso varia muito de gosto, vai ter gente que vai ver o filme e vai adorar e vai ter gente, assim como eu, que não vai gostar e eu não gostei porque acho que se tivesse outro final, as coisas seriam mais criveis. Outro problema do filme seria em relação ao tempo, acho que ele poderia ter sido um pouco menor, principalmente, no terceiro ato, acho que o filme teve umas duas chances de terminar e resolveu estender mais um pouco e isso virou um pequeno problema. Outra coisa que não gosto do filme é que tem vários momentos que para você gostar da escolha que eles fizeram, você tem que aceitar muita coisa, tem que ser muita coincidência para aceitar que eles chegaram a uma conclusão ou que simplesmente descobriram algo, então, isso acaba incomodando um pouco. Eu gosto muito do personagem principal e torci muito para ele durante todo o filme, mas acho que pelo filme ser feito em um formato muito diferente, que não estou tão acostumado, eu não estava conseguindo me envolver tanto na história como gostaria e isso virou um problema, pois, uma das coisas que tem que funcionar é você estar envolvido naquele caso, algo que não aconteceu muito comigo.

 

Dica: Se você gostou desse filme, pelo estilo diferente, a ideia de que as câmeras dos lugares é que contam a história, eu vou recomendar dois filmes de câmera na mão que mudaram o cinema de algum jeito. O primeiro seria A bruxa de Blair que, praticamente, colocou esse gênero no mapa, o segundo seria o filme Cloverfield, que iniciou uma moda, pois, depois dele vieram vários filmes nesse estilo. A franquia mais conhecida nesse formato foi Atividade Paranormal.

 

Curiosidade: As filmagens duraram apenas treze dias, mas o trabalho de edição e animação demorou dois anos para ser concluído. Primeiro longa-metragem dirigido por Aneesh Chaganty e estrelado pela atriz Michelle La.

 

Conclusão: Eu gostei do filme, admito que esperava um pouco mais, mas, mesmo assim, acredito que o filme deve ser visto no cinema, acredito que a imersão de um cinema faça você entrar mais na história do que se estivesse vendo em casa, onde você pode se dispersar por qualquer coisa. Então pode ir ver sem medo o filme Buscando…

 

Buscando… Nota:7,0

 

Buscando… – Trailer

 

Buscando… – Trilha sonora

Panico – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Pânico (14 Anos- 1996 -1h 51m)

 

Sinopse: Sidney Prescott (Neve Campbell) começa a desconfiar que a morte de dois estudantes está relacionada com o falecimento da sua mãe, há cerca de um ano. Enquanto isso, os jovens da pacata cidadezinha começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.

 

Pontos positivos: Começar falando de uma das coisas que eu mais gosto nesse filme que é a história, acho uma história bem escrita, que tem viradas interessantes e um roteiro que foi tão bem escrito que prende o espectador. Outra coisa que eu gosto é, diferente de outros filmes do gênero, como eles conseguem esconder muito bem quem é o assassino e, melhor, fazendo todos parecerem muito inocentes, então, até o fim é difícil você descobrir quem está embaixo daquela máscara. Uma outra coisa que me agrada muito no filme é a direção do Wes Craven, como ele está acostumado com o gênero e consegue passar isso pelas suas câmeras, gosto também por ser uma direção ágil e muito bem-feita. A música tema do filme poderia ser mais forte, mais marcante, mas, mesmo assim, gosto da trilha sonora do filme, ela faz bem seu papel. A Neve Campbell entrega bem o papel da menina principal, que é conhecido no universo de terror como a final girl, gosto da sua atuação e ela até consegue carregar o filme. Outra atriz que vale destaque é Courtney Cox, que é uma personagem secundária, que vai crescendo muito durante o filme, é uma personagem interessante e bem desenvolvida. Gosto como o filme passa rápido, ele diverte tanto que as quase duas horas passam voando. Uma outra coisa que me faz gostar muito desse filme é a abordagem do assassino, a ideia de ligar e como ela foi executada, me agradou muito. Adoro como esse filme referencia, o tempo todo, outros filmes de terror. Para fechar, tenho que falar da máscara, é uma máscara que chama a atenção, é marcante, como todo o designe do vilão, é algo que vale destacar.

 

Pontos negativos: Meu primeiro problema com o filme seria envolvendo as mortes, eu não acho que foram muito criativas, ainda mais vindo de um cara como Wes Craven, que é conhecido por filmes de terror que tem mortes, até consideradas marcantes, esse fica um pouco a abaixo, poderiam ter trabalhado um pouco melhor isso. Outro problema do filme, para mim, como eu já disse acima é a trilha sonora. Personagens assassinos como Jason, Freddy Krueger, são conhecidos, também, pelas suas músicas e nesse filme não tem isso, claro, isso não prejudica filme, mas vai fazer perder nota e seria bom se tivesse uma música tema marcante. Outro problema do filme é a revelação, o motivo de não gostar dela é que, acredito, faltar mais indícios para mostrar quem era o verdadeiro assassino e, assim, fazer com o que o público também descubra. De modo geral não acho as atuações do filme ruins, mas tem uma em especifico, a do ator Matthew Lillard, ele é de longe a pior coisa do filme, com uma atuação desastrosa, forçada, que não convence ninguém, ele acabou deixando o filme um pouco fraco, para mim, até por ser um personagem com certa relevância para o enredo. Outro problema do filme é que ele poderia ser um pouco menor, o filme até te prende, mas se tivesse menos tempo ele seria mais redondo. Tem outras coisas interessantes, que poderiam ter sido mais exploradas, como, por exemplo, o assassino da mãe da Sidney, é um elemento apresentado, mas muito mal explorado e gostaria de ver um pouco mais disso. Outra coisa que não gosto é quando descobrem quem é o vilão, ele explica todo o plano e isso é algo chato, que incomoda bastante.

 

Dica: O diretor do filme é o gênio do terror, que nos deixou recentemente, o Wes Craven, e acredito que para quem gosta desse gênero tem que saber quem foi esse cara e o que ele fez pelo gênero. Além de criar a máscara do pânico que ficou muito famosa ele criou também o Freddy Krueger. Vou recomendar alguns filmes que ele dirigiu: Pânico, A Hora do Pesadelo, Aniversário Macabro, Freddy vs. Jason, Voo Noturno, A Sétima Alma.

 

Curiosidade: Melissa Joan Hart (a bruxinha adolescente) fez um teste para o papel de Sidney Prescott (que depois foi para Neve Campbell). Wes Craven achou a máscara de Pânico em uma loja de produtos de escoteiros na Califórnia. A venda de binas (identificador de chamadas) triplicou após o lançamento do primeiro filme. Courtney Cox aceitou o papel de jornalista chata, pois queria se desvencilhar de sua imagem boazinha, após ter encarnado a Mônica, de Friends.

 

Conclusão: Eu estava com medo de rever esse filme, fazia tempo que não via e achei que ele poderia ter ficado muito ruim, mas tive uma grata surpresa, o filme continua muito bom, é bem verdade que ele não dá medo em momento nenhum, mas, mesmo assim, me diverti muito assistindo. Então, eu recomendo que vejam Pânico, até hoje é um filme divertido, que dá para passar bem o tempo.

 

Pânico – Nota: 8,0

 

Panico – Trailer

 

Panico – Trilha sonora

Eromanga Sensei – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Eromanga Sensei (12 episódios- 13 anos- 2017)

 

Sinopse: A história gira em torno de Izumi Masamune Izumi, um autor de Light Novels que ainda está no ensino médio. Sua irmã Sagiri, é uma hikkikomori (são pessoas que se trancam em suas casas e ficam sem contato com o mundo externo) que está trancada no quarto a mais de um ano, e o faz trazer suas refeições sempre que ela bate o pé no chão de dentro do seu quarto. Masamune quer muito que sua irmã saia do quarto e volte a ter uma vida normal, sendo que os dois são a única família um do outro.

 

Pontos positivos: A premissa do anime não é ruim, a ideia de mostrar a vida de um cara que tem que cuidar da sua irmã por causa de uma perda, é interessante, tanto que me fez querer ver o que o anime tinha para contar, mas é bom destacar, ele não é inovador, então tudo que você já viu nesse estilo de obra estará presente nesse, não terá muitas surpresas. Eu gosto quando o anime tenta mostrar o processo criativo de um escrito, é uma ideia que, infelizmente, eles colocaram de lado, mas é uma ideia interessante, que me chama muito a atenção, o fato de mostrar a mente e como funciona o processo criativo de um escritor, para poder fazer sua obra. Não acho a animação ruim, é uma animação muito bem-feita, considerando que é um anime que sai semanalmente, conseguiram fazer algo bem decente, usando muito bem as cores. Mesmo não sendo marcante não achei a trilha sonora ruim, tem uma música que combina com o anime e tem uma abertura até que boa, que já coloca o espectador no estilo que vai ser todo o anime, mas é bom lembrar que ela é boa, mas não é marcante, daquelas que você vai querer ouvir depois que o anime acabar. Mesmo mal utilizadas é interessante a ideia de críticas que eles têm, a crítica de pessoas serem anti sociais e como isso pode afetar a vida de uma pessoa, a de jovens terem preocupações e obrigações de adultos, são críticas interessantes, só que não foram bem desenvolvidas, como deveriam.

 

Pontos negativos: Não gosto do humor, acho ele muito infantil, aquele humor bobo, que chega, até, a incomodar um pouco e, pior, em momento nenhum faz você dar uma risada e quando a parte de comedia não consegue te fazer rir, temos um grande problema com o humor. O drama também é muito fraco e, pior, nesse caso eles tinham potencial de fazer um humor que chamasse atenção, mas isso não acontece, é bem genérico e bem mal escrito, com isso, você não consegue se relacionar tanto com esse drama do anime. Outro problema é o roteiro, parece que o roteirista simplesmente pegou o que acontecia nesses animes e foi colocando nessa obra sem nem pensar, com isso saiu uma junção de várias coisas e um roteiro fraco, com uma história fraca e falas malfeitas, inclusive. Os personagens são muito ruins, parecem genéricos, nenhum consegue te marcar de nenhum jeito, sem contar que alguns aparecem, não fazem nada, somem e nunca mais ouvimos falar deles. Falando em personagens ruins, o protagonista é muito ruim, ele é chato, sem carisma e com isso você não quer saber como vai acabar sua história, ou seja, um péssimo protagonista. O anime tem um problema grave que seria os episódios que não levam a nada, tem apenas doze episódios a obra, mas eles perdem tempo com episódios que não levam a nada, que nem precisavam existir. Com isso acaba gerando outro problema, que seria o anime ser muito chato, doze episódios que não acabam nunca. A direção também é bem problemática. O final, para mim, também é problemático, pois, daria para ter fechado, bem, no episódio onze, mas coloram um episódio doze, que poderia ser dispensado.

 

Dica: Vou dar duas dicas para você que seja dentro desse gênero. Primeiro é um manga, pois o anime não é tão bom, mas o manga eu gosto bastante é o Love Hina, já a outra recomendação é um anime que, pode não ser o melhor do mundo, mas é divertido, chamado Sora no Otoshimono.

 

Curiosidades: O manga tem sete volumes e começou a ser publicado no ano de 2014 e, até hoje, ele ainda está em publicação.  A origem não veio do manga, teve uma light novel que deu origem a obra, tanto quem escreveu o manga como a light novel foi a escritora Tsukasa Fushimi.

 

Conclusão: Eu acho esse estilo de anime até interessante e tem alguns deles, como eu coloquei nas dicas, que são legais de ver, são divertidos e que tentam criar uma história. No caso desse anime, é o oposto, parece que eles nem estão tentando, eles simplesmente fizeram o mínimo esforço possível, mas que sabia que ia vender. Então, não recomendo Eromanga Sensei, vá atrás das dicas, se gosta do gênero.

 

Eromanga Sensei- Nota:1,5

 

Eromanga Sensei – Trailer

 

Eromanga Sensei – Abertura e encerramento

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (2010 – 1h 56m – Livre)

 

Sinopse: Pérsia, Idade Média. Dastan (Jake Gyllenhaal) é um jovem príncipe, que auxilia o irmão a conquistar uma cidade. Lá ele encontra uma estranha e bela adaga, a qual decide guardar. Tamina (Gemma Arterton), a princesa local, percebe que Dastan detém a adaga e tenta se aproximar dele para recuperá-la. A adaga possui o poder de fazer seu portador viajar no tempo, quando dentro dela há areia mágica. Só que Dastan é vítima de um golpe. Ele é o encarregado de entregar ao pai, o rei Sharaman (Ronald Pickup), uma túnica envenenada, que o mata. Perseguido como se fosse um assassino, ele precisa agora provar sua inocência e impedir que a adaga caia em mãos erradas.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse filme é o seu visual. Gosto do visual, é um filme muito bonito, não tem como você não se impressionar quando eles mostram um plano onde está todo o deserto ou até quando mostram a beleza dos castelos. O visual dos personagens também é interessante, é algo que chama atenção, gosto, principalmente, como o visual do Dastan lembra o dos games e isso é legal por ser marcante. Gosto também do Jake Gyllenhaal como Dastan, normalmente, eu não gosto desse ator, mas, nesse filme, ele está bem, ele consegue passar de uma forma legal o papel do herói que vai salvar aquele mundo e consegue ter um carisma para isso. Inclusive, outro ponto bom do filme foi na escolha do elenco, com vários nomes interessantes, eu até acho que, em sua maioria, eles foram mal utilizados, mas agora em questão de escolha, não tem muito o que reclamar. O filme tem atores como: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina. Uma coisa que eu achei que ficou legal no filme, não sabia como eles iriam usar e, para mim, ficou algo interessante visualmente foi o poder da adaga, gostei de como foi feito, não ficou ruim visualmente, me surpreendeu. Outro ponto que eu não acho ruim é a primeira sequência, quando eles vão tentar invadir um reino, acho uma sequência até que boa, que serve para você conhecer a diferença dos personagens. Para fechar, achei interessantes algumas ideias, muitas delas mal executadas, mas são ideias interessantes, como por exemplo, tentar criar uma relação entre os irmãos, é pessimamente explorada, mas é uma ideia interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme seria o CGI, eles tentam usar muito CGI, em cenas que, inclusive, funcionariam bem melhor com efeitos práticos, tudo que eles acertaram em CGI na parte da adaga, eles conseguiram errar no resto. O segundo problema do filme é que eles não souberam usar os personagens secundários, os irmãos que poderiam ser algo interessante, são muito mal utilizados e depois introduzem outros personagens que são muito chatos. Outro problema do filme é o romance, mal escrito, você não consegue acreditar que eles realmente se apaixonaram naquela viagem e, pior tem alguns diálogos entre eles que é bem sofrível. Falando em diálogos, outro problema do filme é o roteiro, primeiro que é raso demais, poderiam ter pensando em mil ideias de história que seria melhor que essa, inclusive, tem alguns furos de roteiro que simplesmente estragam o filme. Outra coisa que o roteiro faz e me incomoda, são as viradas, mais especificamente, uma que era para ser a virada do filme, primeiro por ela ser óbvia e fraca. As cenas de ação, por causa do péssimo CGI, são bem fracas também, você não sente o impacto do golpe e com isso não consegue ligar para a luta, bom destacar que a batalha final é patética de tão ruim, dá vergonha de tão malfeita. A trilha sonora poderia ter sido bem melhor, feito algo bem mais épico, bem mais marcante. O filme tem uma sequência de pelo menos vinte minutos que poderia ter sido retirada do filme que não faria falta. Outros dois momentos que não precisavam estar ali, mas estão e são irrelevantes, é um flashback que mostra os irmãos e o outro o prologo, são dois momentos irrelevantes que já tinham sido explicados. Para fechar, o final do filme, a ideia final, que coisa medonha, várias coisas aqui poderiam ser relevadas, mas esse final não, é como se chamasse o público de burro, um final covarde e preguiçoso.

 

Dica: Eu não gosto do filme, mas eu cresci jogando alguns jogos da franquia Príncipe da Pérsia, tanto os jogos bons como os ruins, mas tem um em especifico que eu achava muito bom e ele leva o mesmo nome do filme Prince of Persia: The Sands of Time, lançado em 2010. Claro, bom lembrar que ele é de PlayStation 2, então a jogabilidade hoje não vai ser sensacional, os gráficos também não, mas para época era tudo excelente e, sinceramente, prefiro bem mais zerar novamente aquele game do que ver esse filme.

 

Curiosidade: Robin Morningstar apresentou a Jordan Mechner, criador do jogo Prince of Persia, um roteiro adaptando-o para o cinema. O projeto foi descartado após a Walt Disney Pictures adquirir os direitos de adaptação. É o segundo filme produzido pela Walt Disney Pictures que recebe censura P-13, ou seja, proibido para menores de 13 anos. O anterior foi Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra (2003), desconsiderando suas sequências. Em fevereiro de 2008, a atriz iraniana Golshifteh Farahani foi convidada pelos produtores a realizar um teste com Gemma Aterton. Ela iria até Londres, mas foi presa ainda no aeroporto, por autoridades iranianas. Farahani foi proibida de deixar o país por seis meses, devido à sua participação em Rede de Intrigas (2008). O personagem principal foi oferecido a Hrithik Roshan, astro do cinema indiano, que o recusou. Zac Efron e Orlando Bloom estiveram cotados para interpretar o príncipe Dastan. O ator Rey-Phillip Santos foi substituído por Toby Kebbell, após um acidente com moto ocorrido durante as filmagens.

 

Conclusão: Um filme que tinha muito potencial, a história é boa, o personagem é muito interessante, mas eles conseguiram estragar tudo isso, esse poderia ter sido o melhor filme baseado em games e até ter aberto as portas para outras adaptações, mas, pela péssima qualidade, virou só mais um filme baseado em jogo que se você ver estará perdendo seu tempo. Então não recomendo o filme, tem coisa melhor para ver, para mim foi uma perda de tempo e uma grande decepção. Só para deixar claro, não é que eu não gostei do filme por ele não seguir o jogo, eu acho ele ruim como adaptação, mas ele também é péssimo quando se pensa apenas como filme.

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo – Nota: 2,0

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo – Trailer

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo – Trilha sonora

6 anos – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

6 anos (2015-1h 25m- 14 anos)

 

Sinopse: Um jovem casal, Dan (Ben Rosenfield) e Mel (Taissa Farmiga), se conhecem desde a infância e estão namorando há 6 anos. A princípio, eles parecem ter um amor ideal, mas a notícia de uma oportunidade de emprego para Dan pode abalar o romance e mudar o rumo das coisas dependendo da escolha que ele fizer. Talvez o futuro que eles tinham imaginados juntos não se torne mais uma realidade.

 

Pontos positivos: Começar falando da Taissa Farmiga, para mim, ela foi uma das melhores coisas do filme, ela consegue entregar uma menina que você sente que está sofrendo, que a vida não está correndo do jeito que ela quer e que tem medo de mudanças e a atriz consegue entregar isso na atuação, inclusive, não é a primeira vez que vejo isso, ela terá um futuro brilhante. Outro ponto que eu gosto do filme é a mensagem que ele traz de que, às vezes, mesmo que planejemos tudo para nossa vida, nem sempre isso vai dar certo. Gosto também de várias críticas que eles fazem, o destaque, claro, para relacionamento abusivo, algo que nem vejo muito ser tratado no cinema e ainda fazerem isso na adolescência, achei uma ideia muito boa. Outro ponto que também não é ruim é a direção, pode não ser a melhor direção do mundo, mas não acho ela ruim, acho bem competente, consegue fazer muito bem os planos, a diretora sabia muito bem mostrar o que queria. Outra coisa legal da direção e do roteiro é que é uma história de um relacionamento abusivo, mas em nenhum momento o filme fala qual lado está certo, ele mostra os dois lados e termina de uma forma onde quem está vendo decide de qual lado está. Uma coisa que eu gosto do filme foi que a introdução foi boa, ela apresenta bem os personagens, mostra as perspectivas de cada um e como eles, apesar de estarem juntos há seis anos, nem tudo está dando certo e que estão com pensamentos diferentes, é algo bem feito, que você já sabe como será a mentalidade dos personagens a partir dali.

 

Pontos negativos: Começar falando do problema das atuações, tirando a Taissa Farmiga, o resto do elenco não me agradou, tem um ou outro secundário que até manda bem, mas, por exemplo, o Ben Rosenfield que é o outro protagonista, não me agradou, ele não tem carisma nenhum, nem quando mostrava a parte que ele estava mais certo, por ele não ter carisma, não tinha como torcer para ele. Outro problema do filme, para mim, são os personagens secundários que poderiam ter mais espaço para mostrar uma visão melhor, de fora da relação, apenas uma personagem tem essa função no filme e nem é tão bem feito assim. Outro problema do filme é que ele é chato, é um filme que em boa parte parece que não anda, as coisas parecem que não acontecem, com isso vai ficando desinteressante. Outra coisa desinteressante é a história, pois, mesmo que tenha uma crítica ou outra boa e a mensagem final não seja ruim, até chegar lá não foi bem desenvolvido e com isso faz com que o meio do filme não seja muito bom. Um outro problema é que não conhecemos o casal antes da crise, então tem momentos que você deveria torcer para eles ficarem juntos, mas já que não os conhecemos, acabamos não querendo que eles fiquem juntos. Uma coisa que é sempre boa em filme adolescente é a trilha sonora, pois, colocam músicas pop, ou músicas alternativas, deixando uma trilha sonora mais interessante, isso não acontece aqui, acaba sendo uma trilha sonora genérica. Para fechar, acredito que o filme tenta forçar muitas situações, que acabam ficando um pouco ruins e até incomodando um pouco.

 

Dica: Esse é um dos poucos filmes de romance da Taissa Farmiga, ela é conhecida por fazer projetos mais voltados para o terror. Mas ela é uma ótima atriz e acredito que terá um futuro brilhante pela frente. Se teve interesse, vá atrás da série: American Horror Story, para quem não sabe ela participou da terceira temporada, que foca nas bruxas.

 

Curiosidades: A diretora Hannah Fidell, só tinha feito dois filmes antes desse, que são: The Gathering Squall, A Teacher. Além de dirigir o filme, a Hannah Fidell também foi responsável por escrever o roteiro.

 

Conclusão: Um filme que tinha muito potencial, ele tem uma mensagem muito poderosa e que é muito importante, pois, muitos relacionamentos passam pelo que o desse filme passou, o problema é que o filme em si não é bom e até chegarem nessa mensagem, eles erram muito. Então, apesar de ter alguns pontos positivos, eu não recomendo, acho que ele tinha potencial de ser um daqueles filmes que iriam ficar famosos depois de um tempo, mas isso não acontece.

 

6 anos – Nota: 4,0

 

6 anos – Trailer

 

6 anos –  Trilha sonora

Robin Hood (Disney ) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Robin Hood (1973-1h 23m- Livre)

 

Sinopse: Há muito tempo atrás, em uma terra distante, uma história extraordinária de coragem e amizade acontece. Robin Hood, uma raposa heroica, juntamente com seu fiel companheiro urso, João Pequeno e a sua banda de homens alegres evocam os atos mais famosos, engraçados e ousados, um após o outro, para roubar o ganancioso Príncipe João e trazer a felicidade para os moradores da floresta.

 

Pontos positivos: Começar falando da animação, pode não ser a melhor animação do mundo, ainda mais comparando com outras animações da própria Disney, mas é uma animação que não é travada, ela flui bem, acredito que se ver no cinema pode ser que a qualidade caia muito, mas vendo na tv ou computador, acredito, que funcione até que bem. Gosto dos personagens do filme, eu sempre achei interessante os personagens do universo do Robin Hood e como eles, de certa forma, cada um do seu jeito, completa o próprio Robin Hood. Uma coisa que é forte no filme e que foi muito bem feito, é a amizade entre o Robin e o Joao Pequeno, gosto muito quando os dois estão em tela, você sente química entre eles, eles entram em situações muito engraçadas que funcionam bem. Outra coisa que funciona bem é o relacionamento entre o Robin e a Marian, eu gosto como eles não tentam jogar na cara esse relacionamento, eles vão construindo como plano de fundo e no fim não parece estranho eles estarem juntos. Eu não gosto de narração em off, e a ideia do galo falando sobre o filme, me fez gostar bem mais do que seria em uma forma padrão.  Gosto bastante da introdução do filme, como eles já mostram, para o público, quem é quem, você já entende quem é o vilão, para quem quer torcer e isso é legal, a sequência é bem longa e mesmo assim ela não é cansativa. Uma coisa que é boa no filme, tanto que concorreu ao Oscar, são as músicas, não chega a ser um musical, mas mesmo assim o filme tem músicas boas, que funcionam bem durante o todo o longa. Para fechar gosto da mensagem que eles querem passar.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme, para mim, se relaciona ao fato das coisas passarem muito rápido, então com isso dá a impressão que eles tinham ideia de fazer muita coisa, tinham uma história muito maior em mente, mas, pelo tempo, eles tiveram que improvisar várias coisas e acabou ficando algo mais simples. Outro ponto negativo do filme é o vilão, Príncipe João já teve algumas versões no cinema e essa não é das melhores, ele até era considerado um rei muito egoísta e mimado, mas do jeito que fizeram aqui não me agrada muito, acredito que  forçaram muito alguns pontos, Outro ponto negativo, para mim, vai em relação aos personagens secundários, visualmente, por serem animais são interessantes, mas não são tão bem trabalhados, alguns entram e  saem de cena sem fazer muita coisa, outros deveriam ter tido mais fala do que tiveram. Uma coisa que me incomoda um pouco nesse filme é que eles repetem muito a animação. Eu sei que é difícil animar mas, em vários momentos, eles estavam preguiçosos e não estavam escondendo de ninguém, repetindo em menos de um minuto, a mesma animação, como por exemplo, quando o Robin Hood está fugindo de alguns guardas, você percebe que eles nem estão tentando fazer diferente. O filme em alguns momentos também é um pouco preguiçoso quando pensa em algumas desculpas de roteiro. Para fechar uma coisa que poderiam ter trabalhado um pouco melhor é o clímax do filme, acho que poderia ter tido mais luta, o que foi feito nem foi tão ruim, mas considerando o personagem, poderia ter sido algo mais grandioso.

 

Dica: Robin Hood pode ser um grande personagem, conhecido por todos, mas ainda não saiu nenhum filme, realmente marcante, que fosse muito comentado. Mas tem livros interessantes sobre ele, então minha dica é ir atrás dessas obras para conhecer melhor o Robin Hood.

 

Curiosidades: Vigésimo primeiro longa de animação da Disney, foi o segundo filme a ser lançado após a morte do criador do estúdio, Walt Disney. Inicialmente a ideia da Disney era adaptar a fábula europeia “Reynard, a Raposa”. O projeto não foi adiante, mas muitos aspectos do conto foram aproveitados em Robin Hood, como o fato do protagonista ser uma raposa que luta contra um lobo. No Oscar teve Indicação como Melhor Música – “Love”, de George Bruns e Floyd Huddleston

 

Conclusão: Eu gosto desse filme, acredito que não tem introdução melhor para o universo de Robin Hood do que esse filme da Disney. Mas vale lembrar que não é o melhor filme do mundo, inclusive, por ser Disney, eles poderiam ter feito algo bem melhor, bem mais marcante, afinal, o personagem tem história para isso. Então eu recomendo a animação, acredito que ele funciona muito bem até hoje.

 

Robin Hood –Nota: 6,5

 

Robin Hood (Disney ) – Trailer

 

Robin Hood (Disney ) – Trilha sonora