Arquivo mensal: março 2019

Owari no Seraph : Primeira Temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Owari no Seraph – Primeira temporada (2015-12 episódios -18 anos)

 

Sinopse: Um dia, um vírus misterioso apareceu na Terra e matou todos os seres humanos infectados com idade superior a 13 anos. Ao mesmo tempo, vampiros surgiram das trevas do mundo, escravizaram a humanidade e os trataram como gado. Hyakuya Yuuichirou, um jovem rapaz que sobreviveu junto com outros órfãos, sonha grande, sonha em matar vampiros, sonha em matar todos eles. Após escapar do cativeiro Yuuichirou se tornou membro da Companhia Demônio da Lua, uma unidade do exército japonês dedicada a caçar os vampiros, Yuuichirou dedica sua vida para destruir os vampiros e buscar vingança contra eles por terem assassinado a sua “família”.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo não tinha como ser outro que não o primeiro episódio, é um episódio incrível, impactante, não teria uma forma melhor de começar a série, você fica envolvido, já gosta dos personagens de cara, é um episódio impecável. Outro ponto positivo da obra vai para a animação eu gosto bastante da animação desse anime, gosto como os cenários são bem desenhados, gosto como de forma geral os personagens fluem muito bem, é uma obra com uma boa animação. Gosto do visual dos personagens, também, algo bem criativo, é bem verdade que já vem da obra original, mas eu gosto bastante. Falando em personagens, mesmo seguindo um padrão, eu gosto deles, acho bons personagens, o Hyakuya Yuuichirou funciona muito bem e consegue carregar bem a história e, principalmente, é uma obra com bons personagens secundários, com isso fica mais fácil, ainda, querer acompanhar a jornada deles. Gosto também da história, acho ela bem desenvolvida e acho, principalmente, bem escrita, e mesmo quando tem clichês, comuns ao gênero, eles sabem usá-los bem, ficando mais fácil gostar da obra. Uma coisa que eu gosto, também, é da trilha sonora, acho trilhas instrumentais que funcionam bem para a obra, mesmo não sendo trilhas super marcantes, mas queria destacar mesmo é a abertura e encerramento que são muito boas, são tão boas que funcionam ouvindo sem ver o anime. Para fechar, que queria falar que os mistérios que o anime tem, também, acho que funcionam muito bem e isso acontece porque quem criou a obra sabe esconder quando precisa e usar sem parecer algo forçado.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai para a parte da escola, eu sei que é algo que passa rápido e que todo anime tem que ter a parte da escola, mas é algo que me incomoda, é algo chato que não precisava. Tanto que até dá uma quebrada quando saímos de um primeiro episódio brilhante e vamos para um segundo, na escola, é até um pouco chato. Por ter feito uma maratona algumas coisas passaram rápido, mas tem algumas situações que o anime arrasta um pouco mais do que precisa e incomoda um pouco. Enquanto tem várias situações que o anime, simplesmente, joga personagem em tela, sem um mínimo de desenvolvimento, então, fico pensado, porque não pega esse tempo que não leva a nada e não desenvolve um personagem. Algo que não gosto muito, também, é da comedia do anime, não é algo chato e repetitivo, mas não foi uma parte que me pegou, poderiam ter usado um pouco mais, a única coisa de humor que funciona, que é o jeito irônico do personagem Ferid Bathory. Outra coisa que eu esperava algo melhor era o ganho final, não que o episódio final seja ruim, mas poderiam ter feito um gancho grandioso para acabar a temporada e quem estiver vendo ficar louco de vontade de ver a próxima. Algo que me deixou bem frustrado foi a luta final, pois você espera a temporada toda para ver o confronto dos vampiros contra os humanos e quando chega, mesmo que tenha coisas interessantes, a animação não ajudou, com vários quadros sem movimento, sem vida, fez várias lutas que poderiam ter sido épicas, ficarem um pouco desinteressantes, visivelmentes faltou dinheiro para fazer esse final épico. Mas espero que acertem isso na segunda temporada.

 

Dica: Normalmente quando eu chego nessa parte da dica eu recomendo obras parecidas, ou algo do autor, mas nesse caso vou fazer algo diferente, vou recomendar a forma que você deveria ver, e essa forma seria fazendo uma maratona. Pois são só 12 episódios, de vinte e três minutos cada, e é um anime que quando você maratona funciona melhor do que ver por episódio, pois ele flui melhor e até os pontos ruins, passam desapercebidos, quando você maratona o anime.

 

Curiosidade: Yuichiro é o único membro do Esquadrão Shinoa que não tem irmã biológica conhecida. Asuramaru é um homem, seu verdadeiro nome é Asura Tepes. O manga ainda está em publicação no Japão e estão com 18 volumes. Aqui no Brasil a obra está sendo publicado pela Panini Comics. Owari no Seraph ganhou um game para a plataforma de PSVITA.

 

Conclusão: Um anime muito bom de se assistir, dinâmico, com uma história muito interessante, uma boa animação, personagens bem desenvolvidos e que, apesar de ter algum deslize, é excelente de se assistir. Então, eu recomendo muito a obra, tenho certeza que quem for ver, não vai se arrepender.

 

Owari no Seraph – Primeira temporada: Nota – 8,5

 

Owari no Seraph : Primeira Temporada – Trailer

Owari no Seraph : Primeira Temporada – Abertura

Dumbo – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Dumbo (2019-1h 52m- livre)

 

Sinopse:1919, Joplin, Estados Unidos. Holt Farrier (Colin Farrell) é uma ex-estrela de circo que, ao retornar da Primeira Guerra Mundial, encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. Além de perder um braço no front, sua esposa faleceu enquanto estava fora e ele agora precisa criar os dois filhos. Soma-se a isso o fato de ter perdido seu antigo posto no circo, sendo agora o encarregado em cuidar de uma elefanta que está prestes a parir. Quando o bebê nasce, todos ficam surpresos com o tamanho de suas orelhas, o que faz com que de início seja desprezado. Cabe então aos filhos de Holt a tarefa de cuidar do pequenino, até que eles descobrem que as imensas orelhas permitem que Dumbo voe.

 

Pontos positivos: Já vamos começar falando da melhor coisa do filme, o próprio Dumbo, ele é incrível, mesmo sem falar nada, você se apaixona pelo personagem, ele é bonito, ele é fofo, é engraçado, muito expressivo, e tem que se destacar que ficou bem feito durante todo o filme, ele ter funcionado é o que não faz filme ser um desastre. Inclusive, vale destacar, não só o Dumbo, mas todos os animais que aparecem no filme estão muito bem feitos, você acredita que eles são reais, que estariam ali, mesmo sabendo que eles não estão. Outro ponto positivo do filme é da direção, o experiente diretor Tim Burton consegue fazer um trabalho bom aqui, é bem verdade que ele não consegue se soltar tanto quanto ele gostaria de fazer, mas, mesmo assim, acho que ele manda bem na direção. O visual do filme de modo geral também é muito bonito, muito interessante, é algo que me chamou muito a atenção. Outra coisa que tem que se destacar é a mensagem do filme, as duas funcionam muito bem, tanto a parte que já tinha sido abordada na animação que seria toda a parte da diferença, que não deveria ser tratada como um problema, como a que foi colocada nesse filme, sobre o fato de que os animais não deveriam estar em circo, as duas mensagens são bem trabalhadas durante o filme e, para mim, funcionam muito bem. Outro ponto que eu gosto do filme é como ele referencia muito a animação clássica, tanto em músicas, como em pequenos momentos instrumentais, como até em algumas falas, eu acho muito interessante, e gosto como foi feito. Para mim, tem alguns atores que conseguiram mandar bem em seus papeis, começando pelo Colin Farrell, que traz o personagem com mais camadas do filme, e que consegue se destacar, acho que a Eva Green vai bem, também, mesmo não tendo muito o que fazer, ela consegue se destacar, o mesmo vale para o Danny DeVito. Para fechar, eu gosto de como o filme encerrou, foi uma boa escolha, um encerramento bem bonito e muito bem feito.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para seu primeiro ato, ele não chega a ser ruim, mas eles resolveram contar toda a história da animação nessa primeira parte do filme. Com isso várias coisas do filme são feitas muito rápido como a relação do Dumbo com o circo, toda a ideia dele voar, tudo isso é feito muito rápido fazendo o público não conseguir criar uma relação com os personagens. Outro problema do filme é que, em momento nenhum, você fica com medo que algo possa acontecer, até as cenas de perigo você sabe que nada de ruim vai acontecer, com isso o filme perde um pouco o público. Outro problema, para mim, fica com a parte do voar, pois assim como falei, eles usam muito, então na hora que é para emocionar, não emociona, pois aquilo já foi visto muitas vezes. Eu gosto de como eles usaram todas as referências a animação, até recriando cenas, mas eles não conseguiram recriar a emoção que a animação trazia, tanto que a música “Baby Mine” está no filme, ela é cantada, mas enquanto na animação você chora vendo, aqui é algo bem genérico. Outro problema do filme é que ele é uma parte Dumbo e uma parte dos humanos do circo, e o problema é que esses humanos são muito desinteressantes, em momento nenhum, eu consegui me importar com eles, me importar com a história deles, e isso acaba ficando ruim para o filme, pois toda hora que vinha um drama sobre eles, eu só pensava “só volta para o Dumbo, por favor”. Tem atores que estão bem, mas tem dois que são horríveis no filme, primeiro a atriz Nico Parker que não consegue passar uma expressão, ela não sabe atuar, chega a incomodar vê-la em cena, e o outro ator é o Michael Keaton que faz um papel muito afetado que acaba não encaixando no filme, ficou estranho e mal feito. Não gosto do humor do filme, acho ele forçado, não vingou, não conseguiu me fazer rir em momento nenhum. Para fechar, eu tenho que falar do vilão do filme, pois ele é aquele tipo de vilão que não cabe nos dias de hoje, é genérico, é mal feito.

 

Dica: Eu gosto da animação, acho muito interessante a historia, a mensagem que o filme traz, e acredito que ele continua atual em vários pontos, até hoje, principalmente, a parte da mensagem, que como na animação, que mesmo sendo de 1941, não envelheceu tanto. Então, minha dica é para você rever o clássico de 1941, aproveita que só tem uma hora de filme, você vê rápido e posso garantir que não vai se arrepender.

 

Curiosidade: Refilmagem em live-action inspirada na animação Dumbo. A icônica Baby Mine, indicada ao Oscar de melhor canção original nos anos 1940, foi mantida na versão de 2019. Sharon Rooney, que dá vida a Miss Atlantis, foi a responsável por interpretar os versos. Nos quase 80 anos em que o personagem esperou para voltar aos cinemas, diversos rumores sobre uma continuação foram cogitados. Em 2001, a sequência chegou a ser anunciada, com Robert C. Ramirez como o diretor. Após cinco anos e várias mudanças na liderança da Disney, contudo, o projeto foi oficialmente deixado de lado em 2006.

 

Conclusão: Um filme decepcionante considerando o material fonte, que seria a animação clássica, esse filme fica muito abaixo do que esperava. Dumbo de 2019 é um filme apressado, cheio de escolhas erradas, que não emociona e que, principalmente, perde muito tempo com personagens desinteressantes. Então minha dica é que veja a animação clássica que você vai se divertir muito mais do que aqui, pois mesmo que o filme não seja a pior coisa do mundo, você vai acabar se decepcionando.

 

Dumbo – Nota:4,0

 

Dumbo – Trailer

Dumbo – Trilha sonora

As Namoradas do Papai – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

As Namoradas do Papai (1995-1h 41m- Livre)

 

Sinopse: Amanda (Mary Kate Olsen) é uma pobre menina orfã que conhece Alyssa (Ashley Olsen), filha de um viúvo milionário (Steve Guttenberg), num acampamento de verão. Idênticas, as meninas trocam de lugar e causam divertidas confusões. Elas juntam forças para unir o pai ricaço de Amanda com a benevolente Diane (Kirstie Alley), uma assistente social.

 

Pontos positivos: Começar falando a introdução do filme, eu gosto bastante dessa introdução mostra a dualidade das meninas, mostrando o quanto elas são diferentes, acho isso muito legal. Inclusive, não é só essa introdução que é boa, todo o primeiro ato é muito bom, gosto que eles apresentam os personagens do filme, mostram quem vai fazer o que e acho isso bem legal e você acaba gostando e torcendo para as duas meninas. Gosto dos personagens secundários desse filme, são muito interessantes, eles não são tão bem desenvolvidos, mas acho eles bem interessantes. Destaque para o mordomo que é um personagem muito divertido, que não tem como você ver o filme e não criar um laço com o personagem. Outra coisa que eu gosto do filme são as gêmeas Olsen, tanto a Mary Kate Olsen, como a Ashley Olsen, claro, não são atuações sensacionais, mas elas eram crianças e, considerando isso, achei que elas mandaram muito bem em seus respectivos papeis, até na parte onde trocam de lugar não achei que elas mandam mal não. Uma coisa que eu achei interessante foi a direção, ela pode não ser a melhor direção do mundo, mas o diretor fez um trabalho bem decente, admito que para um filme como esse, estava esperando uma direção bem mais simples, então, até que fui surpreendido. Uma coisa que gosto como é trabalhado é a relação entre os personagens, acho que funciona bem e posso dizer que toda a parte onde foca no relacionamento entre pais e filhos, é a melhor coisa do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a trilha sonora, eles tinham um potencial de fazer uma trilha sonora muito boa, considerando o ambiente onde o filme se passa, mas eles não fazem isso e acabam perdendo uma oportunidade de ouro de fazer uma trilha sonora sensacional. Outro problema do filme vai para alguns furos de roteio, o filme cria vários furos de roteiro que chegam a incomodar, como ter duas meninas iguais, de familiais diferentes e ninguém achar estranho isso em momento nenhum. O filme tenta criar uma vilã, mas essa vilã não funciona, ela não tem espaço suficiente para podermos sentir raiva da personagem, como deveria acontecer, sem contar que é muito genérica. Como falei, eu gosto das gêmeas, mas o resto do elenco poderia ter sido um pouco melhor na atuação, eu não acho horríveis, mas poderiam ter trabalhado, bem melhor, a atuação. O filme tenta criar alguns sub plots, mas, para mim, não era necessário isso, só o plot principal já estava ótimo, então, para mim, poderiam tirar esse sub plot do filme que faria bem para ele. Não gosto de algumas atitudes dos personagens, pois são muito artificiais, é difícil acreditar que aquilo, realmente, aconteceria e acaba ficando difícil torcer para eles, pois, não parece real. Falando em coisa que não parece real, o filme cria um casal em certo momento, mas a química deles é zero, eu não vi, em momento nenhum, aquele amor que o filme tenta passar, a ponto de um cara largar um futuro casamento para ficar com alguém que acabou de conhecer. Para fechar, o filme poderia ter trabalhado melhor sua mensagem principal, seria bom uma mensagem forte no filme, algo que não tem.

 

Dica: Vendo esse filme eu lembrei o tempo todo do filme “Operação Cupido”, a grande diferença é que Operação Cupido é um filme muito bom, enquanto esse não. Então, minha dica vai ser para ir atrás do filme Operação Cupido, tenho certeza que você vai gostar e não vai se arrepender. Para quem não conhece essas é a sinopse do filme: As gêmeas Hallie e Annie (Lindsay Lohan) foram separadas ainda pequenas. Uma ficou com a mãe, Elizabeth (Natasha Richardson), e outra com o pai, Nicholas (Dennis Quaid). Um dia as duas se encontram num acampamento de verão e se dão conta do parentesco até então desconhecido. Elas trocam de lugar na volta para a casa e elaboram um plano para que o casal volte às boas e a família enfim possa se reunir.

 

Curiosidades: Esse é um de vários filmes que as gêmeas Ashley Olsen e Mary Kate Olsen trabalharam juntas. Para quem não sabe elas já trabalharam juntas nos filmes: No Pique de Nova York, Confusão na Austrália, Férias ao Sol, Roma, Vencendo em Londres, Como Arranjar uma Namorada pro Papai, As Gêmeas da Sorte, Confusão no Velho Oeste, Os Batutinhas, Feitiço das Gêmeas, Sweet 16 – Motorizadas e Habilitadas, O Desafio.

 

Conclusão: um filme que tinha muito potencial e que começa muito bem, mas em algum ponto ele se perdeu e isso fica visível, e acaba que um filme que tinha potencial de ser aqueles longas que volta e meia você quer ver para passar o tempo, virou um filme que você não quer ver mais de uma vez. Então, sugiro que siga minha dica, veja o filme que estou recomendado e esqueça que esse existe.

 

As Namoradas do Papai – Nota:3,0

 

As Namoradas do Papai – Trailer 

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Dumbo – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Dumbo (1941-1h 4m- Livre)

 

Sinopse: Quando a cegonha chega, igual a todos os anos, para entregar os bebês às suas mães no circo, a senhora Jumbo se depara com uma surpresa: seu pequeno Jumbo Jr. tem orelha grandes demais para um elefante recém-nascido. Logo que os outros animais o veem, começam a zombar dele, o que leva a mamãe elefanta à ira, e os domadores do circo decidem confiná-la. Ridicularizado e sozinho, Jumbo Jr. ganha o apelido de Dumbo (estúpido em inglês) e com a ajuda de um amigável ratinho, ele descobre que graças as suas enormes orelhas pode voar.

 

Pontos positivos:  O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para as músicas, a Disney sempre foi conhecida por fazer músicas que viraram clássicas e que todos cantam e, no caso do Dumbo, não foi diferente, as letras são lindas as músicas são muito bem-feitas, elas contam muito da história. O destaque das músicas vai para “Meu Bebê”, que é emocionante, o momento mais pesado do filme, mas é algo muito bem feito e muito impactante. Adoro a mensagem do filme, também, essa ideia de que todos podemos ser iguais, e que não é por uma pessoa ser diferente que ela não pode ser um destaque entre os outros, é algo bem feito e bem construído durante todo o filme. Adoro os dois personagens principais, começando pelo próprio Dumbo, um personagem que em momento nenhum do filme fala, mas é tão expressivo, olhos muito cativantes, o designe do personagem é muito bem feito, e sem falar nada ele conquista o público. O outro personagem é o Timothy que, para mim, conduz bem o filme, ele faz o papel que o Grilo Falante fazia no Pinóquio e, para mim, faz muito bem esse papel. Algo que tem que se destacar é que a animação continua boa até hoje, o filme é de 1941 e se você falasse que é do começo dos anos 2000, eu acreditaria, é bem verdade que a animação tem um problema, que falo nos pontos negativos. Algo que eu gostaria de destacar do filme do Dumbo é seu início, primeiro por ser algo que ninguém espera que aconteça, segundo que foi uma ideia incrível do Disney fazer isso, e foi tão bem feito e tão revolucionário, que depois do filme, pais convenceram os filhos que eles vinham em cegonhas.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para o seu tempo, uma hora de filme é muito pouco, eu sei que a média de filmes da Disney é de uma hora e vinte, mas, esses vinte minutos que não tem no filme, fizeram falta para ter uma história mais profunda, para conhecermos mais os personagens, então por isso o tempo acaba virando um problema. Falando em problema por tempo, a história do filme é um problema, pois ela não é incrível, inovadora ou profunda, que faça você querer pensar nela, e por ser Disney você sempre espera o melhor em tudo, então, para mim, a história acaba virando outro problema. O filme também tem um problema com alguns personagens, que são introduzidos do nada na história, apresentam um plot para história que em momento nenhum tinha sido mencionado, e que muda radicalmente tudo que o filme tinha feito até ali, então, acho que deveriam ter explorado mais esse plot que seria o Dumbo pode voar. Como eu já falei, eu acho a animação de modo geral boa, mas ela tem um problema que seria, o filme ter sido feito com baixo orçamento e a técnica utilizada não é o padrão, então, em muitos momentosa a animação não consegue manter a qualidade lá no alto, por faltar detalhes. Outra ideia de animação que eles tiveram nesse filme e que eu não gosto muito é que, algumas coisas são muito cartunescas, enquanto outras não são nada, por exemplo, o trem do filme tem rosto e praticamente fala, enquanto o resto do filme é muito realista, essa falta de padrão incomoda um pouco. Para fechar, gostaria de ter visto mais do circo, mais dos animais e dos personagens humanos.

 

Dica: Minha dica é que procure saber sobre os bastidores desse filme, e procure saber, também, sobre a história da Disney como um todo. Pois é algo muito interessante e acredito que você não vai se arrepender, e vai acabar até tendo uma outra visão do longa, assim que saber as dificuldades que tiveram para fazer, não só esse, como a maioria dos filmes da Disney, dessa época.

 

Curiosidade: Esse é o único filme da Walt Disney que tem um personagem principal que não fala. O orçamento do filme era bem restrito e o pouco dinheiro seria usado para tudo, do roteiro à produção. Isso porque a Walt Disney tinha acabado de se recuperar de filmes que haviam sido muito caros, como Pinóquio e Fantasia. O orçamento de Dumbo foi de 813 mil dólares (o filme mais barato que a Walt Disney já produziu), e ele lucrou mais de 2 milhões e meio de dólares nos cinemas quando foi lançado. Isso foi mais do que os lucros de Pinocchio e Fantasia somados. Dumbo e Branca de Neve e Os Sete Anões são os únicos filmes clássicos da Disney que usaram fundos de aquarela (isso porque eles eram mais baratos que o guache e o óleo usados em Pinóquio e Bambi) e a última vez que essa técnica foi usada foi no filme Fantasia 2000.

 

Conclusão: Eu gosto dessa animação, não é nem de perto a melhor obra feita pela Disney, mas, mesmo assim, acho muito boa, tecnicamente o filme envelheceu pouco e é um filme que continua bom de assistir, e acho que ele tem uma mensagem muito poderosa. Por esses motivos eu recomendo que veja e reveja, e passe para a próxima geração o filme Dumbo, pois, ele merece ser lembrado.

 

Dumbo – Nota:7,5

 

Dumbo – Trailer

Dumbo – Trilha sonora

Não vai Dar – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Não Vai Dar (2018-1h 42m-14 anos)

 

Sinopse: Com o baile de formatura quase chegando, três jovens fazem o pacto de perderem a virgindade na noite da festa. Os pais das três garotas descobrem o plano delas e saem para tentar impedir que elas façam sexo, antes que seja tarde demais.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, seria a sua premissa, essa ideia de pais se envolvendo na vida das filhas não é algo novo, nesse gênero da comédia, mas, mesmo assim, é algo que ainda tem como ser muito trabalhado em cima, então, por isso eu gosto da premissa, acho ela interessante, se ela foi bem utilizada é outra história, mas que a premissa é interessante, isso não tem como negar. Outra coisa que eu gosto desse filme é como ele introduz bem a relação do pai com as filhas, acho talvez a parte que eu mais gostei do filme, pois foi aonde entendemos como os personagens funcionam, o que eles pensam e como foram criados. Outro ponto positivo do filme para mim fica, um pouco, para a direção, não é uma direção sensacional, nem é um diretor que você sente que consegue tirar tudo dos atores, mas mesmo assim não acho uma direção ruim, acho ela bem descente. Para fechar, até no começo, eu estava achando interessante o personagem do John Cena, mas, infelizmente, ele vai se perdendo ao longo do filme e vai ficando chato, mas, no começo ele era legal, a ideia do cara fortão, que corre o tempo todo.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo o filme, para mim, vai para o trio de adultos principais, entre os três atores tem dois que, normalmente, mandam muito bem em comédia, a Leslie Mann e o Ike Barinholt, mas nesse filme eles estão péssimos, a comédia dos dois não funciona, são personagens chatos e a atuação não está ajudando. Se os adultos já são assim, imagina os adolescentes, um pior que o outro, você não acredita na amizade das meninas, você não torce para elas, e as cenas cômicas com elas não funcionam. Ou seja, temos um filme onde as adolescentes não funcionam, os adultos não funcionam, então, para torcer para alguém, ali, estava difícil. O humor do filme é outro grave problema, pois, primeiro as piadas não têm graça e, sabendo que o humor é fraco, os roteiristas tiveram a ideia de ir para piadas apelativas, que tem menos graça, ainda. O filme tem bem mais tempo do que deveria ter, um filme de uma hora e quarenta, onde não tem graça, não tem história, poderiam cortar uns bons quinze minutos que iria fazer bem para ele. O filme poderia pelo menos ter uma mensagem legal, afinal, tem temas interessantes sendo tratados dentro ali, mas, a mensagem que ele deixa é muito ruim, foi muito mal construída e acaba sendo mais problema. Um outro problema do filme é que, em muitos momentos, ele tenta ser jovem, mas, visivelmente quem está escrevendo o roteiro não entende de jovem, com isso colocam piadas de emojis, piadas com internet, mas que não funcionam, pois, fica bobo. Para fechar, a história, também, não é nada boa, assim como falei, a premissa é boa, mas o desenvolvimento dela é péssimo.

 

Dica: Mesmo estando muito mal no filme eu gosto da Leslie Mann, e acho que ela tem trabalhos bons tanto nessa área de comedia, como em filmes mais sérios, filmes mais dramáticos. Então minha dica é para ir atrás de alguns filmes dela para ver que é, sim, boa atriz. Filmes como: Bem-vindo aos 40, O Pentelho, 17 Outra Vez.

 

Curiosidade: O filme não foi para os cinemas, ele foi lançado diretamente para Home vídeo. O filme é dirigido por Kay Cannon, que também fez filmes como: A Escolha Perfeita 3, Girlboss, Como Ser Solteira, A Escolha Perfeita 2, The Little Tin Man.

 

Conclusão: O filme tem até atores que eu gosto, se você parar pra pensar a premissa desse filme, não é ruim, da bastante possibilidade de história, bastante possibilidade de piadas, mas, sinceramente, quase tudo nesse filme é muito ruim, até a mensagem que eles querem passar, sai toda errada. É um filme que não deveria ter existido, espero que não tenha continuação e que ninguém lembre que existe, não perca seu tempo vendo-o.

 

Não Vai Dar – Nota:1,0

 

Não vai Dar – Trailer

Não vai Dar –  Trilha sonora

 

Um Lugar Chamado Notting Hill – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Um Lugar Chamado Notting Hill (1999-2h 4m-12 Anos)

 

Sinopse: Will (Hugh Grant), pacato dono de livraria especializada em guias de viagem, recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para seu elenco, eu gosto bastante do elenco desse filme, acho que, de modo geral, tanto os protagonistas como os secundários estão muito bem. Mas queria destacar principalmente o Hugh Grant, que consegue passar perfeitamente aquela ideia do homem simples, aquele cara que tem a sua vida e gosta dela e o outro destaque a atriz Julia Roberts, que também faz um trabalho incrível, na parte de ser alguém famoso, mas que está em duvidas do que quer da vida, se gosta da fama, acho bem interessante. Outro ponto muito positivo do filme vai para a química entre os dois protagonistas, pois, além de serem atores ótimos, juntos funcionam muito bem, eles têm uma química muito boa, inclusive, a química é tão boa que você torce, em vários momentos, para eles ficarem juntos. Eu gosto da mensagem do filme, acho uma mensagem boa, não é o primeiro filme que tenta passar isso, mas, mesmo assim, é uma boa mensagem. Um ponto muito positivo do filme, para mim, vai para os diálogos, tanto entre os protagonistas, como quando tem muita gente em cena, são diálogos muito bons e muito bem feitos. Outra coisa muito boa do filme vai para a direção, eu gosto muito da direção desse filme, o diretor sabe construir muito bem uma cena, gosto como em vários momentos ele tenta deixar uma câmera bem viva fazendo, com quem está assistindo o filme, faça parte das cenas, sinta parte do que está acontecendo ali e eu acho isso muito interessante e muito bem feito.

 

Pontos negativos:  O primeiro ponto negativo do filme, para mim vai para os personagens secundários, não que os personagens secundários sejam ruins, na verdade, eu achei quase todos muito interessantes, inclusive, alguns tem uma história que queria ver mais, mas, infelizmente, o filme usa muito pouco eles e acho que foi uma chance desperdiçada, pois, perderam a oportunidade de expandir a história de personagens importantes e, através dos secundários, mostrar mais dos protagonistas. Outro ponto negativo do filme vai, um pouco, para seu humor, eu sei que é um humor mais inglês e que não funciona para todo mundo, afinal, ele é bem diferente do que vemos normalmente no cinema, mas ele não funcionou para mim, não ri em nenhum momento. Inclusive, o filme tem um alivio cômico que para mim é uma das piores coisas do filme, disparado, um personagem chato, que sempre que aparece em cena incomoda, eu o tiraria do filme, com certeza. Outro ponto negativo do filme para mim é que ele demora um pouco para engrenar, claro que quando engrena o filme funciona muito bem, mas, até lá demora e isso acaba virando um problema. Eu acho que o filme poderia ser um pouco menor também, poderiam ter terminado um pouco antes, tanto que teria um final perfeito, não que isso estrague o filme, mas seria um pouco melhor.

 

Dica: Eu adoro os protagonistas desse filme, a Julia Roberts e o Hugh Grant, eu sempre achei eles ótimos atores e adoro ver filmes com eles. Eu sei que são grandes atores e todos conhecem suas carreiras, mas minha dica é para ir atrás de outros filmes deles, por isso vou recomendar os meus favoritos. Filmes da Julia Roberts: Uma Linda Mulher, O Sorriso de Mona Lisa, Lado a Lado, Onze Homens e um Segredo. Filmes do Hugh Grant: Razão e Sensibilidade, Letra e Música, Amor à Segunda Vista, O Diário de Bridget Jones.

 

Curiosidade: Devido ao seu enorme sucesso, a porta azul da casa onde morava Hugh Grant foi retirada pelos donos e enviada para um leilão de artefatos ligados a filmes famosos. O motivo foi que, depois da estreia, várias pessoas iam até a casa só para bater na porta ou tocá-la, e conhecer a casa que serviu de locação para o filme. No filme, Anna Scott diz que recebeu 15 milhões de dólares pelo seu último papel no cinema. Foi exatamente esta a quantia recebida por Julia Roberts para estrelar Um Lugar Chamado Notting Hill. Hugh Grant e o diretor Roger Michell haviam trabalhado juntos anteriormente, em Quatro Casamentos e um Funeral (1994).

 

Conclusão: Eu gosto desse filme, acho um elenco muito bom, a história é boa, eu gosto do diretor, também.  Mas mesmo assim tem muitas coisas que eu não gosto. Por ser um filme inglês, ele traz piadas e jeitos de contar a história, diferente do convencional, então, não sei se todos vão gostar. Mas eu acho um bom filme, pode ir ver sem medo, tenho certeza que se procura um bom filme para passar o tempo, você vai gostar.

 

Um Lugar Chamado Notting Hill – Nota: 7,5

 

Um Lugar Chamado Notting Hill – Trailer

Um Lugar Chamado Notting Hill – Trilha sonora

Os Flintstones – O Filme: Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Os Flintstones – O Filme (1994 -1h 32m- Livre)

 

Sinopse: Dois espertalhões que querem dar o golpe na Pedregulho e Cia. colocam Fred (John Goodman) como vice-presidente da empresa. Os Flintstones ficam deslumbrados com a vida de novos-ricos, mas são salvos pelos amigos Barney (Rick Moranis) e Betty (Rosie O’Donnell).

 

Ponto positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para o fato de terem usado muitos efeitos práticos na parte dos dinossauros, pois, mesmo que alguns CGI tenham ficado bem mal feitos, quando eles usam efeitos práticos fica sensacional, tanto que tem algumas coisas do que envelheceram até que muito bem, considerando o ano do filme. Uma outra coisa que tem que se destacar do filme é que conseguiram fazer aquele mundo aparecer real, pois, mesmo que fosse lançado hoje, ficaria aquele questionamento se conseguiriam fazer um mundo como o dos Flintstones, sem ficar algo estranho, e eles conseguiram em 1994, com bem menos recurso, então, eu acho que vale muito destacar isso. Outro ponto positivo são os atores, visualmente, todos parecem muito com suas versões do desenho e acredito que isso ajuda muito o público a criar uma relação mais fácil com os personagens. Gosto que eles usaram a trilha sonora do desenho, foi outro elemento que encaixou muito bem e ajudou o público a criar uma relação com os personagens. Para fechar, eu gosto da introdução do filme, acho ela bem-feita, como apresenta o mundo e os personagens.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para a parte técnica em geral, começando pela montagem que, em vários momentos, eu achei um pouco mal feita com algumas cenas que não encaixam muito bem, ficando estranho. Outra coisa que não gostei foi quando usam CGI, acho que é muito mal feito, é visível em tela que os personagens e as cenas em CGI não estão juntas e para ser sincero, incomoda bastante. Como eu falei é muito legal ver que os atores são iguais aos seus personagens, mas não adianta nada você ter atores iguais se eles não sabem atuar, e atuação é o que falta nesse filme, um ator pior que o outro, tem muitas cenas que dá vergonha de tão ruins que são. Outro ponto negativo do filme é a história, é uma história muito básica e muito ruim, sem viradas incríveis, sem ideias originais, uma história pouco envolvente e pouco cativante, poderiam ter criado algo melhor. Outro problema grave do filme é que eles transformam os personagens em completos idiotas, eu sei que no desenho os personagens não eram os mais inteligentes do mundo, mas eles também não eram completos idiotas como é mostrado no filme, então é mal feito, sem contar, como eu já falei, a atuação não ajuda. O filme tem um problema de diálogos, são diálogos muito mal feitos, que não encaixam muito bem, nem com as cenas, que não parecem naturais. Outro ponto negativo do filme, para mim, vai para o ponto de apresentar várias ideias e nunca mais utilizá-las, parece que eles esquecem, com isso entra o problema da montagem que não cortou e do roteiro que não deu um fim para aquele plot criado.

 

Dica: Eu não gosto do filme, mas em compensação o desenho eu sempre achei incrível e, acredito, que ele funcione muito bem até hoje, então minha dica será para você irá trás do desenho e esquecer que esse filme existe. Se ficou curioso o clássico desenho tem seis temporadas e 166 episódios, sendo que foi exibido de 30 de setembro de 1960 a 1 de abril de 1966.

 

Curiosidade: Joseph Barbera e William Hanna, os dois criadores dos personagens do desenho animado Os Flintstones, aparecem no filme, através de pequenas pontas. É o primeiro de dois filmes com atores baseados nos personagens do desenho animado Os Flintstones. O outro longa foi lançado em 2000 e chama-se Os Flintstones em Viva Rock Vegas. Com um elenco diferente do que está presente em Os Flintstones – O Filme. Steven Spielberg, um dos produtores executivos de The Flintstones – O Filme, aparece nos créditos como sendo Steven Spielrock.

 

Conclusão: Um filme que, visualmente, é muito interessante, os atores estão iguais aos do desenho clássico, mas eles esqueceram do principal, que era a história, e sem história não se faz um filme, então, com isso virou algo de muito potencial para algo que foi um fracasso, e o pior de tudo esse filme ainda conseguiu uma continuação. Como? Eu não tenho ideia. Então, eu não recomendo o filme, tem coisa muito melhor para gastar seu tempo, esse filme não vale a pena.

 

Os Flintstones – O Filme: Nota – 3,0

 

Os Flintstones – O Filme: Trailer

Os Flintstones – O Filme: Trilha sonora

 

 

Nós – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Nós (2019-2h 1m-16 Anos)

 

Sinopse: Adelaide (Lupita Nyong’o) e Gabe (Winston Duke) decidem levar a família para passar um fim de semana na praia e descansar em uma casa de veraneio. Eles viajam com os filhos e começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seus próprios duplos.

 

Pontos positivos: Começar falando da parte técnica do filme, que é algo impecável, começando pela incrível direção do Jordan Peele, como ele trabalha bem suas câmeras, como ele faz você ficar envolvido e tenso com tudo que está acontecendo, e o melhor, como ele quebra todos os clichês que você espera que aconteça. A fotografia desse filme também é maravilhosa, é algo que chama muito a atenção, pois é incrível. Outro ponto técnico que têm que se destacar é a trilha sonora, e esse é um ponto muito importante, pois a trilha desse filme faz parte da história, tanto a trilha cantada, como a trilha instrumental, as duas contam muito do filme, te deixam tenso e, até na parte que têm humor, elas funcionam muito bem. Outro ponto muito positivo do filme para mim vai para a mensagem que o filme quer deixar, pois eles têm algumas mensagens, mas todas são muito importantes todas são muito bem-feitas, e fazem você pensar nelas depois do filme. Além da mensagem, o filme é aberto para várias interpretações e, nada nesse filme está de graça, tudo tem uma importância, tudo quer dizer algo, é um filme que quer fazer você pensar nele por muito tempo e fazer você revê-lo, já é um filme diferente para mim. Adoro a história, é bem-feita, bem escrita, com as viradas bem-feitas. O filme, para mim, tem um problema na sua parte de terror, mas, apesar desse problema que falo melhor nos pontos negativos, ele é um filme que te deixa tenso o tempo todo, que em momento nenhum te perde, você quer saber como aquela história vai acabar. Adorei o final, o “confronto” final do filme, uma montagem incrível, e feito de uma maneira impecável. Gosto muito do começo do filme, como apresenta os personagens e como faz nos importarmos com eles, sem contar que no começo, o humor estava funcionando muito bem. Gosto como o filme não cai nos clichês de filmes de terror e, ainda, quebra os que já estão no padrão. Para fechar, vou falar das atuações, para mim, todos os atores do filme estão incríveis, Winston Duke está engraçada, está atuando bem, as crianças estão muito bem, também, mas o destaque maior vai para Lupita Nyong’o, que trabalho essa mulher fez aqui, que expressão que essa mulher tem, e que atuação, ela está impecável no filme, tem que fazer dois papéis no filme e nos dois ela está incrível, perfeita.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme, para mim, vai, um pouco, para o humor, como eu falei nos pontos positivos, no começo o humor funciona muito bem, mas quando o filme começa a ficar sério, em alguns momentos, a piada fora de hora caba virando um problema, teve até um momento específico, onde uma piada quebra um pouco uma cena que estava bem tensa e acaba atrapalhando. Inclusive, não é a primeira vez que isso acontece, Jordan Peele já tinha, em outro filme, um problema parecido com esse, de colocar humor na hora errada. Outro problema do filme vai, um pouco, pela parte do medo, é bem verdade que o filme te deixa tenso o tempo todo, mas, em momento nenhum, ele te dá medo, e isso para mim não teria problema nenhum, mas o diretor Jordan Peele em suas redes sociais falou que o filme era um terror, e já que ele afirmou isso eu sempre espero que o filme pelo menos me dê um pouco mais de medo, e isso o filme não conseguiu fazer, virando outro problema para mim. Outra coisa que eu sei que precisava ter, não acho que deveria tirar, mas, acho que poderiam tem feito de uma maneira um pouco diferente, é a explicação final. É um momento, onde, para explicar algumas coisas, e eu sei que se não tivesse essa explicação final ninguém iria entender nada do filme, mas não precisava mostrar flash back, poderia ser mais sutil. Uma coisa que não estraga o filme, mas queria ter visto um pouco a mais, seria ver como o mundo está reagindo ao que está acontecendo, tem até certo momento que eles veem o que está acontecendo na TV, mas pelo que deu para entender aquele é a visão do que acontece nos Estados Unidos, poderia ter uma cena a mais mostrando como o mundo via aquilo.

 

Dica: Esse é apenas o segundo filme do incrível diretor, roteirista e produtor Jordan Peele. Eu não escondo a admiração que tenho por esse cara, e como torço pelo sucesso dele, acho muito interessante ver a evolução do Jordan Peele, do seu primeiro filme, para o segundo, então, minha dica é que você veja o filme “Corra!”, para ver a evolução que ele teve. Uma outra dica que eu queria dar, seria que o filme “Nós”, vai muito além, apenas, do que acontece no filme, e a parte boa é você tentar descobrir todos os simbolismos que o filme tem, então tente não ficar só no superficial, tente saber tudo que o filme quis dizer.

 

Curiosidade: O diretor e roteirista Jordan Peele pediu que o elenco assistisse dez filmes de terror antes das filmagens começarem. O objetivo era garantir que todos os atores compartilhassem a mesma “linguagem” na hora de gravar. Os longas recomendados foram Voltar a Morrer (1991), O Iluminado (1980), O Babadook (2014), Corrente do Mal (2014), Medo (2003), Os Pássaros(1963), Jogos Perigosos (1997), Mártires (2008), Deixa Ela Entrar (2008), e O Sexto Sentido(1999). Os atores Lupita Nyong’o and Winston Duke já trabalharam juntos em Pantera Negra (2018). Selecionado como Headliner no Festival South by Southwest 2019.

 

Conclusão: Eu achei o filme incrível, talvez o melhor que eu vi nesse começo de ano. É bem verdade que ele tem alguns deslizes, mas nada que estrague o filme, ele continua sendo um filmão, que me deixou tenso, me deixou com vontade de querer ver mais, e que me fez, horas depois, ainda estar pensando nele. Então, veja para ontem esse filme, tenho certeza que você não vai se arrepender, falta cinema de qualidade e cinema que faça você querer ver e rever um filme e “Nós” é esse tipo de filme. E, por favor, siga as duas dicas que eu coloquei, você terá uma visão diferente do longa.

 

Nós – Nota:10

 

Nós – Trailer

Nós – Trilha sonora

Love Hina (Manga) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Love Hina (14 Volumes-1988 a 2001)

 

Sinopse: Love Hina conta a história do cativante personagem Keitarô Urashima, um rapaz de 20 anos de idade que já foi reprovado duas vezes na Universidade de Tóquio (Toudai), é burro, atrapalhado, vive sendo chamado de perdedor e sendo maltratado pelas pessoas, mas, apesar de tudo, continua tentando o vestibular por ter feito uma promessa a uma garota há 15 anos. A lenda dizia que “quando duas pessoas que se amam vão juntos para a Toudai, elas serão felizes para sempre”. O problema é que como sua promessa foi feita há muito tempo, Keitarô não lembra nem do nome nem do rosto da menina… E de quebra, não consegue entrar na Toudai de jeito nenhum! Ele se torna um ronin, nome dado aos samurais sem mestre e que significa “estudante sem escola”, mas que no caso se refere aos estudantes que tentam várias vezes o vestibular. Após ser expulso da casa pelos pais, o coitado busca abrigo na pensão de sua avó, mas descobre que ela se tornou um alojamento feminino.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo, para mim, vai para o humor da obra, eu acho Love Hina bem engraçado, e gosto, principalmente, como o autor consegue pegar várias situações que são bem repetitivas e, mesmo assim, fazer funcionar muito bem. Outro ponto positivo do manga vai para as personagens femininas, é bem verdade que algumas são bem mais desenvolvidas que outras, mas no geral eu gosto bastante das personagens, como elas são bem feitas, como você consegue se importar com a maioria, saber bastante sobre elas. Outra coisa que eu gosto da obra é o traço do desenho, não é aquele desenho cheio de detalhes que você quer ter vários quadros na sala de casa, mas, mesmo assim, é um desenho muito bom e, principalmente, por ele fazer traços leves, acaba até combinando com a obra, como um todo. Outro ponto positivo da obra, para mim, vai para a química entre os personagens, você consegue entender durante toda a obra as relações deles e é muito bom ver a dinâmica que eles têm juntos, faz você querer acompanhar cada vez mais o que estão querendo contar. Algo que para mim vale muito a pena destacar, é a história, pois ela é clichê, afinal já foi contada ela de várias formas diferentes, mas, mesmo assim, é bem trabalhada e, para mim, funciona muito bem, mas vale destacar, não tem nada de incrível, que vai fazer você pensar o mundo de uma forma diferente, é a apenas uma boa história. Mesmo que não seja incrível, eu não achei o final da obra ruim, na verdade, foi um final bem condizente com tudo que eles apresentaram durante toda a obra, então acabou me agradando.

 

Pontos negativos: O primeiro problema da obra, para mim, vai para seu protagonista, pois ele é aquele tipo de protagonista que não faz a história andar, ele, simplesmente, vive a história, acho ele muito ruim, sem contar que acho bem chato em vários momentos, para sorte da obra, as várias personagens femininas são muito boas e carregam a história. Outro problema é que, em alguns momentos de drama, pois para mim têm muitas mulheres, e isso não é um problema, o problema seria que a obra é escrita por um homem, e mesmo que ele mande bem em vários dramas, quando é ele querendo mostrar algo que uma mulher sente você percebe que não sai tão bem, não que estrague a obra, mas talvez uma mulher escrevendo, essas partes, ficasse um pouco melhor. Outra coisa que eu não gosto muito da obra é a apelação ao corpo feminino, eu entendo que é meio parte do gênero e se ver as capas do manga é algo que é muito esperado e, não estou reclamando que tenha isso, o que eu critico é que tenha em excesso. Uma outra coisa que acaba virando um problema para o autor é que ele tem 14 volumes, para mim, uma comedia, igual é essa obra não precisa de tudo isso, então, em vários momentos fica bastante repetitiva, tanto em situações, como em piadas. Com isso gera dois problemas: O primeiro seria você pensar “essa piada foi boa na primeira vez, depois de repetir tanto ela perdeu a graça”, o segundo ponto seria do manga ficar desinteressante, em vários pontos, por ser situações repetidas inúmeras vezes. Inclusive, pelo manga ter muitos volumes ele cria vários capítulos que não levam a nada, só para preencher espaço, parece um filler dentro do manga, e isso incomoda bastante.

 

Dica: A premissa de Love Hina foi repetida inúmeras vezes, muitas deram bem errado, mas em alguns casos eu gosto. Então vou recomendar alguns animes que são bem parecidos com Love Hina, para você que gostou da obra e está atrás de animes ou mangas parecidos. As dicas são: Nisekoi; Bakemonogatari; Tenchi Muyo; Sora no Otoshimono; Rosario to Vampire; High School DxD

 

Curiosidade: Love Hina em 2000 ganhou sua versão animada, tendo 25 episódios. Já que o anime saiu junto com o manga, e ele ainda não tinha sido finalizado, o anime tem muitas modificações comparadas a obra original, desde partes da história, a personagens criados apenas para o anime. Love Hina teve quatro filmes, eles são: Love Live Hina at Osaka Zeppu, Love Live Hina at Tokyo Bay NK Hal, Love Hina Spring Special, Love Hina Xmas Special. A obra ainda ganhou um OVA chamado Love Hina Again.  Em outras mídias Love Hina ganhou dois jogos de vídeo game chamados: Love Hina: ai wa kotoba no naka ni, para o PS1 e Love Hina: Gojasu Chiratto Happening para o PS2.

 

Conclusão: Eu adoro o manga de Love Hina, ele é um ponto de referência para muitos obras que o copiaram, mas não é só por isso que eu gosto dele, gosto dos personagens, do humor, de ser uma obra que traz boas lições e que é ótimo para passar o tempo. Então eu recomendo muito que todos leiam Love Hina, não é um manga que vai mudar a sua vida mas, tenho certeza que vai te agradar muito. E, por favor, não vejam o anime, ele é bem diferente da obra original e com uma qualidade muito abaixo.

 

Love Hina – Nota: 8,0

 

Love Hina (Manga) – Trailer

 

Love Hina (Manga) – Abertura

 

Atração Mortal – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Atração Mortal (1988-1h 43m-14 Anos)

 

Sinopse: Veronica Sawyer (Winona Ryder) é uma jovem que convive com três patricinhas chamadas Heather, que têm por função única na vida serem adoradas. O comportamento delas e dos amigos que as cercam é tão pedante que Veronica sente vontade de matá-las. Após começar a namorar Jason Dean (Christian Slater), um outsider, é que as mortes se tornam realidade, mas sempre simuladas, como se fossem um suicídio.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo para mim vai para sua premissa, eu acho toda a ideia do filme, de uma menina que cansou de sofrer e querer vingança, muito interessante e até gosto como trabalham essa ideia durante o filme. Outro ponto positivo do longa vai para seu primeiro ato, gosto como eles introduzem todos os personagens que, de alguma forma, irão fazer a história andar, e como nos faz conhece-los muito bem, acho isso muito bom. Uma coisa que eu gosto nesse filme é como trabalham a ideia do relacionamento abusivo, eu acho que eles conseguiram apresentar e desenvolver muito bem esse lado. Gosto muito das atuações dos protagonistas do filme, acho que a Winona Ryder passa perfeitamente essa ideia de uma menina que é influenciável, mas que tem muito das suas vontades próprias, enquanto o Christian Slater, passa muito bem a ideia do cara que vem de fora, que é misterioso, que sabem pouco dele. Inclusive, acho que os dois funcionaram muito bem, tanto em seus respectivos personagens, como quando estão como casal. O filme tem uma direção boa, não é nada de espetacular, mas, para um filme assim, é uma boa direção. Gosto também da trilha sonora, acho que combinou muito bem com tudo que estava acontecendo e acho que vale a pena destacar. Uma coisa que eu acho boa no filme é o desenvolvimento de personagem, pois nenhum dos personagens principais termina o filme como começou e você sente a evolução deles durante o filme, você entende o porquê cada um fez o que fez.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para os seus personagens secundários, eu achei todos muito fracos. Começando por você não se importar com nenhum deles, sem contar que a atuação de alguns é muito ruim e, se tivesse que destacar os piores, seriam os atletas do time de futebol americano, eles são personagens que são tão exagerados, tão mal feitos, que nem parecem personagens reais. Outro ponto negativo do filme, para mim, vai para alguns diálogos, no começo eles não estavam me incomodando, mas, quando o longa foi avançando as falas foram piorando e, tem algumas, que você até para e pensa “quem diria isso?”. Com isso, voltamos aquele problema que é deixar os personagens muito artificias, em vários momentos. Outro problema do filme vai para o seu final, não que eu ache a ideia que eles tiveram para encerrar o filme ruim, mas toda a cena final, o confronto entre os personagens, é muito mal feito, é uma boa ideia, mas muito mal executada, a ponto até dar um pouco de vergonha alheia para quem está vendo. Gostaria que o filme também fizesse os personagens mais inteligentes, pois os protagonistas até têm uma inteligência acima dos outros, mas tem muito personagem que é muito burro a ponto de chegar a incomodar. O filme poderia ser um pouco menor também, um filme como esse não precisa de uma hora e quarenta e, isso fica visível em vários momentos. Algo que o filme poderia ter trabalhado bem melhor também era sua mensagem, pois tinham vários temas interessantes para abordar, mas, eles não usaram, então, para mim desperdiçaram uma grande oportunidade.

 

Dica: Para quem gosta do filme e queria ver uma nova versão dela, a série Riverdale teve um episódio musical, onde eles resolvem fazer toda a trama do musical em cima desse filme que tem o título original de Heathers mas aqui é conhecido como Atração Mortal. Se você teve interesse em seguir a dica o episódio é o dezesseis da terceira temporada.

 

Curiosidade: Filme de estreia do diretor Michael Lehmann. A personagem Heather McNamara foi originalmente oferecida à atriz Heather Graham, que na época tinha17 anos. Por não ser ainda maior de idade a atriz teve sua participação no filme impedida por seus pais, que não gostaram do humor negro do roteiro. Os nomes das amigas Veronica Sawyer e Betty Finn foram inspirados nos personagens Tom Sawyer e Huckleberry Finn. As filmagens de Atração Mortal duraram 32 dias.

 

Conclusão: Um filme que se perdeu um pouco ao longo do tempo, ainda acho ele acima da média, que vale a pena ser visto, mas, tem que ser dito que muitas coisas não envelheceram muito bem. Então, eu recomendo que você veja o filme, principalmente se tiver apenas procurando um longa para passar um tempo, sem querer pensar muito, mas eu digo, se hoje um filme merecesse um remake, Atração Mortal seria um desses filmes, principalmente, porque sua premissa é muito interessante.

 

Atração Mortal – Nota:6,0

 

Atração Mortal – Trailer

Atração Mortal – Trilha sonora