Arquivo mensal: janeiro 2018

Death Note (Dorama) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Death note (2015-11 episodios-46 minutos)

 

Sinopse: A trama gira em torno de um caderno com poderes inimagináveis, que cai por acaso nas mãos do estudante Light Yagami. O rapaz logo percebe que, ao escrever ali o nome de qualquer pessoa que escolha, ela acaba morta! Para a alegria de Ryuk, o Deus da Morte, antigo dono do Death Note, não demora para Light passar a atuar como justiceiro, eliminando qualquer um que atrapalhe o bem-estar social. Tantas mortes misteriosas chamam a atenção da polícia de todas as partes do mundo. Para solucionar o caso, entra em cena o misterioso L., conhecido como o maior detetive do mundo. Ele começa a montar um imenso quebra-cabeça para capturar Kira – apelido pelo qual Light passa a ser chamado.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo para mim foi que eles tiveram algumas boas ideias. Muitas não foram tão bem na hora da execução, mas, pelo menos, boas ideias não tem como falar que eles não tiveram. Uma coisa que eles mudaram totalmente do mangá (mas eu até achei interessante) foi o jeito que eles trataram a personagem da Misa. Fizeram ela parar de ser uma personagem que aparece do nada. Ela já era uma cantora famosa, inclusive, que o light já gostava. Mas o mais importante é que ela não perde a essência da personagem (como aconteceu com a da Netlfix, por exemplo). Outro ponto que tem que se destacar é o Ryuuk. Eu sei que ele não está bem feito, mas se você considerar que é algo feito para a tv com pouco orçamento, dá para considerar que está aceitável, até porque nenhuma adaptação até hoje conseguiu acerta no designer do personagem.  Não acho a trilha sonora ruim. Claro, não chega nem perto da trilha sonora do anime, por ela ser ter bem mais presença, combinar bem mais com o universo, mas mesmo assim essa não fica ruim, fica até aceitável. E, até gosto de um ou outro momento que mostram a cidade de cima, que é bem bonito, mas são muitas poucas cenas que o diretor realmente consegue fazer algo bom, em questão de direção.

 

Pontos negativos: as atuações, pois eu tenho um grande problema com atuações japonesas. Acho que eles querem passar muita expressão para seus personagens com isso eles acabam estragando e fica tudo muito ruim. Outro ponto negativo foram as mudanças que fizeram nas peonagens principais, o L. parece um personagem mimando e ele em nenhum momento passa a inteligência que a personagem precisa. Já o Kira quiseram fazer ele ter muitos problemas e, mesmo que isso pareça ser interessante na ideia, na prática não é bem assim, pois na hora que é para ele ser um gênio ele não te convence que ele é um. Outro problema grave para mim, foi o que quiseram colocar que o Ryuuk era o grande gênio por trás de tudo, que ele controla tudo e isso tira muito das forças principais. E, outra ideia de que ninguém é vilão, eles apenas estavam no lugar errado na hora errada também me incomoda muito, pois essas ideias estragam o conceito principal da obra. Outro problema é muito arrastado, os episódios demoram para acabar, tem quarenta e cinco minutos e em boa parte eles mais enrolam do que realmente contam a história. Outro ponto muito negativo foi que quiseram contar a história toda em onze episódios, fizeram trinta e sete episódios do anime virar onze. Com isso entra o problema de que tudo fia muito jogado, muitos personagens entram e saem da série sendo que eles nem precisavam estar nela. Utilizaram muito mal todos os antagonistas, tanto o L. como o Near os dois são personagens que a construção é muito ruim e as resoluções deles também. Acho a direção bem pouco inspirada e, em alguns momentos, parece ser feito por alguém amador de toa ruim que estava.

 

O que é um dorama: É o nome dado para falar sobre dramas televisivos só que no Japão. Ou seja, as séries de tv que se passam no Japão levam o nome de Dorama.

 

Dica: Death note é uma obra muito boa e, mesmo que tentem estragar ela com tantas adaptações ruins, o anime e o mangá continuam sendo muito fortes, por isso, minha dica vai ser para ou ler o mangá ou ver o anime.

 

Curiosidade: Essa já é a sexta adaptação da história do Death note para atores reais. Só no ano de 2017 tivemos duas datações da obra, uma japonesa que contava uma ideia inédita, e a versão da netflix que adotava a história clássica só que passada nos E.U.A. Escolheram uma mulher para fazer o papel do Near nesse dorama, as roupas largas são exatamente para não parecer que ela é uma mulher.

 

Conclusão: Para você que adora reclamar que os americanos estragam as obras feitas por japonês, eu posso falar que, às vezes, os japoneses também gostam de estragar suas próprias obras e esse Death note é a prova viva disso. Mesmo que eu até prefira esse dorama do que o filme da netflix, ele continua sendo um desastre. Por isso, não recomendo esse dorama para ninguém, vai ser uma perda de tempo.

 

Death Note (Dorama) nota:0

 

Death Note (Dorama) – Trilha sonora

 

Death Note (Dorama) – Trailer 

Super 8 – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Super 8 (2011 ‧ Drama/Fantasia ‧ 1h 52m)

 

Sinopse: Joe Lamb (Joel Courtney) perdeu a mãe há pouco tempo, o que fez com que seu relacionamento com o pai (Kyle Chandler), um policial dedicado que não sabe como se comportar com o filho, se deteriorasse. Fã de cinema e estudioso de maquiagem, ele se diverte ao lado dos amigos Charles (Riley Griffiths), Martin (Gabriel Basso) e Cary (Ryan Lee) ao tentar rodar um filme caseiro para participar de uma competição local para jovens cineastas. Joe logo se anima quando Charles convida Alice Dainard (Elle Fanning) para o elenco, já que está a fim dela. O grupo vai de madrugada rodar, às escondidas, uma cena na estação ferroviária local. É quando uma caminhonete se choca com um trem, provocando um descarrilamento de grandes proporções. Logo o local está cercado pelo exército, que procura algo que estava alojado em um dos vagões. Estranhos desaparecimentos começam a acontecer na pequena cidade de Lillian, primeiro de motores de carro e depois de pessoas.

 

Pontos positivos:  os atores. Tudo bem que hoje todos não são mais atores mirins (só um conseguiu realmente virar uma atriz que fez filmes grandes), mas, mesmo assim, nesse filme as crianças mandaram bem, todos cumpriram muito bem com seus papeis. O grande destaque vai para a atriz Elle Fanning, que acho que é a que entrega mais qualidade na atuação. Ela ainda não se destacou muito, mas mesmo assim acho que ela vai virar uma grande atriz. Ela tem filmes como: “Meu Nome é Ray”, “Malévola”, “The Neon Demon”, “O Estranho que Nós Amávamos”. Outro ponto positivo para mim do filme foi que, durante grande parte do filme, eles escondem o monstro. Acho isso muito bom, pois faz quem está assistindo criar uma visão do que seria aquela criatura, o tamanho a forma. Outro ponto que eu gosto do filme é a fotografia, muito bonita. Eu gostei muito da ideia do filme, acho ela muito criativa, interessante. Adoro a direção do filme, J. J. Abrams tem uma mão forte e mostra muito isso em todo esse filme, conseguindo fazer uma direção muito boa, inclusive tem uma cena do trem que eu sinceramente acho sensacional. Para quem não conhece J. J. Abrams já fez filmes como: Armageddon, Rua Cloverfield 10, Missão Impossível 3, Cloverfield, Star Trek 2009, Star Wars: O Despertar da Força. Gosto como o filme trata as crianças como crianças, sem muito recursos para resolver as situações e principalmente como os adultos não ligando para a opinião deles, simplesmente ignorando ou tratando como algo vindo da cabeça de criança.

 

Pontos negativos: Eu tenho um problema com o final do filme, no acho ele péssimo, mas acho ele meio exagerado, também tem alguns problemas que não posso falar por ser spoiler, mas que me incomodaram. Outro ponto negativo é que quando o filme tenta dar um protagonismo para um personagem, pois acho que a grande ideia desse tipo de filme que envolve criança e mexer com a união deles e fazer sempre todos ter a mesma importância para um não ser maior que o outro, mas quando o filem resolve dar protagonismo quase total para um dos meninos acabamos perdendo a parte a da equipe toda. E se fosse para dar protagonismo para alguém dá para a Elle Fanning que é uma atriz realmente boa. Acho inclusive que se tivesse essa divisão quem está vendo ligaria e saberia mais sobre todos os personagens. Outro ponto negativo do filme para mim é sua duração, acho que ele poderia ser um pouco menor, em vários momentos sinto ele um pouco arrastado, e acho que com uns dez minutos a menos melhoraria muito o filme. Outro ponto negativo do filme para mim é que ele passa por cima de várias coisas muito interessantes, que inclusive daria uma história a parte, mas que não é desenvolvida. Entendo que o filme é uma grande homenagem aos filmes do Spielberg, mas acho que, em alguns momentos, ele deveria ter sido menos homenagem e ter andado mais com suas próprias pernas, assim daria mais uma cara própria para o filme, uma originalidade maior.

 

Dica: Esse filme foi uma homenagem do  J.J. Abrams para o  Spielberg, com isso ele virou uma das grandes bases para a serie Stranger Things. Entao se voce gosta do filme veja Stranger Things, e se gosta de Stranger Things voce tem que ver super 8

 

Curiosidade: O diretor, roteirista e produtor J.J. Abrams, fã declarado dos filmes de Spielberg, rende em Super 8 uma homenagem aos clássicos Contatos Imediatos de Terceiro Grau e E.T., o Extra-terrestre, do cineasta, que é parceiro nesta produção. Há várias referências ao diretor George A. Romero ao longo de Super 8. Entre elas o nome da empresa química do curta feito pelos garotos, Romero Chemicals, e a presença do cartaz de um de seus filmes no quarto de Joe. Na cena em que o xerife é levado, no posto de gasolina, pode-se ver ao fundo o símbolo da Slusho. Trata-se de uma referência ao marketing viral usado para Cloverfield (2008), produzido por J.J. Abrams.

 

Conclusão: Um filme muito bom, poderia ter acertado mais em um ou outro ponto. Mas, mesmo assim, continua sendo um filme que eu gosto muito. Então recomendo muito e tenho certeza que você vai ter uma experiência muito boa.

 

Super 8 nota: 8,0

 

 

Super 8 – Trailer

 

Super 8 – Trilha sonora

Maze Runner: A Cura Mortal – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Maze Runner: A Cura Mortal (2018 – 2h 23m-12 anos)

 

Sinopse: No terceiro filme da saga, Thomas (Dylan O’ Brien) embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar para a C.R.U.E.L e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.

 

Pontos positivos: Uma fotografia muito boa, tanto nas cenas de perseguição onde o diretor mostra a beleza de áreas muito abertas, como quando estão na cidade onde mostra a grande beleza de tudo que tem lá dentro. Outro ponto positivo são alguns atores, que continuam mandando bem, continuam fazendo bem aqueles papeis que eles já estão acostumados depois de dois filmes. O destaque claro é o ator Dylan O’Brien, que apesar de ter um personagem muito fraco em mãos e um roteiro que não ajuda em momento nenhum ele consegue em várias situações se destacar e mostrar que pode sim apesar do Mazze Runner ter uma carreira muito boa. Gosto do diretor do filme o Wes Ball, acho que entra na mesma categoria do Dylan O’Brien, ele faz o possível tenta tirar ao máximo de tudo apesar do roteiro não o ajudar. Inclusive tecnicamente eu acho que ele manda muito bem, sabe passar através da câmera confusão na hora certa, preocupação. Outro ponto que não tem o que reclamar é o CGI, acho ele bem competente. E gosto que o filme use efeitos práticos. Gosto da construção de uma morte de personagem grande do filme, outra eu acho patética. Acho a cena final interessante, uma despedida bonita.

 

Pontos negativos: Acho o filme muito longo, duas horas e vinte para um filme que não tem tanto conteúdo apara ser apresentado para mim é tempo demais. Inclusive tem vários momentos em que eu acho que o filme ficou bem chato. Outro ponto negativo do filme, para mim, foi que o roteiro é muito fraco, por vários motivos. Começa pelo desenvolvimento de personagem, faz dois filmes que os personagens não evoluem nada, acontece várias coisas, passa meses e eles estão no mesmo estado que estavam antes. Outro problema de roteiro seria os planos, todos são muito burros, todos têm furos e quem está no cinema percebe isso. Uma coisa que me incomodou muito no filme foi a burrice dos personagens, pois todos os personagens são burros em um nível que dá raiva. Como sem máscara no meio do lugar inimigo, pegar um ônibus para camuflar em um momento que não tem ninguém na rua, são esses vários momentos que eu ponho a mão na testa e penso “nem uma criança é tão burra assim”. Outro ponto negativo são as soluções de momentos que não tem solução, por exemplo eles estão encurralados e não tem o que fazer, chega um carro do nada, sem sentido nenhum e os salva, e isso é repetido pelo menos umas cinco vezes durante o filme. Isso é ruim pois muitas cenas ficam sem sentido e também faz quem está vendo não ter medo, o cara está para morrer e você não sente aquilo. Outro ponto negativo são os vilões sem expressão nenhuma. Achei muito ruim o que fizeram com a Teresa personagem, ela ficou confusa e sem rumo, estragaram a personagem. Acho que mesmo o final até bonito, acho que não faz muito sentido a lógica dele. E para fechar não consegui ligar para as mortes dos personagens (sem contar que uma foi bem fraca).

 

Dica: Eu elogiei o ator Dylan O’Briene. Falei que gosto dele como ator, por isso vou recomendar o filme que me fez acha-lo um bom ator: A Primeira Vez

 

Curiosidade: Embora “Prova de Fogo” não siga exatamente o livro escrito por James Dashner, cineastas disseram que este filme vai seguir um pouco mais próximo da obra que usou de inspiração. Em março de 2016, Dylan O’Brien se feriu durante as gravações. O intérprete de Thomas foi atropelado por um carro enquanto filmava uma sequência com carros e sofreu fraturas ósseas. Por conta disso, as filmagens foram adiadas e só retornaram em fevereiro de 2017, antiga previsão de estreia do filme.

 

Conclusão: Finalmente essa franquia acabou, nunca achei grande coisa, claro que eu prefiro ela do que muitas outras franquias que foram lançadas nos últimos anos, mas mesmo assim acho muito fraca, nenhum filme realmente me pegou. Por isso não recomendo nem esse último filme, nem a franquia como um todo.

 

Maze Runner: A Cura Mortal – Nota:2,0

 

 

Maze Runner: A Cura Mortal – Trailer

 

Maze Runner: A Cura Mortal – Trailer 2

Maze Runner: Prova de Fogo – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Maze Runner: Prova de Fogo (14 Anos – 2015 – 2h 13m)

 

Sinopse: Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O’Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.

 

Pontos positivos: Gosto muito do Dylan O’Brien, acho ele um ator muito bom, ele tem a obrigação de carregar o filme, e acho que como protagonista manda bem, e mesmo que os personagens tenham muito pouco desenvolvimento de um filme para o outro eu acho o personagem dele muito interessante, acho que se ele fosse melhor desenvolvido talvez fosse um personagem bem mais marcante como quase todos os protagonistas adolescentes que tem por aí. O mesmo vale para a Kaya Scodelario que é, sim, uma atriz muito boa, mas que não foi bem utilizada, inclusive ela é uma atriz que normalmente escolhe projetos muito ruins para participar e isso acaba queimando um pouco a sua carreira. Gosto de algumas ideias que o filme apresenta. O diretor Wes Ball que dirigiu o primeiro, mandou bem nesse também, ele só tem um problema grave em sua direção que é ter que seguir os livros, pois você sente que ele tem ideias muito boas, você vê que ele poderia levar aquela história a outro nível, mas que sempre está amarrado naquela história já preestabelecida. Gosto dos efeitos práticos do filme, todo filme que usa essa ideia de tudo ser bem mais prático, automaticamente já ganha pontos comigo, pois quando está vendo você sente mais naturalidade das coisas diferente do CGI, que quando é usado, você sente que aquilo não é real, compromete as atuações de muita gente, pois eles estão olhando para uma tela verde não para o que está acontecendo, e por isso eu gosto quando usa efeitos práticos. A fotografia do filme é boa, tanto quando eles estão nos laboratórios, como quando estão no deserto.

 

Pontos negativos: O filme quer que o público aceite muito as coisas, pois no primeiro filme não mostra tanto do universo fora do labirinto, esse segundo ao contrario tem muita coisa para se explicar e as explicações feitas não são boas, você não fica convencido do que eles falam, até porque muita coisa não faz sentido. Falta evolução para os personagens, nesse segundo filme passa duas horas de filme, acontece muita coisa, mas no final, elas não sentem uma evolução, parece que eles começaram e terminaram do mesmo jeito. Você não consegue ligar para ninguém desse filme, pois acontece tanta coisa, não tem um momento de respiro para você realmente se preocupar com eles e no fim se eles morrerem, com certeza ninguém iria ligar. Um vilão muito fraco, muito expositivo, apenas caras e bocas e a vila é a mesma coisa, só que com um pouco menos de espaço. Acho que muito do que o primeiro filme acerta no seu começo, esse segundo erra feio, como por exemplo criar um mistério, colocar filosofias interessantes, eu senti falta dessas ideias nesse filme. Achei o filme muito longo. A virada eu achei um pouco previsível, dava para descobrir que aquilo iria acontecer. O filme tenta usar muitas coisas que não funcionam como certos tipos de monstros por exemplo. Uma montagem que em alguns momentos fica bem fraca. Faltou mais função para os personagens, muitos não tinham o que fazer e para a quantidade de personagens que o filme tem isso é muito ruim. Achei o filme chato e para um filme que só tem ação o tempo todo, achar chato é um problema muito grave

 

Dica: Minha dica vai ser a mesma do primeiro filme: leia os livros, pois esse filme apresenta muita coisa que não conseguiram explorar muito bem e tenho certeza que os livros devem trabalhar melhor tudo isso, por isso recomendo a leitura.

 

Curiosidade: A atriz australiana Adelaide Kane foi escolhida pelos fãs para interpretar a personagem Brenda, mas não pode assumir a responsabilidade devido a conflitos de agenda. Hailee Steinfeld também foi considerada para o papel. Originalmente, o estúdio pretendia “esperar para ver” o desempenho do filme, a fim de conceder sinal verde para a sequência. Duas semanas antes da estreia do primeiro longa, foi dada a largada para Prova de Fogo, com base na publicidade e comentários extremamente positivos. Três atores do filme, Thomas Brodie-Sangster, Aiden Gillen e Nathalie Emmanuel aparecem em Game of Thrones.

 

Conclusão: O primeiro filme, pode ter mil problemas, mas ele tem pontos muito positivos que faz inclusive ser difícil dar uma nota. Esse segundo é exatamente o contrário, ele é um filme tão previsível em tudo que apresenta que a nota fica até fácil de dar. Por isso não recomendo o filme, tem franquias melhores para se ver.

 

Maze Runner: Prova de Fogo Nota:2,0

 

Maze Runner: Prova de Fogo – Trailer

 

Maze Runner: Prova de Fogo – Trailer

 

Vidas ao Vento – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Vidas ao Vento (2013 – 2h 6m-12 Anos)

 

Sinopse: Jiro Horikoshi, vive em uma cidade do interior do Japão. Um dia, ele tem o sonho de estar voando em um avião com formato de pássaro. A partir desse sonho, ele decide construir um avião e colocá-lo no ar, é a meta da sua vida. Durante a busca pelo seu sonho ele conhece Naoko, uma jovem encantadora por quem se apaixona. No entanto, Naoko fica profundamente doente, sem saber se sobreviverá.

 

Pontos positivos: A animação desse filme é simplesmente maravilhosa, claro que isso não surpreende vindo de um filme do Hayao Miyazaki, onde ele sempre adorou fazer quadro por quadro e ainda gosta de pintar e desenhar quadro por quadro, tudo isso deixa essa animação com traços e com qualidade que nenhuma animação de hoje em dia consegue ter. O fator Hayao Miyazaki, no comando desse filme deu um algo a mais, ele consegue passar sua visão de mundo daquele momento e, melhor, o jeito que ele trabalha essas suas ideias também é ótimo. A trilha sonora desse filme é muito bonita, acho que combinou perfeitamente com os personagens, com o momento, sem contar que as músicas são sim muito bonitas. A mensagem que o filme traz é bem forte, bem importante, e acho que o jeito que o Hayao Miyazaki trabalhou essa mensagem também foi bem feito. Um filme que você termina com um sorriso no rosto, termina leve, você sente bem quando sobe os créditos.  O filme divide muito bem a parte profissional, com a parte do romance. A parte do romance desse filme é muito boa, pois você gosta dos personagens, torce que eles fiquem juntos, sem contar que é bem desenvolvido durante o filme. Mas também adoro como o filme mostra todo o desenvolvimento industrial, onde é quase outro filme e é feito de forma sensacional.

 

Pontos negativos: Poderiam ter pego um pouco mais pesado, acho que o personagem e a época que o filme se passa poderiam ter dado algo mais pesado para o personagem, entendo que o Hayao Miyazaki não é de fazer isso nos seus filmes, ele sempre vai levar para algo mais pacifico, mas eu admito que eu senti falta de uma pessoa que pegasse mais pesado. O filme é um pouco arrastado, todo filme do Hayao Miyazaki tem um ritmo muito lento e cenas muito longas e mesmo que isso não seja um problema, as vezes, em um ou outro momento, acaba ficando um pouco arrastado. Senti falta do toque natureza do Hayao Miyazaki, o diretor adora engrandecer a natureza, adora dar uma visão como se ela tivesse vida e mesmo que nesse filme não precisasse ter natureza, eu queira ter visto a visão do diretor em relação com a guerra afetando a natureza, acho que daria algo lindo, cenas simplesmente maravilhosas e uma crítica muito forte. Personagens mais fortes, eu gosto muito do filme, mas os personagens não me cativaram tanto, acho que eles poderiam ter sido bem mais marcantes, bem mais envolventes, mas no fim isso acaba não acontecendo. Tenho problemas com um ou outro diálogo, acho que ele não encaixa muito bem, eles podem até fazer sentido, mas não encaixaram tão bem. Apesar de tudo faltou algo que marcasse. Todo filme do Hayao Miyazaki, pode passar anos e você lembra de várias coisas, esse eu senti que faltou um pouco disso.

 

Dica: Hayao Miyazaki é um gênio, e minha dica seria para ir atrás de todos os filmes dele pois você não vai se arrepender. Aqui estão alguns que você pode ver: O Castelo de Cagliostro, Nausicaä do Vale do Vento, O Castelo Animado, Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro

 

Curiosidade: O filme é uma biografia adaptada do designer de avião de caça Mitsubishi A6M Zero, Jiro Horikoshi, usado durante a Segunda Guerra Mundial pelo Japão. Além disso, o filme contém elementos de uma história trágica de Tatsuo Hori, poeta, tradutor e escritor do Período Shõwa, em que uma jovem é mandada para um sanatório após contrair tuberculose.

 

Conclusão: No fim foi um filme que eu adorei, poderia ter acertado mais em um ou outro ponto, mas no geral foi um filme que me surpreendeu, e muito. Por isso eu recomendo muito o filme, acho que todos deveriam ver, pois vai ser uma experiência muito boa.

 

Vidas ao Vento Nota:9,0

 

Vidas ao Vento -Trailer 

 

Vidas ao Vento –  Trilha sonora

Missão Impossível 5: Nação Secreta – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

 

Missão Impossível 5: Nação Secreta (12 Anos- 2015 – 2h 11m)

 

Sinopse: Ethan Hunt (Tom Cruise) descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo de pessoas não muito confiáveis…

 

 

Pontos positivos: O filme tem ótimas cenas de ação, tanto na parte técnica, que seria a coreografia muito boa, o jeito que filmaram essas cenas, que foi também um grande destaque pela qualidade, como a atuação nas cenas que, para mim, foram atuações bem convincentes, principalmente pelo Tom Cruise não ter usado duble em várias dessas cenas. Adorei que o filme use bastante efeitos práticos, pois assim deixa a ação mais viva, não parece que estamos o tempo todo com um fundo verde e ajuda a construir cenários, tudo parece muito natural. Gosto da trilha sonora, pois além de ter a clássica que todos conhecem e gostam, ainda tem a trilha sonora do filme que é sensacional. Inclusive em uma cena que a música faz total parte e é uma cena tensa, mas construção e a execução foram muito bem-feitas, sério, de tirar o chapéu e bater palma de pé, para mim facilmente a melhor cena do filme. A direção e o roteiro são muito bons, os dois conversam muito bem, são muito bem feitos, e isso acontece porque quem fez as duas coisas foi a mesma pessoa: Christopher McQuarrie e, sinceramente, espero ver muito mais projetos desse cara pois ele é muito bom. Adoro os personagens tanto principais como secundários, admito que um ou outro secundário poderia, sim, ter tido mais espaço, mas mesmo assim gosto das atuações. Acho que todos mandam bem em seus respectivos papeis e o melhor, parece que todos se divertem, fazendo esses personagens. Dos atores do filme o grande destaque vai para o Tom Cruise, pois ele recusou os dubles, para fazer as cenas e ele se dedica muito na pele desse personagem. O filme sabe usar bem alguns clichês.

 

Pontos negativos: Achei o filme longo, ele tem duas horas e onze minutos. Para um filme de ação desses, acho que poderia ter uma hora e quarenta a uma hora e meia, aí o filme ficaria redondinho, pois em um filme de ação que normalmente não tem tanto o que apresentar, esse tempo sempre vai acabar esticando outras partes do filme, e é isso o que acontece. O filme exagera nas reviravoltas, o tempo todo quer fazer reviravolta, quer fazer algo muito grandioso, mas acho que não funciona por dois motivos: primeiro o filme não tem espaço para tantas viradas como eles querem fazer e segundo se tem muitas viradas no fim quando chegar na maior de todas não via ter impacto nenhum. Não acho o humor do filme muito bom, até entendo ter, sempre nesse estilo de filme tem um cara que vai tentar quebrar um pouco o clima, mas nesse, para mim, não funcionou muito bem. O vilão poderia ser mais marcante, não que essa franquia seja cheia de vilões marcantes, mas esperava mais desse, algo que não aconteceu, um vilão fraco, com motivações fracas e o pior de tudo muito esquecível. Acho que poderia ter mais respirada entre as ações, pois o filme tem muita ação e pouco respiro com isso você acaba cansando um pouco e as cenas de ação que estavam grandiosas, imponentes e muito bem filmadas, acabam também ficando um pouco chatas por causa da grande repetição que acontece. Também gostaria mais de espionagem, pois mesmo que em alguns momentos tenha alguma espionagem, no geral é muito pouco, poderiam focar em um próximo filme nessa ideia maior de espionagem.

 

Dica: A carreira inteira do Tom Cruise se resume a missão impossível, então minha dica seria para todos reverem os filmes em sequência, para poder ver a evolução do ator durante os anos, será uma experiência muito interessante.

 

Curiosidade: Tom Cruise realizou a sequência em que Ethan Hunt fica pendurado do lado de fora de um avião (o Airbus A400M) sem o uso de efeitos especiais ou dublê. Em certos momentos, ele ficou suspenso na aeronave cerca de 5.000 pés no ar (1,5 km). Tom Cruise e Simon Pegg realizaram todas as suas cenas de condução. O filme começa exatamente de onde Missão Impossível – Protocolo Fantasma (2011) parou, que termina com Ethan preparando sua equipe para investigar o Sindicato, a misteriosa e antagônica organização deste filme.

 

Conclusão: Acho que o filme tem seus pontos negativos, mas no geral continua sendo um filme muito divertido, com cenas de ação muito boas, ideias muito interessantes e por causa disso tudo eu recomendo muito que assistam o filme.

 

Missão Impossível 5: Nação Secreta: Nota:7,0

 

Missão: Impossível – Nação Secreta – Trailer

 

Missão: Impossível – Nação Secreta – Trailer 2

 

Sem Escalas – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Sem Escalas (14 anos- 2014 – 1h 46m)

 

Sinopse: Durante um voo de Nova York a Londres, o agente Neil Marks (Liam Neeson) recebe uma série de mensagens SMS enigmáticas, dizendo que um passageiro será morto a cada 20 minutos caso US$ 150 milhões não sejam transferidos para uma conta bancária. Inicialmente Neil não dá atenção à ameaça, mas quando o primeiro passageiro aparece morto ele inicia uma investigação em pleno avião sobre quem possa ser o assassino.

 

Pontos positivos: Gosto das cenas de ação, todos sabemos o potencial que o Liam Neeson tem para fazer essas cenas, sempre surpreendendo e mais uma vez ele mandou muito bem e além disso tem uma direção muito boa que faz as cenas de ação ficarem melhores ainda. A direção na ação conseguiu fazer inclusive parecer algo dinâmico, mesmo estando em um avião fechado o filme todo. Acho que o filme construiu muitas boas cenas no avião, criou bons planos, hora ele consegue passar a sensação de que que os personagens estão em lugares fechados, hora em lugares abertos. Outra coisa boa que o diretor fez em relação ao avião foi fazer uma câmera viva e isso é muito difícil por estar em um avião com muita gente e pouco espaço, então é bom destacar. Gosto da direção do filme, como eu já falei acima o diretor manda bem na ação do filme, no jeito que ele constrói todo aquele avião, espero sinceramente ver mais projetos dele. O filme tem uma ideia principal bem interessante, pode não ser inovadora, mas mesmo assim foi uma ideia que me agradou muito e o jeito que usaram também achei bom. Gosto do suspense do filme, como ele é construído, como ele é executado e como conseguem criar um clima bem intenso em cima dessa ideia. O filme consegue te prender até nos piores momentos e em momento algum você olha pro relógio querendo que ele acabe. O filme tem atores muito bons que entregam bons papeis, como: Scoot McNairy, Michelle Dockery, Julianne Moore, Liam Neeson

 

Pontos negativos: Não gosto da revelação do filme, o problema não está no personagem que é o grande vilão, mas sim na sua motivação, pois ele estava fazendo algo muito grave e grandioso e quando falam o real motivo de estarem fazendo tudo aquilo deixa o espectador até um pouco bravo.  Acho que o filme precisava de alguém que desse um toque mais forte no roteiro, pois na hora de fazer uma resolução, na hora de mostrar o porquê desse filme realmente existir acaba não acontecendo. E um filme que poderia ser um jovem clássico, vira só um bom filme. Em alguns momentos a resolução de alguns fatos chega a ficar patético de tão ruim, pois os personagens estão prontos para morrer, ou acontecer algo grande e do nada aparece alguma coisa e salva tudo. Isso acontece muitas vezes, acontece de uma forma que quem está assistindo acaba ficando com medo que algum personagem possa morrer. Não gostei muito do final, a resolução foi ruim e com isso, tudo ficou um pouco ruim e o final foi prejudicado. Tenho um problema com o tempo do filme, que se tirasse uns cinco minutos ajudaria muito a resolver vários problemas que o filme tem. Algumas críticas que traz também não me agradaram, pois eles pareciam em vários momentos levar para um lado político ou trazer para uma mídia um pouco exagerada que acho que não era tão necessário.

 

Dica: Esse não é o único filme do Liam Neeson nesse estilo, ele tem alguns com a mesma temática, então recomendo que você, que gostou, vá atrás de outros filmes do ator pois acho que vai gostar bastante do que vai ver. Afinal tem muitos filmes dele melhores do que esse, que já é bom.

 

Curiosidades: O filme tem direção de Jaume Collet-Serra (A Órfã), com roteiro de John W. Richardson e Christopher Roach. A produção é da Dark Castle, do produtor Joel Silver, que já havia trabalhado com o Liam Neeson e Collet-Serra em Desconhecido (2011). Sem Escalas teve um orçamento de US$ 50 milhões.

 

Conclusão: Sem Escalas é um filme que eu admito que tem muitos problemas, mas mesmo assim foi um filme que me divertiu muito. Então eu recomendo que você veja, não precisa ser com urgência, mas se tiver um tempo livre e tiver procurando algo para ver recomendo esse filme

 

Sem Escalas nota:7,0

 

Sem Escalas – Trailer

 

Sem Escalas – Trilha sonora

Rua Cloverfield, 10 – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Rua Cloverfield, 10 (10 Anos-2016 -1h 46m)

 

Sinopse: Uma jovem (Mary Elizabeth Winstead) sofre um grave acidente de carro e acorda no porão de um desconhecido. O homem (John Goodman) diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem permanecer protegidos no local. Desconfiada da história, ela tenta descobrir um modo de se libertar — sob o risco de descobrir uma verdade muito mais perigosa do que seguir trancafiada no bunker.

 

Pontos positivos: Adoro a ideia de poucos cenários, isso cria a principal ideia que o filme queria de lugar fechado, onde os personagens não teriam muito para onde ir, sem contar que isso faz quem está vendo o filme sentir que já conhece todos os ambientes. Adoro as atuações, são só três atores que já é algo que me agrada muito, mas as atuações de dois desses três personagens são simplesmente sensacionais. Os atores nesse caso seriam a Mary Elizabeth Winstead e o John Goodman. John Goodman entrega um cara meio perturbador, que tenta fazer o certo mesmo aquilo sendo errado. Já a Mary Elizabeth Winstead entrega muito ao espectador, perdida naquela situação tentando achar uma saída. Gosto das mudanças dos personagens, você sente que eles evoluíram naquele pequeno tempo que estão ali e que tudo que acontecer a partir dali vai mudar a vida deles totalmente. Adorei a premissa do filme, é criativa e interessante. Uma direção simplesmente sensacional do Dan Trachtenberg, que sabia exatamente o que queira mostrar em cada cena, sabia o que ele queria passar para os espectadores, sem contar os ótimos movimentos de câmera. Gosto da trilha sonora, tanto a parte com música, como a falta da música também é muito bom. Gosto das cores do filme, como elas conversam muito bem com tudo que está sendo contado e como conversa muito bem com as cenas. Adoro dilemas que o filme apresenta, como por exemplo, será que eles são falando a verdade, tem como confiar nas pessoas, o que fazer naquela situação. São ótimos dilemas, o filme apresenta muito bem todos eles e, principalmente, ele sabe desenvolver tudo isso durante todo o filme.

 

Pontos negativos: O problema de vários finais, pois esse filme teve pelo menos três chances de acabar e não acabou. E isso não é um problema se acontecer de um final ser melhor que o outro, mas isso não acontece, a cada final o filme vai ficando cada vez pior e você que está assistindo só pensa uma coisa “por favor para que vocês estão estragando um ótimo filme”. Outra coisa que deixa bem triste sobre os três finais que ele tem é que o primeiro é excelente, se acabasse ali o filme seria facilmente reconhecido por todos e um clássico daqui a alguns anos, mas isso não aconteceu. Acho que poderiam ter trabalhado melhores diálogos, pois mesmo que não tenha diálogos horríveis, também não tem diálogos excelentes que vão fazer você guarda aquilo na sua cabeça para sempre. Em um filme com poucos personagens, várias cenas de diálogos gigantescos, você não ter nenhuma fala que fique na sua cabeça é um pouco triste para o filme. O grande problema da ligação, pois esse filme é uma continuação de um outro filme com o nome de Cloverfield e é obvio que tinha que ter uma ligação entre os universos, mas até uma hora e quarenta não tem ligação nenhuma, então eles tiveram que acabar forçando uma ligação e para mim foi tão errado ter isso, parece que tiraram de um filme e colocaram aqui de tão diferente que estava. Não gosto da mudança de tom do filme, pois ele muda muito em algumas partes. Poderia ter um pouco menos de duração pois, assim como eu já falei acima, isso ajudaria muito o filme a dar uma ajeitada no que precisava e fazer um filme todo aberto ficar bem fechadinho.

 

Dica: Mesmo que a ligação seja quase nenhuma minha dica seria para você ver o filme que veio antes desse: Cloverfield. Lembrando que mesmo que seja uma continuação você não precisa ver o primeiro antes desse.

 

Curiosidade: O filme foi anunciado oficialmente apenas dois meses antes de sua estreia. Anteriormente, o filme se chamava Valencia e estava sendo desenvolvido pela produtora de J.J. Abrahms. Com o anúncio oficial, veio a confirmação de que o filme seria uma “sequência” temática de Cloverfield – Monstro. A atriz Mary Elizabeth Winstead sempre foi a primeira opção, da direção e dos executivos do estúdio, para interpretar a protagonista do filme. O primeiro longa-metragem do diretor Dan Trachtenberg. Para preservar os segredos de produção do longa, o elenco não havia sido informado do nome do filme.

 

Conclusão: Juro que se não fosse o final do filme provavelmente eu daria um nove e meio para esse filme, fácil, mas o final me incomodou tanto que a nota caiu para um ponto e meio. Mas apesar disso eu recomendo muito que todos vejam o filme, posso garantir que você não irá se arrepender.

 

Rua Cloverfield, 10:nota:8,0

 

Rua Cloverfield, 10 – Trailer

 

Rua Cloverfield, 10 – Trilha sonora

 

Maze Runner: Correr ou Morrer – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Maze Runner: Correr ou Morrer (2014 – 1h 53m -14 anos)

 

Sinopse: Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O’Brien) é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar.

 

Pontos positivos: Gosto dos atores do filme, todos conseguem mandar muito bem em seus papeis designados, sem contar que são atores jovens então, podem ter um futuro muito bom. O filme tem atores como: Will Poulter, Ki Hong Lee, Kaya Scodelario, Thomas Sangster, Dylan O’Brien. Gosto de algumas ideias filosóficas que são apresentadas, como por exemplo o mito da caverna, que seria a ideia de estar tão acostumado com aquela zona de conforto que não quer sair dela por nada e acho que não só a ideia mais a execução também foi boa, até acho que no ambiente que eles estavam poderiam ter usado até mais filosofia do que essa. Gosto da divisão do grupo, como por exemplo, um caça, um planta, um tenta achar a saída, outro é o líder, acho que eles apresentaram bem esse conceito e, durante todo o filme, quando você vê ela sendo executada percebe que essa divisão realmente funciona, ela não está por acaso, não está ali por estar. Acho algumas ideias muito interessantes, como por exemplo a de ter monstros no labirinto, a de colocar apenas uma mulher no grupo, pena que muitas dessas ideias não funcionaram, mas pelo menos são ótimas ideias. Em alguns momentos a direção é muito boa, com movimentos de câmera muito bons, o diretor tenta tirar o máximo dos atores, em alguns momentos de inspiração você sente a mão do diretor. Gosto do vilão do filme, pois ele é um conceito muito interessante e conversa muito bem no filme, sem contar que o ator é muito bom.

 

Pontos negativos: Não gosto do alivio cômico, acho ele chato, nenhuma piada em cima dele estava funcionando para mim, torcia o filme todo, para que o personagem morresse. Não consegui ligar para nenhum personagem, e em um filme com essa estética você tem que torcer para o personagem, você tem que ligar para o que acontece com eles, e você não sente isso por nenhum personagem, com isso quando chega na parte final que é para você ficar tenso, nervoso, preocupado, a única sensação que você sente é indiferença. Não sabe usar bem os vários personagens que forma apresentados, pois mesmo que um ou outro tenha uma grande participação o resto não tem e alguns personagens que poderiam ser muito interessantes são simplesmente jogados de lado e isso me incomoda muito. Odeio o final, acho a pior coisa do filme, pois o filme já não estava bom, com isso vem um final covarde que enterra de vez o filme. Acho que o filme explica muita coisa a ponto de deixar tudo muito idiota. Sério, parece que eles estão chamando o público de burro. Achei os monstros genéricos, tinham um potencial tão grande de realmente criar um labirinto cheio de armadilhas, mas nada disso acontece, temos apenas monstrões genéricos e armadilhas burras. O gancho para uma continuação não me agradou, principalmente por achar o final do filme muito ruim, então quando chega nessa hora eu só pensava “sério que vai ter mais?” Não gosto do desenvolvimento da história, ela começa muito bem, mas depois cai de um jeito que não melhora mais. Para fechar queria falar que a virada era muito previsível, daria para eles terem feito algo mais criativo.

 

Dica: Minha dica seria para ir atrás de outros produtos com essa temática, pois esse acho que não vale a pena. Se estiver muito curioso vá atrás do livro, que pelo menos é o material fonte e provavelmente deve ser muito mais complexo e completo que esse filme.

 

Curiosidade: O diretor Wes Ball revelou ter tido forte influência deTerence Malick (de Terra de Ninguém, Além da Linha Vermelha e A Árvore da Vida) para criar um conceito visual maduro e sofisticado. O primeiro nome cogitado pela FOX para a direção foi de Catherine Hardwicke, diretora de “Crepúsculo”. Minho é o nome do marido coreano da sobrinha de Dashner. A ideia do labirinto veio após o autor assistir à cena de “O Iluminado” de Stanley Kubrick em que o personagem de Jack Nicholson persegue seu filho dentro de um labirinto.

 

Conclusão: A premissa do filme não tinha chamado tanta a minha atenção, com o passar do filme isso foi melhorando, mas por causa do fim eu acabei não gostando do filme, não perderia meu tempo vendo ele de novo. Então não recomendo esse filme. Acho que, se gostar desse estilo adolescente, tem coisas muito melhores para serem vistas.

 

Maze Runner: Correr ou Morrer – Nota:3,0

 

Maze Runner: Correr ou Morrer – Trailer 

 

Maze Runner: Correr ou Morrer – Trilha sonora 

 

 

O Destino de uma Nação – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Destino de Uma Nação (2017 – 2h 5m – 12 Anos)

 

Sinopse: Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Ministro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a Alemanha nazista que pode significar o fim de anos de conflito.

 

Pontos positivos: Começar falando de maquiagem, pois a maquiagem desse filme é simplesmente sensacional. Todo o trabalho para criar um Churchill no Gary Oldman foi tão brilhante que quem está vendo não consegue reconhecer o Gary Oldman no personagem e você percebe ainda mais essa perfeição quando o diretor sem medo dá uma fechada na cara do ator e você não percebe nem um pingo de maquiagem nele. Outro ponto positivo é a direção, o diretor Joe Wright sabia exatamente o que ele queria mostrar e mostrou muito bem, tanto em movimentos de câmera como em mostrar várias camadas para o personagem e na utilização de cenários. Outro ponto positivo do filme fica pela parte política, pois é uma parte envolvente e ver aquele jogo que era a política de guerra me encantou muito. Gosto da história do filme, eu sei que ela realmente aconteceu, não exatamente daquele jeito mas aconteceu, e mesmo assim gosto da adaptação que eles fizeram. Gosto da reconstrução de época, parece algo bobo, mas às vezes chama a atenção e essa chamou a minha. Gosto muito das atuações desse filme tanto dos principais como dos secundários. O filme tem atores como: Hannah Steele, Stephen Dillane, Ben Mendelsohn, Kristin Scott Thomas, Lily James, Gary Oldman. O grande destaque claro vai para Gary Oldman, pois mesmo que seja perfeita a maquiagem, ele fez um Churchill, desde a hora de andar mais curvado ao jeito de falar, e ele atua brilhantemente, mudando tom de voz, realmente entrando no personagem. Gostei como o filme finalizou sua história, acho que foi no tempo certo.

 

Pontos negativos: Começar falando do tempo do filme. Eu achei o filme longo, muito mais do que deveria ser, e com isso acaba ficando, em alguns momentos, um pouco arrastado. Outro ponto negativo para mim foi que em nenhum momento quem está assistindo vê a guerra, ela é muito falada, mas não vemos o que realmente está acontecendo atrás daquela mesa de decisões de guerra. Por causa disso o filme ganha um novo problema que seria o público não sentir o que está acontecendo, em momento nenhum você realmente fica preocupado com as pessoas que estão na frente das batalhas, você não sente um senso de urgência e tudo isso acaba prejudicando, e muito o filme, em questão de criar um vínculo com o espectador. Acho que o filme poderia ter tentado criar uma cosia ou outra a mais, pois já que só vai contar a história dele todos já sabem o que vai acontecer e como o filme via terminar, isso faz perder um pouco do seu impacto também. Outro problema que eu acho grave no filme seria não respeitar o que realmente aconteceu na história. Como por exemplo fazer o Churchill colocar uma mulher na sala dos mapas, algo que nunca aconteceria e o filme faz, perdendo a fidelidade com a época em que o filme se passa. Tem uma cena de um trem que me incomodou também um pouco, pois acho que ela foi muito jogada ali, tinha resoluções melhores para se fazer do que o que eles escolheram. Para fechar, não gosto de uma parte do filme que para para explicar tudo que está acontecendo, me incomodou, parecia que estava chamando o público de burro.

 

Dica: Gostou desse filme vou recomendar mais duas obras onde tem o Churchill e que foram lançados em 2017. O primeiro seria The Crown lançado pela Netflix, onde ele tem uma pequena participação. O outro seria o filme Churchill que conta sua história.

 

Curiosidades: O último filme de John Hurt, que também será dedicado em sua memória. O filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2017. Por sua atuação neste filme, Gary Oldman ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator de Drama na cerimônia realizada em 2018. Gary Oldman gastou mais de 200 horas em…maquiagem! Ele precisou desse tempo todo para ganhar a aparência de ser mais gordinho, e, para isso, precisou de várias próteses que pesavam quase que metade de seu próprio peso.

 

Conclusão: um filme que tem como ponto forte sua parte política, boas atuações, maquiagem impecável, mas infelizmente ele erra em algumas coisas graves que não faz a nota ser tão alta quanto poderia ser. Apesar de tudo isso eu recomendo o filme.

 

O Destino de Uma Nação Nota:7,5

 

 

O Destino de uma Nação – Trailer

 

O Destino de uma Nação – trailer 2