Arquivo mensal: julho 2020

The Office – Primeira Temporada: Critica

Review | The Office – 1ª Temporada

Por Guilherme Callegari

The Office – Primeira Temporada (2005- 6 episódios-12 anos)

Sinopse: No formato de pseudodocumentário, a série retrata o cotidiano de um escritório em Scranton, na Pensilvânia, filial da empresa fictícia Dunder Mifflin, de suprimento de papel. Michael Scott (Steve Carell) é um patrão insensível, mas que se preocupa com o bem-estar de seus empregados, enquanto a série traça um olhar sobre todos eles, destacando suas diferenças e particularidades. 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa temporada para mim é o Steve Carell, ele é genial quando faz comédias e acho isso, principalmente, pela forma que ele faz, não é aquela comédia exagerada, nem aquela sarcástica, ele faz algo mais onde parece que ele realmente está vivendo aquilo, e por ser algo muito real, com um humorista tão genial como ele, acaba tendo cenas incríveis, geniais, muito engraçadas. Algo que acaba fazendo a série funcionar muito bem são as outras pessoas do escritório, pois nenhum é tão engraçado como Michael, e isso é bom, assim todos funcionam como escada para o personagem, todos estão lá para fazer com que piada dele funcione, é bem verdade que os outros também tem seus momentos, mas ele é o destaque em cima de todos. Outro ponto positivo da temporada para mim vai para o cenário escolhido, que é o cenário de trabalho, pois todos já tiveram um Michael na sua vida, pode ter sido um chefe, ou até um professor de escola, todos tiveram um na sua vida, dessa forma é muito fácil você se relacionar com os personagens e com aquele ambiente, então desde o primeiro episódio você já gosta daqueles personagens, daquele lugar, pois você se sente como eles se sentem. A comédia da série como já falei é genial, um texto muito bem escrito, muito inteligente e que funciona muito bem. Gosto da escolha de filmar, como se realmente tivesse uma câmera ali o tempo todo filmando, acompanhando, essa é uma ideia muito boa e que, inclusive, faz com que vários enquadramentos e transições que não funcionariam, funcionarem muito bem.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo para mim é que quando tem uma série com poucos episódios, você espera que todos os episódios funcionem muito bem, e se tem um ou outro que isso não acontece em uma temporada com pouco episódios isso acaba sendo bastante, principalmente, nos episódios onde diminue muito a participação do Michael, eu entendo que ele não deveria ser o protagonista, o escritório em si deveria ser, e as pessoas lá dentro deveriam todas ter uma participação igual, mas o Steve Carell é genial nesse papel, e quando ele tem uma participação menor os episódios acabam caindo de qualidade. Outro ponto negativo dessa primeira temporada para mim vai para o fato  de ser uma temporada de apresentação, então, acredito que em muitos momentos, apesar de já ser uma temporada muito engraçada, quase todos os episódios já funcionarem e fluírem muito bem, você sente que eles ainda estão tentando criar sua marca, mostrar qual caminho eles querem seguir no estilo de comédia, estão arriscando muito em vários pontos e isso fica visível, e por ter personagens muito cativantes, e um protagonista forte isso acaba funcionando muito bem, mas claro você ainda sente que é uma temporada com muitos testes.

Dica: Esse é o The Office americano, mas existiu uma versa da série que foi feita na Inglaterra, mas que não fez tanto sucesso como a americana, então, minha dica é que para você que gostou da série e quer ter mais tempo nesse universo, recomendo que veja a versão inglesa, mas já aviso que o humor inglês é bem diferente do americano, então se for ver a série não estranhe as diferenças.

Curiosidade:  O gênero da série, que em inglês chama-se mockumentary, consiste em simular um documentário verdadeiro, e para isso filma com uma única câmera, e elimina as risadas de fundo e a plateia, que são características das sitcoms. A 1ª temporada da série foi gravada em um escritório de verdade. A partir da 2ª temporada, foi feita uma réplica exatamente igual àquela.

Conclusão: The Office é uma série fantástica, e eles já conseguem mostrar isso muito bem na primeira temporada e olha que essa não é nem de perto a melhor temporada da série, e mesmo assim ela já consegue ser muito boa, com um texto muito inteligente. Então, se procura uma ótima série para passar seu tempo e que seja curta, essa é a série para você.

The Office: Primeira Temporada- Nota: 8,0

The Office: Primeira Temporada- Trailer

The Office: Primeira Temporada- Abertura

Canal o espectador rabugento

Burn the Witch (Manga) – Critica

Burn the Witch | Animação derivada de Bleach é anunciada e ganha ...

Por Guilherme Callegari

Burn the Witch (2018-13 anos- 59 páginas)

Sinopse:  Ele gira em torno de duas bruxas, chamadas Noel Niihashi e Spangle Ninii, que trabalham para o ramo ocidental da Soul Society em Reverse London. 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do manga para mim vai para sua arte, eu sempre gostei do desenho do Tite Kubo, desde Bleach acho que ele consegue entregar um desenho simplesmente sensacional, tanto que muitos dos quadros que ele faz poderiam facilmente virar um quadro de tão bonitos que são. Isso sem contar que o seu desenho consegue construir muito bem o cenário, você entende tudo que está acontecendo, como a estrutura daquele lugar funciona, e isso é muito interessante, pois faz com que o leitor da obra consiga imaginar de uma maneira muito mais fácil tudo aquilo acontecendo. Gosto também da premissa da história, essa ideia de existir  dragões em uma Londres paralela onde ninguém sabe que existe  e que tem bruxas que tem que proteger esse lugar, eu admito que foi algo que chamou muito a minha atenção, querendo ver mais, querendo saber até aonde esse universo poderia ir, mas, infelizmente, ao longo desse One-Shot fui perdendo essa vontade, mas isso não desfaz da premissa ser muito interessante, se na mão de alguém muito mais criativo, talvez pudesse até nesse One-Shot ter algo muito mais interessante.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo desse One-Shot para mim é que ele não parece que sabe que vai ser um volume único, ele tem cinquenta e nove páginas, e até a trinta e pouco ele ainda estava apresentando os personagens, o universo, e isso seria válido se fosse o primeiro volume de um manga com vários capítulos, mas não é isso que acontece, invés de seguir uma estrutura de começo, meio e fim, Burn the Witch tem a estrutura de começo, começo e fim, parece que nunca tem um meio, isso sem contar o final que mais é o começo de algo do que um final, como deveria ser, então, em questão de estrutura, eles já começaram errado. Agora vamos a história, pois como falei, a premissa é muito interessante, mas para por aí, eles até conseguem entregar uma ou outra coisa interessante, mas de modo geral, nada que foi apresentado aqui foi tão impactante a ponto de me fazer querer ver mais desse universo, os poderes não são nada demais, a ideia em cima dos dragões também não apresenta nada de muito incrível e isso acaba sendo a história, também, eu achei a história bem genérica, com nada de novo e com tudo isso sendo feito dessa forma fez com que eu não tivesse interesse em querer ver mais desse universo. Para fechar só vou falar da comédia dessa obra que é bem ruim, ela não tem graça e é muito repetitiva, tem uma piada que se repete pelo menos quatro vezes, sendo que só tem 59 páginas, isso é inaceitável, e o pior é que é uma piada que não funciona nem na primeira vez.

Dica: Para quem não sabe o autor de Burn the Witch é o mesmo autor da obra Bleach e no fim desse One-Shot é revelado que as duas obras se passam no mesmo universo, então, se você tem interesse em ver mais desse universo seja pela estética artística do autor, eu recomendo que você vá atrás do manga de Bleach, pois por ser o mesmo autor as características são muito parecidas e a tendência é que você goste dos dois.

Curiosidade: Burn The Witch, também está recebendo uma adaptação para anime/filme para ocorrer ainda no outono de 2020. Burn The Witch apareceu pela primeira vez como um one-shot na Shonen Jump em julho de 2018. 

Conclusão: A arte de Burn the Witch é muito bonita, é um universo que tem muito potencial para crescer, mas para por aí, eu terminei o one-shot e não fiquei com vontade de ver mais dela, e isso, apesar de ter alguns pontos positivos, não teve nada de muito impressionante, admito que os pontos negativos da obra me incomodaram mais do que os pontos positivos me agradaram. 

Burn the Witch – Nota:3,5

Burn the Witch – Trailer

Canal o espectador rabugento

American Pie – Tocando a Maior Zona – Critica

American Pie Presents: Band Camp Vintage Concert Poster, Dec 26 ...

Por Guilherme Callegari

American Pie – Tocando a Maior Zona (2005-1h 34m-18 anos)

Sinopse: Matt Stifler (Tad Hilgenbrink), o irmão mais novo de Stifler, sonha em se igualar ao irmão quando envelhecer e também em produzir filmes de garotas nuas. Porém antes disto ele precisa se formar no colegial. Após se envolver em uma série de problemas, ele é enviado pelo conselheiro educacional de seu colégio para o Acampamento de Banda. É a chance que Matt esperava para iniciar a produção de seus vídeos.

Pontos positivos: Começar falando da trilha sonora do filme, os longas que vieram antes desse conseguiram entregar uma trilha sonora simplesmente fantástica, inclusive para mim esse é o maior mérito da franquia American Pie como um todo, fazer com que muita gente conheça muitas bandas e muitas músicas boas, aqui não foi diferente, a trilha sonora do filme é algo que chama muito atenção pois ela é muito boa, então, se quiser pular o filme que é bem ruim, vai apenas na internet e procura quais são as músicas do longa. O filme tem uma boa ideia que é dar o protagonismo para o Stifler, apesar dos outros filmes terem personagens marcantes, o Stifler é o que mais marca, então, dar o protagonismo para ele foi uma boa ideia, que inclusive se repete nos próximos filmes.

Pontos negativos: O primeiro problema do filme vai para qual Stifler eles deram o protagonismo, pois nos primeiros o que fazia o personagem ser tal legal, tão interessante, era o ator, aqui já que é o primeiro filme da franquia que foi para a TV, o ator não aceitou participar e colocaram outro Stifler, outro membro da família, e o ator é bem ruim, não tem o carisma que o outro tinha, e é bem difícil você se relacionar com ele, então, temos um protagonista fraco. Inclusive esse filme, em questão de atuação, fica bem abaixo de um modo geral, tem o ator Eugene Levy que faz o papel de sempre e vai bem, e a atriz Arielle Kebbel que não compromete, mas de resto tem algumas atuações que são bem ruins. Outro problema do filme é o romance, pois ele não faz sentido nenhum, você não entende em que momento os personagens começaram a se gostar, você não entende o porquê de estarem juntos, nada ali faz muito sentido. E com isso entramos no problema do roteiro, a premissa do longa é bem básica, mas quando precisa sair do básico e ter que escrever personagens mais interessantes, ou tentar desenvolve-lo, nessa parte o roteiro falha miseravelmente, inclusive, algo que é um problema que o roteiro apresenta bem grave são os diálogos, esse filme tem uns diálogos bem ruins. O roteiro do filme é tão ruim que eles criam todo esqueleto para a competição das bandas ser o momento máxima do filme e a competição nem aparece no filme, é resolvida em cinco minutos. Isso sem contar o final do filme que é bem fraco, também. E com um roteiro tão ruim, e atuações ruins, nós temos personagens fracos, sem carisma, que você não consegue se importar em momento nenhum. Mas American Pie também sempre teve o elemento da comédia, que é outro elemento bem mal utilizado aqui, a comédia desse filme é sem graça, e até eles sabem disso, tanto que volta e meia eles tentam apelar para algo mais sexual, que acaba não tendo graça.

Dica: American Pie é uma franquia de filmes que fez muito sucesso na época que foi lançada e acredito que ela só não vai ser tão marcante pois no meio delas tem filmes como esse que estragam totalmente as coisas boas que os outros filmes conseguiram apresentar. Então, se você quer ver a franquia e não sabe qual vale a pena ser visto, esses são os que eu recomendo: American Pie – A Primeira Vez é Inesquecível (1999), American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor (2001), American Pie – O Casamento (2003) e American Pie: O Reencontro (2012).

Curiosidade: Tad Hilgenbrink estava realmente nu ao rodar a cena em que se despe na frente das garotas jogando. Porém ele não avisou as atrizes que estaria nu, de forma de que a reação delas ao rodar a cena foi realmente de surpresa. A versão sem cortes possui 3 minutos a mais. A maioria das cenas extras é de nudez das mulheres do acampamento quando estão no chuveiro.

Conclusão: Para mim esse é o segundo pior filme dessa franquia de oito filmes, ele só perde para o sétimo filme, mas é muito ruim, por vários motivos que eu já escrevi acima. Então minha recomendação para você que gosta dessa franquia ou quer começar a ver, veja esses filmes que estão na dica, lá você vai ter o melhor que essa saga pode entregar.

American Pie: Tocando a Maior Zona – Nota:1

American Pie – Tocando a Maior Zona – Trailer

American Pie – Tocando a Maior Zona – Trilha sonora

Canal do espectador rabugento

Você Nunca Esteve Realmente Aqui – Critica

Você Nunca Esteve Realmente Aqui - Filme 2017 - AdoroCinema

Por Guilherme Callegari

Você Nunca Esteve Realmente Aqui (2017-1h 35m-16 anos)

Sinopse: Um homem, veterano de guerra, ganha a vida resgatando mulheres presas em cativeiros trabalhando como escravas sexuais. Após uma missão malsucedida em um bordel de Manhattan, no entanto, a opinião pública se torna contra ele e uma onda de violência se abate na região.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para o elenco do filme, achei que todos os atores estão bem em seus respectivos papeis, nenhum deixa a desejar ou está abaixo. Mas o grande destaque vai para o ator Joaquin Phoenix, pois o que ele faz nesse filme é algo que prova porque ele está entre os grandes atores, como ele consegue passar que o seu personagem, sempre parece que vai explodir, que você não consegue confiar nele, e passa isso tanto na forma de andar, como no olhar, passando pela forma de se mexer. Vale destacar que ele também entrega muito bem fisicamente, as cenas de ação desse filme são boas, não é a melhor parte do filme, não é algo que vai marcar, como vários outros filmes conseguem fazer, mas é um ponto bom do filme que eu gostei, e isso funciona muito por causa do Joaquin Phoenix, que consegue entregar cenas físicas muito bem-feitas. Outro ponto positivo do filme para mim vai para o roteiro, que roteiro inteligente, como ele consegue fazer com que a primeira fala do filme converse perfeitamente com a última, como tudo que acontece é muito bem amarrado, como as viradas conseguem te surpreender, inclusive a última é genial, e tudo é muito bem construído, tudo é muito bem feito, é um roteiro que eu tiro o chapéu. O filme também entrega uma discussão muito interessante sobre nossos princípios e até aonde devemos segui-los, que é bem interessante. Para fechar só vou falar da direção, que consegue entregar o que o filme precisava, ela é bem-feita, ela consegue induzir o espectador a sentir muito do que o nosso protagonista sente, ela vai bem nas cenas de ação, também, foi uma direção que me agradou muito e que ajudou o filme a ser o que é.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para o vilão, a ideia em cima de quem é o vilão e porque ele está fazendo aquilo faz total sentido e fez com que eu achasse até interessante no começo, mas a partir disso eu acredito que eles poderiam ter desenvolvido mais o personagem, poderiam ter dado mais espaço para desenvolver em cima dele algo mais interessante do que foi, pois, potencial ele tinha. Acho que em certo momento o filme fica um pouco mais lento do que precisava, acho que isso poderia ser resolvido se diminuísse um tempo do filme, não acho que ele precisava de tudo isso, se não quisessem tirar esse tempo que o filme tinha, seja por escolha do estúdio que pediu, ou pelo diretor ter pedido mais tempo, acho que pelo menos poderiam ter gastado mais tempo do filme com o primeiro problema que eu mencionei acima, que seria o vilão. Para fechar queria ter visto mais da parte política que o filme trás, pois chega em um certo ponto que envolve grandes políticos no meio da história, gostaria de ver mais dessa repercussão pelo mundo, eles até mencionam isso, mas é muito rápido, acho que poderiam ter ido mais fundo.

Dica: Quem carrega o longa é o ator Joaquin Phoenix e para mim ele é o melhor ator da sua geração, então, com isso minha dica é que, se você não conhece muito bem a carreira do ator, vá atrás dos longas que ele fez, você terá uma quantidade de filmes incríveis para serem assistidos. Esses são alguns filmes que ele fez: Gladiador, Johnny & June e A Vila.

Curiosidade: Participante do Festival de Cannes 2017. Joaquin Phoenix ganhou o prêmio de melhor ator em Cannes. O longa é baseado na obra literária homônima de Jonathan Ames. British Independent Film Awards 2018: premiado como Melhor Trilha Sonora e Som. Indicado ainda a Melhor Filme Independente Britânico, Roteiro, Direção, Fotografia, Montagem e Ator (Joaquin Phoenix). Film Independent Spirit Awards 2019: indicado a Melhor Filme, Direção, Montagem e Ator (Joaquin Phoenix). National Board of Review 2018: apontado como um dos dez melhores filmes independentes do ano. Bilheteria EUA: US$ 2,5 milhões

Conclusão: Esse é aquele típico longa que você termina e precisa pensar um pouco sobre o que você viu ali, pois é um filme forte, com um roteiro muito bem escrito, atuações sensacionais, é um filme que eu recomendo que todos vejam, não é um longa fácil, mas se você gosta de cinema, vale muito a pena ver.

Você Nunca Esteve Realmente Aqui – Nota:9,5

Você Nunca Esteve Realmente Aqui – Trailer

Você Nunca Esteve Realmente Aqui – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

O que de principal saiu na Comic-Con 2020

Por Guilherme Callegari

Vale lembrar que esse ano a Comic-Con foi totalmente online. Vamos as novidades:

Saiu o teaser da série “Marvel 616”

Primeiro trailer da segunda temporada de  “His Dark Materials”

Confirmado que a atriz, roteirista, diretora Phoebe Waller-Bridge estará na segunda temporada de “His Dark Materials”.

Phoebe Waller-Bridge e a revolução feminina na espionagem ...

Ainda nem saiu a segunda temporada da serie “The Boys” mas já foi confirmado uma terceira temporada.

Review: The Boys, a série da Amazon baseada nos quadrinhos de ...

Novo trailer do filme “Bill & Ted: Encare a Música”

Novo clipe do filme “Novos Mutantes”, o longa deve sair dia 28 de agosto.

Trailer da nova série do universo de The Walking Dead intitulada World Beyond

Trailer da série da HBO, Lovecraft Country.

Helstrom, será lançada no Hulu, nos Estados Unidos.  Foi lançado o trailer da série, Helstrom, A nova série de terror da Marvel,.

My Hero Academia: Heroes Rising – Critica

Pôster de My Hero Academia: Heroes Rising mostra o novo visual dos ...

Por Guilherme Callegari

My Hero Academia: Heroes Rising (2019-1h 44m- 13 anos)

Sinopse: Empenhados em destruir a sociedade dos heróis, Shigaraki e sua equipe de vilões recebem a tarefa de entregar um item misterioso. Todavia, seus antagonistas os encontram em meio à missão e começam uma grande batalha.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para como eles utilizaram os personagens, diferente do filme passado onde as cenas de ação ficavam muito focadas apenas em um personagem, nesse, todos têm quase um tempo de tela igual, e é muito interessante ver como os heróis trabalham juntos, sem contar, óbvio, que acaba dando mais espaço para os secundários, algo que é importante até para deixar os poderes sempre equilibrados. Outro ponto positivo vai para a animação, eu achei muito bonita, muito bem-feita, muito fluida, se ela já tem tudo isso no anime, esperamos que o filme tenha tudo isso, mas que ainda dê um passo à frente e entregue algo a mais, e é isso que acontece aqui, a animação, é muito boa, e não é algo fácil de se fazer, pois tem muitos heróis em tela, e poderia ficar algo confuso, mas isso não acontece, em momento nenhum, mérito para a animação e para a direção. Eu gosto da história do longa e gosto da desculpa que eles utilizam para esse filme existir, foi uma ótima desculpas fazendo total sentido, eles utilizam de vários clichês, mas mesma assim acho que utilizaram de uma boa forma, foi uma história boa, que foi bem escrita. Gosto também das ligações que eles fazem entre a história do anime e a história do filme, achei que isso ajuda muito a dar mais peso para o que está sendo contado. Gosto da trilha sonora do filme, achei que ela encaixou muito bem, e a parte de colocar uma música pop durante as cenas de ação acabaram deixando muito melhor.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para uma escolha no último ato do filme, pois, eles tiveram uma escolha final que foi genial, não pela escolha em si, mas pela coragem que o anime iria ter, e resolveram jogar isso de lado. Achei que isso acabou, inclusive, tirando muito do peso que o longa teria, sem contar que eles abriram algumas brechas que não me agradam muito, foi a pior coisa do filme para mim, mas quero ver como vão trabalhar isso na história que realmente está acontecendo. Um fator que acho que daria para ser trabalhado um pouco mais durante o longa seria o vilão, ele é muito interessante, visualmente, chamou muito atenção, a ideia de mundo dele é boa. Sei que é difícil fazer isso em um filme com tantos personagens, mas para mim através de diálogos poderiam ter feito, desenvolvido mais ele, admito que senti falta de ver um pouco mais desse personagem. Sem contar que seus capangas também sofreram com isso por ter pouco desenvolvimento.

Dica: No longa anterior desse universo o “My Hero Academia: 2 Heróis: O Filme”, você conseguia ver sem ver o anime, era uma história fechada, voce não iria entender todas as relações, as referências, mas conseguia curtir o longa. Aqui as coisas já são diferentes, eu acredito que se não ver o anime antes de ver o longa, você ficará bem confuso com várias coisas, mesmo com eles tentando explicar, acredito que se não ver vai gerar uma certa confusão. Então minha dica é leia a obra ou veja o anime antes desse filme.

Curiosidade: Baseado no mangá Boku no Hero Academia, de Kōhei Horikoshi. Sequência de My Hero Academia: 2 Heróis: O Filme (2018). Bilheteria Mundial: US$ 24 milhões. O longa ia ser lançado nos cinemas brasileiros, mas por causa da pandemia o filme perdeu data e provavelmente não será mais lançado, provavelmente, vai direto para algum Streaming.

Conclusão: Eu gostei do filme, admito que prefiro o anterior a esse, mas mesmo assim foi um longa que me agradou bastante, muito por causa do universo que eu acho muito rico e com muitas possibilidades de contar histórias como essa, como pelos personagens que são muito cativantes, você consegue, facilmente, se relacionar, torcer por eles, e dessa forma fica mais fácil de se ligar com a história que está sendo contada.

My Hero Academia: Heroes Rising – Nota: 8,0

My Hero Academia: Heroes Rising – Trailer

My Hero Academia: Heroes Rising – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

A Barraca do Beijo 2 – Critica

A Barraca do Beijo 2′ ganha pôster oficial e data de estreia ...

Por Guilherme Callegari

A Barraca do Beijo 2 (2020-2h10min-Livre)

Sinopse: Em A Barraca do Beijo 2, Elle (Joey King) e Noah (Jacob Elordi) tiveram o verão mais romântico de suas vidas. Entretanto, quando ele segue para Harvard, ela precisará lidar com um relacionamento a distância, a expectativa de entrar na faculdade com seu melhor amigo, Lee (Joel Courtney), e a amizade com o novo colega de classe Marco (Taylor Perez).

Pontos positivos: Para não falar que não tem nada de bom no filme eu acho que tem boas ideias, que não são bem executadas no filme, na verdade não são bem executadas, não são bem exploradas, esse segundo filme apresenta muita coisa, mas não explora nada, mas pelos menos boas ideias eles tiveram.  

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, e que é o principal problema do longa é que ele não sabe o que quer contar, hora parece que vai contar a história de um romance a distância, outra hora relacionamento de amigos, outra um triangulo amoroso, um filme de competição, um filme de traição, são várias histórias dentro de um longa só, isso é horrível, pois quando um filme quer contar muita coisa ao mesmo tempo ele não conta nada, dessa forma, temos um longa que com uma hora e meia de filme parece que não tinha começado, parece que estávamos entrando na história, ainda, e com isso começamos com o principal problema do filme, ele não tem história. Mas, e se passarmos para os personagens? Aí gera outro problema, são tantos personagens em tela que nenhum é realmente desenvolvido durante o filme, parece que nada aconteceu entre um filme e outro, pois eles são os mesmos, não se desenvolveram nem um pouco, sem contar que falta carisma, falta personalidade, são personagens rasos e desinteressantes. E com isso acaba afetando os casais, só dos personagens serem ruins já seria o suficiente para os casais não funcionarem, mas não é só isso, eles não têm química e o pior de tudo eles forçam situações em tela para tentar fazer com que gostemos deles, algo que não acontece. Eu gosto da atriz Joey King e do Jacob Elordi, mas nesse filme eles não estão nem um pouco bem, o Jacob Elordi parece que está no automático, já a Joey King parece que foi muito mal dirigida. Agora passando para parte técnica, a montagem do filme é bem estranha, tem várias cenas que, visivelmente, deveriam cair no corte e não caíram, e isso é claro, pois, elas não têm conclusão. A direção é bem ruim, falta criatividade, o diretor não é bom para construir a cena, e até algumas escolhas de ângulos são bem duvidosas, sem contar que dirigir ator também parece não ser o forte dele. Isso sem contar algumas escolhas narrativas como a narração em off, que é desnecessária. Trilha sonora bem genérica, que não chama a atenção, em momento nenhum. Para fechar, um filme muito maior do que precisava, e com isso, em vários momentos, fica bem chato e arrastado.

Dica: Como falei, eu gosto da Joey King e do Jacob Elordi, então, vou recomendar algumas produções que participaram para ver como eles tem potencial para fazer muito mais do que fizeram aqui. Pelo lado da Joey King eu recomendo a série The Act. Já pelo lado do Jacob Elordi eu recomendo a série Euphoria

Curiosidades: Assim como outros sucessos adolescentes, a história original foi postada no Wattpad, um site em que os usuários podem publicar seus próprios textos e criações pessoais. A autora Beth Reekles postou a primeira versão de “A Barraca do Beijo” quando tinha apenas 15 anos.

Conclusão: Quando vi o primeiro filme eu só não tinha gostado dele, como tinha achado um dos piores filmes do ano, e então veio esse segundo que consegue ser tão ruim quanto foi o seu antecessor, algo que eu achei que seria muito difícil. Esse longa não traz nada de novo, até aí tudo bem, o problema é que as situações e os clichês do gênero que ele brinca são muito ruins, para mim, nada se salva, nem os atores que cresceram muito depois do filme e mostraram qualidades em outros projetos, se salvam aqui. Eu vou repetir a nota que eu dei para o primeiro filme, até porque não tem como dar mais baixo que isso, A Barraca do Beijo 2 é um desastre.

A Barraca do Beijo 2 – Nota: 0

A Barraca do Beijo 2 – Trailer

A Barraca do Beijo 2 – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Atividade Paranormal 3 – Critica

Atividade Paranormal 3 tem pôster e trailer divulgado - Arteview

Por Guilherme Callegari

Atividade Paranormal 3 (2011-1h 34m-14 anos)

Sinopse: Dennis (Christopher Nicholas Smith) adora filmar e possui até uma ilha de edição em casa, montada na garagem. Casado com Julie (Lauren Bittner), com quem tem duas lindas filhas Katie (Chloe Csengery) e Kristi (Jessica Tyler Brown), ele resolve propor a ela que seja feita uma filmagem de uma transa dos dois. O que ele não contava é que um terremoto iria atrapalhar o momento de fetiche, mas também revelaria uma estranha imagem em sua gravação. Curioso com o fato, ele mostra para a esposa que não liga e também para um amigo (Dustin Ingram), que fica igualmente intrigado. Os dois acabam instalando mais de uma câmera na casa e o que eles passam a ver marcará para sempre o futuro de todos.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a sua premissa, eu acho interessante essa ideia de pegar os personagens que são o motivo desses filmes existirem e ir na infância delas para mostrar como tudo isso começou e explorar pontos que os primeiros longas não tinham como mostrar. Isso é uma ideia muito boa, se é bem utilizada é outra coisa, mas a ideia em si é boa. Inclusive, falando em boas ideias, esse filme tem algumas, por exemplo, a forma de mostrar a câmera, o local da casa que iria começar, pois vamos ser sinceros, nos dois primeiros filmes as câmeras não estavam em bons lugares, aqui pelo menos isso melhorou um pouco.  

Pontos negativos: O primeiro problema do filme eu acredito que seja a inteligência dos personagens, pois se os dois adultos da casa sentassem para conversar, pelo menos por alguns minutos, eles conseguiriam, facilmente, entender o que estava acontecendo e provavelmente o final do filme não seria aquele. O longa como eu falei vai para a infância das meninas com a premissa de que vamos entender mais esse universo e esses personagens, algo que não acontece, eles até expandem o universo, mas de uma forma desorganizada e que acaba gerando até alguns furos de roteiro, e furos dentro da franquia. Eu sei que esse tipo de filme a inteligência dos personagens normalmente é bem duvidoso, e aqui isso acontece também em vários momentos, principalmente, algumas escolhas finais mostram como os personagens não são inteligentes. Mas saindo dessa bagunça que é o roteiro vamos para a direção que não é boa, acho que falta experiência para construir bem os cenários, fazer com que as cenas de ação funcionem muito melhor, isso sem contar os dez minutos final do filme que são mais confusão em tela do que boa direção. As atuações do filme são bem ruins, as das crianças até dá para relevar, mas as dos adultos não, e eles não são bons atores e esse estilo escolhido para filmar o longa, ajuda menos ainda. Para fechar, só vou falar que o filme não assusta, ele não dá medo em momento nenhum, algo que deveria ser um dos pontos fortes dessa franquia, como um todo.

Dica: Eu acredito que quem gosta desse filme é por causa da temática de espírito que ele apresenta, então, se quer ver um longa que tenha essa temática e que é muito bom, para mim talvez um dos melhores dessa temática, seria “Invocação do Mal”, então, pode ir atrás do longa, sem medo, que não vai se arrepender.

Curiosidade: Precedido por Atividade Paranormal (2009), Atividade Paranormal 2 (2010) e Atividade Paranormal – Tóquio (2010). O filme é uma sequência dos dois primeiros títulos, não tendo nada a ver com a versão oriental. Atividade Paranormal 3, marca a estreia dos documentaristas Henry Joost e Ariel Schulman na direção de um longa ficção. Atividade Paranormal 3 tem o mesmo roteirista de Paranóia (2007). A data de estreia nos Estados Unidos, 21 de outubro de 2011, ocorreu uma semana antes do tradicional feriado americano do Halloween.

Conclusão: Esse é um filme bem ruim, com vários furos de roteiro, escolhas bem duvidosas e, para mim, mostra como esse universo é igual trocar a roda de um carro, com o carro em movimento, pois eles não tinham esse universo pensado como um todo e estão tentando inventar e fazer com que cada filme seja pior. Esse não é o único motivo do filme ser ruim, tem vários outros, mas esse é um deles, ou seja, não perca tempo com esse longa.

Atividade Paranormal 3 – Nota: 1,5

Atividade Paranormal 3 – Trailer

Canal o espectador rabugento

Kakushigoto – Critica

Kakushigoto-anime-visual - Banca do Anime

Por Guilherme Callegari

Kakushigoto (2020-12 episódios- 13 anos)

Sinopse: A história do mangá de comédia se concentra em Kakushi Gotou, que não quer que sua filha, Hime Gotou, saiba que ele é um criador de mangás. A comédia foca no cotidiano de uma família com um artista de mangá. Além de ser uma brincadeira com o nome do pai, o título ambíguo pode significar “Coisas Ocultas”, mas também pode ser lido como “Trabalho de Desenho”.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime para mim vai para a comédia, pelo menos, por boa parte do anime, eu estava achando bem engraçado, as piadas estavam fluindo bem, não era nada que tentava ser apelativo para pegar um público mais jovem, eles faziam piadas leves, até em alguns momentos meio bobas, mas que combinava perfeitamente com o que o anime queria apresentar. Uma coisa que eu achei muito interessante foi a animação, e como ela muda quando estamos em um momento onde a Hime está mais velha, pois quando ela é criança os assuntos que são tratados são mais leves, então, a animação acaba ficando mais leve, também, com algo bem mais no estilo da comédia que o anime estava apresentando. Quando ela está mais velha, já na adolescência, a animação tem um traço mais forte, as cores são mais fortes, mas o assunto que está sendo contado é algo mais pesado e essa mudança me agradou muito. Isso sem contar as cores que mudam muito nessa transição e foi algo que me agradou, também. Gosto da trilha sonora, acho que ela encaixou muito bem com a obra e ajudou a construir o clima que o anime estava procurando. O final do anime é muito bonito, muito emocionante e bem construído para chegar até ali. E para fechar só vou falar que achei os personagens interessantes, eles funcionam bem para a história, e ajudam muito as piadas a funcionarem, e a cada novo personagem que aparece, ele acaba só agregando ao que está acontecendo.  

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai um pouco para a comédia, como eu disse nos pontos positivos ela é muito boa e funciona por um tempo, só que se ela funciona por um tempo quer dizer que uma hora ela vai parar de funcionar. E é isso que acontece, pois, o humor da série fica, depois de um ponto, muito repetitivo, e isso acaba fazendo com que ele perca a graça, e a comédia dessa forma seja enfraquecida. Um problema da obra é a desculpa do último episódio, pois, eles estavam conseguindo construir um mistério interessante, tanto que eu sempre queria que chegasse no momento onde tinha passagem de tempo para saber o que aconteceu, e eles preparam isso muito bem, mas a solução que eles acharam não me agradou, achei, além de bobo, que foi feito de última hora, parece que eles pensaram e escrevem o que parecia ser mais fácil. Um problema desse anime é que tudo nele seria facilmente resolvido com uma conversa, e isso estaria tudo bem na parte que o anime é só uma comédia, pois, faz sentido com o contexto que está sendo contado, agora, quando apresentam um elemento mais dramático, a desculpa que dão acaba enfraquecendo, então, chegamos à conclusão que quase tudo que eles apresentam no anime acaba sendo, facilmente, resolvido com uma conversa. Para fechar só vou falar que alguns episódios, acabam ficando um pouco chatos, arrastados, mas é comum, quando a temática de episódio de comédia não te pega de cara, ele pode acabar caindo para esse lado.

Dica: Esse anime não é original, ele é baseado em um manga de mesmo nome, Kakushigoto, então, se você gostou do anime, acredito, que vale a pena dar uma chance para o manga, e ver a obra com a visão de quem criou esse universo e principalmente ficar mais tempo nesse universo.

Curiosidades: O autor de Kakushigoto se chama Koji Kumeta, e ele também é o autor de Sayonara, Zetsubou-Sensei. O protagonista de Kakushigoto, o Gotou Kakushi é uma paródia do próprio autor. O personagem Fujita Katsuhiro que apareceu no primeiro episódio, é uma referência ao mangaká Fujita Kazuhiro, que é o autor de Ushio to Tora. Os dois autores já desenharam para a mesma revista.

Conclusão: Eu, sinceramente, me surpreendi com esse anime, não achei que foi o melhor anime do mundo, mas, mesmo assim, me diverti bastante e, principalmente, me surpreendi com o final dessa temporada que foi muito interessante e me deixou com vontade de ver mais dessa história, mais desse universo.

Kakushigoto – Nota:7,0

Kakushigoto – Trailer

Kakushigoto – Abertura

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A Bela e a Fera (2014) – Critica

A Bela E A Fera (2014) - Assista online esse e outros sucessos no ...

Por Guilherme Callegari

A Bela e a Fera (2014-1h 52m-12 anos)

Sinopse: No ano de 1810 um naufrágio leva à falência um comerciante (André Dussollier), pai de três filhos e três filhas. A família se muda para o campo e Bela (Léa Seydoux), a filha mais jovem, parece ser a única entusiasmada com a vida rural. Certo dia o pai de Bela arranca uma rosa do jardim de um palácio encantado e acaba condenado à morte pelo dono do castelo, um monstro (Vincent Cassel). Para salvar a vida do pai, Bela vai viver com o estranho ser. Lá ela encontra uma vida cheia de luxo, magia e tristeza, e aos poucos descobre mais sobre o passado da Fera, que se sente cada vez mais atraída pela jovem moça.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a ideia de se criar um longa de uma história tão conhecida, mas mais focada no conto original, tentando passar uma versão que muita gente não conhece. E isso eles começam fazendo muito bem, conseguem apresentar para o público vários elementos novos que não estão no conto original e que parecem que vão engrandecer a história. O longa tem um visual muito bonito, tanto na parte que mostra a cidade, em si, como na parte que eles focam mais em mostrar o castelo, eu achei um visual diferente do que é de costume e é bem feito, foi algo que me chamou a atenção. Algo que também gostei foi de como eles exploraram a fera, em nenhuma versão da história que conheço eles realmente exploram o personagem, sempre tem um resumo rápido explicando como ele chegou a ficar daquele jeito, mostrar sempre sobre uma feiticeira, mas nunca realmente vai afundo, aqui não, aqui vão realmente a fundo no passado do personagem e conseguimos conhecer muito mais como ele era antes de ser amaldiçoado, algo que acabou sendo um elemento a mais para o longa. Para fechar, só queria falar que não achei o elenco, em si, nada de mais, mas o Vincent Cassel como fera foi um destaque, para mim, ele foi o melhor ator do filme, e representou bem como fera, apesar de ter muita maquiagem em cima de seu rosto.

Pontos negativos: O primeiro problema do longa, para mim, vai para o seu final, eu achei o final muito apressado, parecia que eles, simplesmente, precisavam de um conflito final e acabaram inventado aquilo, algo que até poderia ser interessante se fosse bem trabalhado durante todo o longa, da forma que foi feito não me agradou, acho que tinha maneiras melhores para fecharem o filme. Outro problema do longa para mim é para o vilão da história, exatamente por causa do final do filme, ele só ganha importância no terceiro ato, e o ator não é nada demais, você não o sente como o vilão que tem que ser, talvez o ponto mais decepcionante seja ele. Eu gosto do visual do filme, mas não gosto do que fizeram com o castelo, pois voce vê de fora, ele é um castelo lindo, gigantesco, mas no longa parece que ele tem dois quartos e uma floresta atrás, poderiam ter explorado muito mais isso, poderiam ter dado a grandeza que o cenário necessitava. Inclusive a distância das coisas nesse filme é muito estranha, tudo parece muito perto, parece que tudo acontece no mesmo bairro, algo que incomoda. Eu não senti muito o amor entre os protagonistas, por sair do conto da Disney e ir para algo mais sério, óbvio, que o romance entre os dois tinha que ser trabalhado de uma forma diferente para nos convencer e isso não aconteceu, dessa forma, o romance entre os dois acabou não convencendo muito. Gostei que usaram maquiagem na fera, pois o CGI do longa não é bom e se usassem ia ficar bem ruim de assistir. Acho interessante a introdução de personagens novos, mas acho que foram inúteis para a história, e se colocam personagens para não ter importância, é melhor não colocar. Para fechar, só vou falar que, em vários momentos, eu achei o longa chato, arrastado, parecia que não ia acabar nunca.

Dica: Nenhuma versão de A Bela e a Fera conseguiu superar a animação de 1991 e olha que a história teve algumas versões depois do filme da Disney, sem contar algumas que foram mais para o lado do conto, como é o caso dessa aqui, mas, para mim, nenhuma conseguiu chegar lá, dessa forma minha dica é para rever a animação, que continua sendo um filme muito bom até hoje.

Curiosidade: Esse longa é uma produção franco-alemã, sob o título La Belle et la Bête. Essa não é primeira versão da história, outras versões foram: Beauty and The Beast da CW (Warner) lançado em 2012, teve uma versão que saiu na série Once Upon a Time, a live-action da Disney em 2017.

Conclusão: O filme começa muito interessante, com uma ideia de recontar o conto de uma forma diferente, que me agradou bastante, mas depois do primeiro ato acho que eles foram para um lado que não me agradou muito, sem contar que o longa acaba tendo vários pequenos problemas que fazem com que ele não seja um longa tão bom como poderia ter sido.

A Bela e a Fera (2014) – Nota: 4,0

A Bela e a Fera (2014) – Trailer

A Bela e a Fera (2014) – Trilha sonora

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