Animes para ficar de olho na temporada de Abril (Primavera) de 2020

Por Guilherme Callegari

Para você que não conhece como funciona a divisão de temporada, e quer entender, é assim que funciona, os japoneses usam as estações do ano como base para dividir as temporadas, elas são distribuídas de acordo com as quatro estações do ano: verão, primavera, inverno e outono. Portanto, sempre que uma estação começar, isso significa uma nova leva de 40 a 50 temporadas começarão. Vale destacar que o Japão fica no hemisfério norte. Ou seja, as estações sempre serão diferentes às que estamos no Brasil. Inverno: de janeiro a março, Primavera: de abril a junho, Verão: de julho a setembro, Outono: de outubro a dezembro

Vamos as recomendações dessa temporada:

Kaguya-sama 2ª temporada

Shinomiya Kaguya e Miyuki Shirogane são membros do Conselho Estudantil da Academia Shuchi’in. Os dois sendo gênios entre os gênios. O tempo que eles passam juntos acabou fazendo com que se apaixonassem, mas o orgulho deles não vai permitir eles se confessem e se tornem submissos no relacionamento! Amor é guerra e a batalha deles para fazer o outro se confessar começa agora!!

Fruits Basket 2ª temporada

Depois de uma tragédia familiar virar sua vida de cabeça para baixo, a arrogante Tohru Honda toma conta das coisas por conta própria e se muda… para uma barraca! Infelizmente para ela, ela lança sua nova casa em terras privadas pertencentes ao misterioso clã Sohma e não demora muito até que os proprietários descubram seu segredo. Mas, como Tohru rapidamente descobre quando a família se oferece para levá-la, os Sohmas têm um segredo próprio – quando tocados pelo sexo oposto, eles se transformam nos animais do zodíaco chinês!

Shokugeki no Souma 5ª temporada

O sonho de Yukihira Souma é se tornar um chef no restaurante de seu pai e superar a culinária dele. Mas assim que Yukihira se forma no ensino fundamental, seu pai, Jouichirou, fecha o restaurante para ir cozinhar na Europa. Apesar de estar para baixo, o espírito lutador de Souma reacende quando seu pai o desafia a sobreviver numa escola de culinária de elite onde só 10% dos alunos se formam. Será que Souma sobreviverá?

BNA

A história do anime ocorre no século 21, animais humanoides aparecem após ficarem escondidos na sombra durante muito tempo. Michiru vivia como uma humana normal até que um dia ela vira uma humana-Tanuki, ela foge e consegue refúgio numa área especial da cidade chamada de ”Anima City”.

Fugou Keiji

A história segue o incrivelmente rico Daisuke Kanbe, que resolve audaciosamente os casos de maneiras não convencionais. Enquanto Tsutsui serializou o romance original se passa entre 1975 a 1977, o anime mudou o cenário para os dias modernos. Kanbe é designado para a “Unidade de Tarefas para Crimes Modernos” – uma unidade criada para manter oficiais problemáticos afastados de outros. Lá, Kanbe se torna parceiro de Katou.

Kakushigoto

A história do mangá de comédia se concentra em Kakushi Gotou, que não quer que sua filha, Hime Gotou, saiba que ele é um criador de mangás. A comédia foca no cotidiano de uma família com um artista de mangá. Além de ser uma brincadeira com o nome do pai, o título ambíguo pode significar “Coisas Ocultas”, mas também pode ser lido como “Trabalho de Desenho”.

Gleipnir

Shuichi Kagaya é um estudante normal do ensino médio em uma cidade chata, porém quando uma colega de classe é pega por um incêndio em um armazém, ele descobre que tem um poder misterioso, ele pode se transformar em um cão peludo com um revolver enorme e um zíper nas costas, após salvar a vida da menina e também compartilhar seu segredo com ela, Shuichi descobre que a menina está procurando por sua irmã no qual matou sua familia e não importa o quão dificil seja , ela vai convencer Shuichi a ajudar-la a completar sua missão

Princess Connect

A história do jogo te coloca no papel de um jovem que acorda sem qualquer memória em um mundo de fantasia. Com o passar do tempo, e o encontro com diferentes garotas, ele percebe que está vivendo em um jogo online, onde os desenvolvedores prenderam os jogadores e os fizeram acreditar que aquela é a realidade. Agora ele precisa encontrar um jeito de recuperar suas memórias e voltar para a vida real.

Nami yo Kiite Kure

O palco é Sapporo, Hokkaido. Uma noite, nossa heroína, Minare Koda, derrama seus problemas de coração para um funcionário de uma estação de rádio que conhece enquanto bebe uma noite. No dia seguinte, ela ouve uma gravação de suas lamentáveis ​​queixas sendo tocadas ao vivo pelo ar. Minare invade a estação furiosa, apenas para ser enganada pelo diretor da estação a fazer um talk show de improviso, explicando seu diálogo severo. Com apenas uma gravação, as muitas facetas excêntricas da vida de Minare começam a puxar em todas as direções enquanto ela se afunda cada vez mais no mundo do rádio.

O Poço – Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

O Poço (2020-1h34-18 anos)

 

Exibido pela Netflix, O Poço conta a história de um lugar misterioso, uma prisão indescritível, um buraco profundo. Dois reclusos que vivem em cada nível. Um número desconhecido de níveis. Uma plataforma descendente contendo comida para todos eles. Uma luta desumana pela sobrevivência, mas também uma oportunidade de solidariedade.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a direção do filme, eu gostei da forma que o diretor conduziu o filme, como conduziu os atores e como, principalmente, ele conseguiu pegar um cenário onde não tem muita coisa, é apenas uma sala e mesmo assim ele conseguiu fazer com que ficasse interessante, achei uma direção de modo geral boa. E mesmo já mencionado é bom destacar como o filme consegue tirar muito de um cenário só, desde as cores vermelha, a verde, até em relação como trabalhar os personagens nesses cenários. Eu gostei, também, dos personagens em si, principalmente, do protagonista, achei muito bem escritos, e gosto da evolução deles durante o filme, como você que está vendo consegue ver como eles vão mudando pela situação que vivem. Tem que se destacar também as críticas sociais que o longa tem, começando pela crítica envolvendo desigualdade social, como mostram como os de cima tem muito e os de baixo nada e como isso acontece por culpa deles, também gosto da crítica envolvendo o sistema carcerário, como eles também mostram a desigualdade em cima disso. Só queria falar que o filme tem uma metáfora religiosa que eu, também, achei bem interessante, achei que eles conseguiram trabalhar bem. Para fechar, eu não gostei de todos os atores do filme, mas o protagonista em si eu achei que o ator conseguiu entregar um bom personagem e eu gostei de como ele vai mudando o seu estilo de atuação ao longo do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para a quantidade de explicações que fazem, eles apresentam muito bem os mistérios, do tipo “O que é esse poço?” “O que estamos fazendo aqui” entre outras discussões, mas o mais importante que fazer essas perguntas é como serão respondidas, e acho que seria muito benéfico para o filme se eles deixassem buracos, nesse longa o final é aberto, mas todo o resto eles explicam muito, acho que não era necessário isso. Tanto que a segunda pessoa que vive lá, ela tem duas funções no filme, a primeira é mostrar que ainda existe bondade ali, essa parte é muito boa, mas na outra parte de explicar eu já não gostei muito da personagem. Um ponto que para mim falta nesse filme é sutileza, e isso entra na parte que ele vê coisas, para mim esse longa deveria ser totalmente sutil em suas ações, e colocar personagens da imaginação dele, não foi sutil, foi um elemento que até poderiam ter usado, mas deveria primeiro ter aparecido muito menos, e talvez com uma função um pouco diferente dentro dessa história. Um ponto que eu, também, não acho que era necessário estar no filme são as cenas que o protagonista aparece antes de entrar naquele local, pois são cenas que facilmente poderiam sair em uma edição e também ajudaria no mistério de quem é o protagonista, se ele era bom, se ele era mal, se ele mentia, mas assim que mostra o ele foi, tudo isso se perde um pouco. Para fechar, vou falar que o filme, apesar de não tem muitos atores, não gostei muito do ator Emilio Buale, achei que ele saiu um pouco do tom que queria dar ao personagem.

 

Dica: Para você que gostou desse filme principalmente por toda a crítica social que ele faz, eu vou recomendar um filme que foi lançado, recentemente, e que a temática envolve a ideia da desigualdade social, e além disso é um longa brilhante, milhares de vezes melhor que esse. O filme é “Parasita”, o principal ganhador do Oscar do ano de 2020.

 

Curiosidade: Cada nível possui seis metros de altura. A plataforma permanece por dois minutos em cada nível. Goya 2020: premiado como Melhores Efeitos Visuais e indicado a Melhor Cineasta Revelação e Roteiro Original.  Prêmio do Círculo dos Críticos de Cinema da Espanha 2020: indicado a Melhor Cineasta Revelação. Prêmio Feroz 2020: indicado a Melhor Filme de Drama, Atriz Coadjuvante (Antonia San Juan), Roteiro, Trailer, Cartaz e Direção. União dos Atores Espanhóis 2020: indicado a Melhor Atriz Coadjuvante (Antonia San Juan). Festival de Sitges 2019: premiado como Melhor Filme, Filme (Júri Popular), Efeitos Visuais e Troféu Cidadão Kane (Cineasta Revelação)

 

Conclusão: Eu gostei do filme, achei a ideia simplesmente sensacional, as críticas sociais que o filme faz são muito boas, e considero que precisamos de mais filmes como esse, filmes que não venham apenas para ter um entretenimento e esquecermos, assim que acaba, filmes que nos façam pensar. É claro que é bom ter filmes que só deem um entretimento mais básico, mas, de modo geral, apesar de ter vistos alguns problemas no filme que me incomodaram, eu recomendo que vocês vejam O Poço por dois motivos: primeiro pelo filme ser realmente bom e segundo para incentivar a ter mais longas como esse.

 

O Poço – Nota: 8,0

 

O Poço – Trailer

O Poço – Trilha sonora

Eu Posso Ouvir o Oceano – Critica

Por Guilherme Callegari

 

Eu Posso Ouvir o Oceano (1993-1h12-Livre)

 

Sinopse: O enredo discorre sobre a vida de Taku Morisaki, agora um jovem adulto, se dirigindo a uma reunião com sua antiga classe. Na estação de trem, ele vê de longe uma antiga colega, Rikako Muto, e começa a recordar o momento em que a viu pela primeira vez, seis anos antes, quando ela se transferiu para a sua escola. Cenas de seu passado próximo começam a passar como “flashs”. O relacionamento com os professores e os outros alunos, a vida em família. Mas as cenas com Muto se sucedem, dando a entender que ela é algo de muito importante na vida de Morisaki. Muto é de Tokyo, mas após o divórcio de sua mãe, ela acabou mudando-se para a pequena cidade de Kouchi.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a animação, esse não é um dos filmes mais divulgados do Studio Ghibli, tanto que muita gente nem sabe que ele existe, mas, apesar de ter um orçamento abaixo dos outros, a animaçao é impecável, em todos os detalhes, desde a movimentação do corpo, a forma que os personagens mexem no cabelo, fazem as expressões, é uma animaçao sensacional. Vale destacar, também, a criatividade na forma de fazer a animação, com algo que parece um desenho, e as cores, também, chamam muito a atenção, cores bem vibrantes que dão um algo a mais para o filme. O filme tem uma premissa simples, apenas conta um momento da vida de alguns adolescentes, mas a forma que eles contam essa premissa é muito boa, começando com eles mais velhos, mostrando um longo flashback até mostrar o futuro, é um filme com uma premissa muito interessante, e a forma de contar a história mais interessante, ainda. Gosto como eles trabalham os personagens, todos com características bem diferentes, e isso você vê em tela, e é até bom, pois já que o longa resolve ter três personagens principais você acaba se relacionando com um deles. Algo que acho a melhor coisa do filme e se eu falasse para você ver, seria como ele trabalha a sua mensagem, como ele trabalha a ideia do amadurecimento, como ao longo do filme mostram para o espectador a importância de amadurecer e como isso faz muito bem para todas as pessoas. Para fechar, gosto da trilha sonora, acho que ela funciona muito bem durante todo o longa e que consegue conduzir bem a história.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para o seu ritmo, eu entendo que o filme quis ser lento, afinal, ele praticamente é uma contemplação de tudo que está acontecendo, mas acho que por se tratar de adolescentes, seria até interessante se na parte que eles estão adultos, o filme fosse mais lento e quando são jovens fosse mais acelerado. Por essa escolha eu achei o filme bem parado, tanto que achei que o filme está maior do que eles realmente é, ele tem apenas uma hora e doze minutos, deveria dar a impressão que passa bem mais rápido que parece. Quero falar um pouco dos personagens, eu gosto do desenvolvimento deles, e queria ver aonde a história iria ir, mas, para mim, eles não são personagens tão interessantes, assim, acho que poderiam ter sido mais marcantes, são personagens apenas normais, e isso acaba afetando um pouco o filme. Acho, inclusive, que na parte onde tem um triângulo amoroso, o filme poderia ter sido menos partidário, poderia ter deixado mais brando, para quem está vendo, escolher para quem torcer, no caso desse filme ele meio que mostra muito de um lado. Outro ponto, mas esse eu não achei ruim, foi o final, ele não é ruim, mas acho que tem uma cena antes onde seria um final perfeito, um final que conversaria perfeitamente com tudo que o longa estava apresentando, mas, resolveram fazer um final mais levado para o romance, eu entendo, não é ruim, mas o outro seria melhor. Para fechar, vou falar que seria legal mostrar mais dos personagens secundários, eles aparecem pouco e acho que poderiam até crescer a qualidade do filme se fossem bem utilizados.

 

Dica: Eu não canso de falar o quando eu gosto do Studio Ghibli e das suas obras que, para mim, são obra primas do cinema, dessa forma vou recomendar alguns filmes dele pois acho que seria muito bom se as pessoas fossem atrás para conhecer mais. Então vamos a lista: A Viagem de Chihiro, O Reino dos Gatos, Túmulo dos Vagalumes, O Serviço de Entregas da Kiki, Meu Amigo Totoro, Nausicaä do Vale do Vento

 

Curiosidade: Esse não é o primeiro filme do diretor Tomomi Mochizuki, ele já fez outras animações como: Twilight Q, Kimagure Orange Road Movie: I Want to Return to That Day, Maison Ikkoku Last Movie, Gundam Neo Experience 0087: Green Divers

 

Conclusão: Ele não é o melhor filme do Studio Ghibli, na verdade tem vários melhores que ele, mas isso não tira o mérito desse longa, que tem uma animação muito bonita, muito bem-feita, e que apesar de contar uma história simples, afinal é apenas mostrando uma fase da vida de alguns jovens, “Eu Posso Ouvir o Oceano” fala de amadurecimento. Então, com isso eu recomendo muito que você veja esse filme, acredito, inclusive, que se você ver esse filme adolescente você vai ter uma visão, e se ver depois mais velho com uma cabeça diferente você vai ter uma outra visão sobre o que ele está falando.

 

Eu Posso Ouvir o Oceano – Nota:7,5

 

Eu Posso Ouvir o Oceano – Trailer

Eu Posso Ouvir o Oceano – Trilha sonora

A Verdade Nua e Crua – Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

A Verdade Nua e Crua (2009-1h 37-14 anos)

 

Sinopse: Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa de televisão competente e conservadora. Com os índices de audiência caindo, seu chefe tem a ideia de contratar da concorrência Mike Chadway (Gerard Butler) do programa “A Verdade Nua e Crua”. Assim, de uma hora para outra, a controladora e eterna romântica Abby se vê obrigada a aceitar como colaborador um cara machista, grosseiro e “especialista” em revelar o que – realmente – atrai os homens nas mulheres. Com as relações amorosas em baixa, ela recorre aos “serviços do consultor” para conquistar o vizinho e o resultado obtido acabou sendo além do esperado.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme vai para o elenco. O filme tem uma dupla principal muito boa que seria o Gerard Butler e a Katherine Heigl, eles são ótimos atores, aqui eles fazem o que eles podem com um roteiro muito limitado, e com falas bem fracas, mas tem que se destacar que eles são bons atores. O filme também tem outros atores bem conhecidos como: Bree Turner, Cheryl Hines, John Michael Higgins, Nick Searcy. Outro ponto positivo do filme vai para a sua trilha sonora, eu acho muito boa a trilha sonora da época, e a parte instrumental, também, não é ruim, combina bem com esse estilo do filme. Para fechar, vou falar que eu não acho a premissa do filme ruim, ela não é nem um pouco original, mas não tem como falar que ela é ruim.

 

Pontos negativos: Começar falando dos problemas do filme que são os menos piores, que seria envolvendo a direção, eu não achei a direção do filme péssima mas acho que ela falha no principal ponto do filme que seria dar química para o casal principal, pois o roteiro não é bom, e através das falas não se conseguia ver isso, mas a direção poderia ajudar muito nesse ponto, mas ela não foi boa em dirigir as cenas para sentirmos isso. Outro problema do filme vai para o casal principal, para você gostar de um filme como esse é essencial que você goste do casal principal, que torça para eles ficarem juntos, mas no caso desse longa o casal não tem química nenhuma e isso acaba afetando muito o filme. E se é um romance e você não se importa com a dupla principal, obviamente, o filme vai ficar chato, e esse filme tem alguns momentos que da vontade de parar de assistir. Um ponto bem ruim do longa envolve a comédia, não achei o filme nem um pouco engraçado, tem vários momentos que eles vão para piadas que envolve sexo, que não faz muito sentido, e o pior tem muitos momentos que fica uma vergonha alheia absurda. Falar um pouco do roteiro do filme, começar falando que é um roteiro que parece que foi feito por adolescentes, tanto em questão de falas, que não fazem muito sentido, passando por como eles constroem o romance, e até em cenas que não foram bem-feitas. Para fechar, vou falar de um grande problema do filme que seria de como eles tratam as mulheres, pois, nesse filme se você ver de fora, não tem nada de errado, mas o filme trata as mulheres como se elas não tivessem inteligência, como se elas fossem as culpadas em muitas situações, e até em pequenos detalhes as tratam muito mal, e o final do filme é o pior, nem para passar a mensagem que a protagonista mudou o cara como, normalmente, esse filme faz, eles conseguiram fazer.

 

Dica: Esse filme você deveria passar longe, não caia no erro de ver só por causa dos atores conhecidos, no pôster, então, dessa forma minha dica vai ser para você ir atrás de comédias românticas melhores do que essa. Aqui está uma lista que acho que vale mais a pena ir atrás: Digam o que Quiserem, Doentes de Amor, Uma Linda Mulher, Um Lugar Chamado Notting Hill.

 

Curiosidade: Foi enviado para os cinemas com o título falso “Helpful Advice”. Após a cena da luta na gelatina, o personagem de Gerard Butler diz “I can still taste you. You know what I mean.”. A fala foi criada pelo ator. Em uma cena do filme, o personagem de Gerard Butler aparece no show “The Late Late Show with Craig Ferguson”. Na vida real, Butler e Craig Ferguson são bons amigos.

 

Conclusão: Esse filme é errado em todo os sentidos, desde o filme em si, afinal, ele é sem graça, os atores até são bons, mas todo o resto em volta deles não me agradou nem um pouco, como a forma que eles tratam as mulheres. É um filme que nem é tão velho assim, mas tenho certeza absoluta que se ele fosse lançado hoje em dia ele seria destruído, e com razão. Então, eu não recomendo esse filme, comédia romântica genérica já existem várias, não tem sentido você perder seu tempo com essa.

 

A Verdade Nua e Crua – Nota: 1,0

 

A Verdade Nua e Crua – Trailer

A Verdade Nua e Crua – Trilha sonora

Lost Girls: Os Crimes de Long Island – Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

Lost Girls: Os Crimes de Long Island (2020-1h 35m-18 anos)

 

Sinopse: Em Lost Girls – Os Crimes de Long Island, Mari Gilbert (Amy Ryan) está desesperada para encontrar sua filha, que desapareceu em Long Island. Com isso, ela acaba ajudando a polícia a descobrir diversos casos de assassinatos não resolvidos.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme vai para a ideia dele existir, eu gosto muito quando um longa pega uma história que não é muito conhecida, mas deveria ser, e resolve contá-la em tela, e acho que é exatamente o que acontece aqui, eles conseguem pegar uma história bem relevante e que deveria ser mais falada, afinal, o que acontece no filme acontece no mundo inteiro e eles fazem isso aqui. Outro ponto positivo do filme vai para o elenco do longa, eu gosto dos atores do filme, e achei que todos, de um modo geral, estão bem em seus respectivos papeis, o destaque é claro que vai para a protagonista que é a atriz Amy Ryan, ela consegue passar muito bem o desespero de uma mãe que está em uma situação inimaginável e não sabe o que fazer. Um outro ponto muito bom do filme e que vale muito destaque é como ele faz as suas críticas, pois, poderiam facilmente fazer um filme de meninas que desaparecem e colocar apenas a crítica principal de como tomar cuidado, o tempo todo, com os filhos, mas o filme vai além disso, ele apresenta críticas a polícia local que não tratava com a devida importância todos os fatos que estavam acontecendo ali, e também critica a imprensa que quando aparece no filme trata a vítima de uma forma errada, são críticas relevantes e que eu achei que fizeram muito bem. Gostei da trilha sonora do filme, ela consegue passar a ideia de desespero, de dar um clima mais pesado para o filme que era necessário, poi,s o assunto que eles estão comentando ali é algo pesado.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para a família, quando o filme começou eu tinha certeza que seria um longa que mostraria a jornada daquela família para tentar resgatar a filha mais velha, mas não é bem isso que acontece, o filme, até tem alguns relances nesse ponto, mas acho que a família deveria ser muito mais presente, acho, inclusive, que tem horas que falta esse apelo até para crescer mais o papel da protagonista. O filme tem bons atores, mas também acho que poderiam ter usado melhor os personagens secundários, isso vale para as outras filhas, já mencionadas atrás, aos policias que poderiam ter mais espaço e até as outras mulheres presentes no filme que estavam sofrendo com algo parecido com o que a protagonista estava sofrendo naquele momento. O filme para mim se divide em dois, toda a parte dramática onde eles tentam ao máximo colocar o público próximo com o que está sendo dito, e um outro lado onde é a parte mais da investigação, eu achei que o diretor do filme conseguiu conduzir muito bem toda a parte dramática do filme, mas acho que na parte da investigação, em si, faltou mais criatividade, faltou trazer mais o público para o que ele está contando, tanto que tem uma resolução no final do filme, sobre algo muito importante e faltou um pouco de direção ali, faltou colocar algo para que sentíssemos o impacto do que está sendo mostrado, mas pela falta da direção não sentimos.

 

Dica: O caso de desaparecimento da jovem de 24 anos Shannan Gilbert aconteceu de verdade, em 2010. Acredito que esse filme é bem interessante para você que não conhecia, saber que esse caso é real, então minha dica é para depois que acabar o filme procurar como tudo realmente aconteceu, até como forma de comparação com o filme da Netflix.

 

Curiosidade: O livro foi escrito pelo repórter Robert Kolker sobre os assassinatos reais de jovens profissionais do sexo, realizados pelo ”Long Island Serial Killer”. Ele não foi identificado até o momento. A primeira exibição do longa foi no Festival Sundance em 2019.

 

Conclusão: Eu achei que o filme toca em assuntos muito interessantes, achei a ideia de contar essa história muito boa, pois, é muito relevante, mas, infelizmente, o longa acaba cometendo alguns deslizes que me incomodaram. Então, eu acho importante ele existir, mas recomendar que pare o que você está fazendo para ver o filme, aí já não sei se vale tanto a pena.

 

Lost Girls: Os Crimes de Long Island – Nota: 5,5

 

Lost Girls: Os Crimes de Long Island – Trailer

Lost Girls: Os Crimes de Long Island –  Trila sonora

 

Superman – Entre a Foice e o Martelo: Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

Superman – Entre a Foice e o Martelo (2020-1h24min-13 anos)

 

Sinopse: Nessa surpreendente releitura de um conto mais que familiar, uma certa nave kryptoniana cai na Terra, trazendo um infante que um dia se tornará o ser mais poderoso do planeta. Mas seu veículo não caiu nos Estados Unidos. Ele não foi criado em Smallville, Kansas. Em vez disso, encontrou um novo lar em uma fazenda coletiva na União Soviética! Da mente de Mark Millar, elogiado roteirista de Authority e O Procurado, chega esta estranha e genial reinterpretação do mito do Superman.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para o visual do filme, eu gosto bastante do visual dos personagens nessa animação, tanto em questão da estética do super-herói, acho os uniformes muito interessantes muito bem pensados, como em questão do próprio personagem em si, são bem diferentes, mas me chamaram a tenção e eu gostei. Gosto muito da premissa do filme, essa ideia de um superman que cresceu na união soviética, e dessa forma teve uma ideia de mundo, uma ideia do que era certo e o que era errado totalmente diferente e a forma que eles desenvolveram essa premissa é muito boa. Outro ponto bem positivo do filme vai para a trilha sonora, eu gosto como ela conduz bem a história, e como ela consegue ajudar na construção de um superman bem diferente, bem menos esperançoso. Temos que desatacar as críticas que o filme faz, eu achei muito bom como ele não atacou apenas um lado, como ele mostrou várias visões e principalmente como foi construído o enredo para que essas críticas fiquem mais evidentes, mas sem ficar algo forçado. Outro ponto positivo do filme é a sua animação, considerando que é um filme feito para TV, eu achei boa a animação, se fosse feito para o cinema teria algumas críticas mais pesadas, mas para TV está um trabalho bem feito. Para fechar, queria falar que gostei como eles introduziram outros heróis desse universo, de uma forma que compôs muito bem a história que estava sendo contada, e que em momento nenhum ficou algo forçado.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai um pouco para a sua duração, eu acredito que esse problema inclusive gerou alguns outros. O primeiro problema que ele gera é conhecer mais desse mundo, eles apresentaram muito bem ele, mas fica só em dois países o filme todo, seria bem interessante se mostrassem outros lugares, e outras visões sobre tudo aquilo que estava acontecendo no mundo, eles até chegam a mostrar flashs de guerra, mas acho pouco. Outro problema que o filme tem, um pouco por causa do tempo, envolve o terceiro ato, pois já que o filme não é muito longo, quando chega no terceiro ato ele acaba tendo um problema que é recorrente, inclusive, em muitas animações que seria correr com o final, eu não achei o final ruim, mas acho que poderiam ter trabalhado mais até chegar nele, e já que não fizeram isso eu achei que ficou mais apressado do que deveria ser. Outro problema do filme envolve o vilão, a ideia de quem é o vilão é muito interessante, e normalmente quando se faz a história se faz um falso vilão, que é o que você acredita ser o antagonista do filme mas no fim não é, e aqui achei que eles não fizeram bem esse trabalho de transição. O filme tem algumas desculpas que acho que poderiam ter sido melhor trabalhadas, não que seja ruim, mas vendo o filme você sente que poderiam ter mostrado ao longo do filme como aquilo aconteceu até chegar naquele ponto.

 

Dica: Como já deu para perceber pela crítica eu gostei do filme, achei uma boa adaptação, mas mesmo assim acho que ela não se compara a obra original, a HQ que ela foi baseada é simplesmente incrível. Então se você quer saber se deve ver a animação ou ler a obra a original recomendo que você vá atrás da obra original. E se você viu o filme eu, também, recomendo que vá atrás, que você vai gostar muito mais.

 

Curiosidade: A obra original foi escrita por Mark Millar. Ele inclusive esteve envolvido no roteiro do filme, ajudando a fazer a adaptação das HQs para as telas. Já a direção do filme foi feita por Sam Liu. Diretor esse que já tinha se envolvido em direção de outras animações da DC como: A Morte do Superman, Esquadrão Suicida: Acerto de Contas,  Gotham City 1889: Um Conto de Batman, Batman e Arlequina, Jovens Titãs: O Contrato de Judas, Batman: A Piada Mortal, A Liga da Justiça e os Jovens Titãs, Liga da Justiça: Deuses e Monstros, Justice League: Gods and Monsters Chronicles .

 

Conclusão: Eu gosto bastante dessa história, e achei que nesse ponto eles conseguiram adaptar bem, sem contar que na parte técnica ela também não é ruim, dessa forma mesmo que o filme não seja incrível, eu acredito que vale muito a pena você dar uma chance. Principalmente por ser uma história bem diferente dos padrões que você vê por aí, e para você que gosta do personagem acho que ter essa visão diferente não só dele, como do universo DC como um todo, vai ser muito interessante.

 

Superman – Entre a Foice e o Martelo – Nota:7,5

 

Superman – Entre a Foice e o Martelo: Trailer

Superman – Entre a Foice e o Martelo: Créditos iniciais

O Diabo Veste Prada – Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

O Diabo Veste Prada (2006-1h50min – 14 anos)

 

Sinopse: Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua trilha sonora, eu acho a trilha sonora desse filme é de tirar o chapéu, eu adoro como ela conversa perfeitamente com o que o filme está falando, sem falar que são músicas muito boas. Queria aproveitar e destacar a cena inicial do filme que é muito bem-feita, mas se você juntar com montagem e a música foi um casamento perfeito e uma cena que vale muito destaque pois muitos lembram dela. Um outro ponto positivo do filme vai para as atuações do filme, começar falando de quem rouba a cena que é a Meryl Streep, ela é simplesmente sensacional, o jeito que ela fala, que ela se mexe, quando ela está em cena, é como se você a sentisse, é uma atuação incrivel. Outra pessoa que merece destaque é a Anne Hathaway, ela está muito bem no filme e gosto como vai mudando sua atuação ao longo do filme, tanto em questão de postura como no modo de falar, é uma ótima atuação. Vale destacar o resto do elenco que também faz um bom trabalho, o filme tem atores como: Emily Blunt, Stanley Tucci, Adrian Grenier, Simon Baker. Pode não parecer para quem vê de fora mas O Diabo Veste Prada é um filme muito divertido de se assistir, e coloco isso muito por conta do seu ritmo acelerado, sempre está acontecendo algo, e algo importante para o plot do filme, e mesmo tendo alguns respiros, acredito que esse ritmo que escolheram para contar a história deixou o filme divertido de se ver. Gosto da direção, acho que a diretora consegue mostrar ao mesmo tempo o glamour daquele mundo, como a parte mais humilde da vida da Andrea, acho interessante, também, como utiliza muito das cores durante o longa para mostrar isso.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do longa, para mim, vai um pouco para o final do filme, como eu disse nos pontos positivos, eu gosto do ritmo, mas tenho que admitir que no terceiro ato, onde envolve todo o momento que está em Paris, o filme fica um pouco arrastado, tanto que, de longe, a pior parte do filme é o terço final, onde realmente poderiam ter trabalhado um pouco melhor tudo aquilo que estavam apresentando ali. Mesmo que não seja o foco principal do filme, ele tem romance, tem triangulo amoroso e, sinceramente, nenhum dos dois funciona para mim, quando se fala do romance, que nos é apresentado no começo do filme, acho que eles não souberam trabalhar bem, pois o Nate não aparece muito e com isso não ligamos para ele, já o Christian ele é um personagem que começa bem interessante, mas que vai perdendo o interesse durante o longa, ou seja, o romance que é uma vertente do filme não funciona tão bem como poderia. Eu acho bom que a protagonista do filme não entenda nada desse universo, dessa forma ele fica com o trabalho de orelha e quem não conhece esse mundo vamos conhecendo com ela, o problema é quando isso fica um pouco demais, e o longa acaba ficando um pouco mais expositivo do que ele precisava e, para mim, poderiam ter trabalhado essa parte expositiva de uma forma um pouco diferente.

 

Dica: O filme foi baseado em um livro de mesmo nome O Diabo Veste Prada, então, minha dica seria para que quem viu o filme e gostou da ideia, gostou do enredo, acho que seria muito interessante ver a obra que deu origem a ele e ver como a autora pensou nesse universo. E se tem interesse o livro ainda teve continuações como: A Vingança Veste Prada e O Diabo ataca em Wimbledon

 

Curiosidade: Helen Mirren e Kim Basinger foram cogitadas para interpretar o papel de Miranda Priestly. É o 1º de dois filmes em que o diretor David Frankel e a atriz Meryl Streep trabalham juntos. O posterior foi Hope Springs (2012). Mamie Gummer, filha da atriz Meryl Streep fez uma ponta como funcionária da loja Starbucks. A cena foi deletada no corte final. A audição de Simon Baker para o papel de Christian foi feita com um vídeo que o próprio ator enviou. Na gravação, o ator usava uma jaqueta verde, desenhada por ele mesmo. O personagem Christian usa a mesma peça de roupa quando encontra Andy pela primeira vez. Gisele Bundchen aceitou participar do filme, mas impôs uma condição: ela não interpretaria uma modelo. Anne Hathaway se preparou para o papel trabalhando como voluntária por uma semana numa casa de leilões. Anne Hathaway posou com David Marshall Grant e com sua verdadeira mãe para a foto de Andrea com seus pais.

 

Conclusão: Eu gosto muito desse filme, tanto por causa de direção que eu acho que fez um trabalho incrível, como atuação e até em questão de roteiro que conseguiu fazer com que um tema que não é feito para o interesse de todos os públicos, acabasse se transformando. É bem verdade que o longa tem problemas, eu não acho uma das maravilhas do mundo, como muitos acham, mas vale a pena assisti-lo, e por todos esses motivos eu recomendo muito o filme O Diabo Veste Prada.

 

O Diabo Veste Prada – Nota: 8,5

 

O Diabo Veste Prada – Trailer

O Diabo Veste Prada – Trilha sonora

 

Nunca Fui Beijada – Critica

Por Guilherme Callegari

 

Nunca Fui Beijada (1999-1h 47m- Livre)

 

Sinopse: Josie Geller (Drew Barrymore) tem apenas 25 anos, mas já é uma das editoras do Chicago Sun Times. Ela é boa no seu trabalho, e Rigfort (Garry Marshall), o proprietário do jornal, quer que ela se disfarce de estudante e faça uma reportagem investigativa sobre o que acontece no meio estudantil. Inicialmente, fica animada, mas ao se lembrar de como era impopular na sua época de colégio, tanto que era chamada de Josie Nojenta, fica preocupada sobre como se infiltrará entre os estudantes, pois se sua técnica não der certo provavelmente será despedida. E tudo caminha para este desfecho, pois tirando Aldys (Leelee Sobieski), uma aluna, e Sam Coulson (Michael Vartan), um professor, parece que ninguém lhe dá atenção. Josie precisa bolar um plano rapidamente, pois está sendo pressionada no jornal e seu tempo para entregar a matéria está acabando.

 

Pontos positivos: Eu acho a trilha sonora desse filme bem condizente com o que o filme apresenta, pois, para mim, quando se fala de filmes que querem mostrar o amor entre adolescentes, ainda mais considerando que é um longa que se passa no final dos anos 90, eu sempre espero uma trilha mais pop, talvez, com uma música mais original dentro dessa trilha sonora, e para mim mesmo que não tenha uma música original tem boas músicas e uma boa trilha sonora. Algo bem clichê nesse filme, mas que de certa forma, até conseguem trabalhar bem, é a mensagem de que todo mundo tem que ser quem realmente é, não tentar ser quem não é, é uma mensagem interessante, que até já foi usada em outros longas de uma maneira melhor, mas isso não tira os méritos do filme. Eu gosto do elenco do filme, tenho alguns questionamentos em questão de algumas escolhas na hora da direção e da construção dos personagens, mas em questão de elenco, o filme tem um bom elenco em mãos, com nomes de peso como: David Arquette, David Arquette, Molly Shannon, James Franco, John C. Reilly, Jessica Alba. Eu tenho vários problemas com esse longa, principalmente, envolvendo alguns clichês, mas até gosto de como ele se encerra, é um final bem feito, talvez o melhor momento, em questão de direção, de todo o longa, foi uma boa ideia fechar o filme dessa forma, então, ponto para como o filme se encerrou.

 

Pontos negativos: O primeiro problema do filme, para mim, vai para sua premissa, que é bem estranha, que só poderia existir no fim dos anos 90, pois uma mulher adulta que resolve voltar para o ensino médio para reviver esses momentos para uma matéria do jornal, é uma premissa que parece de um filme de comédia e não de um romance, mas como falei, parecia que todo mundo, no fim dos anos 90, tinha 25 anos no ensino médio, então, acaba encaixando. Outro problema do filme vai para os personagens, todos são muito clichês, mas isso não me incomoda, já é esperado, e não é exatamente ruim, o problema dos personagens para mim pode ser dividido em dois pontos, o primeiro é que eles parecem que não conseguem evoluir, por exemplo, o cara mal-humorado é assim até o fim do filme, o irmão que não tem futuro, você não sente evolução e parece que eles não querem mudar. O segundo ponto seria o exagero, todos os personagens desse filme são muito exagerados, nenhum parece natural, e por uma parte é culpa dos atores que poderiam estar um pouco melhor, mas eu coloco muito mais culpa no diretor que viu isso e achou que tinha que ser dessa forma. A direção desse filme não me agrada nem um pouco e outro problema que ela tem é que consegue, por causa desse exagero desnecessário, criar alguns momentos bem vergonha alheia, onde quem está assistindo pensa até em parar. E para fechar, vou falar que o filme não está envelhecendo bem, pois, em vários momentos eu cansei vendo ele, achando um pouco arrastado.

 

Dica: Sempre quando mencionam filmes da Drew Barrymore sempre falam de filmes mais recentes, mas ela fez filmes bons, antes dos anos 2000, e vou recomendar um deles que ela fez, inclusive, em 1998, um ano antes de ser lançado Nunca Fui Beijada, que seria o filme: Para Sempre – Cinderela. É um bom filme, que vale a pena gastar seu tempo, se tem interesse essa é a Sinopse: Esta versão atualizada do clássico conto de fadas mostra a história de Danielle, uma jovem vibrante que é forçada a trabalhar como servente após a morte de seu pai. A madrasta é uma mulher sem coração que obriga Danielle a limpar e cozinhar. Mas tudo isso muda quando a jovem conhece o charmoso Príncipe Henry.

 

Curiosidade: Nos créditos finais do filme, surgem na tela diversas fotos, com integrantes do elenco e da equipe de produção. David Arquette interpreta Rob Geller. Sua ex-mulher, Courteney Cox, interpretava Monica Geller na série Friends. Filme de estreia do ator James Franco.

 

Conclusão: Eu entendo que muita gente considere esse um filme um clássico de comédia romântica, mas eu não gosto dele, tem até um ponto ou outro que eu destaco, não é a pior coisa do mundo, mas ele me incomoda em vários pontos, e nem são os milhares de clichês que ele não trabalha muito bem, na verdade o que me incomoda nesse filme é a incrível quantidade de escolhas e ideias ruins que eles colocam dentro do longa. Por esse motivo eu não recomendo que você veja Nunca Fui Beijada.

 

Nunca Fui Beijada – Nota: 3,5

Nunca Fui Beijada – Trailer

Nunca Fui Beijada – Trilha sonora

O Grito (2020)- Critica

 

Por Guilherme Callegari

 

O Grito (2020-1h 34m-16 anos)

 

Sinopse: Em uma casa, uma maldição nasce após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza. Voraz, a entidade maligna não perdoa ninguém, fazendo vítima atrás de vítima e passando a maldição adiante.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para o elenco, ele tem bons nomes, alguns bem conhecidos, como: John Cho, Frankie Faison, Andrea Riseborough, Lin Shaye, Betty Gilpin, Demián Bichir. São bons atores, alguns bem conhecidos desse estilo de filme, admito que nenhum deles está no melhor trabalho aqui, mas, pelo menos, em questão de nomes não tem o que reclamar. A premissa também não é ruim, podemos discutir se ela foi bem utilizada, mas em questão de ideia ela é muito boa, desde o primeiro filme eu sempre achei ela muito boa, toda essa cultura que o Japão apresenta de ter lugares com mitos locais, eu sempre acho muito interessante, e aqui é mais um exemplo disso. Outro ponto positivo do filme é que eu acho que em questão de música ele não é ruim, tenta emular algumas coisas dos filmes passados, consegue criar um clima para o filme e nesse ponto não acho que ele vai mal.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para os sustos, pois, diferente dos antigos onde o foco era a história e não ficar fazendo sustos baratos, já nessa nova versão o foco é bem mais os sustos, e são todos mal feitos, telegrafados e pode até ser que muita gente caia nos sustos, mas, não funcionou de modo nenhum. Eu não gostei da história, eu acho que essa ideia que tiveram, eles já conseguiram trabalhar muito melhor, da forma que foi feito, para mim, não funcionou nada bem,   desde o começo do filme a premissa é muito boa, mas a ideia de sair do Japão eu já achei bem mais o menos, e cria até um furo que piora tudo. E vale falar que por causa desses sustos, e por mais alguns motivos que vou falar aqui, o filme ficou bem chato, arrastado, pois a história não é das melhores e você junta com isso, então, no geral, o filme fica bem chato. Outro problema do filme envolve um pouco a direção, eu não acho a direção em si ruim, ela até consegue emular bem vários clichês de terror, seja em questão de planos ou em questão de construção de cena, mas, mesmo assim acho que poderiam ter escolhido alguém mais criativo, alguém que pegasse essa ideia e tentasse fazer algo diferente. Outro problema do filme  vai para como utilizaram os atores, eu acho que tem atores bons no filme, mas, eles poderiam trabalhar melhor se tivessem um roteiro melhor em mãos.

 

Dica: O Grito ainda é considerado um grande nome do terror, talvez hoje bem menos pelos filmes e mais pelo nome que, ainda, faz as pessoas terem uma recordação do antigo. Com isso minha dica vai ser para ir atrás do filme de 2002, que é a versão japonesa, tenho certeza que você vai gostar bem mais do que esse, e bem mais que qualquer versão que os americanos fizeram.

 

Curiosidade: O primeiro filme é de 2004. O filme teve suas filmagens feitas no Japão e trata-se de uma refilmagem do longa Ju-On – O Grito de 2000. A refilmagem ainda ganhou duas outras sequências, lançadas em 2006 e 2009.

 

Conclusão: Eu não gostei do filme, eles tentam até seguir a estrutura que o filme original faz, mas, para mim, não funcionou, acho que poderia ter trabalhado bem melhor vários elementos. Então, essa nova versão de O Grito é genérica dentro do gênero filmes de terror, e é ruim dentro da franquia O Grito, até a versão Americana de 2004 eu acho melhor que esse filme.

 

O Grito – Nota: 3,0

 

O Grito – Trailer

O Grito – Trilha sonora

Top 10 filmes animados par assistir enquanto está em casa

Por Guilherme Callegari

Animações ocidentais:

Todas as animações da Disney/Pixar:

Eu até poderia colocar 10 animações da Disney nessa lista, mas seria injusto e eu teria que deixar algumas de fora que não me deixaria feliz. Acredito que em qualquer situação é bom ver filmes da Disney, dessa forma minha recomendação é para ir atrás das clássicas animações do estúdio, que tenho certeza que o seu dia vai ficar muito melhor.

Coraline

Entediada em sua nova casa, Caroline Jones (Dakota Fanning) um dia encontra uma porta secreta. Através dela tem acesso a uma outra versão de sua própria vida, a qual aparentemente é bem parecida com a que leva. A diferença é que neste outro lado tudo parece ser melhor, inclusive as pessoas com quem convive. Caroline se empolga com a descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais alternativos tentam aprisioná-la neste novo mundo.

Sherek

Em um pântano distante vive Shrek (Mike Myers), um ogro solitário que vê, sem mais nem menos, sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos cegos, um grande e malvado lobo e ainda três porcos que não têm um lugar onde morar. Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad (John Lithgow). Determinado a recuperar a tranquilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro (Eddie Murphy) resgatarem uma bela princesa (Cameron Diaz), que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e o Burro enfim conseguem resgatar a princesa logo eles descobrem que seus problemas estão apenas começando.

O Gigante de Ferro

Em plenos anos 50, vive no Maine o jovem Hogarth. Quando ele repentinamente encontra um gigantesco robô de origem desconhecida, logo um forte laço de amizade se forma entre os dois. Porém, assim que a existência do robô é revelada, um agente do governo logo parte em seu encalço, no intuito de destruí-lo.

Tá Dando Onda

Cadu Maverick (Shia LaBeouf) é um jovem pinguim, que tem o lendário surfista Big Z como ídolo. Um dia ele decide deixar sua família e sua cidade, Shiverpool, na Antártida, para participar do Big Z Memorial Surf Off, um torneio de surf realizado na ilha Pen-Gu. Cadu acredita que caso vença o torneio ganhará respeito e admiração, seu grande sonho. Mas lá ele conhece um veterano surfista chamado Grego (Jeff Bridges), com quem aprende que o campeão nem sempre é aquele que chega em 1º lugar nas competições.

 

Animações orientais:

Tudo que for do Studio Ghibli

Do mesmo jeito que seria injusto eu colocar na lista dos filmes ocidentais, filmes das Disney, pois eles são muitos, aqui nos orientais seria injusto eu colocar os filmes do Studio Ghibli, então, dessa forma vou recomendar que você vá atrás de todos eles. Vou colocar 5 filmes aqui só para você que não conhece nada do estúdio saiba por onde começar. São eles: Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro, O Serviço de Entregas da Kiki, Nausicaä do Vale do Vento, Meu Amigo Totoro

Ghost in The Shell (1995)

2029 O mundo se tornou um local altamente informatizado, a ponto dos seres humanos poderem acessar extensas redes de informações com seu ciber-cérebros. A agente cibernética Major Motoko é a líder da unidade de serviço secreto Esquadrão Shell, que combate o crime. Motoko foi tão modificada que quase todo seu corpo já é robótico. De humano só teria sobrado um “fantasma de si mesma”. O governo informa o grupo de que o famoso hacker conhecido “Mestre das marionetes”, especialista em invadir e controlar o ciber-cérebro das pessoas, está no Japão. Agora, Motoko e sua equipe terão que caçar este criminoso, e vão acabar se envolvendo em uma trama de conspirações, que atinge interesses da alta cúpula da política.

Akira:

Uma grande explosão fez com que Tóquio fosse destruída em 1988. Em seu lugar foi construída Neo Tóquio, que, em 2019, sofre com atentados terroristas por toda a cidade. Kaneda (Mitsuo Iwata) e Tetsuo (Nozomu Sasaki) são amigos que integram uma gangue de motoqueiros. Eles disputam rachas violentos com uma gangue rival, os Palhaços, até que um dia Tetsuo encontra Takashi (Tatsuhiko Nakamura), uma estranha criança com poderes que fugiu do hospital onde era mantido como cobaia. Tetsuo é ferido no encontro e antes de receber a ajuda dos amigos é levado por integrantes do exército, liderados pelo coronel Shikishima (Tarô Ishida). A partir de então Tetsuo passa a desenvolver poderes inimagináveis, o que faz com que seja comparado ao lendário Akira, responsável pela explosão de 1988. Paralelamente, Kaneda se interessa por Kei (Mami Koyama), uma garota envolvida com espiões que tenta decifrar o enigma por trás das cobaias controladas pelo exército.

Your Name 

Mitsuha Miyamizu (Mone Kamishiraishi) é uma jovem que mora no interior do Japão e que deseja deixar sua pequena cidade para trás para tentar a sorte em Tóquio. Enquanto isso, Taki Tachibana (Ryûnosuke Kamiki), um jovem que trabalha em um restaurante italiano em Tóquio, deseja largar o seu emprego para tentar se tornar um arquiteto. Os dois não se conhecem, mas estão direta e misteriosamente conectados pelas imagens de seus sonhos.

Koe no Katachi 

Nishimiya Shoko é uma aluna da escola primária que está cansada de sofrer bullying por ser deficiente auditiva. Transferida para uma nova escola, ela passa a ser constantemente intimidada pelos colegas, principalmente pelo jovem Ishida Shouya. Depois que ela precisa novamente mudar de instituição de ensino por causa dele, Shouya é condenado ao ostracismo e fica sem amigos. Tempos depois, ele vai tentará obter redenção.