O que ficar de olho na temporada de Outubro (Outono) dos animes

Por Guilherme Callegari

Para você que não conhece como funciona a divisão de temporada, e quer entender, é assim que funciona, os japoneses usam as estações do ano como base para dividir as temporadas, elas são distribuídas de acordo com as quatro estações do ano: verão, primavera, inverno e outono. Portanto, sempre que uma estação começar, isso significa uma nova leva de 40 a 50 temporadas começarão. Vale destacar que o Japão fica no hemisfério norte. Ou seja, as estações sempre serão diferentes às que estamos no Brasil. Inverno: de janeiro a março, Primavera: de abril a junho, Verão: de julho a setembro, Outono: de outubro a dezembro

Attack on Titan 4ª temporada

Eren Jaeger jurou eliminar todos os Titãs, mas em uma batalha desesperada ele se torna aquilo que mais odeia. Com seus novos poderes, ele luta pela liberdade da humanidade, combatendo os monstros que ameaçam seu lar. Mesmo depois de derrotar a Titã Fêmea, contudo, Eren não consegue descansar – uma horda de Titãs se aproximam da Muralha Rose e a batalha em nome da humanidade continua!

Jujutsu Kaisen

Jujutsu Kaisen Yuji é um gênio do atletismo, mas não tem interesse algum em ficar correndo em círculos. Ele é feliz como membro no Clube de Estudo de Fenômenos Psíquicos. Apesar de estar no clube apenas por diversão, tudo fica sério quando um espírito de verdade aparece na escola! A vida está prestes a se tornar muito interessante na Escola Sugisawa

Hanyo no Yashahime

No Japão feudal, os gêmeos semi-demônios Towa e Setsuna são vistos separados um do outro durante um incêndio na floresta. Enquanto tenta desesperadamente encontrar sua irmã mais nova, Towa acaba encontrando um misterioso túnel que a transporta para o Japão atual, onde encontra o irmão de Kagome Higurashi, Sota, e o resto de sua família, que será responsável por criar Towa. Dez anos depois, o túnel que liga duas épocas diferentes reabre, permitindo que Towa se reúna com Setsuna, que agora se tornou um caçador de demônios trabalhando para Kohaku. No entanto, para surpresa de Towa, Setsuna parece ter perdido todas as memórias que ele tinha de sua irmã mais velha. Junto com Moroha, filha de InuYasha e Kagome, as três jovens viajam no tempo por duas épocas diferentes, a fim de recuperar um passado perdido.

Dragon Quest: Dai no Daibouken

A história começa com um garoto de 12 anos chamado Dai (Fly) lembrando-se de uma história contada a ele por seu avô adotivo, o mago monstro Brass, sobre a derrota do rei demônio Hadlar pelas mãos de um herói conhecido como Avan. Após a derrota do Rei Demônio Hadlar, todos os monstros foram libertados de sua má vontade e a paz reinou suprema em todo o mundo novamente por dez anos. Alguns monstros e demônios se mudaram para a ilha de Dermline para viver em paz. Dai, o jovem protagonista da série, é o único humano que vive na ilha. Tendo sido criado por Brass e com seu melhor amigo, o monstro Gome, Dai cresce sonhando em se tornar um herói.

100-man no Inochi no Ue ni Ore

O aluno da nona série, Yusuke Yotsuya, é prático, sem amigos e não atua em nenhum clube. Então, um dia, ele e duas colegas de classe são subitamente enviadas para outro mundo onde devem trabalhar juntos para lutar por suas vidas. Yotsuya é um lobo solitário e sempre viveu sua vida de acordo com seus desejos, mas como isso funcionará agora que ele deveria ser um herói ?! Prepare-se para uma história de fantasia única que desafiará tudo o que você pensou que sabia sobre fantasia!

Tonikaku Kawaii

Esta comédia segue um rapaz chamado Nasa que, no dia dos exames da admissão para a escola secundária, conhece uma rapariga, “na sua generalidade fofa”, chamada Tsukasa e, imediatamente, o nosso protagonista apaixona-se por ela. Nasa confessa os seus sentimentos, mas ela responde que apenas aceita sair com ele caso eles se casem. Anos mais tarde, no 18º aniversário de Nasa, ela subitamente aparece para se casar. E assim começa a vida de recém-casado de Nasa.

Magatsu Wahrheit: Zuerst

A trama centraliza em dois jovens que vivem no Império Varheit, cujos planos de realocação estão progredindo: um pouco tímido Inumael, que trabalha duro como transportador, e Leokadio, um ingênuo recém-chegado ao Império. Um é um irmão importante e o outro passava os dias na Cidade Imperial pensando em seu futuro como soldado. Por outro lado, no Império, muitos seres humanos já foram extintos do mundo, e a ressurreição da “luz”, o desastre que causou os monstros ferozes no mundo, foi prevista e a mente humana foi devastada. Enquanto isso, o destino de Inumael e Leocadio, e a história do Império, mudam drasticamente como resultado de um contrabando.

Kimi to Boku no Saigo

Em um mundo dominado pela constante guerra e preconceito entre dois países rivais, o mais forte espadachim do Império se vê encantando pela beleza e dignidade da bruxa mais poderosas da facção inimiga. A garota, por sua vez, também se encanta com o cavaleiro. Ambos não podem cooperar, e devem fazer de tudo para se destruírem, mas ainda assim, uma relação começa a surgir em meio a isso tudo.

Canal o espectador rabugento

Os Instrumentos Mortais – Critica

Por Guilherme Callegari

Os Instrumentos Mortais (2013-2h10min-14 anos)

Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.

Pontos positivos: Para não falar que tudo nesse filme é ruim, eu acho a premissa muito interessante, e as criaturas apresentadas muito boas. Mas agora se a premissa foi bem desenvolvida, e se essas criaturas foram bem utilizadas, isso já é outra coisa.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para os atores, tem até alguns nomes de peso dentro do elenco, mas nenhuma se salva. Mas eu não coloco a culpa inteira no elenco, tem dois culpados que ajudam a esse baixo desempenho dos atores. O primeiro seria a direção, achei uma direção em muitos momentos confusa, que não sabia construir bem as cenas, e principalmente não sabia conduzir os atores, tanto que muitas horas eles pareciam perdidos em cena. O segundo problema vai para o roteiro, pois quem escreveu esse roteiro visivelmente não sabe escrever nem boas histórias, nem bons personagens. Além disso o filme é cheio de diálogos expositivos desnecessários, e muito mal escritos. Ainda falando sobre roteiro, tem que ser dito que eu achei a principal virada do longa muito mal construída, poderiam ter trabalhado muito melhor ela. O filme tem um CGI bem ruim, não é usado o tempo todo, mas quando acontece é mal feito. Visualmente o filme não me agrada também, acho que as roupas que os personagens usam, podem até ser estilosas em um pôster, mas não são nem um pouco funcionais no filme. Achei que depois de um ponto o longa começou a ficar bem cansativo, bem arrastado. Para fechar só falar que como toda história com esse estilo, acaba tendo um foco no romance, que aqui não funciona, os atores não têm química nenhuma, e você não torce para eles ficarem juntos.

Dica: Se por algum acaso você gostou desse filme, saiba que ele nunca teve continuação, mas ele ganhou uma serie feita pela Netflix. Então se quiser passar mais tempo nesse universo, ou quiser ver uma nova versão dessa história, saiba que tem essa opção.

Curiosidade: Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos baseado no primeiro livro da série escrita por Cassandra Clare. Os demais livros da série são “Cidade das Cinzas”, “Cidade de Vidro”, “Cidade dos Anjos Caídos”, “Cidade das Almas Perdidas” e “Cidade do Fogo Celestial”. Os atores Alex Pettyfer (Eu Sou o Número Quatro) e Nico Tortorella (Pânico 4) chegaram a ter seus nomes associados ao protagonista Jace Walyland, mas quem ficou com o papel foi Jamie Campbell Bower (Harry Potter e as Relíquias da Morte). Harald Zwart já dirigiu diversos longa-metragens, mas o seu trabalho mais conhecido é o remake Karate Kid (2010).

Conclusão: Um filme que não tem nada de bom, tanto que quando o longa chega a seu fim, o espectador não tem vontade de ir atrás dos livros, ou procurar informações para saber o que acontece depois daquele ponto, o único sentimento que quem está assistindo tem é de alivio por saber que aquilo acabou.

Os Instrumentos Mortais – Nota:0,5

Os Instrumentos Mortais – Trailer

Os Instrumentos Mortais – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

O Diabo de Cada Dia – Critica

Por Guilherme Callegari

O Diabo de Cada Dia (2020-2h 18m-18 anos)

Sinopse: Ambientada entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, O Diabo de Cada Dia acompanha diversos personagens num canto esquecido de Ohio, os quais a vida acabam se conectando. Willard Russell (Bill Skarsgård) é um atormentado veterano, sobrevivente de uma carnificina, que não consegue salvar sua bela esposa de uma morte agonizante por conta de um câncer, mesmo com toda a oração e devoção de sua parte. Enquanto isso, Carl (Jason Clarke) e Sandy Henderson (Riley Keough), um casal de assassinos em série, percorrem as rodovias americanas em busca de modelos adequadas para fotografar e exterminar. E no meio disso tudo está Arvin Russell (Tom Holland), filho órfão de Willard e Charlotte (Haley Bennett), que cresceu para ser um homem bom mas começa a demonstrar comportamentos violentos quando passa a desconfiar que o líder religioso da cidade, Preston Teagardin (Robert Pattinson), é uma farsa.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse filme para mim vai para o seu elenco, gosto muito dos atores presentes nesse filme, muitos nomes de peso inclusive, mas os destaques vão para o ator Tom Holland, que no meio de tanto atores grandes conseguiu levar o filme nas costas, e para o Bill Skarsgård que também esquento esteve presente nos filmes estava muito bem. O resto do elenco não está ruim, todos estão ou bem, ou pelo menos funcionais, mas o problema é que são muito núcleos e com isso nem todos conseguem se destacar como poderiam. Um ponto que vale muito destacar aqui é o visual, pois é um filme que quer passar a impressão de sujeira, sempre chovendo, muito escuro, e com isso passar a ideia de que aquela era uma época triste, e o visual do longa ajuda muito nesse ponto. Vale destacar também a excelente fotografia do filme, que consegue fazer com que os cenários, e tudo que está em volta dele ganha o aspecto desejado. A trilha sonora também chama atenção, ela varia trazendo ou um clima tenso ou uma sensação de tristeza, de solidão. E já que estou falando muito de solidão, acho que vale destacar a mensagem do filme, ele tem a ideia de mostrar um tempo onde as pessoas perderam a esperança, onde a violência é algo natural, e ele passa tudo isso muito bem, é uma mensagem muito forte, mas ao mesmo tempo muito interessante. Inclusive o longa o tempo todo bate na tecla da ideia de como a fé das pessoas é presente e como isso influencia muito negativamente naquele povo e como essa perda da fé naquela época poderia gerar a perda da esperança.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme para mim vai para a quantidade de núcleos que o longa apresenta. Como eu já disse nos pontos positivos, isso já acaba afetando diretamente alguns atores que não tem tanto espaço para mostrar sua atuação, e isso acaba gerando o problema de alguns personagens não terem espaço também, tanto que tem um núcleo no filme envolvendo um casal que é totalmente descartável, tanto que em vários momentos parecia que era uma história paralela ao resto do longa. Eu acho o filme em certos momentos um pouco lento, mas diferente do que muitos podem estar pensando, o que causou isso não foi o ritmo do filme e sim algumas escolhas narrativas. Algumas dessas escolhas forma por exemplo, uma grande quantidade de repetição desnecessária de informação e também o longa ser muito expositivo em vários momentos. Para fechar eu só queria falar que eu entendo que eles quiseram mostrar que a vida de todo mundo ali é péssima, que as pessoas são terríveis, mas vamos ser sinceros, era importante para o filme ter um contraponto, mostrar uma luz no fim do túnel, mas eles não resolveram ir para esse lado.

Dica: Já que o longa é uma adaptação de um livro de mesmo nome, minha dica vai ser para irem atrás da obra original. Tanto para poder ter uma visão de mundo de quem o criou, como por ter uma profundidade maior em vários personagens que não tiveram tempo de tela no filme.

Curiosidade: O longa é baseado no romance The Devil All the Time, de Donald Ray Pollock. O narrador que volta e meia acaba aparecendo durante o filme é o Donald Ray Pollock que também é o escritor do livro.

Conclusão: Eu gostei do filme, mas não posso negar que esperava mais dele, tanto pela temática, como pelo elenco presente no longa. Então eu acredito que vale sim a pena dar uma chance para o filme, mas não vá esperando uma experiência incrível que pode ser que você acabe se decepcionando.

O Diabo de Cada Dia – Nota:6,5

O Diabo de Cada Dia – Trailer

O Diabo de Cada Dia – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Gantz ( Manga) – Critica

Por Guilherme Callegari

Gantz (2000/2003-37 volumes-18 anos)

Sinopse: Kei Kurono é um jovem, inseguro e pervertido. Nunca se importou com nada e com ninguém. Um dia após voltar da escola encontra no metrô um antigo conhecido seu, que não vê desde quando era uma criança, Masaru Katou. De início o ignora, mas este observa um mendigo bêbado caindo nos trilhos. Katou tenta ajudá-lo, mas não consegue sozinho e pede a ajuda das pessoas na estação, mas ninguém lhe dá ouvidos até que ele avista e reconhece o Kurono e pede sua ajuda. Todos na estação começam a olhar para o Kurono que pressionado resolve ajudar e salvam o mendigo, mas os dois acabam morrendo atropelados. Eles se espantam ao ver que foram levados até uma sala, juntos com outras pessoas. No meio dela está uma esfera negra, Gantz. Ela toca uma música e passa uma missão: matar Alienígenas. Mostra o arsenal de armas e o uniforme de cada. A missão deles é sobreviver ao jogo e matar os aliens indicados dentro do tempo estipulado.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa obra para mim vai para sua premissa, é bem verdade que ela não é original, já vimos essa temática várias vezes em outros lugares, mas mesmo assim eu acho ela muito interessante, principalmente pela forma que o autor trabalhou essa temática. Outro ponto que eu gosto muito desse estilo de obra é as discussões que elas trazem, que seria por exemplo mostrar o que uma pessoa faria em momentos de desespero, perdendo totalmente o que a nossa sociedade conhece por certou ou errado, é algo que chama muito minha atenção. Falando um pouco da parte técnica desse manga, eu acho a arte dela muito bonita, as páginas não ficam confusas em momento nenhum, além de ser muito visível tudo que acontece. Além dos traços serem muito bem feitos, vale destacar que ainda tem o fator de que ele consegue deixar tudo muito fluido. Adoro como ele utiliza a violência, e a parte sexual dentro da obra como de certa forma uma crítica. Falando na ação, apesar de ser algo bem pesado, eu gosto, acho que funciona muito bem com a obra e é algo que não é apelativo. Para fechar só falar do visual de Gantz, tudo nesse manga é muito interessante visualmente, os monstros, os aparelhos, até o visual dos personagens é muito interessante, acho esse é um manga muito rico, com possibilidades infinitas.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do Manga para mim vai para os personagens, pois se por um lado o universo é muito rico, por outro não acho que os personagens têm tanta qualidade assim. Eles servem para construir as críticas que o autor queria, mas não acho eles tão interessantes como poderiam ser. E isso entra em outro problema que seria para o protagonista de boa parte da obra, que para mim deveria ser mais interessante, mais empolgante, deveríamos torcer mais para ele, algo que não acontece aqui. Acho que o Manga deveria ter terminado antes do que ele acabou, pois chegou um ponto onde o autor começou a introduzir algumas ideias e conceitos que na minha opinião não estavam encaixam mais muito bem. Para fechar acho que a obra ficou repetitivo com algumas temáticas, entrando no que eu tinha falado antes de que a obra deveria ter terminado antes.

Dica: Um manga que fez muito sucesso, e que tem uma temática muito parecida com a de Gantz, é a obra “Battle Royale”, então acredito que se você gostou de um pode ir sem medo dar uma chance para o outro que não vai se arrepender. E essa é sua sinopse:  A história conta sobre alunos do ensino médio que são forçados a lutar um contra o outro até a morte em um programa administrado por um governo totalitário japonês, agora conhecido como a República da Grande Ásia Oriental.

Curiosidade: Gantz é o nome da esfera negra do centro da sala. Os grupos dentro do jogo são divididos em três: alienígenas, caçadores e vampiros. Além do manga a obra ganhou uma versão para anime, que teve um total de 26 episódios e foi ao ar no ano de 2004. Gantz ainda ganhou um game lançado no ano de 2005 para o PlayStation 2. Na parte do cinema a obra já teve uma live action lançada no ano de 2010 e em 2016 foi lançado um filme animado chamado Gantz: O.

Conclusão: Eu gosto dessa obra, acho ela muito criativa, muito divertida, que conseguiu me manter preso por todos os seus 37 volumes. Mas tenho que admitir que Gantz não é um Manga para todo mundo, tanto pela violência gráfica, como pelas partes sexuais. Então se você gostou da sinopse acredito que vale sim dar pelo menos uma chance para essa obra, pois ela vale a pena.

Gantz – Nota: 8,5

Gantz – Trailer

Canal o espectador rabugento

Bons Meninos – Critica

Por Guilherme Callegari

Bons Meninos (2019-1h 30m-14 anos)

Sinopse: Em Bons Meninos, três meninos ainda inocentes, mas que estão prestes a atingirem a adolescência, matam aula em San Fernando Valley, na Califórinia, para conseguir consertar um drone quebrado antes que seus pais cheguem em casa. O que prometia ser um dia comum transforma-se em uma grande aventura repleta de perigos cômicos.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para a sua premissa, se tem uma ideia para um longa que sempre consegue chamar minha atenção, é quando eles pegam essa temática adolescente que vai viver uma aventura. Acho que o potencial para a parte da comedia é muito grande, pena que poucos filmes conseguiram realmente desenvolver essa temática, e posso garantir que Bons Meninos não foi um deles. O longa tem uma montagem final que foi um dos poucos momentos que achei que eles realmente acertaram no que o filme deveria ser, mas infelizmente foi apenas nesse momento.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do longa para mim vai para a comedia, o humor desse longa não funciona, e isso acontece principalmente por causa das crianças que não conseguem fazer com que nenhuma cena pareça algo natural, tudo parece muito forçado. Outro problema desse longa e que também afeta na péssima comedia do filme é a idade, não que o longa precise ser maior de 18 anos para ser engraçado e divertido, mas aqui onde eles vendem que vão fazer algo mais adulto, acho que a faixa etária prejudicou bastante. Outro ponto que vale destacar é a química entre os personagens, é praticamente zero, eu sei que tirando o ator Jacob Tremblay, que já concorreu ao Oscar, o resto está muito distante dele, mas infelizmente era importante para o longa que os personagens tivessem uma química e isso não aconteceu. Não gosto dos atores desse filme, eu até tento não pegar pesado com eles pois muitos estão no começo de carreira, e sei que eles podem crescer muito, mais até o momento tirando o Jacob Tremblay o resto está muito abaixo. O longa assim como todos que tem essa temática tentam passar uma mensagem que é bom ter amigos, mas apesar de mensagem ser bem importante acho que eles não trabalharam muito bem ela. Para fechar só falar que não gostei da trilha sonora, acho que ela até começa bem, mas isso acaba muito rápido e ela se perde e vira uma trilha totalmente genérica.

Dica: Sempre tem critica desse tipo de filme aqui no blog eu acabo indicando o longa Superbad, e aqui não vai ser diferente, pois todos esses longas tentam ser ele mas falham miseravelmente. Por isso minha dica é que você vá atrás de Superbad que tenho certeza que não vai se arrepender.

Curiosidade: Estreia de Gene Stupnitsky na direção de longas. O filme teve um orçamento de US$ 20 milhões. Selecionado como Headliner no Festival South by Southwest 2019.

Conclusão: Esse filme que tinha muito potencial, principalmente por ter no elenco como protagonista um dos atores mais promissores que apareceu nos últimos anos, mas mesmo assim ele foi muito ruim. E como já deu para perceber nos pontos negativos esse filme tem vários problemas, mas de todos a comedia foi a que mais me incomodou e ai entra o grande problema, pois esse é o gênero que está inserido esse filme. Por isso e por tudo que falei durante a crítica eu não recomendo esse longa.

Bons Meninos – Nota:1,0

Bons Meninos – Trailer

Bons Meninos – Trilha sonora

Canal o espectador rabugento

Enola Holmes – Critica

Por Guilherme Callegari

Enola Holmes (2020-2h 3m-16 anos)

Sinopse: Enola Holmes (Millie Bobby Brown) é uma menina adolescente cujo irmão, 20 anos mais velho, é o renomado detetive Sherlock Holmes (Henry Cavill). Quando sua mãe desaparece, fugindo do confinamento da sociedade vitoriana e deixando dinheiro para trás para que ela faça o mesmo, a menina inicia uma investigação para descobrir o paradeiro dela, ao mesmo tempo em que precisa ir contra os desejos de seu irmão, Mycroft (Sam Claflin), que quer mandá-la para um colégio interno só de meninas.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para os atores, que de modo geral estão todos bem, mas o grande destaque vai para a atriz Millie Bobby Brown, ela está fantástica no papel da Enola, principalmente pelo carisma que ela consegue trazer para a personagem, que faz com que nos que estamos vendo o longa fiquemos com vontade de ver a jornada da personagem até o fim. Além da Millie Bobby Brown, vale um destaque para o ator Henry Cavill fazendo o papel do Sherlock, que consegue trazer uma leitura mais clássica para o personagem. Indo para a parte técnica eu queria destacar dois pontos, primeiro a ideia de quebrar a quarta parede, é um recurso que o diretor usa muito nas produções que ele participa, e achei que no começo do filme foi um recurso valido e que estava funcionando muito bem. O outro ponto que queria destacar é a trilha sonora, é bem verdade que ela não é tão grandiosa como poderia ser, mas mesmo assim não compromete o longa, e tem alguns momentos que ela até arrisca a chegar em algo mais épico. Um ponto que eu gostei do longa, é que ele é bem divertido, ele tem problemas que me incomodam, mas foi um longa que conseguiu me prende durante toda as suas duas horas de duração.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo vai para as cenas de ação do longa, e mesmo que não seja a principal característica da família Holmes o combate e sim a parte da investigação, foi um elemento que poderia ser bem melhor trabalhado, ainda mais nos dias de hoje que os filmes de ação estão cada vez melhores. E como eu escrevi acima, o combate pode até não ser o foco, mas a parte investigativa sim, então era necessário que esse ponto o mistério funcionasse, e acredito que não foi tão bem trabalhado, e isso acontece tanto pelo roteiro que não conseguiu criar situações tão interessante, como pelo diretor que resolveu utilizar de um recurso de sempre mostrar exatamente o que a Enola está pensando, através principalmente de flashbacks, e dessa forma deixando todo o mistério muito previsível. Inclusive esse recurso deixa a impressão que o diretor não confia na inteligência do espectador. Apesar de gostar do Sherlock do Henry Cavill, eu acredito que a presença dele no filme gera um problema, pois com ele ali não faz sentido essa história existir, pois nós sabemos que ele poderia resolver tudo com muita facilidade, por esse motivo acho que ou ele não deveria estar no filme, ou deveria estar resolvendo outro mistério.

Dica: O longa foi inspirado no livro O Caso do Marquês Desaparecido, então para quem gostou do filme, ou tem vontade de ler um conto com uma visão totalmente diferente do universo do Sherlock Holmes, eu recomendo que vá atrás desse livro.

Curiosidades: A trama se passa em 1884, quando a jovem Enola Holmes está completando 16 anos. Além de protagonizar o longa, Millie participou da produção com sua irmã, Paige Brown. Os planos originais eram de que “Enola Holmes” fosse lançado nos cinemas pela Warner. Contudo, a pandemia de Covid-19 impediu que isso acontecesse. Então a Netfilx entrou na jogada comprando-o pronto para a distribuição.

Conclusão: Apesar de todas as críticas mencionadas acima, Enola Holmes, continua sendo um filme divertido, gostoso de assistir, tanto que as duas horas de duração do longa passam rápido e principalmente acredito que irá agradar o público jovem que era o alvo desde o começo.

Enola Holmes – Nota:6,0

Enola Holmes – Trailer

Enola Holmes – Trilha sonora

Critica em vídeo Enola Holmes

Lucifer And The Biscuit Hammer ( Manga) – Critica

Por Guilherme Callegari

Lucifer And The Biscuit Hammer (2005/2010-10 volumes- 14 anos)

Sinopse:  Yuuhi Amamiya é o improvável protagonista da história, um universitário desinteressado que recebe a missão de ajudar a “princesa” a salvar a Terra. Mas o “cavaleiro” do lagarto terá grandes obstáculos pela frente, sem contar sua própria inabilidade e falta de vontade, com o pequeno detalhe que, caso falhe, o planeta será esmagado por um martelo gigante, cuja sombra se projeta pelos céus.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo desse manga para mim vai para a sua comedia, não é muito comum obras com esse estilo terem um humor que leva mais para o lado do sarcasmo, na verdade o comum seria nós vermos sempre aquelas piadas padrões, mas aqui não, aqui eles tentam usar um elemento diferente e que para mim funcionou muito bem. Gosto da estética dessa obra, esse traço bem leve que faz com que os personagens tenham características bem mais leves me agradou bastante. Outro ponto positivo desse manga seria a ideia de fazer piada com o gênero, começando pela escolhas dos animais para representar cada cavaleiro, passando por situações cômicas que vemos nesse estilo de obra, indo até os poderes escolhidos, a forma que eles reapresentam todos esses pontos é uma grande sátira com o estilo de manga Shōnen, e é uma ideia sensacional e que foi muito bem executada. Gosto muito da mensagem apresentada aqui, essa ideia de amadurecer, de mostrar como aqueles personagens ao longo da sua jornada vão se tornando adultos, e isso funciona muito bem pois é muito bem trabalhado e muito bem construído ao longo dos dez volumes. Para fechar só falar que a história é boa, ela não é surpreendente, revolucionaria, mas ela é boa.

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo dessa obra para mim vai para o vilão, eu não acho ele interessante, a ideia em cima dele é totalmente genérica, admito que até nesse ponto até combina com um dos principais conceitos do manga, que seria fazer uma sátira com vilões que tem estilo, mas nesse ponto acho que poderiam ter feito algo mais interessante, um vilão mais marcante. E isso vale também para todos os personagens apresentados nessa obra, alguns até conseguem ter seus momentos, mas de modo geral eles deveriam ser mais marcantes. Eu sempre lembro desse Manga por ele ser muito divertido e gostoso de ler, mas nunca pelos personagens em si, e acho que nesse ponto deveria ter um equilíbrio maior.

Dica: A dica vai ser um pouco diferente dessa vez, pois se você não é um leitor de manga Shōnen saiba que Lucifer And The Biscuit Hammer tem como uma das suas principais características ser uma sátira do gênero, dessa forma minha dica vai ser que você depois que acabar a leitura dessa obra, vá atrás de outras que estejam relacionadas ao gênero. Alguns exemplos de mangas Shōnen são: Naruto, Dragon Ball, One Piece, Bleach, Hunter × Hunter, Boku no Hero Academia

Curiosidades: No Brasil Lucifer And The Biscuit Hammer foi traduzido para Lúcifer e o martelo. O título em japonês da obra é Hoshi no Samidare que pode ser traduzido como Chuva de meteoros de maio ou Chuva de estrelas cadentes. A obra foi publicada no Brasil entre nos anos de 2014 e 2015.

Conclusão: Eu gosto muito de Lucifer And The Biscuit Hammer, mas infelizmente parece que as pessoas não conhecem ela, dessa forma eu espero muito que eu consiga convencer algumas pessoas, mesmo que poucas, de ir atrás dessa obra. Pois além dela ser rápida, apenas dez volumes, ela ainda é muito divertida e tem uma história bem interessante.

Lucifer And The Biscuit Hammer – Nota:9,0

Lucifer And The Biscuit Hammer – Trailer (Manga)

Canal o espectador rabugento

Todos os filmes e séries do universo de Sherlock Holmes

Por Guilherme Callegari

Aproveitando que estreou hoje na Netflix o longa Enola Holmes, eu resolvi fazer um texto especial falando sobre todos os filmes e séries que já saíram sobre um dos maiores detetives da cultura pop Sherlock Holmes. Então vamos a essa lista:

1910 – Arsène Lupin contra Sherlock Holmes

1914 – O cão dos Baskervilles

1916 – Sherlock Holmes

1921 – O Cão dos Baskervilles

1922 – Sherlock Holmes

1942- Sherlock Holmes e a Arma Secreta

1946 – Noite Tenebrosa

1985 – O enigma da pirâmide

1986 – As Peripécias de um Ratinho Detetive

2002- Sherlock Holmes – Case of Evil

2009 – Sherlock Holmes

2010 – Sherlock (4 temporadas)

2011 – Sherlock Holmes, O Jogo de Sombras

2015 – Mr. Holmes

2020- Enola Holmes

Critica em vídeo do filme Enola Holmes

Ratched – Primeira Temporada: Critica

Por Guilherme Callegari

Ratched – Primeira Temporada (2020-8 episodios- 18 anos)

Sinopse: Ratched se passa em 1947, enquanto a jovem Mildred Ratched (Sarah Paulson) iniciava sua carreira profissional no sistema de saúde mental. No entanto, com o decorrer dos anos ela passou de uma simples enfermeira para um verdadeiro monstro, realizando uma série de assassinatos.

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo dessa temporada vai para o seu visual, principalmente pela parte envolvendo as cores, é impossível você ver essa serie e não perceber como as cores tem um papel importante dentro da narrativa. Além disso ela serve para mostrar muito do que os personagens sentem, o visual da série é tão importante que acaba se tornando um personagem dentro da temporada. Outro ponto que vale destacar são as roupas, que também ajudam a construir a narrativa, mas ajudam principalmente na parte da reconstrução de época, que inclusive é muito bem-feita, não só pelas roupas, mas pelos cenários, pelos carros. Um ponto nessa série que eu gostei mas com ressalvas foi a trilha sonora, eu gostei dela pois ela conseguiu criar bem um clima de mistério, de tensão, já a parte ruim eu falo nos pontos negativos. Acho o elenco razoável, mas vale o destaque para a atriz Sarah Paulson que é simplesmente sensacional, ela consegue entregar perfeitamente o que a personagem precisava, desde a parte mais doce, até na hora que ela precisa ser mais agressiva.

Pontos negativos: Uma boa história necessita de bons personagens, no caso de Ratched não temos nem um nem outro. Mas vamos começar falando dos personagens, o grande problema deles envolve principalmente a falta de profundidade, eles são muito rasos e mal escritos, e a prova disso é que quando você está vendo o primeiro episódio e todos são apresentados, todos são muito interessantes, mas eles não saem do que foi mostrado naquele começo de serie, falta desenvolvimento. E se você acaba não se preocupando com os personagens, você não se importa com a história que está sendo contada deles, e é exatamente isso que acontece aqui, tanto que os roteiristas tentam criar romances, drama, mas infelizmente nada funciona. E vale destacar que eu gosto muito da Sarah Paulson, e não acho que os outros atores estejam ruins, mas também não acho que eles estão bem, e em vários momentos eu sinto que um ator melhor ia fazer toda diferença ali. E agora falar da história, ela não é bem escrita, ninguém nega que ela tem muito potencial, podemos ver isso na premissa da série, mas infelizmente quando você quer se aprofundar não tem nada. Para fechar eu achei a série em vários momentos, chata e bem arrastada.

Dica: Para quem não sabe a personagem Ratched, que dá nome ao seriado, é a antagonista do clássico filme de 75 “Um Estranho no Ninho”. Então fica como dica você ir atrás do longa, tanto por ele ser considerado um clássico do cinema, como por ser lá que você vai entender o porquê essa personagem se tornou uma das grandes vilãs do gênero de terror.

Curiosidade: A série conta a história de origem da personagem Mildred Ratched, de Um Estranho no Ninho (1975). Essa é a terceira série de uma parceria entre Netflix e Ryan Murphy, além de Ratched, já está disponível na plataforma as produções Hollywood e The Politician. A segunda temporada da série já está confirmada.

Conclusão:  Ratched é uma serie visualmente impecável e com uma protagonista muito forte, mais infelizmente ela fica só nisso. Tanto que se você procurar cenas, ou ver fotos dessa produção posso garantir que você vai ficar com vontade de ver essa primeira temporada, mas depois que começar você vai ter uma grande decepção, pois quando ela realmente sai do básico e precisa se aprofundar no que realmente importa ela acaba falhando.

Ratched – Primeira Temporada: Nota- 4,0

Ratched – Primeira Temporada: Trailer

Ratched – Primeira Temporada:  Abertura

Critica da serie em vídeo

Ganhadores do Emmy 2020

Por Guilherme Callegari

Melhor Série de Drama

Succession

Melhor Atriz em Série Dramática

Zendaya (Euphoria)

Melhor Ator em Série Dramática

Jeremy Strong (Succession)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama

Julia Garner (Ozark)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama

Billy Crudup (The Morning Show)

Melhor Direção em Série de Drama

Andrij Parekh (Succession)

Melhor Roteiro em Série de Drama

Succession – “This Is Not For Tears”

Melhor Série de Comédia
Schitt’s Creek

Melhor atriz em uma série de Comédia

Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)

Melhor Ator em uma Série de Comédia

Eugene Levy (Schitt’s Creek)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia.

Annie Murphy (Schitt’s Creek)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia.

Daniel Levy (Schitt’s Creek)

Melhor Direção em Série de Comédia.

Andrew Cividino e Daniel Levy (Schitt’s Creek)

Melhor Roteiro em Série de Comédia

Schitt’s Creek – “Happy Ending”

Melhor Minissérie

Watchmen

Melhores Filmes Feito Para TV

Má Educação

Melhor Atriz em Minissérie

Regina King (Watchmen)

Melhor Ator em Minissérie

Mark Ruffalo (I Know This Much is True)

Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie

Uzo Aduba (Mrs. America)

Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie

Yahya Abdul-Mateen II (Watchmen)

Melhor Direção em Minissérie

Maria Schrader (Nada Ortodoxa)

Melhor Roteiro em Minissérie

Watchmen – “This Extraordinary Being”

Melhor Animação

Rick And Morty

Melhor Talk Show

Last Week Tonight with John Oliver

Melhor Programa de Competição

RuPaul’s Drag Race

Canal o espectador rabugento