Arquivo mensal: abril 2018

The Originals: Quarta temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Originals: Quarta temporada (13 episódios- 22 minutos- 16 anos)

 

Sinopse: No quinto aniversário da derrota de Klaus, Marcel é o rei da cidade e dá boas-vindas aos não-gerados novos vampiros em Nova Orleans, querendo apenas ter a certeza da ameaça que eles representam para seu governo, levando-o a buscar por um conselho de uma fonte improvável. Enquanto isso, quando Hayley se aproxima da cura que permitirá reviver Elijah e o irmãos Mikaelson do feitiço do sono, ela enfrenta uma tarefa final que a forçará a tomar uma decisão cruel.

 

Pontos positivos: Começar falando da ideia de pular alguns anos, achei muito boa pois conseguiu dar uma desenvolvida nos personagens secundários, pois eles evoluíram bastante em cinco anos. Outro ponto que eu gosto muito foi do relacionamento da Hope com o Klaus, pois até agora ela era um bebê, então, você só se preocupava com o que o Klaus sentia por ela, agora adolescente, você cria mais momentos, cria bons diálogos. Inclusive outro ponto positivo da temporada foi o Klaus, pois foi um dos personagens que mais evoluiu, ele é alguém totalmente diferente do que era antes e isso é bom pois é um desenvolvimento importante. Adoro a ideia do vilão ser o Hollow, mas o que mais gosto é do Marcel, pois ele é um dos vilões dessa temporada e consegue carregar bem a história quando é necessário, achei que ele foi quem melhor trouxe discussões para temporada. Inclusive essa temporada tem boas discussões sobre o universo deles em si. Adoro a trilha sonora da série, combina perfeitamente, sem contar que as músicas são muito boas. Gosto muito do final da temporada, acho uma ideia muito boa, e gosto principalmente como eles fecharam os núcleos, encerrando coisas que estavam abertas desde a primeira temporada. Uma coisa que eu gosto nessa temporada é a história, pois apesar de ser algo místico, não trabalhado em nenhuma temporada, foi bom ver como eles conseguiram usar bem, envolvendo todos, sem contar que adoro esses objetos místicos que ninguém consegue ver. Para fechar só queria falar que adorei ser 13 episódios, assim não ficou nem enrolado, nem inchado, conseguiram fazer na medida certa.

 

Pontos negativos: Começar falando de algo que eu queria ter visto mais nessa temporada, são duas coisas, na verdade, envolvendo a mesma personagem. Primeiro gostaria de ter visto mais do envolvimento do Klaus com a Hope, teve envolvimento, as cenas são sensacionais, mas queria que tivesse mais, a segunda coisa que também envolve a Hope seria ver mais dos seus poderes, pois vendem como se ela fosse a bruxa com maior potencial do mundo e nós não conseguimos muito ver todo esse potencial. Outro ponto que eu acho fraco nessa temporada são alguns núcleos paralelos, acho alguns fracos, desinteressantes, e pensando nos personagens que estão envolvidos nesse plots paralelos daria para fazer algo muito melhor e até mais grandioso. Uma coisa que eu gostaria que a série trabalhasse um pouco melhor era a tortura que o Klaus sofreu, pois indica que ele ficou 4 anos preso em um lugar, mas em nenhum momento sentimos que ele ficou todo sesse tempo lá, parece, inclusive, que ele ficou só uma semana e com isso para quem está vendo acaba ficando difícil de sentir o que eles querem. Outro problema dessa temporada, para mim, vai de encontro com alguns episódios que não andaram na história, e agora que eles diminuíram a quantidade de episódios isso não pode ser aceito, pois daria para fazer algo bem fechado, coerente, coeso, e mesmo assim jogam fora alguns episódios. Para fechar eu gostaria de ver um pouco mais da força do Hollow, poderia ter dado um flashback ou algo que fizesse quem está vendo, pelo menos, entender um pouco mais dele.

 

Dica: Minha dica seria para ir intercalando episódio de The Originals com The Vampire Diaries, pois as séries e os fatos vão conversando bastante e acho muito interessante fazer essa experiência.

 

Curiosidades: Joseph Morgan (Klaus) e Charles Michael (Marcel) são inimigos na série, mas muito amigos na vida real. Nathan Parsons, que dá vida ao lobisomem Jackson, deixou The Originals para interpretar um vampiro em True Blood, mas acabou voltando depois da série da HBO ter terminado.  Por conta do sucesso da série, Julie Plec escreveu uma trilogia de livros e que acompanha a história da chegada dos Mikaelson a Nova Orleans em 1722. O primeiro livro, The Rise, foi publicado em 2015, e continua com The Loss e The Resurrection. O primeiro teste de atuação de Joseph foi para o papel de Tom Riddle em Harry Porter e a Câmara secreta.

 

Conclusão: Eu adoro essa quarta temporada, inclusive poderia facilmente ser o final da série de tão bem fechado que foi, sem contar que tem personagens interessantes, um enredo bom, que volta a raiz da série que são os problemas familiares deles. Então eu recomendo muito que assistam, que não se arrependerão.

 

The Originals: Quarta temporada – Nota: 8,5

 

The Originals: Quarta temporada – Trailer

 

The Originals: Quarta temporada – Trilha sonora

Cowboy Bebop (Anime) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Cowboy Bebop (1998-26 episódios – 22 minutos)

 

Sinopse: Corre o ano de 2071 e muitas mudanças ocorreram: a tecnologia evoluiu; a população da Terra migrou para outros planetas do Sistema Solar, vivendo em colônias. A população aumentou consideravelmente e, com ela, o número de criminosos. A polícia espacial (ISSP, Inter Solar System Police, em inglês), não podendo dar conta de todos os bandidos, recorre ao auxílio de cowboys: verdadeiros caçadores de recompensas espaciais. A série de 26 episódios orbita em torno das violentas aventuras dos ímpares personagens principais são Spike, Jet, Valentine, Ed e Ein que se reúnem devido a situações adversas nas vidas de cada um.

 

Pontos positivos: Começar falando da trilha sonora desse anime, pois é simplesmente sensacional, é linda, adoro o estilo, gosto como ela conversa muito bem com a história, gosto como conversa muito bem com os personagens e, diria mais, é tão boa e tão importante que acaba virando um personagem nessa história sem ela o anime não teria toda essa qualidade. Outro ponto positivo é a fotografia e que fotografia maravilhosa, sério, parece algo de cinema. Outra coisa perfeita são as cores muito bem trabalhadas, a sua variedade de episodio para episodio também é algo que chama a atenção, desde cenas do espaço, usando aquela mistura de azul com preto, desde cenas em bar fechado, usando bem cores fortes, até o deserto usando aquele amarelo com vermelho. Adoro a direção desse anime, apesar de cada episódio ter uma direção, elas se conversam muito bem e, no fim, você vê que fez sentido e que essa mistura era necessária. A animação também é fantástica, se eu passar para você um episódio e falar que foi feito para a tv você não acredita, de tão perfeita que está. Falando em ótima animação as cenas de lutas são sensacionais, não tem como você não ver uma perseguição, ou só uma cena de luta e não ficar babando de tão boa. Mas para quem pensa que é só isso o anime, muito se engana, ele ainda entrega reflexões sensacionais sobre a vida, sobre solidão, sobre o que seria o sentido da vida. Outra coisa é a história, pois eles fizeram no estilo de cada episódio ser uma aventura diferente e no fundo ter uma grande história que faz sentido no final e eu acho sensacional como eles conseguem amarrar bem tudo isso e criar uma ótima história. Para fechar adoro os personagens desse animes, todos têm muitas camadas e algo para dizer, desde o excelente protagonismo do Spike, aos incríveis secundários que são tão bem desenvolvidos como o Spike, caso da Edward, Faye, Jet e o Ein.

 

Pontos negativos: Mesmo adorando o anime ele tem um problema que a maioria tem e que me incomoda muito que seria a quantidade de episódios. Nesse caso fica um pouco mais evidente o porquê de não precisar ter tantos, pois alguns episódios ficam lá só para preencher espaço e, com isso, às vezes, perdemos vinte minutos que poderíamos estar vendo outra coisa, ou melhor algo mais interessante nesse universo tão rico.  Inclusive, pelos episódios meio que seguirem alguns padrões, pode ser que quem veja ele, possa acabar enjoando em uma maratona, pela repetição de algumas formas do anime. Outro coisa que me incomoda, um pouco, é uma característica da direção, pois como cada episódio tem um diretor diferente, cada episódio tenta dar foco em algo, então pode ser que um seja cheio de ação, briga, enquanto o episódio seguinte pode ser bem mais emocional, que tente apenas desenvolver os personagens, acho isso incrível, mas gostaria muito de em vez de cada episódio ter um foco específico, que  houvesse uma certa mistura, lembrando que o jeito que eles fazem não é ruim, mas acho que de desse jeito poderia ser bem melhor. Outro ponto negativo para mim seria não mostrar o planeta terra como devia, pois, nós entendemos que ele está meio destruído, e que o anime se passa no futuro para ser mais exato no ano de 2071, mas nós não vemos como ela ficou, porque ela ficou assim e seria interessante mostrar isso.

 

Dica: Minha primeira dica seria para que deem uma chance para o filme que, mesmo que muitos não gostem, eu acho ele interessante, fecha algumas pontas e pelo menos é uma oportunidade de você não sair daquele incrível universo. Minha outra dica seria para não ler o manga, pois ele é péssimo.

 

Curiosidade: Spike Spiegel é um marciano de 27 anos de idade.  Spike tem habilidade para lutar, pois ele é especialista na arte do Jeet Kune Do, estilo de luta usado pelo lendário Bruce Lee. Um fato curioso são os títulos de cada capítulo, nomes como: Asteroid Blues, Cowboy Funk, Mushroom Samba, Heavy Metal Queen, Jupiter Jazz, Ganymede Elegy e Boogie Woogie Feng Shui fazem referências a vários estilos musicais, enquanto títulos como: Ballad of Fallen Angels, Hard Luck Woman, Toys in the Attic, Honky Tonk Women, Sympathy For The Devil e Wild Horses são nomes de músicas de bandas famosas como os Rolling Stones. Tem um filme em animação de Cowboy Bebop.

 

Conclusão: Eu simplesmente amo esse anime, sempre eu que tenho tempo revejo pelo menos alguns episódios, a história e os personagens conversam muito comigo e por esse motivo cada vez que eu revejo eu sinto algo diferente e a cada ano que vou evoluindo minha visão muda e o anime significa algo diferente para mim. Então recomendo muito que todos vejam vai ser uma experiência muito boa, muito divertida e tenho certeza que não terá arrependimentos.

 

Cowboy Bebop – Nota: 9,5

 

Cowboy Bebop (Anime) – Trailer

 

Cowboy Bebop (Anime) –  Abertura e encerramento 

O que esperar do futuro da Marvel depois de Vingadores: Guerra Infinita

Por Guilherme Callegari

 

1- Joia da Alma

Achei importante colocar isso para tentar também explicar o final do filme. Quando chega na luta final muitos personagens morrem, sim eles realmente morrem, mas irão voltar, pelo menos a maioria vai. E como isso vai funcionar? A Joia da Alma funciona da seguinte forma: quem a possui tem a habilidade de roubar, manipular e alterar as almas dos vivos e dos mortos. Dentro desse artefato se encontram almas coletadas de diferentes seres, aprisionados em um limbo perpétuo. E foi isso que aconteceu, eles estão presos e, no próximo filme, vão tentar tirá-los de lá.

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2 – A volta de Thanos

No fim do filme, Thanos consegue tudo que ele quis, o equilíbrio da galáxia, e depois disso ele vai para um lugar pacato onde ele pode descansar. Inclusive, para quem não sabe, isso também acaba acontecendo nas HQs, ele consegue sua gloria e vira fazendeiro. Mas, então, como será sua participação no quarto filme? Acredito que ele estará bem diferente e não irá atrás da ação, a ação é que irá atrás dele, dessa forma, acredito que ele só vai entrar em ação no terceiro ato do próximo filme. Acho isso bem interessante, apesar de ser complicado criar um vilão nessa forma.

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3 – Homem formiga e a viagem no tempo:

O próximo filme da Marvel a ser lançado será o Homem Formiga e a Vespa e tem vários lugares falando que o filme se passará no mesmo tempo de Vingadores: Guerra Infinita, mas em outro lugar do mundo e, também, um dos plots do filme vai ser o resgate da vespa original do mundo quântico, mas esse resgate mexe diretamente com o espaço-tempo (mesmo que os personagens não saibam disso). Com isso, esse resgate mexendo no tempo, pode mudar o que vimos em Vingadores: Guerra Infinita, ou pelo menos ele aprenderá sobre viagem no tempo, algo que pode muito bem ser utilizado em Vingadores 4.

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4 – Capitã Marvel

Temos apenas uma cena pós créditos no filme, mas ela é muito importante, pois coloca nesse universo a personagem da Capitã Marvel, que terá um filme no próximo ano e ela, provavelmente, será a pessoa que irá destruir o Thanos, fazendo o papel do Adam Warlock nas HQs. Para quem não sabe, nas HQs, a Carol Danvers, então piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, adquiriu seus poderes ao ser salva da explosão de um maquinário kree (o psicomagnetron) pelo primeiro Capitão Marvel (Mar-Vell). Porém, a radiação da explosão atingiu seu corpo em nível celular: ela se tornou uma híbrida genética kree/humana (o DNA do Mar-Vell impregnou o DNA humano dela). Adquiriu superforça, poder de voo e um “sétimo sentido” (similar, porém, mais poderoso que o “normal” sexto sentido) Assim, ela iniciou uma carreira de heroína como Miss Marvel, entrou para o grupo Os Vingadores. Bom lembrar que essa é ela nas HQs, no cinema pode ter uma origem diferente.

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5 – Hulk

Um dos pontos que mais vai mudar tudo na batalha em Vingadores 4 será o Hulk pois, apesar dele ter perdido com muita facilidade para o Thanos e o filme dar a desculpa de não querer lutar depois por estar com medo, sabemos que a real situação de não usarem o Hulk nesse filme, seriam dois motivos: o primeiro seria para balancear os poderes, pois com o Hulk na batalha eles ganhariam muito fácil e nem os outros personagens teriam a participação que tiveram. O segundo motivo seria que se colocam o Gigante Esmeralda na batalha eles tem que regular o poder dele, com isso, ele ganharia com dificuldade e quando chegasse no Vingadores 4 e ele batesse no Thanos, ficaria algo incoerente. Sem contar que essa ideia do Bruce ter que controlar o Hulk é clássico e pode ser facilmente usado no futuro.

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6 – Caveira Vermelha:

O filme é cheio de surpresas, mas, a maioria, todos esperavam. Agora uma coisa que ninguém poderia imaginar seria a volta de um dos maiores vilões da Marvel e principal vilão do Capitão América: o Caveira Vermelha. Para quem não sabe, nas HQs, sua origem como vilão veio quando Hitler encontrou Schmidt e este trabalhava como camareiro em um hotel onde o líder nazista se hospedou. Hitler o treinou pessoalmente, oferecendo ao final do processo uma máscara vermelha no formato de um crânio e o nome que carrega até hoje (símbolo da supremacia nazista). Nos filmes ele iria morrer como o Capitão América na nave no primeiro filme, mas a joia do espaço, o tele transportou para aquele lugar onde ele ficou preso, amaldiçoado por mais de 100 anos, agora está solto e a sua volta pode resultar em grandes mudanças no cinema da Marvel.

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7 –  Próximos filmes:

Só para finalizar vou colocar os filmes da Marvel que já estão oficializados para sair ainda nesse ano e no próximo, também. Em 2018: Homem-Formiga e a Vespa (5 de julho) e em 2019: Capitã Marvel (28 de fevereiro), Vingadores 4 (2 de maio) e Homem-Aranha 2 (4 de julho).

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Vingadores: Guerra Infinita – Critica

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Por: Guilherme Callegari

 

Vingadores: Guerra Infinita (12 Anos – 2018 – 2h 40m)

 

Sinopse: Thanos (Josh Brolin) enfim chega à Terra, disposto a reunir as Joias do Infinito. Para enfrentá-lo, os Vingadores precisam unir forças com os Guardiões da Galáxia, ao mesmo tempo em que lidam com desavenças entre alguns de seus integrantes.

 

Pontos positivos: Começar falando da química dos personagens que eu achei sensacional, pois até os que ainda nunca tinham se visto, eles conseguem acabar tendo essa ligação e se desenvolvem bem durante todo o filme, você sente que eles já se conhecem há um tempo. Outro ponto muito positivo foi a interação deles, pois nunca tínhamos visto e sempre ficávamos imaginando como seria e, sério, foi incrível, diálogos muito bons, muito bem escritos, com um roteiro bem afinado. Outro ponto que eu gostei foi como eles separaram os núcleos, uma ótima divisão, cada um com seu espaço, claro um ou outro não apareceu tanto, mas, mesmo assim, quem apareceu usou bem seu tempo. Adoro a fotografia do filme, gosto muito das cores, inclusive. Gosto da trilha sonora, como cada lugar tem sua música específica. Outro ponto muito positivo foram as cenas de batalha, muito bem dirigidas, muito empolgantes, de você torcer e vibrar durante todas elas, serio, é impossível você então se empolgar vendo as lutas. Adoro a cena inicial do filme, como ela consegue em cinco minutos apresentar o vilão, fazer acontecer grandes fatos e mostrar como aquele filme ia ser diferente de tudo que você já tinha visto no universo cinematográfico da Marvel. Falei do começo agora vou falar do fim, adorei também como eles fecharam o filme, foi no momento ideal, não imaginava um momento melhor. Gosto como o filme é corajoso, como ele não tem medo de fazer o que tem que fazer, inclusive esse deve ser o filme mais sério da Marvel. Adoro o humor, tenho um problema com uma ou outra parte, mas no geral me agradou muito. Gosto muito de como eles fizeram as viradas e que muitas são inesperadas. Para fechar temos que falar dele, do titã louco, temos que falar de Thanos, facilmente, o melhor vilão da Marvel, sua construção é impecável, seus diálogos são fortes, ele é imbatível, rouba cena quando aparece, e me surpreendeu muito, talvez a melhor coisa do filme.

 

Pontos negativos: Começar falando de alguns problemas na parte da montagem, eu senti que esse filme, tem sim, alguns problemas graves de montagem que são encobertos pelos personagens que aparecem em cena. Outro problema, para mim, seria o flashback do filme, primeiro não gosto muito da ligação das cenas, pois não faz muito sentido, inclusive parecia que era uma cena solta, ela acaba sendo importante para o filme, mas se não tivesse, para mim, não fazia diferença. Tenho o problema com o personagem feito pelo Peter Dinklage, acho ele muito mal contido, uma desculpa para conseguir fazer de tudo, então enfraquece um pouco algumas coisas, como por exemplo, em filmes futuros, quando aparecer alguém indestrutível é só ir nesse personagem que ele constrói uma arma que pode destruir tudo, com isso pode acabar enfraquecendo o universo como um todo. Outro problema do filme, para mim, seria o Visão, pois você tem que, durante todo o filme, se preocupar com ele, tem que pensar que ainda pode acontecer com aquele personagem, mas ele foi tão fraco nos outros filmes, tanto no Vingadores a Era de Ultron como no Guerra Civil, que quando chega nesse, que você precisa muito se preocupar com ele, você acaba simplesmente não ligando. Tem outro personagem que acontece isso, também, mas esse é o mais visível, afinal a história meio que gira em torno dele durante boa parte do filme. Outro problema do filme seria, um pouco, a falta de história, pois ele não tem história, são fatos que vão se ligando um em cima do outro, ação atrás de ação, são quase duas horas de pura ação, mas quando você para pra pensar na história que eles estão querendo contar você percebe que falta algo e, digo mais, quando você rever o filme, sair da empolgação inicial, vai ver como isso faz falta mas, só para deixar claro, nesse caso específico isso fica longe de estragar o filme.

 

Dica: Minha dica seria para todos ir atrás da trilogia do infinito, que seria a saga das HQs, que o filme se inspirou e é dividida em três partes: Desafio Infinito, Guerra Infinita e Cruzada Infinita.

 

Curiosidade: Este filme integra a Fase 3 do Universo Cinematográfico da Marvel. De acordo com os Joe e Anthony Russo, o verdadeiro personagem central de Vingadores: Guerra Infinita será Thanos, o Titã Louco. Os irmãos Joe e Anthony Russo consultaram todos os diretores anteriores da Marvel Studios para que pudessem representar os personagens da forma mais fiel possível. O filme foi inteiramente gravado com câmeras IMAX, tornando-se um dos primeiros ficcionais a serem completamente exibidos neste formato. Chris Pratt veio ao Brasil em 2018 para divulgar o filme. Joe Russo e Anthony Russo, de Capitão América 2: O Soldado Invernal e Capitão América: Guerra Civil (2016), assumiram a direção do longa-metragem após a saída de Joss Whedon (de The Avengers: Os Vingadores e Vingadores: Era de Ultron).

 

Conclusão: Eu simplesmente amei o filme, achei que ele vale muito o ingresso, e essa espera de 10 anos valeu muito a pena. Senti, em muitos momentos, que eu estava lendo uma HQ e isso me agradou muito. Então eu recomendo muito o filme, pois mesmo que você não tenha visto todos os filmes da Marvel pelo menos tenho certeza que vai se divertir, então pode ir tranquilo.

 

Vingadores: Guerra Infinita – Nota:9,5

 

Vingadores: Guerra Infinita – Trailer

 

Vingadores: Guerra Infinita – Trailer 2

Capitão Fantástico – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Capitão Fantástico (14 anos – 2016 – 1h 58m)

 

Sinopse: Ben (Viggo Mortensen) tem seis filhos com quem vive longe da civilização, no meio da floresta, numa rígida rotina de aventuras. As crianças lutam, escalam, leem obras clássicas, debatem, caçam e praticam duros exercícios, tendo a autossuficiência sempre como palavra de ordem. Certo dia um triste acontecimento leva a família a deixar o isolamento e o reencontro com parentes distantes traz à tona velhos conflitos.

 

Pontos positivos: Gosto como o filme me lembrou, no começo, a ideia do mito da caverna, aquela ideia de estar tão preso naquele mundo que quando saem eles não querem viver aquilo e, para mim, isso fica mais genial com o final, quando muda tudo e ele percebe que quer ser alguém diferente, simplesmente sensacional quando você para pra pensar nesse filme como um todo. Com isso o filme faz ótimas críticas, e algumas são muito fortes, desde preconceito ao radicalismo de algumas coisas e até crítica da forma de ensino feita em uma cena simplesmente sensacional. Gosto do humor ácido do filme e como em nenhum momento ele fica bobo. Adoro como trabalharam os personagens, pois você sente que do começo ao fim da história eles mudaram totalmente e aquela aventura os transformaram. Gostei muito como nenhum personagem é totalmente mal ou totalmente bom, o filme consegue fazer você enxergar a visão de todos e entender o ponto de vista de cada um. Muito boa a direção do filme, uma direção bem-feita, com movimentos de câmera ótimos que faz você sentir que está com aquela família, sério, sensacional. Acho a fotografia linda, sabe tirar o máximo de todos os cenários, principalmente da natureza. A trilha sonora me agradou muito. Adoro o final do filme, a música, a cena, tudo muito lindo, tenho um problema de corte, não estraga o filme, mas falo melhor nos pontos negativos. Gosto muito da atuação das crianças e, claro, que o destaque vai para o Viggo Mortensen, ele já tinha provado em vários outros trabalhos sua qualidade na atuação, mas nesse ele é um show à parte, sério, que atuação brilhante e que personagem, que você consegue facilmente se relacionar.

 

Pontos negativos: Acredito que poderia ter terminado um pouco mais cedo, e esse é o problema, para mim, do final do filme, não que eu ache ruim, mas, se acabasse um pouco antes seria aquele final perfeito, brilhante, mas mesmo assim foi bom. Senti falta de mostrar mais as aventuras até o momento da mudança pois, o tempo todo, falam como está sendo difícil a viagem, falam como foi complicado chegar até ali, mas nós não vemos esse sofrimento na pratica, e queria que tivessem mostrado, assim quando chegassem no fim do filme estaríamos muito mais ligados a eles. Gosto como os personagens são desenvolvidos, mas poderia ou ter menos filhos ou ter dado mais tempo para eles, pois apesar de todos terem seu momento de tela, se sair do filme e perguntar quem eram os filhos, você não vai saber todos, então, ou poderiam ter diminuído os personagens ou ter pensado melhor em como desenvolve-los. Tem algumas cenas que poderiam ser mais naturais, para podermos nos relacionar com eles, quando digo mais naturais é que fica um pouco cartunesco. Outro ponto negativo do filme seria mostrar um pouco mais o lado dos avós, da família, pois a partir do meio para o fim do filme faltou tempo de tela para eles. E de todo o filme acho o terceiro ato o mais fraco, quando sai daquela aventura, tudo já está concluído, claro que não acho o terceiro ato ruim, só acho que comparado com o resto do filme ele foi o mais fraco.

 

Dica: Adoro o Viggo Mortensen nesse filme, mas não é só nesse que eu gosto, acredito que a carreira dele é cheia de filmes bons, onde ele sempre consegue se destacar pela atuação, pena que não se lembram muito dele, por esse motivo minha dica é ir atrás de outros filmes que, tenho certeza, que não vai se arrepender. Alguns filmes que ele fez: O Senhor dos Anéis, Senhores do Crime, Mar de Fogo, Marcas da Violência, A Testemunha, Maré Vermelha, Appaloosa, uma cidade sem lei, Um Método Perigoso.

 

Curiosidade: Durante uma das exibições do filme em São Francisco, nos Estados Unidos, Matt Ross revelou que o grupo de crianças chegou a chamar Viggo Mortensen de “Summer Dad”. O colar usado por Viggo Mortensens no filme faz referência à Mitologia Nórdica. O longa foi filmado no Novo México e em Washington. Durante várias partes do filme, o personagem de Viggo Mortensen é visto bebendo mate, uma bebida tradicional sul-americana. O ator viveu na Argentina durante muitos anos, então este é provavelmente uma referência ao seu próprio passado lá.

 

Conclusão: Um filme simplesmente lindo, que conversa muito bem com qualquer público, apesar de funcionar melhor para quem é mais velho, é um filme simples, mas não falo isso como demérito, falo isso como um elogio, pois eu adoro filmes que contem histórias simples, que usem essa simplicidade para fazer quem está assistindo pensar na vida. Então eu recomendo muito e, digo mais, ele tem a cara de ser aquele filme que cada vez que você ver, ele fica melhor.

 

Capitão Fantástico – Nota:9,0

 

Capitão Fantástico – Trailer

 

Capitão Fantástico – Trilha sonora

Os Vingadores – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Os Vingadores (2012 – 2h 25m – Livre)

 

Sinopse: Loki (Tom Hiddleston) retorna à Terra enviado pelos chitauri, uma raça alienígena que pretende dominar os humanos. Com a promessa de que será o soberano do planeta, ele rouba o cubo cósmico dentro de instalações da S.H.I.E.L.D. e, com isso, adquire grandes poderes. Loki os usa para controlar o dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgard) e Clint Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), que passam a trabalhar para ele. No intuito de contê-los, Nick Fury (Samuel L. Jackson) convoca um grupo de pessoas com grandes habilidades, mas que jamais haviam trabalhado juntas: Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson). Só que, apesar do grande perigo que a Terra corre, não é tão simples assim conter o ego e os interesses de cada um deles para que possam agir em grupo.

 

Pontos positivos: Começar falando da trilha sonora desse filme, eu acho simplesmente impecável, primeiro ela combina perfeitamente com o filme, dá o tom que ele precisa, e vai evoluindo durante todo o enredo. Outro ponto que eu gosto de destacar muito dessa trilha sonora é que ela é a única do universo Marvel que realmente marca, a única que quando você ouve em qualquer lugar sua cabeça rapidamente pensa “vingadores” e acho isso muito bom. Outro ponto técnico positivo do filme é a direção do Joss Whedon, começando pelos movimentos de câmera que são incríveis, pois ele, claro, que faz perfeitamente o básico, mas ele tem uma câmera tão viva tão solta, que você acaba se sentido parte daquela cena de ação, inclusive quando tem a cena feita em volta de toda a equipe e misturada com a música, até hoje eu me arrepio vendo essa cena, de tão boa que é. Outro ponto que eu acho muito positivo são os diálogos  e a interação dos personagens, tem diálogos muito bons, principalmente quando eles estão conversando entre si. Uma coisa que eu preciso destacar no filme é o que fizeram com o Homem de ferro, pois se deixassem o Robert Downey Jr. fazer o que ele queria, iria roubar o filme totalmente para ele, e isso viraria um problema grave, mas conseguiram colocar ele no mesmo nível dos outros e isso foi muito bom. Adoro as cenas de ação desse filme, tudo que eu cresci lendo e nunca achei que iria ver em tela acontece, tanto quando luta herói contra herói, como quando tem a luta em equipe. Adoro o Loki como vilão do filme. Para fechar só queria falar que gosto muito como o filme te prende totalmente durante duas horas e vinte, como a história cresce bem e você se diverte muito.

 

Pontos negativos: Começar falando do problema da exposição, acho que o filme em alguns momentos explica de mais algumas coisas que não são necessárias, coisas que o público poderia entender apenas acontecendo, não precisando da explicação. Gosto da ideia que tiveram com o gavião arqueiro, dele ser o vilão por um tempo, mas não gosto muito do jeito que eles utilizaram essa ideia. Acredito que tinha mil maneiras melhores de darem mais espaço para ele, como por exemplo, estar mais do lado do Loki na batalha final e depois voltar ao normal, assim ele teria mais espaço. Outro ponto que eu acho negativo depois de rever, a primeira vez que eu vi eu não senti isso, mas, depois revendo me incomodou um pouco, foi parte das piadas, não tem como colocar como a coisa mais negativa do mundo, pois comparado aos outros filmes eles ainda estão bem controlados, mas mesmo assim em alguns momentos me incomodou. Acredito que pode ter piadas em filmes de heróis, pode ter um humor leve, mas o jeito que eles fazem sai do leve e fica um pouco bobo e isso em incomoda. Tem uma cena do final do filme que mostra que tinha algo nos bastidores, envolvendo os vingadores, que eles nem sempre foram tão aceitos como eles eram, e que tudo foi um pouco arquitetado em alguns momentos, então seria interessante, ter mostrado um pouco dos bastidores, assim já faria uma boa ligação com o melhor filme da Marvel até agora: Capitão América: o Soldado Invernal. Para fechar eu só queria que o filme tivesse um pouco mais de tempo, acho que com alguns diálogos a mais conseguiríamos senti-los ainda mais como equipe, e lá na frente e isso ia fazer diferença, sem contar que com bons diálogos ligaríamos mais para eles.

 

Dica: Um dos grandes motivos para esse filme funcionar tão bem foi que antes dele tivemos quatro filmes: Thor, Homem de Ferro, Homem de Ferro 2 e Capitão América. Então minha dica seria para ver na ordem que esses filmes foram lançados até chegar em Vingadores, será uma experiência interessante.

 

Curiosidade: Segundo o diretor Joss Whedon, Os Vingadores é fortemente influenciado pelas histórias do grupo, publicadas nos anos 60. O orçamento estimado é de US$ 150 milhões. Os Vingadores será o primeiro filme da Marvel distribuído pela Walt Disney Pictures. O ator Jeremy Renner fez aulas de arco e flecha para interpretar seu personagem. Mark Ruffalo usou um traje de captura de movimento durante as filmagens, de forma que ele próprio interpretasse o Hulk. Nos filmes anteriores o personagem ou era criado digitalmente, como em Hulk (2003) e O Incrível Hulk (2008), ou duas pessoas interpretavam Brune Banner e seu alter-ego, como nos telefilmes estrelados por Bill Bixby e Lou Ferrigno.

 

Conclusão: Continua sendo um dos meus filmes preferidos, da Marvel, estando facilmente no meu top 5. Um dos motivos para ele estar em um patamar tão alto seria que foi um grande acontecimento da época, foi um filme que eu adorei assistir, era algo que parecia impossível de acontecer, um filme dos Vingadores onde juntavam grandes heróis que deram certo e pelo histórico, por tudo envolvido eu acho um filmão até hoje.

 

Os Vingadores – Nota:9,5

 

Os Vingadores – Trailer

 

Os Vingadores – Trilha sonora

The Originals : Terceira temporada – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Originals – Terceira temporada (22 episódios – 41 minutos – 16 anos)

 

Sinopse:  Meses após o confronto violento e mortal com a poderosa bruxa Dahlia, uma rachadura continua a dividir os irmãos Klaus e Elijah, enquanto Freya tenta encontrar uma forma de consertar as coisas na tentativa de fazer com que a família volte a ser o que era. Enquanto isso, as suspeitas de Klaus atingem o auge quando o Original descobre que um velho amigo vampiro, Lucien, chegou a Nova Orleans com interesses misteriosos envolvendo as linhagens remanescentes dos Mikaelson. Em outros lugares, Elijah questiona se realmente pode perdoar o irmão por suas ofensas anteriores, enquanto Hayley sofre com a maldição que a deixa na forma de loba no bayou. No French Quarter, Vincent e Cami ajudam o detetive Kinney após a revelação de uma série de descobertas macabras, o que faz com que eles acreditem que um assassino em série está à solta. Finalmente, Marcel, que ganhou novamente o controle do Quarter, tenta uma nova estratégia para recrutar vampiros, ao mesmo tempo em que Davina, agora a regente das bruxas, toma uma decisão que colocará ela e Marcel em lados diferentes de um crescente conflito.

 

Pontos positivos: Começar falando dos novos personagens, acho todos muito interessantes, gosto da ligação que eles tiveram com os originais, achei muito bom, também, a construção desses personagens, pois nós não conhecíamos nada deles, e eles já chegam tendo papeis fortes para a trama e isso não em incomodou. Outra coisa que eu acho muito interessante, foi como através desses personagens novos eles conseguiram expandir muito o universo construído. Gosto também do vilão, tenho alguns problemas com ele que vou falar melhor nos pontos negativos, mas no geral não achei ele ruim, não. Outro ponto positivo da temporada foi como eles conseguiram fazer a trama, pois tinha medo que depois da segunda, não ficasse algo muito bom, afinal, eles já tinham explorado quase tudo que esse universo já havia apresentado, mas, mesmo assim, conseguiram fazer uma nova história boa, com bons diálogos, inclusive, a ideia de colocar família contra a família eu sempre acho interessante, principalmente, quando no caso dessa serie onde ela é o foco principal. Outro ponto muito positivo é o fim da temporada, é forte, não é um final que pode ser considerado feliz, considero um final corajoso que muita gente não teria coragem de fazer e por esse motivo me agradou muito. Outro ponto que eu gosto muito dessa temporada são algumas críticas que eles fizeram que ainda não tinham sido colocadas, acho-as interessantes. Para fechar vou falar da melhor coisa da temporada, para mim, que seria a evolução dos personagens, principalmente envolvendo o Klaus, você vê-lo antes e o que ele se tornou, é uma mudança grande e foi feita tão naturalmente que muita gente nem repara.

 

Pontos negativos: Começar falando de um problema que eu tenho com todas as temporadas, e essa não foi diferente, que foi  a quantidade de episódios, sério, não tem como aceitar essa quantidade, primeiro que tem vários episódios que não levam a nada, são quarenta e cinco minutos jogados fora, se você no futuro for fazer uma maratona da série talvez  não se incomode, você nem vai lembrar que esse episódio existe, mas agora, se for ver semanalmente, como é lançado, você fica enjoado da série, pior você nem quer ver o episódio da semana seguinte pois fica desmotivado. Com isso entramos em outro problema que seria a barriga, a série tem bastante barriga, e com isso ela fica arrastada e incomoda muito. Gosto de várias ideias da série, mas algumas eu senti que ficaram um pouco prejudicadas, como por exemplo, o vilão. Eu gosto dele, mas também acho que foi usado muito pouco, a construção de quem era ele foi melhor do que quando ele realmente apareceu. Por ser, praticamente, o começo de uma nova saga e ter que apresentar tudo novo eles tiveram que introduzir várias coisas e com isso algumas ficaram jogadas, como por exemplo, a organização que protege o Elaijah, você entende porque ela existe, entende que é forte e daria para ter uma temporada sozinha, mas resolveram colocar no meio de tanta coisa que não conseguiram explorar muito bem, e isso vale para muita coisa dessa temporada. Tenho um problema grande com as mortes, já falei isso antes, mas a falta dos personagens, realmente, morrerem me incomoda muito, sério, você não sente uma morte, não sente nada e para quem está vendo fica muito ruim.

 

Dica: Existe dois livros baseados na série do The Originals, então minha dica seria para irem atrás do livro, pois ele completa muita coisa que a serie não aborda. O nome do primeiro livro é: The Originals: Ascensão e o segundo: The Originals – A Perda.

 

Curiosidades:  Inicialmente, a cidade dos Originais seria Chicago, mas acabaram mudando para Nova Orleans.  Além de ator, Joseph também é escritor e roteirista, um de seus filmes mais famosos se chama Revelation e foi lançado no dia 17 de maço de 2013. Josh Rosza seria morto nos 3 primeiros episódios, mas ele acabou alcançando muitos fãs e os diretores acabaram deixando o vampiro. O ator que interpreta o vampiro Marcel na série, Charles M. Davis, antes de se tornar ator era modelo. Morgan disse em uma de suas entrevistas que a série só continuou pelo apoio dos fãs.

 

Conclusão: Eu gosto muito dessa temporada, acredito que ela abre uma possibilidade muito grande para esse universo, sem contar que tem uma história boa, bem-feita com personagens legais. Por tudo isso eu recomendo muito que vejam The Originals. A série consegue tirar coisas de lugares que você acredita que não ter mais o que fazer, então penso que seja uma ótima opção para passar o tempo.

 

The Originals: Terceira temporada – Nota: 8,5

 

The Originals : Terceira temporada – Trailer

 

The Originals : Terceira temporada – Trilha sonora

O que ler antes do filme Vingadores: Guerra Infinita

Por Guilherme Callegari:

 

Trilogia do infinito

 

Desafio Infinito

Na tentativa de atender aos desígnios de sua amada senhora, a Morte, Thanos traça um grandioso estratagema para subjugar as misteriosas entidades cósmicas conhecidas como Anciões e se apoderar das seis Joias do Infinito, artefatos que detêm o controle sobre todos os aspectos do universo. Ao reuni-las, o Titã Louco torna-se o ser mais poderoso do Universo Marvel. Com tamanho poder em mãos, Thanos extingue metade da vida no universo apenas para agradar sua adorada musa.

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Guerra Infinita

1992 foi o ano em que Jim Starlin colocou em evidência a Manopla do Infinito, onde a série A Guerra Infinita seguiam eventos após Adam Warlock ter conseguido a manopla e a seis joias do infinito.

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Cruzada Infinita

Cruzada Infinita, o vilão, ou melhor, a vilã é o “lado do bem” de Warlock, chamada simplesmente de Deusa. Ela tem como objetivo erradicar todo o mal e vilania do universo e, para isso, passa a controlar as mentes dos heróis mais espirituais (e, portanto, mais suscetíveis a esse tipo de controle) e a usar as unidades de contenção cósmica (basicamente, o nome genérico para o Cubo Cósmico e objetos extremamente poderosos dessa natureza) que ela recolheu em diferentes dimensões e que já haviam sido abordadas e misteriosamente furtadas na saga anterior.

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Nova saga do infinto

O Vingadores – Preludio Para Infinito:

Primeiro, Hipérion e a Capitã Universo começam a educação divina das crianças transformadas da Terra Selvagem. Mas, quando o Alto Evolucionário reclama para si os Filhos do Sol, Hipérion descobre o verdadeiro preço de sua decisão – e o titã tecnológico Términus se ergue novamente! Assim tem início o Prelúdio para Infinito, quando os Pontos de Origem da Terra tornam-se ativos e o planeta começa a se comunicar com algo muito mais antigo do que os humanos. E quando raças alienígenas fugindo de um terror intergaláctico caem na Terra, a Capitã Universo e Dobra precisam fazer uma viagem até o outro lado do cosmo. Mas o que houve com Ex Nihilo, Abismo, Estigma e Máscara Noturna? Enquanto os Vingadores recrutam mais membros para lidar com a enorme ameaça que se aproxima, os Construtores adentram o Universo Marvel – e o Infinito paira sobre nós.

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Thanos: Revelação Infinita

O Universo Está Prestes A Viver Uma Dramática Metamorfose! Mas O Agente Dessa Grandiosa Transformação É Alguém Que Sempre Buscou Sua Destruição! Thanos — o Titã Louco, assassino de deuses e destruidor de mundos — deve seguir uma trilha de pistas pelo cosmo, em busca da revelação que possibilitará todos os nossos amanhãs. Ao seu lado, segue a forma renascida daquele que um dia foi seu maior inimigo: Adam Warlock! E o que o aguarda é nada menos que a Pergunta Suprema! Mas qual será a resposta derradeira de Thanos? O lendário roteirista e artista Jim Starlin (Desafio Infinito) retorna ao personagem que melhor conhece em “Thanos: Revelação Infinita”.

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Thanos: Relatividade Infinita

O Aniquilador, Senhor da Zona Negativa, está mais perigoso do que nunca. Ao seu lado está Blastaar, a Bomba Viva. Agora, o Aniquilador faz um novo ataque ao Universo Positivo em busca de uma fonte infinita de poder. Para impedi-lo, uma frágil aliança de protetores cósmicos se forma: um grupo de aventureiros desajustados conhecidos como Guardiões da Galáxia; Gladiador, o majestor shiar; e Adam Warlock, cujo complexo ciclo de morte e ressurreição o deixou mais confuso do que nunca quanto à sua real natureza e a total extensão de suas habilidades. Adam reuniu-se a alguns de seus companheiros da Guarda do Infinito — Gamora, Drax e Pip, o Troll — e juntou-se a novos amigos, o Senhor das Estrelas, Rocky Racum e Groot. Um grupo com o potencial para acabar com a ameaça do Aniquilador de uma vez por todas se ao menos algum deles soubesse como. Mas a resposta está na mente sombria de outro ser. Um titã que muitos consideram louco.

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Thanos: final infinito

Tempos desesperadores requerem medidas insanas. Após sofrer um xeque-mate em seu grande jogo de xadrez cósmico, Thanos se retira do tabuleiro violentamente. Ainda assim, para o consorte da Morte, o esquecimento é quase que certamente temporário. Agora, o Titã Louco está de volta, mas a sua existência foi limada da galáxia. O Aniquilador, senhor da Zona Negativa, está mais forte do que nunca depois de absorver o poder divino de Adam Warlock e utilizá-lo para promover o genocídio por todo o Posiverso. Apenas um punhado de heróis e um ou dois vilões seguem na resistência. Será que os poucos remanescentes escolherão o menor de dois males e se aliarão a Thanos, formando uma das reuniões mais poderosas de todos os tempos? Mas talvez nem mesmo isso seja suficiente para fazer frente aos novos poderes da Onda de Aniquilação. Talvez tenha chegado o momento da obliteração completa do tempo, espaço e de tudo que existe.

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Saga importante fora das trilogias:

 

Thanos Rising:

Seu rosto vil deixou o público do cinema em estado de choque em “Os Vingadores”, mas quem é esse vilão estranhamente perturbador? Thanos levanta-se como uma força incomparável do caos e miséria neste emocionante conto de enganos, tragédia e destino.

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Infinito:

Quando a raça mais antiga do universo almeja destruir a Terra, o Capitão América se vê obrigado a pensar grande. Muito grande. Enquanto os membros da mais poderosa equipe já reunida viajam ao espaço para se unir a uma aliança intergaláctica contra os Construtores, um velho inimigo acredita que eles deixaram para trás um planeta desprotegido. Thanos, o Titã Louco, libera suas tropas na Terra no mais recente capítulo de sua interminável busca pela morte. Mas, mesmo sem os Vingadores, o mundo ainda tem seus defensores. Entre eles está a cabala secreta de moldadores da história conhecidos como os Illuminati — um grupo dividido por conflitos internos, que já está ocupado com outra crise capaz de aniquilar o planeta. E com os Heróis Mais Poderosos da Terra guerreando em diversas frentes para salvar inúmeros planetas, a última esperança da humanidade pode ser a… Inumanidade!

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O que esperar da segunda temporada de Westworld

Por Guilherme Callegari

 

Sinopse primeiro episódio:

(2×01): “Journey into Night” (Jornada Noite Adentro)

 

“O show de fantoches acabou, e vamos atacar você e o resto de sua espécie. Bem-vindo de volta à Westworld”

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Um novo mundo:

Algo muito característico do filme clássico de 1973 seria que não existe apenas o Westworld deserto, ainda existe o mundo de Roma e existe o universo Samurai. No fim da primeira temporada já apareceu vários samurais em uma sala teste, querendo dizer que estão criando ou já existe um Shogunword, então tudo indica que nessa segunda temporada teremos mais mundos para explorar, acho isso sensacional, primeiro por sair da mesmice e segundo e, principal, podemos ter histórias paralelas ou series paralelas sobre esses mundos. Acho isso muito interessante e se der certo pode ser uma mina de ouro para a HBO.

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O mundo fora dos parques:

Um dos trailers mostra que terão cenas fora do parque, mas, a dúvida fica: se aquilo era uma cena de flash back, se é algum dos robôs já conhecidos, como a Dolores, por exemplo, que está imaginando como é fora, ou se ela realmente conseguiu sair. Se fosse para escolher uma das três opções queria, pelo menos, a Dolores fora daquele mundo, pois acredito que em uma série como essa, cheia de discussões, cheia de filosofias, seria incrível ter esse acontecimento. Até porque não sabemos como está o mundo fora de Westworld e seria muito interessante ver.

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Quem será o grande vilão dessa temporada:

Na primeira temporada nós não temos exatamente um vilão, temos o homem de preto, que circula durante toda a temporada, mas ele não quer conquistar aquele mundo, ou destruir tudo, ele tem seu enredo e segue-o. Nessa segunda temporada vai ser uma temática totalmente diferente da primeira, essa segunda será homem versus máquina, então o vilão, provavelmente, o público terá que escolher, se fica do lado dos robôs por vingança ou dos humanos que os criaram.

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Novos personagens:

Foi confirmado que terá 12 novos personagens na série, eles não divulgaram muito quem serão esses novos personagens que aparecerão, mas eu acredito que envolve três áreas. Primeiro os militares, que entraram naquele mundo para destruir os robôs, o segundo núcleo seria nesse universo de samurais que vai aparecer, alguém para falar um pouco daquele universo, e que, realmente, apresente e deixe o público ansioso para ver mais. Para fechar os últimos personagens viriam do núcleo de fora do mundo, alguns executivos, alguns caras da elite.

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Westworld – Trailer segunda temporada

Btooom! – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Btooom! (18 anos- 12 episódios-2012)

 

Sinopse: Ryōta Sakamoto é um desempregado de 22 anos que mora com a mãe. No mundo real ele não é alguém especial, mas online ele é um dos melhores jogadores do planeta de um jogo chamado Btooom!

 

Pontos positivos: começar falando da ideia, mesmo ela não sendo uma ideia original, ela é uma ideia boa, de colocar várias pessoas em uma ilha e fazê-las se matarem. Outra ideia que eu gosto muito seria que eles criaram personalidades muito diferentes para os personagens, assim você pode acabar se relacionando melhor com eles, pois algum vai acabar tendo características mais parecidas com a sua. Gosto que o anime seja 18 anos, afinal ele está tratando de morte de consequências graves, por esse motivo ser 18 anos dá a possibilidade de exagerar o quanto quiser. Outra ideia genial que o anime teve foram as bombas, pois as batalhas são feitas através de bombas, não tem armas, cada participante tem a sua bomba e tem que sobreviver com as características específicas de cada bomba, e acho essa ideia genial, e foi sim muito bem-feita, tem uma batalha entre o personagem principal e um que tem bomba de implosão que eu achei sensacional. Outro ponto positivo do anime é que ele tem uma virada boa, acredito que para você realmente se preocupar com ela, para você se importar com aquilo você precisaria torcer mais para eles, algo que o anime não consegue fazer muito bem, mas mesmo assim é uma virada interessante, não é algo muito difícil de perceber mas achei interessante. Outro ponto que eu achei até que bom foi a trilha sonora, sério a música do anime pode não ser sensacional, mas a abertura é incrível. Para fechar só queria falar que o anime tem sim críticas muito interessantes, focadas na sociedade, que acho que foram bem-feitas, e o melhor são críticas muito relevantes, e são críticas que sempre serão atuais.

 

Pontos negativos: Começar falando que mesmo que a ideia seja boa ela já foi feita de formas melhores em alguns animes diferentes e isso faz com que esse perca sua força. Outro problema, para mim, seria envolvendo o jogo online que eles mostram que seria o btooom, pois ele é muito interessante, é a única parte onde a animação realmente se destaca, mas depois esquecem isso e só voltam a mencionar o jogo ou usar como um recurso de alguma coisa quando eles necessitam que o personagem principal sobreviva. Outro ponto negativo é o final, acho o final muito fraco ao tentaram fazer uma virada dramática, que eu achei muito ruim, e é patético por causa de outro problema do anime que seria você não ligar para ninguém, se todo mundo morrer ali não faz diferença. Digo mais, se eu perguntar se você lembra de algum personagem, pode ter certeza que você não vai lembrar para mostrar como eles não são marcantes. Outro problema seria um romance que eles tentam criar, não funciona em momento nenhum e na verdade, para mim nem precisa daquilo. Acho que a animação varia muito, tem hora que você acha que está bem razoável, mas tem muitos momentos que ela fica muito a abaixo do esperado e isso é decepcionante. Outro problema será o apelo sexual que esse anime tem, porque não era necessário em nenhum momento eles terem exagerado nesse ponto como eles exageraram, e sabemos que eles fazem isso para tentar atrair público, mas para mim eles fizeram de uma forma muito errada. Para fechar só queria falar que o protagonista dessa história é péssimo, ele não consegue nem carregar a história e nem ser interessante para quem está vendo.

 

Dica: A ideia do anime pode não ser ruim, mas como eu falei nos pontos negativos já foi feito muito melhor. Então minha dica para seria para ir atrás da obra chamada Battle Royale.

 

Curiosidade: Btooom acabou no volume 26. O anime saiu em 2012, no mesmo ano sairam obras como: Rock Lee no Seishun Full Power Ninden, Ozuma, Os Cavaleiros do Zodíaco Ômega, Tsuritama, K Project, Psycho-Pass. BTOOOM!! Tem um game lançado no Japão.

 

Conclusão: Um anime que tinha muito potencial, poderia ter feito muito sucesso, mas se perdeu muito, virou algo muito “meia boca”, mas nem só por culpa do anime, pois o manga já não tem algo muito forte, por isso nem a animação conseguiu salvar essa catástrofe. Por esse motivo eu não recomendo o anime, como já falei essa ideia já foi usada melhor outras vezes.

 

Btooom! – Nota:2,0

 

Btooom! – Trailer

 

Btooom! –  Abertura