Arquivo mensal: agosto 2020

Menina dos Olhos – Critica

Amazon.com: Jersey Girl (La fille du New Jersey) (2005): Ben Affleck, Liv  Tyler: Movies & TV

Por Guilherme Callegari

Menina dos Olhos (2004-1h 42m-Livre)

Sinopse: Ollie Trinke (Ben Affleck) é um homem casado e bem-sucedido no emprego, que parece ter tudo o que sempre quis na vida. Porém sua vida de sonho desmorona após sua esposa, Gertrude (Jennifer Lopez), morrer, deixando uma filha, Gertie (Raquel Castro), para Ollie criar. Ollie decide então deixar o emprego e ir morar em Nova Jersey, na casa de seu pai (George Carlin), onde foi criado. Lá ele arruma um trabalho desinteressante e busca encontrar ânimo para seguir em frente, enquanto que Gertie acha que Nova Jersey é um verdadeiro paraíso.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo para mim é a mensagem que o filme apresenta, pois, essa mensagem de mostrar como é importante você viver sua vida, e as vezes aproveitar os pequenos prazeres dela é mais interessante do que ficar trabalhando, é algo que continua atual até hoje, acredito que isso não vai mudar, então, nesse ponto vale a pena destacar a mensagem mesmo que já tenha sido apresentada em outros lugares. O filme tem uma introdução interessante, e mostra alguns conceitos que você vê que, se bem trabalhados durante o filme, poderiam fazer com que esse fosse um filmaço, principalmente, na ideia de mostrar um pai solteiro tentando criar uma filha. A ideia é boa, eles até começam usando isso de uma maneira interessante, mas, infelizmente, acaba parando por aí.

Pontos negativos: Quando você vende um filme como esse, que pretende trabalhar relações humanas, o roteiro precisa ser muito preciso e, principalmente, os atores precisam estar muito bem, e aqui você tem um elenco com bons nomes como por exemplo Ben Affleck e Liv Tyler, mas nenhum ator está bem, os secundários não têm muito destaque, e esses dois que são os protagonistas do filme estão péssimos, eles não conseguem passar o que os personagens precisam, era preciso atores que entregassem mais. E com isso entra o segundo problema do filme, que são os relacionamentos, o filme tem o relacionamento pai e filha, o de um amor começando, e os atores são fundamentais para que quem está vendo o filme se importe com os personagens para poder querer ver mais da história dos personagens, e isso não acontece, pois já que os atores estão muito ruins você não se importa com nenhum desses relacionamentos. Mas não podemos jogar toda a culpa do longa nas costas dos atores, o roteiro tem uma grande parcela de culpa do filme ser o que ele é, pois, visivelmente, quem fez o roteiro desse filme nunca passou por nenhuma situação apresentada e não sabe o que é um relacionamento pai e filha, pois o longa cai em alguns clichês, que incomodam bastante, e as relações são escritas de uma forma que não parecem reais.

Dica: Um filme que tem essa ideia de mostrar como a vida pode ser importante, e como você precisa se preocupar com a família, e que trabalho não é tudo, apesar de ser muito importante, é o filme À Procura da Felicidade. E acredito, inclusive, que seja um longa que vale muito a mais a pena ser visto que esse, então, fica como dica.

Curiosidades: Joey Lauren Adams esteve cotada para atuar em Menina dos Olhos. Inicialmente o filme estava previsto para ser lançado no circuito em 2003 mas, devido ao fracasso de “Contato” de Risco, também estrelado por Ben Affleck e Jennifer Lopez, a Miramax Films decidiu por adiar seu lançamento para março de 2004. O início das filmagens de Menina dos Olhos teve que ser adiado em 3 meses, para que Ben Affleck pudesse atuar em Demolidor – O Homem Sem Medo (2003). O roteiro de Menina dos Olhos foi escrito por Kevin Smith tendo por base suas próprias vivências como pai.

Conclusão: Eu não gostei desse filme, ele até tem uma mensagem interessante, mas que já foi usada de maneiras melhores em outros longas e, para um filme como esse dar certo, o principal seria atuação, e aqui para mim é onde vive o pior problema do filme, pois as atuações são péssimas, talvez o pior trabalho de alguns atores aqui. Com isso minha dica é para você não ver esse filme, tem outros muito melhores.  

Menina dos Olhos – Nota: 2,5

Menina dos Olhos – Trailer

Menina dos Olhos – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Batman – A Máscara do Fantasma : Critica

Nerdice Classics: Batman – A Máscara do Fantasma (Crítica) |

Por Guilherme Callegari

Batman – A Máscara do Fantasma (1993-1h 17m- Livre)

Sinopse: Desenho animado no qual Bruce Wayne, o Homem-Morcego, combate o Fantasma, um novo bandido que mata um grande criminoso e faz parecer que o herói encapuçado cometeu o crime, fazendo com que Gotham City se volte contra ele. Além disso, Batman ainda precisa se preocupar em defender a cidade do Coringa, um vilão extremamente perigoso.

Pontos positivos: Começar falando da animação, eu gosto muito da animação desse filme, ela é igual à da série animada do Batman que também é incrível, gosto que o longa tem uma estética mais quadrinhos, mas sem ficar cartunesca, acho isso genial, sem contar que a animação é bem fluida, você sente os movimentos do Batman, e acho isso bem interessante. Gosto muito das cores, um destaque no preto, no azul, em alguns momentos do vermelho, algo que chama atenção, pois combina muito com o universo do Batman, em si, até o Coringa que é um personagem mais colorido, acaba funcionando muito bem, pois as cores nele dão um ar de perigo, de problema, mais do que se fosse algo muito colorido. Outro fator muito bom do filme é a ótima trilha sonora, que consegue compor muito bem o filme, a história que está sendo contada. E falando em história chegamos em uma das melhores coisas do filme. A história desse filme é muito boa e a forma que é contada é muito interessante, também, eles pegam elementos que já conhecemos, como o começo da carreira do Batman, e recontam de uma maneira nova e muito interessante, não dando a aquela sensação de “de novo vamos ver a história do Batman”, você fica empolgado, e quer ver aquela história ser contada. Eu adoro a personagem que foi introduzida nesse filme, como ela bem é construída, bem desenvolvida, uma personagem com camadas, e a sua história também é muito boa e coloca-la junto com a história do Bruce, me agradou muito.

Pontos negativos: O primeiro problema do filme para mim é a grande revelação final, pois no começo do filme eu já tinha desconfiado e, passado pouco tempo, já tinha matado esse mistério, acho que eles deveriam ter trabalhado de uma forma que essa surpresa final ficasse mais difícil de descobri, não é algo que estraga o filme, até porque essa revelação em si não é o grande negócio do filme, mas, mesmo assim, acho que poderia ser melhor trabalhado. Gosto da participação do Coringa no filme, mas acho que ele poderia ser alguém que só caiu de paraquedas na história, acho que não era necessário o colocarem tão ligado assim com o principal plot da história, acho que nem combina muito com o personagem do Coringa fazer isso. Acho que a parte de ação do filme poderia ser mais empolgante, considerando que é um filme do Batman, essa parte da ação ficou devendo um pouco, principalmente, a parte final, onde poderiam ter tentado fazer algo mais grandioso, a sorte é que sem essa parte de ação mais forte, eles colocam ótimas cenas do Batman sendo detetive, algo que para mim acaba compensando muito.

Dica: Pela estética da animação, e pelo jeito de contar a história, acredito que se gostou desse longa, você precisa ver a série animada do Batman dos anos 90, que tem um total de 4 temporadas e 85 episódios, e que continua muito boa até hoje, então acredito que seja uma ótima dica para você.

Curiosidade: Batman – A Máscara do Fantasma é o primeiro filme realizado tendo por base a série da TV americana Batman: The Animated Series. As corporações O’Neil Funding Corp e Adam’s Tool and Die, que aparecem no computador do Batman, são na verdade uma referência a Dennis O’Neill e Neal Adams, respectivamente escritor e desenhista da revista do Batman em uma de suas fases mais áureas. Também no computador de Batman pode ser visto o nome Puckett & Peterson. Trata-se de uma homenagem a Kelley Puckett e Scott Peterson, respectivamente escritor e editor da revista em quadrinhos Batman: The Animated Series, baseado na série de TV. O ator Mark Hamill, intérprete de Luke Skywalker na primeira trilogia Star Wars, dubla em Batman – A Máscara do Fantasma a voz do Coringa, arqui-inimigo do Homem-Morcego. Inicialmente, era intenção da Warner lançar Batman – A Máscara do Fantasma apenas em vídeo, mas pouco após o início da produção o estúdio resolveu lançar o filme nos cinemas americanos. Com isso, a equipe de produção do filme teve menos de um ano para poder começar e concluir o filme.

Conclusão: Eu gosto muito desse filme, acho que ele consegue recontar a história do Homem Morcego de uma forma que não fique repetitiva, afinal, já vimos a origem dele de mil maneiras diferentes, e conseguem fazer isso de uma forma bem interessante, boa história, boa animação e um ótimo filme. Acredito que se você gosta do Batman esse é um longa indispensável.

 Batman – A Máscara do Fantasma: Nota- 9,0

 Batman – A Máscara do Fantasma: Trailer

 Batman – A Máscara do Fantasma: Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

The Office – Segunda Temporada : Critica

Season 2 | Dunderpedia: The Office Wiki | Fandom

Por Guilherme Callegari

The Office – Segunda Temporada (2005/2006-25 episódios-18 anos)

Sinopse: Michael (Steve Carell) escolhe os vencedores de mais uma edição do Dundie Awards, um prêmio que homenageia os funcionários da filial de Scranton em categorias tão sem noção quanto quem as criou. Enquanto isso, Dwight (Rainn Wilson) e Angela Martin (Angela Kinsey) iniciam um caso secreto de amor, Kelly Kapoor (Mindy Kaling) se apaixona por Ryan (B. J. Novak) e Jim (John Krasinski) continua apaixonado por Pam (Jenna Fischer).

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa segunda temporada, para mim, é que a série começou a ganhar uma cara própria, na primeira, por terem vindo depois da versão inglesa, você sente que a série tentava seguir o padrão que a inglesa tinha, nessa segunda você já sente que eles se soltaram disso e tentam colocar sua cara na temporada, algo que eu acho bem interessante e bem importante para manter sua marca. Algo que faz essa serie ser muito boa é o elenco, como eles conseguiram juntar um elenco que fizesse com que cada ator funcionasse perfeitamente em seu respectivo personagem, sinceramente, acho que nenhum ator é descartável aqui, mas o grande destaque obvio vai para o Steve Carell, fazendo o Michael, é como se a série tivesse vários atores bons, mas que quando chega o Steve Carell o nível é muito elevado. Mas queria destacar que ele sozinho não iria fazer essa série funcionar, pois os personagens funcionam de escada para que o Steve Carell faça suas piadas, e acho isso muito positivo. Algo que eu gostei bastante dessa segunda temporada é que eles saem do escritório, tudo bem que 90% da série é toda no escritório, mas gostei que eles tentaram mostrar reuniões, focaram em mostrar outras empresas e colocaram alguns elementos na história que a deixaram muito mais interessante. E para fechar, vou falar da comédia, ela funciona muito bem, é impossível você não dar risada vendo essa série, ela tem momentos tão engraçados e tão geniais, um humor muito inteligente.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo dessa temporada, para mim, é um pouco da parte dramática, eu entendo que é importante ter a parte dramática para a série funcionar, afinal, se tudo é comédia, nada é comédia, ou seja, se eles só fazem piadas a série não ia ter graça, então é importante ter a parte mais dramática, o meu problema é que essa parte de drama que fica no Jim com a Pam, eu não gosto, não acho legal esse drama do relacionamento deles, acho que se fizessem algo mais dramático mas indo para outro lado, iria funcionar muito mais. A série apresenta um personagem novo nessa temporada que é o Creed, e achei o personagem genial, tanto pela forma que o ator interpreta, como por ser o personagem mais errado de todo o lugar. Só acho que ele tem pouco espaço, acho que é um personagem que merecia muito mais espaço, que certamente iria trazer um novo tipo de humor muito interessante para a série. Um problema grave da temporada é que ela ainda não tem um episódio memorável, para mim é muito importante, que tenha episódios que as pessoas lembrem como “aquele episódio”, ela é uma ótima temporada, com momentos memoráveis, mas não episódios, e isso precisa ser melhor trabalhado.

Dica: Minha dica para você ver como o ator Steve Carell é um gênio, é ir atrás dos seus trabalhos, mas não apenas os de comédia, e sim os dramáticos, também. Então vou deixar uma lisa de filmes para você ir atrás e ver o quanto incrível esse ator é: Amor a Toda Prova, Querido Menino, Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo, Pequena Miss Sunshine.

Curiosidades: Steve Carell tem glândulas sudoríparas realmente ativas, então a temperatura no set tinha que ser mantida sempre fria, a 18 °C, até que eles finalmente investiram em climatizadores. Muitas das características do elenco foram intencionalmente incorporadas às personalidades dos personagens ao longo da série. Aparentemente, Creed Bratton é o ator mais semelhante ao seu personagem, Creed Bratton. Originalmente, Phyllis Smith era funcionária do elenco da série; no entanto, os produtores gostaram tanto dela que criaram o papel de Phyllis Vance para ela.

Conclusão: Eu gosto muito dessa série, acho essa temporada muito boa, mas para ser bem sincero, eu achei no mesmo nível, senão um pouco inferior a primeira, pois acho que com menos episódios, com uma forma de contar a história e de fazer humor em construção, a primeira temporada tem todos os problemas que a segunda tem, e a evolução é muito pouco para a quantidade de episódios. Então, apesar de ser muito boa, a segunda temporada não é melhor que a primeira, estão no mesmo nível, o que é ótimo, pois eu gosto da primeira temporada.

The Office – Segunda Temporada: Nota-8,0

The Office – Segunda Temporada : erros de gravaçao

The Office – Segunda Temporada : Abertura

Canal o espectador rabugento

O Sobrevivente – Critica

The Running Man (1987) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Por Guilherme Callegari

O Sobrevivente (1987-1h 41m-12 Anos)

Sinopse: No ano de 2017, os Estados Unidos passam por um regime totalitário em que cada pessoa perdeu toda sua liberdade pessoal. Livros são queimados, discos destruídos e escolas fechadas. A única diversão do povo é a TV, e o programa mais popular é um cruel jogo em que o único prêmio é a sobrevivência. No meio desse caos, um homem é culpado de um crime que não cometeu, assim sua sentença é ou ir para a cadeia, ou entrar para o jogo, que o deixa constantemente entre a vida e a morte.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim é a crítica que ele faz, quando você vai ver o filme espera que seja só mais um longa de ação, mas não é. A crítica que ele faz em cima das mídias, mostrando como as pessoas são influenciadas por ela, e como muitas vezes as pessoas parecem não ligar para o que está acontecendo, apenas por ser um programa de televisão, isso acontece até hoje, o filme é de 1987 e continua muito atual. É bem verdade que ele é, sim, um filme de ação, então o foco não é exatamente esse, mas mesmo assim eu acho essa parte da crítica bem interessante. Falando da ação em si, ela consegue ter uma diversão, muita coisa do filme envelheceu muito mal, mas essa parte da ação continua, em alguns momentos, bem interessante. Eu acho que o final do filme é bom, eu sinceramente não queria que o longa terminasse de maneira, bonita como muitos filmes dessa época faziam, e é bem verdade que o final do filme não chega a ser muito dramático, mas, mesmo assim, é um final que funciona muito bem. A premissa do filme é muito boa, essa ideia dos jogos é muito interessante, não é original, nem na época era original, mas mesmo assim foi um a ideia boa, que eu achei que eles executaram muito bem. Para fechar, só vou falar que acho que o Arnold Schwarzenegger, tem um bom carisma, e isso faz com que a gente torça por ele.

Pontos negativos: O primeiro problema do filme são as atuações. Todos estão bem abaixo, tem um que acho que consegue se destacar, que é o Arnold Schwarzenegger, o que salva nele é ser um ator muito carismático, sinceramente, você torce por ele pelo carisma, mas agora a atuação é péssima, a forma que ele fala é tudo muito ruim. Se por um lado as discussões continuam muito atuais, apenas isso se mantem atual no filme, visualmente esse filme ficou em 87, pois é tudo muito tosco, começando pelos caras que são colocados na arena para lutar contra o Arnold Schwarzenegger, nenhum visual é legal, e alguns parecem que foram feitos às pressas, parece que pegaram o que tinham lá e colocaram no cara. Além do visual toda a estética do filme é bem tosca, o filme, de modo geral, nesse ponto não é tão interessante. Outro problema grave do filme é como ele enrola para realmente chegar na parte que importa. Ele começa, realmente, a ficar interessante despois de quinze minutos, até chegar lá ele demora, enrola, tem algumas coisas que apresenta nesse primeiro que, inclusive, não fazem sentindo nenhum. O filme tem outro problema grave que seria alguns dos seus pontos de virada, que para mim não funcionam, pois, para funcionar você teria que se preocupar com os personagens, algo que não acontece. A ação desse filme, em alguns momentos, funciona, mas tem outros que é triste de ver.

Dica: Eu acho que uma obra que se parece muito com a premissa desse filme é Jogos Vorazes e eu gosto dos livros, acho até muito melhor que os longas, então minha dica é que você vá atrás dos livros que tenho certeza que vai gostar. Se teve interesse essa é a sinopse: Na região antigamente conhecida como América do Norte, a Capital de Panem controla 12 distritos e os força a escolher um garoto e uma garota, conhecidos como tributos, para competir em um evento anual televisionado. Todos os cidadãos assistem aos temidos jogos, no qual os jovens lutam até a morte, de modo que apenas um saia vitorioso. A jovem Katniss Everdeen, do Distrito 12, confia na habilidade de caça e na destreza com o arco, além dos instintos aguçados, nesta competição mortal.

Curiosidades: O apresentador do game show Damon Killian é interpretado por Richard Dawson. Ele por muito tempo foi apresentador do game show americano Family Feud. O filme é baseado no romance de Stephen King, que o escreveu sob o pseudônimo de Richard Bachman. Ele escreveu a história em 72 horas. O filme apresenta dois atores que foram governadores de estados americanos. Em novembro de 1998 Jesse Ventura foi eleito governador de Minnesota e, em outubro de 2003, Arnold Schwarzenegger foi eleito governador da Califórnia. Dolph Lundgren e Christopher Reeve estavam interessados em estrelar o filme, e Patrick Swayze também foi considerado para o papel principal.

Conclusão: Eu, sinceramente, acho que é um filme com uma ideia muito boa, que tem criticas muito boas apresentadas, mas o grande problema é que, tirando esses dois pontos, o resto do filme não funciona mais tão bem, então, ele não é um desastre, mas é um longa abaixo da média, e por hoje ter algumas obras que falam sobre essa crítica das mídias, para mim, O Sobrevivente acabou sendo um filme que ficou no tempo dele.

O Sobrevivente – Nota: 4,5

O Sobrevivente – Trailer

O Sobrevivente – Trilha sonora

Canal o espctador rabugento

Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu – Critica

Por Guilherme Callegari

Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu (2004-1h 25m-livre)

Sinopse: Artemis, a deusa da Lua, surge com o intuito de castigar os Cavaleiros de Bronze por terem se voltado contra os deuses. Para protegê-los, Saori Kido oferece a Terra à Artemis e jura sua própria vida como promessa de que eles nunca mais lutariam. O acordo então é aceito e a Deusa da Lua passa a governar a Terra. Entretanto, ao verem o Santuário de Athena dominado, os Cavaleiros se rebelam, mesmo não entendendo ao certo o que estava acontecendo. Assim, Saori teve que entregar sua vida, já que havia prometido que Seiya e os outros nunca mais lutariam. É neste momento que seu sangue passa a ser derramado. Como os guerreiros estavam lutando contra a vontade de Athena, os mesmos estavam muito fracos, sendo golpeados facilmente durante as lutas.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a premissa do filme, eu acho a premissa muito boa, a ideia de explorar esses deuses e dessa forma explorara uma área onde Cavaleiros nunca explorou eu acho muito interessante. Um ponto que eu gosto muito desse filme é como eles tratam os cavaleiros, eles pensam no que é importante para a história, então, nem todos os cavaleiros que conhecemos vão ter suas lutas, eles têm, em momentos específicos, e algumas das lutas tem ideias muito boas, que saem daquela repetição que tem em todo filme de cavaleiros, e isso me agradou muito. Eu adorei a escolha de dar o protagonismo para o Seiya, a história é dele, o conflito é dele, então, a história precisa girar em torna dele, e quem tem que evoluir nessa aventura é ele, então isso fez com que o Seiya tivesse um bom destaque. Outro ponto que vale destacar é o Ikaros, pois vamos ser sinceros, nesses filmes e até dentro de alguns arcos do manga, os personagens não tem tanto desenvolvimento assim e estou falando dos vilões, e aqui o Ikaros, tem sua história própria, eu gosto como eles construíram essa história, e gosto, principalmente, como eles fizeram com que ele fosse um personagem tão interessante, e se esse fosse realmente um prólogo para algo, como estava sendo prometido, eu admito que queria ver muito mais desse personagem. Eu gosto da trilha sonora do filme, consegue trazer muito bem o clima que o filme precisava. E para ser sincero eu não acho o final do filme ruim, não gosto da narração em off que aparece, mas a parte de cortar antes, mostrando que o que veio depois não importa, é bem interessante.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para algo que me incomoda no anime e que tem muito no filme, que seria a repetição de falas, quando um personagem fala uma coisa, aí o outro em seguida repete a mesma coisa, e isso acontece muito, eu sinceramente não gosto e me incomoda. Eu entendo o que o longa quis fazer com o Seiya que seria mostrar como ele realmente ama ser um cavaleiro, que ele quer salvar a Saori a qualquer custo, mas teria tantas maneiras de fazer isso e não ficar reclamando disso o filme todo, chega a incomodar como eles fizeram parecer que o Seiya só chora pela Saori o tempo todo. Eu acho que o Ikaros é um ótimo vilão, mas os outros que aparecem durante o filme lutando contra os outros cavaleiros são bem genéricos, acho que poderiam ter criado algo mais interessante para eles, dado mais falas, são só falas genéricas e golpes desinteressantes, você não sente medo deles, acho que nesse ponto o filme poderia ter mostrado melhor esses outros vilões. Para fechar, só vou falar que o filme é bem mais lento do que precisava, entendo que quiseram fazer ser bem mais reflexivo e isso é legal, mas não precisava que o ritmo do filme fosse tão lento, tanto que o longa tem 1h25 e parece que tem 3 de tão arrastado que é.

Dica: O nome não é Prólogo do Céu à toa, realmente iria ter uma saga depois desse filme que seria contra deuses, algo que nunca aconteceu, mas tem um manga de Cavaleiros que é Saint Seiya: Next Dimension onde acabaram abordando essa saga do Céu de uma maneira um pouco diferente, mas com todos os personagens do filme. Então, se você gostou do filme, vá atrás do Saint Seiya: Next Dimension, que tenho certeza que vai te agradar, pois você vai rever muitos dos personagens do filme. 

Curiosidade: Os deuses que aparecem nesses filmes são: Apollon e Artemis. Já os Anjos celestes são: Ikaros, Odysseus e Theseus. A Trilha-sonora oficial do filme foi composta por Seiji Yokoyama e lançada no cd Original Soundtrack IX – Tenkai Hen Joso Overture Original Soundtrack. O tema oficial do filme chama-se Never-Seitoushi Seiya No Theme, e é a faixa 22. O intérprete em português desta canção foi Edu Falaschi. A condução da orquestra ficou por conta de Hiroshi Kumagai.

Conclusão: Para mim, esse é de longe o melhor filme de Cavaleiros do Zodíaco, e falo isso porque ele consegue muito bem trabalhar o universo e os personagens de Cavaleiros de uma forma que, sinceramente, nenhum outro filme conseguiu trabalhar. Isso sem contar que se você pensar nele como filme, ele também se destaca muito mais que os outros, então, se gosta desse universo, minha dica é que você veja sim Prólogo do Céu que não vai se arrepender.

Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu – Nota:7,5

Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu – Trailer

Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

A Família Addams – Critica

A Família Addams | Super Cinema UP

Por Guilherme Callegari

A Família Addams (1991-1h 50m-Livre)

Sinopse: Os Addams, uma família macabra, correm o risco de perder seu tesouro de moedas de ouro, pois Tully Alford (Dan Hedaya), um advogado desonesto de quem os Addams são clientes, está em sérias dificuldades financeiras. Como os credores de Alford, Abigail Craven (Elizabeth Wilson) e o filho Gordon (Christopher Lloyd) estão dispostos a fazer qualquer coisa para receber o dinheiro, o advogado tem uma idéia ao notar que Gordon é muito parecido com Fester, o irmão perdido de Gomez Addams (Raul Julia). Assim, Gordon finge ser Fester para tentar encontrar a fortuna de Gomez, Mortícia (Anjelica Huston), Vandinha (Christina Ricci) e Pugsley Addams (Jimmy Workmen). Mas o plano não é tão simples como parece, pois, os Addams são uma família bastante peculiar.

Pontos positivos: Algo que eu acho que conseguiram trazer muito bem da série para o filme e que funcionou foi toda a estética, pois se você parar para pensar não é fácil passar aquela estética para o cinema e ficar interessante, mas eles conseguiram, e acho que esse é um mérito muito grande para o filme. E quando falo de estética não estou falando apenas dos cenários, estou falando das roupas também, acho que nesse ponto vale destacar. O CGI do filme me agradou, também, principalmente envolvendo a mãozinha, ela seria um grande problema para ser feito, e apesar de se você for ver o filme hoje, vai perceber que não está mais tão bem feito assim, apesar disso, se colocar a época que o filme foi lançado acho que nesse ponto continua bem feito.  Eu gosto da trilha sonora do filme, acho que ela conseguiu pegar exatamente o clima que o filme precisava ter e acho que inclusive a trilha sonora acaba conversando bem com com a estética que o longa tem e que eu já elogiei. Para fechar, vou falar das atuações do filme, não acho nenhuma incrível e sei que se fosse me um filme normal eu criticaria pelo exagero, mas já que estamos falando da “Família Addams”, esse exagero acaba sendo importante pois os personagens são assim, então, eu acabo achando que os atores encaixaram bem em seus respectivos personagens, teve só um ator que eu achei bem ruim, mas falo mais sobre isso nos pontos negativos.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo vai para esse ator que eu falei, ele é o Jimmy Workmen e ele faz o Pugsley, ele é muito ruim, principalmente por parecer que está lendo todas as falas, fala travado, não anda de uma forma natural, tem uma forma de olhar terrível. Um problema grave do filme é a história, não acho nem um pouco interessante, e muito menos empolgante, acho que teriam premissas muito mais interessantes para se contar dessa família, seria melhor pegar um episódio e criar um enredo em cima dele, do que fazer isso que eles fizeram aqui e sinceramente acho tanto a premissa desinteressante, como a história, em si, não foi bem contada. E com isso entramos em um problema grave do filme que é o roteiro, parece que em vários momentos o roteirista achou que poderia colocar qualquer coisa no filme que o povo iria aceitar. Com isso temos viradas que não fazem sentido nenhum, falas que não são bem encaixadas no filme, e um final bem fraco, um final que realmente é chamar o povo de bobo e falar que vai aceitar qualquer coisa. Eu não gosto do humor do filme, até entendo que toda comédia deles vem de uma ideia mais física, mas acho que nesse caso não funcionou de maneira nenhuma, poderiam ter trabalhado melhor essa parte também. Para fechar, vou falar que o longa, em alguns momentos, fica um pouco chato, ele até começa bem, mas principalmente no terceiro ato fica bem arrastado, desinteressante, tanto que chega um ponto que você só quer que o longa acabe pois já cansou daquilo.

Dica: Em 2019 saiu uma animação da “A Família Addams” que é muito melhor que esse filme, então, se você quer viver mais tempo nesse universo, ou quer apresentar a “A Família Addams” para seu filho, minha dica é que você vá de cara nessa animação, que tenho certeza que vai gostar muito mais que a serie clássica que, sinceramente, já está datada, e esse filme que não é bom.

Curiosidades: A produção de A Família Addams começou sob o controle da Orion Pictures Corporation, que detinha os direitos da adaptação para o cinema da série de TV de mesmo nome. Porém, devido a problemas financeiros que atingiram a empresa, tais direitos foram vendidos à PARAMOUNT PICTURES, que concluiu a produção do filme. Inicialmente o diretor Barry Sonnenfeld não pretendia incluir no filme a música-tema da série de TV A Família Addams. A música apenas foi incluída após a reação positiva por parte do público que assistiu o trailer do filme. A construção da casa da família Addams custou aos produtores US$ 100 mil. Seguido por A Família Addams 2 (1993).

Conclusão: Um filme ruim, não é péssimo, mas é ruim, acho que eles tinham uma ideia muito boa em mãos e poderiam ter explorado de uma forma melhor, tanto que essa animação que eu recomendei nas dicas, entendeu muito melhor o universo da “A Família Addams” e conseguiu atualizar de uma maneira que ficasse muito mais interessante que esse filme. Então, não recomendo o longa, não perca seu tempo.

A Família Addams (1991) – Nota: 4,0

A Família Addams (1991) – Trailer

A Família Addams (1991) – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Flashdance – Critica

FLASHDANCE Movie Poster 15x21 in.

Por Guilherme Callegari

Flashdance – Em Ritmo de Embalo (1983-1h 37m-12 anos)

Sinopse: Uma jovem (Jennifer Beals) de garra e talento não mede esforços para realizar o sonho de se tornar uma bailarina. Para tanto, durante o dia ela trabalha como operária e à noite solta seu corpo no ritmo alucinante das discotecas.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse longa e que revendo eu gostei bastante, é como eles tratam os relacionamentos apresentados nesse filme, pois é normal que esse tipo de filme coloque vários adolescentes dentro do longa e a partir disso fizesse uma premissa clichê, aqui eles não fazem isso, os relacionamentos são trabalhados de uma forma bem mais interessante e isso me agrada bastante. Outro ponto que eu gosto desse filme é do final, eu acho que eles conseguiram construir o filme muito bem para que o final ficasse empolgante, tanto que mesmo que o longa tenha seus problemas, que eu vou falar melhor nos pontos negativos, mas que normalmente faria com que o final fosse desinteressante, isso não acontece aqui pois conseguiram fazer com que ficasse bem empolgante. Gosto, inclusive, da direção do filme nesses momentos de dança que o longa tem, acho que tanto a direção como a fotografia, nesses momentos, são muito bons, conseguindo destacar e mostrar bem os cenários que as personagens estão, sendo com bastante luz na cena final e com total escuridão, com uma luz vermelha, nos momentos que se passam no bar. Acho as atuações do filme bem decentes, ninguém se destaca muito, mas ninguém destoa também. Para fechar, vou falar da trilha sonora, eu gosto da trilha sonora do filme, músicas muito boas e que ficam na cabeça, isso sem contar, óbvio, que elas conversam bem com o longa.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai um pouco para o ritmo do filme, eu achei que em vários momentos ela fica bem desinteressante, chato e principalmente arrastado, acredito que isso acontece muito por enrolar em vários momentos, realmente você sente que tem coisa a mais no filme que não precisavam estar ali e isso acabou gerando desinteresse, fazendo com que o filme ficasse chato e arrastado em alguns momentos. Como eu falei eu gosto que o relacionamento do filme é mais maduro que a maioria dos filmes, mas isso não impede que entrem em clichês que me incomodam um pouco, e com isso entra outro problema do filme, que seria metade dos dramas que são apresentados, poderiam facilmente ser resolvidos com uma conversa. Algo que poderia ser bem melhor trabalhado no filme seria o drama da pessoa que tenta ser famosa e não consegue, é uma ideia muito boa, nos momentos que o filme arranha essa ideia, ele se sai muito bem, mas é muito superficial, praticamente são dois momentos que isso acontece, e eu considero isso um desperdício dos roteiristas do filme.

Dica: Um filme que tem muito a pegada desse filme, essa ideia de misturar drama com uma competição de dança é o clássico Dirty Dancing – Ritmo Quente, então, caso esteja procurando um filme que tenha a mesma ideia que Flashdance acho que Dirty Dancing é uma boa opção. Caso não conheça essa é a sinopse do filme: Na esperança de curtir sua juventude, uma jovem fica decepcionada ao descobrir que seus pais passarão o verão de 1963 com ela em um resort na sonolenta região de Catskills. Mas sua sorte muda quando ela conhece o instrutor de dança do resort, Johnny, um rapaz com um passado bem diferente do dela. Quando ele a coloca como sua nova parceira, os dois acabam se apaixonando. Apesar do pai proibi-la de ver Johnny, ela não dá a mínima.

Curiosidades: A trilha sonora de Flashdance vendeu mais de 700 mil cópias, apenas duas semanas após seu lançamento

Conclusão: Não acho ele um filme incrível que você vai querer ver mil vezes, mas, mesmo assim, é um longa que continua funcionando, e que apesar de seus problemas, que incomodam bastante, eu acredito que ele ainda sirva como aquele longa que você assiste só para passar o tempo, sem querer pensar em nada. Acredito que se você for ver com essa cabeça, esse filme, ainda, funcione para você.

Flash Dance: Em Ritmo de Embalo- Nota: 6,0

Flashdance – Trailer

Flashdance – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Tudo que saiu no DCFandom

Por Guilherme Callegari

Nessa publicação só estarão os trailers que foram divulgados. Se quiser saber minha opinião sobre cada um dos tópicos que estão aqui, saiba que fiz um vídeo no canal do Youtube onde me aprofundo mais nesses temas. Vou deixar o link no final dessa publicação:

Filmes:

Trailer Mulher-Maravilha 1984

Flash (arte conceitual)

Esquadrão Suicida – Apresentação de personagens

Esquadrão Suicida (por trás das câmeras)

Super Choque

Filme live-action de 'Super-Choque' está em desenvolvimento na DC

Liga da justiça (snyder cut) – Primeiro trailer

 Adão negro (Apresentação do personagem)

Shazam – titulo revelado

The Batman – Primeiro Trailer

Games

Gotham Knights Trailer

Gotham Knights – Gameplay

Suicide Squad: Kill the Justice League

Canal o espectador rabugento

Perfect Blue – Critica

Perfect Blue (1997) - IMDb

Por Guilherme Callegari

Perfect Blue (1997-1h 30m-16 anos)

Sinopse: Mima Kirigoe é uma cantora pop de uma banda CHAM!, mas decide se tornar uma atriz, tendo como primeiro projeto uma série de crime dramática. Muitos de seus fãs ficam chateados com sua decisão e uns deles, obcecado por Mima, começam a persegui-la e a enviar mensagens a chamando de traidora. Decidida a ignorar tais fatos, ela se preocupa com sua personagem na série que sofrerá um sequestro em um dos episódios. Sem ter noção da possibilidade de ser afetada pela cena, Mima fica traumatizada e começa a não saber distinguir a realidade da ficção. Seu problema maior começa quando seus colegas de trabalho são assassinados e as provas apontam para ela mesma.

Ponto positivos: Apesar de ter um pequeno problema com a animação, que eu vou falar melhor nos pontos negativos, eu gosto dela, acho que a movimentação dos personagens que estão em primeiro plano da cena é muito boa, tem algumas cenas de música e dança e que são muito bem-feitas, e gosto também dos detalhes da animação, de modo geral tudo é muito detalhado e eu acho isso ótimo para o filme. Gosto muito das cores, acho que elas são muito importantes tanto para contar quais são os sentimentos das personagens em tela, como para poder ajudar a contar a história, as cores não estão no longa de graça elas tem muita importância narrativa. Gosto da trilha sonora do filme, acho que ela consegue, assim como as cores, dizer muito do que a nossa protagonista está sentindo, e gosto da brincadeira que o filme faz envolvendo a letra das músicas com a vida dos personagens. Acho a direção desse longa fantástica, como ela consegue trabalhar a iluminação ou até, às vezes, a falta dela, gosto como a direção brinca com uma gravação dentro da outra, isso sem contar a ótima organização de cena, os ângulos que são pensados milimetricamente, e isso é importante pois se a direção do filme não funciona, metade das ideias que queriam apresentar não iriam funcionar, tanto na parte de passagem de tempo, como na parte da solidão. Acho a história do filme muito boa, muito bem escrita. Gosto do final do longa, principalmente, pela virada final que foi bem surpreendente, isso sem contar o mistério apresentado que foi muito bem construído.  Para fechar queria falar sobre o que eu acho que é a melhor coisa do longa, ou seja, a mensagem que ele quer passar, essa ideia de expor o que é esse mundo dos ídolos, mostrar como a fama não é o que parece, mostrar também como não sabemos quem está nos olhando, é um longa que pega pesado em passar sua mensagem, mas era muito necessário que isso acontecesse.

Pontos negativos: O único ponto negativo do filme, para mim, é que em certos momentos, principalmente, envolvendo os personagens de fundo das cenas que acho que poderiam ter um pouco mais de movimentação, pois em muitos momentos eles ficam parados sendo que a cena está acontecendo, e acho que seria interessante, mesmo entendendo que isso seria bem difícil, considerando que o filme foi todo desenhado, mas fica como um ponto negativo. 

Dica: O diretor desse filme é o Satoshi Kon, eu o acho genial, principalmente, pela visão de mundo que tem, então para você que gostou desse filme, eu vou recomendar dois filmes do diretor que valem muito a pena serem vistos. São eles: Tokyo Godfathers e Paprika.

Curiosidade: É possível notar a influência de Perfect Blue em grandes produções americanas como Cisne Negro e Réquiem Para um Sonho, ambas do diretor Darren Aronofsky. Darren comprou os direitos de imagem de Perfect Blue para reproduzir a cena da banheira no filme Réquiem para um sonho. Em Cisne Negro, há diversas semelhanças entre a personalidade das protagonistas que mergulham em um drama psicológico no qual fantasia e realidade se confundem. O filme recebeu vários prêmios e indicações.

Conclusão: Eu sinceramente acho esse filme brilhante, a forma como o Satoshi Kon brinca com a sua direção, como ele consegue trabalhar assuntos muito sérios de uma maneira tão incrível, não tendo medo de mostrar uma dura realidade que, apesar do filme ser de 1997, continua muito atual até hoje, e acho que funciona muito bem com todo mundo. Sinceramente eu acho que todos deveriam ver esse longa e através dele pensar um pouco mais na vida.

Perfect Blue – Nota:10

Perfect Blue – Trailer

Perfect Blue – Trilha sonora

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O Feitiço de Áquila – Critica

O Feitiço de Áquila (Ladyhawke, 1985) - Leitura FilmicaLeitura ...

Por Guilherme Callegari

O Feitiço de Áquila (1985-2h 4m-Livre)

Sinopse: Europa, século XII. O Bispo de Áquila (John Wood) toma consciência que sua amada, a bela Isabeau (Michelle Pfeiffer), está apaixonada por Etienne Navarre (Rutger Hauer), um cavaleiro. Áquila fica possuído de raiva e ciúme e lança uma maldição sobre o casal: de dia ela sempre será um falcão e de noite Navarre toma a forma de um lobo, sendo que desta forma fica o casal impedido de se entregar um ao outro. Eles têm como único aliado Phillipe Gaston (Matthew Broderick), mais conhecido como Rato, que é o único prisioneiro que escapou das muralhas de Áquila.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a premissa do filme, toda essa ideia de uma maldição que está afetando o protagonista, sendo que o filme se passa em um mundo fantástico, eu acho simplesmente sensacional, pois é uma premissa que chama muito atenção e que é muito interessante, sem contar que achei que eles conseguiram desenvolver bem essa premissa ao longo do longa. Outro ponto positivo do filme para mim vai para o elenco, eu gosto bastante do elenco desse filme, acho que todos estão muito bem em seus respectivos papeis, não tem ninguém destoando, e para quem não sabe o filme tem atores como: Michelle Pfeiffer, Rutger Hauer, Matthew Broderick, John Wood, Alfred Molina. Além dos atores serem bons, os personagens são muito bem escritos, eles tentam ao máximo sair daqueles clichês que são pré-estabelecidos, e tentam trazer algo novo e isso eu acho muito interessante. Gosto que o longa tente usar o menos possível efeitos visuais feitos no computador, a maior parte do filme são efeitos práticos, ou animais mesmo, e com isso acaba ficando muito real tudo que eles apresentam ali. Acho a trilha sonora desse filme simplesmente fantástica, a parte instrumental é maravilhosa, e você vê que é a trilha que conduz a história, que conduz o filme é, sinceramente, muito boa. E para fechar vou falar do visual que também chamou muito a atenção, os detalhes, como acaba sendo um elemento que fala muito dos personagens e do reino também.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para as batalhas, eu acho que investiram tanto na parte de produção que faltou para o coreógrafo de luta, pois as lutas desse filme são muito ruins, nenhuma tem uma movimentação interessante de se ver, sem contar que elas não conseguem conversar bem com a direção e a trilha sonora, tanto que em momento nenhum você sente medo por causa das batalhas. Inclusive esse é outro problema do filme, acho que ele deveria passar mais medo, mas eles não conseguem, e isso é péssimo, pois você não sente medo que algo possa acontecer com os personagens. Algo que eu não gosto muito do filme é a função do personagem do Matthew Broderick, ele tem a função que chamamos de orelha, ou seja, ele pergunta coisas para que o público entenda melhor as coisas que estão acontecendo, isso até poderia ser bom, mas a maioria das explicações que dão para eles é muito obvia, não eram necessárias, com isso entra o problema de ser um longa que repete muito algumas informações que não eram necessárias. Acho que filme é um pouco maior do que precisava, apesar da premissa ser muito boa, acho que tem um ponto que tem uma certa barriga, por mim poderia ser cortada, ajudaria até no ritmo do filme, deixaria ele até mais rápido dando mais vontade de revisitar mais vezes. Algo que o filme poderia fazer era explorar o universo, ele é bem interessante, mas não é tão explorado, parece que só existe aquele reino.

Dica: O diretor desse filme é o incrível Richard Donner que marcou o cinema não com filmes que ganharam Oscar, mas sim por se tornarem clássicos e muito disso por causa da sua direção que tinha essa pegada de aventura. Então, vou recomendar alguns filmes dele que valem a pena dar uma chance, eles são: Os Goonies, Superman – O Filme, Superman 2 – A Aventura Continua, Máquina Mortífera.

Curiosidade:  trilha sonora foi composta por Andrew Powell e produzida por Alan Parsons. A trilha sonora foi lançada em 1985 e relançada com faixas adicionais em 1995. Ladyhawke foi filmado na Itália, o prado alpino de Campo Imperatore-Abruzzo serviu como locação exterior proeminente, enquanto a cena do monge foi filmada na Rocca Calábria, uma fortaleza arruinada no topo de uma montanha. Na região de Emilia-Romagna, a aldeia de Castell’Arquato em Piacenza e o Castelo de Torrechiara em Parma (o castelo do filme) também foram usados. Outras localidades italianas usadas incluem Soncino na região de Lombardia, Belluno, na região do Vêneto e da região de Lácio em torno de Viterbo. Ladyhawke foi indicado a dois Oscar, nas categorias de Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som.

Conclusão: Eu gosto do filme não acho sensacional, mas acho a ideia muito boa e o desenvolvimento dela funciona muito bem, mas principalmente é uma história que é fechadinha, então se procura um filme de mundo de fantasia, com uma boa história, essa é sua escolha.

O Feitiço de Áquila – Nota:7,0

O Feitiço de Áquila – Trailer

O Feitiço de Áquila – Trilha sonora

Canal o Espectador rabugento