Arquivo mensal: maio 2019

Aladdin: O Retorno de Jafar – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Aladdin: O Retorno de Jafar (1995-1h9min-Livre)

 

Sinopse: Jafar se tornou o gênio mais poderoso de todos e sua lâmpada foi jogada no deserto. Agora, Abis Mal, um bandido tolo, a encontrou e acha que poderá ter o maior de todos os tesouros. Mas Jafar tem outros planos: ele pretende voltar a Agrabah para se vingar de Aladdin e seus amigos. Enquanto isso, o ex-ladrão Lalau está prestes a se casar com Jasmine e a pressão para ser um bom príncipe aumenta cada vez mais, Gênio acabou de retornar de sua viagem ao redor do mundo e o papagaio Iago aparece de forma suspeita querendo ajuda.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua premissa, eu acho bem interessante colocar o Jafar de novo como o vilão do filme e, principalmente, na forma gênio dele, assim poderíamos até tirar uma dúvida que seria “se na sua forma normal o Jafar já conseguiu fazer tanta coisa. Imagina sendo um gênio? ”, pena que a qualidade da história não acompanhou a ideia da premissa. Se você considerar que foi uma animação feita para o VHS, não tem como falar que ela está péssima, ela tem, sim, alguns problemas, mas se considerar como foi feita não está tão ruim, assim. Algo que faz você querer ver o filme até o final, mesmo ele estando bem ruim, são os personagens, que você já gosta desde primeiro filme e que, de modo geral, todos são bem carismáticos e com isso você acaba querendo ver como aquela jornada vai acabar. Eu gosto que mantiveram a dublagem, pois a dublagem está muito boa, acho que mudaram a dubladora da Jasmine, mas, mesmo assim, continua sendo uma boa dublagem, recomendo que você veja dublado. Eu gosto da parte da trilha sonora instrumental, acho bem legal a ideia de colocarem essa parte com músicas do primeiro filme, mesmo que seja sutil, quem gosta do clássico vai reconhecer. Para fechar, tem que se falar do Iago, ele já tinha funcionado como um bom alivio cômico no primeiro filme, e nesse segundo ele ganhou muito espaço é, praticamente, o protagonista do filme junto com o Aladdin, e achei que foi uma boa ideia, pois o personagem é bem interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a forma como usaram os personagens, pois é bem verdade que eles têm carisma, e é legal vê-los em tela, mas, se você parar pra pensar, metade dos personagens só estão ali porque estavam no primeiro filme, caso do gênio, que é um ótimo personagem, mas se não estivesse no filme não faria diferença nenhuma. Não gosto, também, nem um pouco de como alguns personagens ficaram burros, o próprio Jafar que no primeiro filme parecia ser muito inteligente, que facilmente te convencia que poderia ganhar tudo através do seu jeito, aqui parece que não tem nem metade da inteligência do outro filme, e isso vale para vários personagens. O filme tem cenas bem mal feitas, assim como falei, a animação varia muito, então tem horas que ela fica bem fraca. Isso vale para as cores do filme, também, acho que tem horas que ficou algo até mal feito, com algumas combinações de cores que tentaram fazer. Inclusive, tem erro de continuidade nas cores, hora está uma cor, e na mesma cena está com outra. Algo que eu não gosto do filme é da sua introdução, acho que ela não faz muito sentido, considerando como acabou o primeiro filme, fica até um pouco incoerente. O roteiro também é cheio de problema, tem alguns furos que você até consegue relevar, mas estão ali e você consegue percebe-los, sem contar que tem diálogos fracos, viradas que são bem previsíveis, é um filme que, diferente do primeiro, não se esforça em nada para entregar algo bom. Para fechar, vou falar das músicas do filme, pois nesse filme tem só música inédita, mas achei todas muito fracas, não marcam, não te dá vontade de ouvir quando acaba o filme, é outro ponto que foi uma grande decepção.

 

Dica: No momento em que a Disney tentava expandir sua marca pelo VHS, ela tentava fazer isso pela TV, também, lançado várias séries animadas que eram baseadas em filmes clássicos. Com isso veio a série do Aladdin, que foi lançada entre 1994 e 1995 e teve três temporadas e 86 episódios. A série contava várias aventuras do Aladdin explorando muito mais a história de vários personagens. Então, minha dica é para você ir atrás dessa série animada.

 

Curiosidades: Esse filme foi lançado diretamente para VHS. Esse não é o último filme desse personagem, ainda tivemos um terceiro filme, que também foi lançado direto para TV e que tinha o nome de “Aladdin e os 40 Ladrões”. Os diretores do filme são: Tad Stones e Alan Zaslove. Todas as músicas do filme são inéditas, mas as músicas instrumentais do fundo, são baseadas nas clássicas do primeiro filme.

 

Conclusão: Um filme que eu entendo que só existe para ganhar dinheiro, não foi feito pensado em, realmente, fazer uma ótima continuação de Aladdin. E você sente tudo isso com a animação que tem horas que vai bem e horas que vai bem mal, ou as fracas músicas do filme, ou a própria história, que é bem ruim. Então, eu não recomendo que você veja “O Retorno de Jafar”, acredito que tem muitos produtos melhores de Aladdin, esse você pode esquecer que existe.

 

Aladdin: O Retorno de Jafar – Nota: 2,5

 

Aladdin: O Retorno de Jafar- Trailer

Aladdin: O Retorno de Jafar – Musicas

A Cinco Passos de Você – Critica

 

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Por Guilherme Callegari

 

A Cinco Passos de Você (2019-2h 15m-12 anos)

 

Sinopse: Aos dezesseis anos de idade, Stella Grant (Haley Lu Richardson) é diferente da maior parte dos adolescentes: devido a uma fibrose cística, ela passa muito tempo no hospital, entre tratamentos e acompanhamento médico. Um dia, conhece Will Newman (Cole Sprouse), garoto que sofre da mesma doença que ela. A atração é imediata, porém os dois são obrigados a manter distância um do outro por questões de saúde. Enquanto Stella pensa em quebrar as regras e se aproximar do garoto da sua vida, Will começa a se rebelar contra o sistema e recusar o rigoroso tratamento.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme para mim vai para o casal principal, eu achei que conseguiram construí-los bem, achei que eles têm uma química que convencem, você termina o filme querendo que eles fiquem juntos mesmo sabendo que isso não seria possível, e vale destacar que nesse tipo de filme o casal funcionar é muito importante. Eu gosto das atuações, também, acho que o Cole Sprouse, consegue entregar muito bem aquele personagem que parece que não se importa com nada, mas no fundo tem um bom coração, e a Haley Lu Richardson, faz bem aquela personagem que passou por muita coisa, mas que tenta ver o lado bom da vida. Uma coisa que eu gosto do filme é da sua direção, não é a melhor direção do mundo, mas consegue passar bem o que os personagens sentem, consegue fazer bons planos, achei uma direção boa. A fotografia do filme me agradou bastante, tem alguns momentos, como as luzes no final e toda a cena da piscina, onde a fotografia se destaca, e bastante, mas não foi só isso, de modo geral, é uma fotografia muito boa. Uma coisa que eu gosto do filme é como eles tratam toda essa parte da doença, pois mostram as dificuldades de quem sofre com isso, mas ao mesmo tempo ele não tenta fazer parecer que tudo está péssimo e que não tem salvação, eles tentam mostrar o lado positivo daquela situação, e acho essa ideia muito boa. Um filme que tem ideias muito boas para tentar sair do obvio e acho isso bem interessante, traz um algo a mais para o filme. Gosto do final do filme, é bem verdade que ele tem algumas escolhas que eu não faria, ou pelo menos faria bem diferente do que fizeram, mas falando do final, eu gostei bastante, achei forte, achei emocionante, achei que era o final que o filme precisava ter.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para o fato de não terem mostrado mais do hospital, pois, sinceramente, parece que só tem três pacientes lá, e nós sabemos que isso não é verdade, não estou falando que precisava mostrar e explorar os outros pacientes, mas, mesmo assim, acho que seria bom que o filme tivesse dado mais importância ao hospital. No filme são, praticamente, três personagens e, tirando os dois protagonistas, não consegui me relacionar com o terceiro, não sei se foi por ele não ter tido um grande momento que fizesse eu me relacionar com ele, ou se foi a falta de desenvolvimento do personagem, mas acredito que eu deveria ligar muito mais para ele do que o filme conseguiu fazer. Eu gosto do final do filme, acho um final bonito, assim como falei nos pontos positivos, tem uma virada em um ponto que eu não gostei muito, acho que se tivesse feito algo um pouco mais simples, eu me importaria bem mais, mas eles fizeram uma escolha que não me agradou muito no final. Inclusive, as duas viradas do filme não funcionaram muito comigo, pois tem uma outra que é bem importante para o filme, para os personagens, mas, que também não consegui criar uma ligação emocional com ela, mesmo não sendo uma virada ruim. Algo que eu não gosto muito do filme é que teve um momento que eu achei que ele ficou um pouco arrastado, acho que poderiam ter resolvido isso com diálogos um pouco mais interessantes ou até colocando um ritmo um pouco mais acelerado no longa. Tem um momento do filme que eu achei um pouco expositivo, eu acho legal a ideia da protagonista fazer vídeo, mas ela explicar o que são as doenças, os remédios, não acho tão legal, acho que fica um pouco mais expositivo do que deveria.

 

Dica: Um filme, que assim como esse, conseguiu tratar muito bem essa ideia de mostrar um olhar um pouco mais positivo para quem é doente, foi o filme “A culpa é das estrelas”. E assim como esse eu gosto daquele filme, acho que vale a pena ser visto, por esse motivo minha dica vai ser para você ir atrás dele. Para quem não conhece essa é a sinopse: Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

 

Curiosidade: O filme fez uma parceria com a Claire’s Place Foundation, uma instituição que oferece apoio emocional e financeiro às famílias que lutam contra a Fibrose Cística. O filme é baseado no primeiro romance best-seller da autora Rachael Lippincott e adaptado pelos roteiristas Mikki Daughtry e Tobias Iocanis. O longa tem a direção de Justin Baldone.

 

Conclusão: “A Cinco Passos de Você” não é o melhor filme do mundo, mas é um filme muito bom e, principalmente, muito relevante, com boas atuações, boa direção, e que faz você de certa forma dar mais valor para a vida. Então, com toda a certeza eu recomendo que você veja esse filme, principalmente, por ser um filme que sabe tratar do tema, que mesmo sendo pesado eles conseguem passar de uma forma leve.

 

A Cinco Passos de Você – Nota:7,5

 

A Cinco Passos de Você – Trailer

A Cinco Passos de Você – Trilha sonora

Escape Room – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Escape Room (2019-1h 39m -14 anos)

 

Sinopse: Passando por momentos complicados em suas respectivas vidas, seis estranhos acabam sendo misteriosamente convidados para um experimento inusitado: trancados em uma imersiva sala enigmática cheia de armadilhas, eles ganharão um milhão de dólares caso consigam sair. Mas quando percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para a premissa, eu sei que é idêntica aos Jogos Mortais, mas eu acho a ideia boa, e a melhor parte dela é que enquanto Jogos Mortais têm que ficar preso em uma certa estrutura, esse filme pode ir para o lado que quiser que vai acabar caindo no que eles querem. É bem verdade que se for para fazer da forma que fizeram esse, nem precisam fazer, mas vou dar um voto de confiança e falar que espero que melhorem no próximo filme. Algo que vale destacar é que até acho interessante a ideia inicial do filme de falar muito pouco dos personagens e criar um mistério de porque eles estão lá, achei isso interessante. Algo que eu achei até que legal foi que ele tem boas ideias, como a ideia de fazer várias salas que testem as pessoas, ou saber até aonde vai o limite de uma pessoa para poder salvar sua vida, são ideias interessantes que se melhor trabalhadas poderiam dar algo a mais para o filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai para os atores do filme, tem um grupo pequeno de atores, e nenhum tem o menor carisma, você precisava gostar deles, você precisava torcer para que eles fiquem vivos, mas isso não acontece, pois, os atores são muito ruins, os personagens são muito desinteressantes, e além de desinteressantes, são genéricos. Eu poderia falar que as salas para eles escaparem são interessantes, mas eu estaria mentindo, visualmente, podem até ser interessantes, mas são tão rápidas e tão pouco exploradas que, sinceramente, se fosse só um galpão vazio ou essas salas que, visualmente, são bonitas, não faria diferença nenhuma. Como eu falei, até achei legal não falar, no começo, quem eram os personagens para dar um mistério, mas logo depois tem uma cena onde eles sentam e cada um conta uma história, é uma cena expositiva, é uma cena muito mal feita, é chata, que trava o filme, era para fazer você entender mais o personagens, mas, sinceramente, não me impressionou em nada, poderiam ter tralhado isso melhor. A escolha da cena inicial do filme é outro problema, uma escolha errada que tira todo o mistério que filme poderia proporcionar, eu tiraria aquela cena do filme. Uma coisa negativa do filme, para mim, são as mortes, pois, vamos ser sinceros, ninguém vai ver esse filme por causa da história, vai ver pelas mortes, e elas são todas ridículas, mal feitas, sem criatividade nenhuma, você não sente as morte, são decepcionantes. O filme ainda tem problemas técnicos, como a trilha sonora que é muito pouco presente no filme e a direção que não é nada criativa. O roteiro do filme como é de se esperar é bem fraco, com viradas ruins, com diálogos ruins, a história do longa foi bem genérica.

 

Dica: Não tem como você ver esse filme e não lembrar de “Jogos Mortais”, a ideia do filme é igual, a estrutura de como resolveram contar a história é igual, mas entre um e outro eu sempre vou escolher “Jogos Mortais”, mesmo sendo uma franquia que há tempos, também, não consegue entregar algo descente. Então, se você, como eu, não gostou desse filme, e está procurando algo melhor veja Jogos Mortais, não é uma franquia excelente, tem vários filmes fracos, mas posso te garantir que é melhor do que esse.

 

Curiosidade: Realmente existem Escape Room, são salas que tem um certo desafio e um tempo, e você nesse tempo tem que tentar escapar dela através de pistas que são dadas, existem muitas dessas salas e com todos os temas possíveis, desde invasão zumbi a todas as guerras que já existiram.

 

Conclusão: Um dos piores filmes que eu vi em 2019, eu não esperava que ele fosse o melhor filme do mundo, mas pelo menos uma nota cinco ou seis ele poderia tirar. Então, com isso um filme que eu já não esperava muito conseguiu ser muito pior, por esse e por todos os motivos que eu já falei acima, para essa cópia barata de “Jogos Mortais”, minha nota é zero. O que posso dizer é que fique longe dele, não serve nem para você passar seu tempo, pois, o filme é muito ruim, eu até sei que eles podem consertar em uma continuação, sei que têm potencial para entregar algo melhor, mas se for para fazer outro filme desses, melhor nem perder tempo fazendo.

Escape Room – Nota: 0

 

Escape Room – Trailer

Escape Room – Trilha sonora

The Society – Primeira Temporada: Critica

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Por Guilherme Callegari

 

The Society – Primeira temporada (2019-10 episódios – 50 minutos)

 

Sinopse: Transportado misteriosamente para uma cidade paralela, muito parecida com a original onde moram, um grupo de adolescentes descobre que seus pais desapareceram sem deixar rastros. Agora, eles terão de lutar, se quiserem sobreviver.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da série, para mim, são alguns atores, a série não tem o melhor elenco do mundo, inclusive, tem alguns atores que ficam bem abaixo e isso acaba incomodando, mas, de modo geral, o elenco não é ruim. Queria destacar três atores no meio de todos eles, que são a atriz Kathryn Newton que consegue mudar muito o que sua personagem é durante a temporada e achei que ela fez um bom trabalho, a atriz Olivia DeJonge que faz um ótimo papel, você sente o que ela sente, você entende o lado dela, e para fechar o ator Toby Wallace que também passa a cara de sádico, de maluco, e que acabou me surpreendendo. A série tem uma premissa muito interessante, se ela foi bem desenvolvida é outra coisa, mas eu gosto dessa ideia de eles estarem perdidos em um lugar que não deveria existir, e gosto dessa premissa, principalmente, pelas possibilidades que acaba abrindo para mistérios e para tramas também. O filme toca em alguns pontos bem interessantes, como por exemplo, o abuso psicológico e sexual, e é um dos plots mais atrativos da temporada, principalmente, como eles trabalham bem isso. Gosto do fim da temporada, acho que ela consegue deixar bons ganhos para quem está assistindo, para que tenhamos vontade de ver uma próxima temporada. Achei interessante a trilha sonora da série também, ela não é incrível, não é marcante, mas para a série como um todo, achei que funcionou até que muito bem. Não acho a direção dos episódios ruins, acho que são direções bem competentes. Gosto de como a série coloca bem um personagem surdo e como ele é trabalhado durante toda a temporada, acho essa inclusão importante e o modo natural que isso foi feito, eu achei bem legal. Uma coisa que eu acho interessante na série é que os personagens erram e erram muito, afinal, eles são adolescentes, e gosto que enquanto a serie faz pessoas morrerem, a cidade sofrer pelo o que está acontecendo, tudo fica bem mais humano e fácil. Para fechar, vou falar que a série tem boas ideias, que não foram bem exploradas aqui, mas que espero que funcionem melhor em uma segunda temporada.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo, para mim, vai para o começo da série, eu acho os quatro primeiros episódios muito chatos, achei arrastados, bem pouco interessantes, e com uma premissa ótima que, praticamente, foi jogada fora, pois, eles focaram totalmente em outas áreas, foi um começo bem decepcionante. Inclusive, esse é outro problema da série, pois como falei, eu adoro a premissa da série, mas eles exploraram muito pouco isso, parece até que, em vários momentos, eles não estão no meio do nada, sem ninguém a sua volta, e isso acaba virando um problema, pois o que é interessante fica para segundo plano e o desinteressante vira o principal. Como eu falei, também, a série tem ideias muito boas, mas para mim nenhuma explorada de uma forma convincente, como por exemplo, a parte política, que nós não sabemos o que a população pensa daquilo, só vemos os protagonistas falando da situação e com isso acaba que quem assiste não sente o peso do que está acontecendo. Falando em peso, a série mais fala do que mostra, eles falam “está faltando suprimento”, “estão destruindo a cidade”, mas nós nunca vimos nada disso, não parece ser problemas reais, e assim como a político não tem peso e quem assisti não sente nada, precisam aprender a mostrar e não falar. Como falei a série tem atuações boas e surpreendentes, mas quando é ruim consegue se superar, pois tem atores nessa série que são muito fracos, fracos a ponto de incomodar, principalmente, naquele grupo da guarda. A série tem um problema grave de personagens, pois tem muitos personagens, pouco tempo para explora-los e, com isso, três são bem legais, que você quer ver mais, o resto é totalmente esquecível, você não se interessa por, pelo menos, 90% dos personagens da série. A série tenta colocar alguns romances, mas nenhum funciona, na verdade tem um que até passa, mas de resto são bem fracos. Não gosto que a cidade que parece ser gigante em alguns momentos, parece ter só duas ruas em outros, isso incomoda muito. Não gosto da maioria das histórias paralelas, algumas só levam a história para baixo. Uma coisa que eu mudaria, facilmente, nessa série é respostas que aparecem quando o roteiro precisa, pois muitas vezes o roteiro, simplesmente, ajuda os personagens da forma que ele quer e isso incomoda muito quem vê a série, pois, acaba perdendo o medo do que pode acontecer. A série tem um problema grave com passagem de tempo, poi, não sabemos quanto tempo passou desde que tudo aquilo começou, e já que a maquiagem não ajuda nesse aspecto, parece que passou dias, sendo que passou muito mais do que isso.

 

Dica: assim como falei nos pontos positivos essa série tem uma premissa muito interessante, mas apesar de muito interessante ela não é nada inovadora. E assistindo eu lembrei muito de outra série, a “Wayward Pines”, não sou um admirador dela, mas, impossível, não ver as semelhanças, então, para você que gostou de “The Society”, essa é minha dica. E essa é a sinopse de Wayward Pines: A série conta a história do agente do Serviço Secreto Ethan Burke (Matt Dilon), que vai para Wayward Pines, em Ohio, em busca de dois agentes desaparecidos e acaba descobrindo um mistério na região. Ele acaba criando alguns inimigos e se vê mais preso à cidade do que imaginava.

 

Curiosidade: A série recebeu muita inspiração do livro O senhor das Moscas, publicado em 1954 e que foi escrito por William Golding. Você deve reconhecer a atriz principal da série, a Kathryn Newton, além dessa série você pode já ter visto-a ou na série “Big Little Lies“ ou no filme “Pokémon: Detetive Pikachu”. O livro que está sendo lido na última cena da temporada é o Peter Pan.

 

Conclusão: Apesar da série melhorar muito no seu final, para mim, ela fica muito abaixo do esperado, acho que com um elenco bom que eles têm e com o potencial de história, acabou que a série, como um todo, me decepcionou. Então, por tudo que eu falei acima eu não recomendo The Society, acho que você consegue encontrar vários produtos melhores com temas parecidos.

 

The Society – Primeira temporada: Nota – 4,0

 

The Society – Primeira Temporada: Trailer

The Society – Primeira Temporada: Trila sonora

Shingeki no Kyojin – Primeira Temporada : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Shingeki no Kyojin – Primeira Temporada (25 episódios-18 anos-2013)

 

Sinopse: Os seres humanos se depararam com a repentina aparição dos Titãs no distrito de Shiganshina após mais de um século de paz. Eren Yeager e sua irmã adotiva, Mikasa Ackerman, e seu amigo de infância, Armin Arlert, testemunham o aparecimento de uma Titã de 60 metros, o Titã Colossal, e outro menor, o Titã Blindado, que abrem uma brecha na muralha Maria. Os Titãs, em seguida, invadem a cidade e fazem uma carnificina, incluindo a morte da mãe de Eren, que é devorada diante de seus olhos. Ele então decide se vingar e matar todos os Titãs, entrando para Divisão de Exploração.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do anime, para mim, vai para sua animação, que animação sensacional, normalmente animes que tem tantos episódios não conseguem ter a qualidade que esse anime tem em todos os episódios, realmente, é de encher os olhos como é bem feita essa animação. Outra coisa que tem que se destacar e que ajuda muito a animação ser tão boa está relacionado as cores, eu adoro como usam as cores nesse anime, são cores bem vivas e que deixam tudo tão bem feito. Uma característica muito forte desse anime é a sua trilha sonora, é uma trilha sonora sensacional, falo tanto da parte instrumental, que combinou muito com esse universo e com tudo que estava acontecendo em tela, como com as aberturas que são músicas incríveis e que criam todo o clima para você entrar nos episódios. Algo que eu gosto muito desse anime são as discussões, tanto a parte política, como o que é certo e o que é errado dentro do que eles estão fazendo, e o mais interessante é como eles colocam diferentes visões disso, você vê o político dando a opinião, o soldado raso, o general e até o povo, e acho isso muito interessante, principalmente, pela forma que foi feito. Uma coisa que eu gosto desse anime é como ele consegue te preparar para a guerra que está vindo, você sente o medo que os personagens sentem, você sente o desespero que eles estão sentindo por saber que estão indo enfrentar algo que eles são sabem praticamente nada, eu acho isso incrível, e a forma que eles trabalham isso, eu acho sensacional. Eu gosto também da ação do anime, muito bem feito, e a forma que os personagens flutuam com seus instrumentos de luta, tudo muito bem-feito. Sem contar que gosto que o anime não tem medo de mostrar violência, eles acham que é importante mostrar, então, vão fundo nesses pontos. Eu gosto muito como, sempre, com pequenos detalhes eles conseguem expandir esse universo que é muito interessante e muito rico. Gosto, de modo geral, dos personagens da obra, acho-os interessantes e o fato de terem características tão diferentes é o que faz serem mais interessantes ainda. Para fechar, tenho que falar que o anime sabe fazer ótimos ganchos, difícil terminar a temporada não querendo ver automaticamente a próxima.

 

Pontos negativos: o primeiro ponto negativo do anime, para mim, vai para a quantidade de personagens, é bem verdade que não teria como explorar todos, em pouco tempo, até porque, como já dito acima, muita gente morre nessa obra, mas poderiam ter dado mais personalidade para alguns, pois do jeito que foi feito morre muita gente, mas se importar, mesmo, com aquelas mortes, é muito pouco. A animação é fantástica, assim como eu falei, mas tem uma característica dela que não me agrada, que seria na movimentação dos titãs, eu acho muito bizarra, tem hora que é estranha, hora parece que é algo normal, mas que para mim o que faltou foi dar um padrão maior para esses movimentos. Algo que eu vejo como um problema do anime é a quantidade de episódios, vinte e cinco é muita coisa, acho que se eles tivessem usado essa quantidade de episódios para explorar algumas áreas que o manga não explora, até que tudo bem, mas eles só correm com a história e, para mim, isso é negativo, poderia ser vinte cinco episódios, mas a forma que foi trabalhada poderia ser um pouco diferente. Assim como falei no ponto anterior, algumas coisas poderiam ser exploradas um pouco mais, tem pontos muito interessantes, muito relevantes, mas que são passados por cima, e acho um pouco negativo, principalmente, pelo potencial de mundo que essa obra tem. Algo, inclusive, que incomoda um pouco é que mesmo acontecendo muita coisa, afinal do primeiro ao último episódio acontece muita coisa, mesmo assim em alguns momentos o ritmo dá uma caída e acho que poderiam dar uma acertada nisso, pois vou ter que admitir, tiveram alguns episódios que foram chatos. Para fechar, mesmo não achando o Eren um personagem ruim, acho que ele não é um bom protagonista, parece que a história gira em torno dele, e não que ele faz ela andar.

 

Dica: Todo o anime tem o momento do comercial, que é aquele momento no meio do episódio, onde passa, normalmente, duas imagens rapidinhas e depois volta para os episódios. Mas nesse caso o que passa no meio são informações bem relevantes de coisas que a obra não explica, e acho isso muito interessante, uma sacada sensacional. Então minha dica é para ver e ler o que passa nesse momento, pois, você vai aprender muito desse universo vendo isso.

 

Curiosidades: O nome de Eren significa ‘santo’ ou ‘pessoa sagrada’ em turco. Mikasa também é chama como “vale mil soldados”, devido às suas habilidades e inteligência. A origem desse nome é de Tales of the Heike, onde também foi usado para descrever uma lendária guerreira japonesa, Tomoe Gozen. Armin é dublado por Marina Inoue, que também é a narradora do anime. Os titãs que Hanji chamou de Sawney e Bean se referem ao nome do infame canibal Sawney Bean. (Alexander “Sawney” Bean era o chefe de um clã de 48 membros que teria vivido entre os séculos XV e XVI na Escócia e a quem é atribuído o assassinato em massa e a canibalização de mais de 1.000 pessoas.) O Eren em forma de titã foi desenhado em homenagem ao lutador de peso médio de artes marciais mistas Yushin Okami.

 

Conclusão: É um anime simplesmente incrível, com uma história muito interessante, com personagens interessantes, com discussões interessantes. E digo mais, esse é aquele tipo de anime raro, que é o que eu prefiro bem mais a versão animada do que a versão em manga, e acho isso muito pelo desenho da obra original ser bem fraco, enquanto a animação do anime é, simplesmente, sensacional. Com tudo isso dito eu recomendo muito que você veja Shingeki no Kyojin, tenho certeza que não vai se arrepender de acompanhar a obra.

 

Shingeki no Kyojin – Primeira Temporada: Nota-9,0

 

Shingeki no Kyojin – Primeira Temporada : Trailer

Shingeki no Kyojin – Primeira Temporada : Aberturas

Brightburn – Filho das Trevas : Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Brightburn – Filho das Trevas (2019-1h 31m-16 Anos)

 

Sinopse: Quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos, eles decidem criar o menino como seu filho. Porém, ao começar a descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua premissa, essa ideia de fazer o questionamento “E se existisse alguém igual ao Superman, mas que fosse do mal. O que aconteceria? ”, eu acho esse questionamento incrível, e a ideia de fazer um filme em cima disso é bem legal, pena que a execução não foi tão boa quanto a ideia. Gosto da violência do filme, pois, para mim, se você vai fazer um filme que é para 16 anos e está escrito que um dos motivos disso é a violência, você tem que saber usá-la, e para mim ele usam esse lado muito bem, com algumas cenas bem fortes e com bastante sangue, foi algo até que interessante. Algo que eu gostei do filme foi a trilha sonora, mas não por ser algo marcante, algo que você vai ouvir e lembrar do filme, mas, eu gostei pela forma que foi feita, todas as músicas que tocam no filme, falam muito com a cena que está acontecendo e, principalmente, são cantadas ou tocadas dentro da cena, e isso torna tudo bem mais real, acho isso bem interessante. Vendo os pôsteres não tinha achado tão legal o visual do menino, mas, durante o filme foi algo que funcionou bem, acho que poderia ser algo que chamasse bem mais a atenção, mas, de modo geral, não foi ruim. Mesmo achando a personagem bem chata, em questão de atuação eu gostei da Elizabeth Banks, acho que ela fez bem o papel que tinha que fazer e é a melhor atriz do filme. Acho interessante como o filme, com um orçamento baixo, conseguiu, em certos momentos, usar bem os poderes do menino. Para fechar gosto do começo do filme, é um começo muito bom e bem interessante.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para questão das atuações, como eu já falei acima, a Elizabeth Banks manda bem no filme, mas de resto ninguém se salva, são atores sem carisma, que não fazem você criar nenhuma relação com eles e isso acaba sendo um problema para esse tipo de filme. Ainda falando em atuação, eu não gosto do Jackson A. Dunn que faz o principal, ele é muito sem vida, eu entendo que tinha momentos que ele tinha que ser assim, mas, ele é assim o filme todo, chega a ser chato e a incomodar, para mim, precisava de um menino que entregasse mais. O filme tem algumas mortes, mas, se por um lado eles souberam usar bem a parte sangrenta, em questão de criatividade o filme é nulo, são mortes todas obvias e muito sem criatividade. Em filme de terror você deveria torcer para as vítimas escaparem, mas os personagens secundários são tão sem vida, tão genéricos, que não importamos com ninguém e, com isso, as mortes vão acontecendo e você não liga para nada. Acho que a direção poderia ser um pouco melhor também, tanto em relação a técnica, acho que poderia ser uma direção mais inventiva, como na parte de conduzir os atores, faltou um pouco de direção nesse ponto, também. Quando o filme precisa usar o CGI é uma cena bem fraca e que incomoda e, na verdade era para ser uma cena forte, impactante, algo que não acontece. Esperava que o filme trouxesse algumas coisas novas, mas isso não aconteceu, ele caiu nos mesmos clichês de sempre, mas não conseguiram usar isso bem. Como todo filme de terror tem aqueles personagens que são burros que chegam a incomodar, tem as cenas de Jump scare, que são muito previsíveis e com isso nenhuma acaba funcionando, personagens que vão explorar lugares sozinhos, todos os clichês possíveis tem nesse filme e nenhum bem feito. Para fechar, o filme tem algumas resoluções de roteiro que são bem fracas e são tão fracas e sem sentido que acabam incomodando, um exemplo, como o policial descobre quem está matando as pessoas.

 

Dica: Desde que saiu o primeiro trailer do longa, estão chamando o filme de Superman do mal, pois a premissa é idêntica à história do Superman, tem movimentos de câmera e planos iguais ao do filme do herói e, com tudo isso, fica difícil, realmente, de não fazer a comparação. Por esses motivos e para você que viu o filme, ou vai ver, eu vou recomendar dois produtos do herói para você ver e quando estiver assistindo, fazer essas relações. O primeiro é o filme “O Homem de Aço” de 2013, que é aonde você vê tecnicamente as maiores inspirações que o filme tirou. A segunda dica é a HQ “Superman: Alienígena Americano”, que reconta a origem do herói e é muito bem-feita.

 

Curiosidade: As cenas de Brightburn – Filho das Trevas (2019) de escola foram gravadas na já desativada Patrick Henry High School, que fica na Geórgia, EUA. Esse foi o mesmo cenário escolhido para as cenas das escolas Hawkins Middle e Hawkins High School, da sérieStranger Things (2016), nas temporadas 1 e 2. O símbolo desenhado várias vezes pelo personagem Brandon Beyer (Jackson A. Dunn) durante o filme em todos os locais onde comete um crime é muito semelhante ao símbolo do mangá Berserk, chamado Marca do Sacrifício.

 

Conclusão: Eu admito que não era o filme que eu estava mais esperando ver nesse ano, mas, mesmo assim, não imaginava que me decepcionaria tanto. É bem verdade que eles têm ideias muito boas e a premissa do filme é muito interessante, mas, de modo geral, foi um filme que me desagradou e muito, faltou ousadia para querer fazer mais. Então, por tudo isso que foi dito, eu não recomendo Brightburn – Filho das Trevas, acho que o gênero tem produtos bem melhores para você gastar o seu tempo, do que esse longa.

 

Brightburn – Filho das Trevas: Nota: 3,5

 

Brightburn – Filho das Trevas : Trailer

Brightburn – Filho das Trevas : Trilha sonora

Aladdin (2019) – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Aladdin (2019-2h 8m-10 anos)

 

Sinopse: Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo do filme, para mim, vai para as músicas, é impossível você ouvir aquelas músicas clássicas, que fizeram parte da sua infância, na tela grande e de certa forma não se identificar com elas, não querer cantá-las, mesmo que algumas tenham batidas diferentes. Vale destacar a trilha instrumental, também, que chama bastante a atenção e eu, particularmente, gostei. A fotografia do filme também, em alguns momentos, vai muito bem, principalmente, em algumas situações onde fazem planos bem abertos ou quando estava dentro da caverna onde a fotografia se destaca bastante. Para mim, o elenco desse filme vive muito de altos e baixos, tem seus pontos positivos, mas tem alguns bem negativos, vou destacar os dois positivos, começando pela Naomi Scott como Jasmine, é bem verdade que o roteiro não estava ajudando tanto a atriz, mas, ela consegue se destacar bastante como personagem e passar o que ela precisava, uma mulher forte e que nunca desiste dos seus objetivos. O outro ator é o Will Smith como gênio. É bem verdade que, se for comparar com o da animação, ele fica bem abaixo, e o personagem tem vários problemas, mas o Will Smith em si vai bem, ele tem muito carisma e passa isso para o personagem. O filme tenta dar algumas atualizadas na história, e eu acho isso bem necessário, mas algumas coisas ficaram bem mal feitas e outras me agradaram, acho bom destacar essa tentativa, pois, arriscar, nesse tipo de filme, é bem importante. Algo que eu não achei ruim no filme foi o humor, não dei grandes risadas, mas, mesmo assim, foi um humor leve, nada forçado e nem bobo, que acabou funcionando.

 

Pontos negativos: Vamos começar falando do começo do filme. Por um lado eu não acho ruim eles quererem acelerar todo o começo, dar uma dinâmica diferente para o filme, mas o problema é que aceleraram tanto que cortaram pontos que eram importantes para os personagens lá na frente, para nos importarmos com eles. Inclusive, a motivação deles é tão pouco explorada que você não acredita muito nos personagens e, também, em muitos momentos, não torce para eles. Um problema grave do filme, para mim, é um pouco, em relação aos clipes musicais, como eu falei, eu gosto de ver as músicas em tela, mas nenhum dos clipes foram cativantes, eu achei todos sem vida, sem emoção, principalmente, o “A Whole New World”, talvez a principal música do filme, mas muito sem graça, muito escura, sem vida. Um problema do filme vai para a Jasmine com o Aladdin, eles não têm química alguma, você não acredita que eles estão perdidamente apaixonados e, mesmo quando as cenas são idênticas à animação, eles não te convencem como casal. E falando em Aladdin, eu não gostei do Mena Massoud, ele até tem seus momentos, mas, de modo geral, ele é bem fraco, e com um protagonista fraco, fica difícil de querer torcer para ele. E falando em atores ruins, tem que se falar da pior coisa do filme, o Jafar, pois o ator Marwan Kenzari não tem carisma, não é imponente, ele não é nada, e com isso entrega o pior Jafar da história, parecendo um vilão genérico e, além de tudo, o ator é bem fraco. Guy Ritchie já foi um diretor com muito potencial, mas, atualmente, não consegue mais acertar, e aqui foi outro caso disso, pois ele não é diretor para esse tipo de filme, com isso entrega uma direção cheia de corte, horas bem bregas, sem contar que não dirigiu bem os atores, uma direção bem problemática. O filme tem um problema grave no seu terceiro ato, e isso envolve uma música da Jasmine que sai totalmente do filme, não encaixa com nada, ficou bem mal feito. O filme introduz uma nova personagem que não acrescenta nada ao filme, na verdade só atrapalha. Para fechar, vou falar do CGI do filme, envolvendo os animais não ficou ruim, mas com o gênio ficou bem fraco, ficou ruim a ponto de incomodar, poderiam ter trabalhado melhor isso, afinal, ele é o principal personagem do longa.

 

Dica: Não foi muito difícil pensar na dica que eu iria dar para esse filme, pois, já que a sua estrutura é idêntica ao clássico de 1992, não tem como você não recomendar, veja ou reveja essa versão. Pois, tanto quem gostou dessa nova versão, como quem não gostou, por motivos variados, eu tenho certeza que vai querer dar uma revisitada na versão clássica, que marcou tantas gerações e que continuam marcando, até hoje. Então minha dica mesmo sendo obvia vai ser para você ir atrás da animação que para mim é muito melhor que essa nova versão que foi feita. Sem contar que é tudo tão igual, que vai ser até interessante comparar os filmes, vendo o que ficou melhor e o que ficou pior.

 

Curiosidade: O ator Patrick Stewart já tinha participado da seleção para interpretar o personagem Jafar, em Aladdin (1992), mas se recusou. Segundo Stewart, ele ainda é arrependido por essa escolha. Antes mesmo de ser lançado, o filme da Disney, Aladdin, já tinha sido mencionado em produções anteriores, também em outros filmes da Disney. Um deles é o Mogli, o Menino Lobo (2016), com uma cena em que a lâmpada do gênio é vista no templo do rei Louie. O outro é A Bela e a Fera(2017), onde um modelo do castelo de Agrabah aparece. O diretor de Aladdin (2019), Guy Ritchie, declarou estar realmente interessante em fazer o filme por achar que essa é a história da Disney que mais se aproxima do que ele gosta de participar e produzir. Uma das canções clássicas do filme, “Friend Like Me”, foi gravada com o ator Will Smith logo no primeiro dia que ele teve um encontro com os compositores. O ator de Aladdin, Mena Massoud, nasceu justamente no mesmo ano em que o filme original de Aladdin foi lançado, em 1992.

 

Conclusão: Um filme que tenta, mas que para mim não consegue fazer quem está assistindo ficar cativado com a história daqueles personagens e, muito menos, com todo aquele rico universo. É bem verdade que o filme não é a pior coisa do mundo, é bem fraco, mas ele tem alguns pontos bem positivos e que me surpreenderam. Mas, mesmo assim, não tem a magia necessária, e com isso, para mim, vai ser só mais uma versão que não será marcante, ou lembrada daqui há algum tempo, como deveria ser. Com isso eu não recomendo a versão live action de Aladdin, pois, se as melhores coisas que eles podem te proporcionar são idênticas a animação, e mesmo assim conseguem ficar abaixo do que a animação apresenta, que tal ver a animação que é bem melhor que esse longa.

 

Aladdin – Nota:4,0

 

Aladdin (2019) – Trailer

Aladdin (2019) – Trilha sonora

Aladdin – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

Aladdin (1992-1h 31m-Livre)

 

Sinopse: Após o sultão ordenar que sua filha, a princesa Jasmine, ache um marido rapidamente, ela foge do palácio. Jasmine encontra um tipo meio malandro, Aladdin, que conquista seu coração. Porém ambos são achados pelos guardas de Jafar, o vizir do sultão. Jafar criou um feitiço para dominar o sultão, se casar com Jasmine e se tornar ele mesmo o sultão. Além disto finge que cometeu um engano e mandou decapitar Aladdin, que na verdade está vivo, pois Jafar precisa dele para conseguir uma lâmpada mágica, que é a morada de um poderoso gênio. Mas o plano de Jafar falha, pois Aladdin fica com a lâmpada graças à intervenção de um pequeno macaco, Abu, seu fiel mascote. Quando descobre que há na lâmpada um gênio poderoso, que pode se transformar em qualquer pessoa ou coisa e que lhe concederá três desejos, Aladdin planeja usá-los para conquistar Jasmine, sem imaginar que Jafar é um diabólico inimigo, que precisa ser detido.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto positivo da animação, para mim, vai para os personagens. Algo que acho muito cativante em Aladdin e que funciona melhor até que a história são os personagens, pois acho todos os personagens muito interessantes, todos tem sua importância no filme, gosto como eles são trabalhados, e são tão interessantes que, até nos momentos onde o filme não está incrível, você quer ver aquela jornada até o final por causa deles. Inclusive, falando em personagens, tem que se destacar o gênio, ele é o melhor personagem do filme, ele rouba a cena sempre que aparece, cheio de referências, engraçado, não tem como você não gostar dele. Outro ponto positivo do filme, para mim, vai para sua animação, eu gosto das cores que escolheram para o filme, acho cores vivas, usam bastante o azul, o amarelo com o laranja, e acho cores que combinam com o filme e dão um ar mais vivo para ele. Gosto da direção do filme, uma boa direção que sabe dar um ótimo ritmo até para as cenas de ação, sem contar que consegue conduzir bem os personagens. Outro ponto que tem que se destacar do filme são suas músicas, eu adoro, acho todas muito boas, tem letras ótimas, inclusive, o clássico “Um Mundo Ideal” é uma música muito linda, acho as músicas um dos pontos altos do filme. E falando em pontos altos do filme, tem que se destacar o Jafar, acho ele um vilão incrível, ele te convence que é um vilão e que tudo que ele fez é possível, você acredita que ele enganou todo mundo para chegar onde está, acho um dos maiores vilões da Disney. O humor do filme funciona muito bem também, acho bem engraçado, não é um humor bobo, é um humor que agrada tanto as crianças como os adultos. A mensagem do filme de que o que importa é o que vem de dentro, também é uma mensagem muito poderosa, bem construída e que funciona muito bem. Gosto de como o filme apresenta e desenvolve os seus personagens, você acaba o filme conhecendo todos eles e vendo muito bem a mudança que eles tiveram ao longo do filme. Para fechar, veja o filme dublado, a dublagem é incrível, marcante e, mesmo que em inglês seja bom, eu prefiro dublado.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para uma virada final, é algo que não estraga o filme, mas é algo meio bobo, o jeito que eles fazem para o Jafar pegar a lambada, você pode até dizer, “mas isso pode acontecer na vida real”, mesmo assim, com tantas possibilidades para fazerem, não precisava ser algo tão bobo. Algo que eu vejo como um problema do filme, e que depois, de certa forma, eles consertaram na série animada foi que nunca vemos o povo de Agrabah, é bem verdade que eles têm alguns momentos, mas queria ter visto pelo menos uma cena deles reagindo a tudo que está acontecendo, isso daria até um impacto maior para as ações do filme. Outra crítica que é bem parecida com a de cima é a que vai para o castelo, pois não que precisasse ter vários personagens novos, mas poderiam ter colocando um ou outro personagem dentro do castelo, pois o tempo todo só tem o Jafar, a Jasmine, o Aladdin e o sultão, com isso fica algo um pouco estranho de se ver, acredito que daria até um peso a mais para o filme se mostrassem que tem gente dentro do castelo. Uma coisa que é um problema, nas animações da Disney de modo geral, e aqui não é diferente, é que eu acho o final do filme um pouco apressado, poderiam dar uns dez minutos de filme a mais, e com isso construir melhor o final. Para fechar, o filme poderia ter dado mais dificuldade para o protagonista, pois em momento nenhum você sente medo que algo possa acontecer com o Aladdin, e já que ele está com um gênio com poderes quase ilimitados acaba que esse medo que você já, praticamente, não tem, some de vez.

 

Dica: Eu adoro o universo de Aladdin, acho tudo nele muito cativante. E, para você que também gosta dos personagens, e tem muito interesse em saber mais desse universo, saiba que Aladdin não termina aqui, ele tem uma série animada, tem games, tem continuações. Então minha dica vai para você ir atrás de tudo que esse universo pode proporcionar, pois mesmo tendo coisas bem ruins nesse meio, como a continuação Aladdin: O Retorno de Jafar. Mesmo assim acho que vale a pena ver pelo menos para saber mais desse universo que é tão rico.

 

Curiosidade: A canção “Count on Me”, inicialmente, estaria em Aladdin, tendo sido modificada para se tornar “A Whole New World”. Na versão de Aladdin para a Índia a Disney substituiu a cena em que o Gênio imita um apresentador de programa de TV por outra em que imita um comentarista de cricket. Algumas imitações do Gênio foram retiradas da versão final de Aladdin, como as de George Bush, John Wayne e a Dra. Ruth Westheimer. Robin Williams recebeu o salário mínimo previsto pelo Sindicato dos Atores para dublar o Gênio em Aladdin, pedindo em troca que a Disney não usasse sua voz em produtos de merchandising com o personagem, nem que o Gênio ocupasse mais do que 25% do espaço disponível nos pôsters e no trailer do filme. Como a Disney não cumpriu os termos do acordo feito com Robin Williams, o ator rompeu totalmente com o estúdio. Apenas, após a demissão do produtor Jeffrey Katzenberg, anos mais tarde, Williams fez as pazes com a Disney. Inicialmente, o visual de Aladdin seria parecido com o do ator Michael J. Fox. Como o produtor Jeffrey Katzenberg achava que o personagem não teria tanto apelo para o público feminino, foi feita a mudança para que Aladdin se parecesse fisicamente com Tom Cruise. Algumas versões iniciais do roteiro previam a canção “Humiliate the Boy”, cantada por Jafar. Esta música foi cortada da versão final por ser considerada cruel demais para o filme.

 

Conclusão: Eu simplesmente adoro esse filme, admito que ele não é o meu preferido da Disney, mas posso garantir, com 100% de certeza, que ele está facilmente no meu top cinco. Mesmo sabendo que ele tem problemas, e que tem algumas coisas que eu mudaria, é um filme que eu não canso de assistir, que quase todos os seus problemas, de certa forma, são irrelevantes. Então, eu recomendo muito que você veja Aladdin, vai ser uma experiência ótima, o filme não virou um clássico da Disney à toa.

 

Aladdin – Nota: 9,5

 

Aladdin – Trailer 

Aladdin – Trilha sonora

O Diário de Bridget Jones – Critica

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Por Guilherme Callegari

 

O Diário de Bridget Jones (2001-1h 37m-14 anos)

 

Sinopse: Bridget Jones (Renée Zellweger) é uma mulher de 32 anos que, em pleno Ano Novo, decide que já está mais do que na hora de tomar o controle de sua própria vida e começar a escrever um diário. Com isso, Bridget começa a escrever o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira de sua cama, onde ela irá colocar também suas opiniões sobre os mais diversos assuntos de sua nova vida.

 

Pontos positivos: O primeiro ponto do filme, para mim, vai para o romance, eu acho um bom romance, gosto como é construído e gosto, principalmente, como o filme faz você torcer para a Bridget Jones escolher um dos caras e, depois você torce para o outro, é bem interessante como o filme consegue facilmente inverter suas expectativas. O filme tem um humor diferente do padrão, a parte que eu gosto do humor é quando ela leva mais para um lado do sarcasmo e, para mim, o filme brilha nessa área, e queria ter visto mais disso, mas tem um outro lado que eu não gosto muito mais falo sobre isso nos pontos negativos. O filme se desenrola em um triangulo amoroso, e para esse triangulo funcionar você precisa, de certa forma, sentir algo pelos três personagens envolvidos, e esse foi outro acerto do filme, pois, a Renée Zellweger entrega tudo que a Bridget Jones precisa e acho isso muito bom, você entende o drama da personagem e sente pena por ela por causa da ótima atuação da Renée Zellweger. Mas não é só ela que arrebenta no filme, ainda tem o Hugh Grant que faz um papel incrível, com muito carisma e o Colin Firth que faz um papel de alguém mais emburrado, mas que vai mudando ao longo do filme e os dois vão muito bem. Algo que esse tipo de filme gosta de fazer é colocar um grande glamour nesse tipo de romance, mas nesse não é isso que acontece, eles tentam mostrar o mais real possível e isso fez muito bem para o filme. Adoro a trilha sonora desse filme e como ela conversa bem com a história e com o que está acontecendo. Gosto da direção do filme acho ela muito boa, o diretor consegue trabalhar bem todas as nuances do filme.

 

Pontos negativos: O primeiro ponto negativo do filme, para mim, vai para a escolha das narrações em off, eu sei que tem gente que gosta, que acha que dá uma dinâmica diferente para o filme, mas eu não gosto, acho que, de modo geral, não fica legal, prefiro que mostre o que está acontecendo do que narrando, e tem muita narração nesse filme, algo que ou poderia tirar ou, pelo menos, diminuir. O filme, como eu falei, tem dois tipos de humor, o sarcástico que eu gosto bastante e aquele humor mais inglês, que é um humor que não me agrada muito, pois não acho graça, e sei que isso varia bastante de pessoa para pessoa, tem gente que adora e tem gente que não gosta, eu não gosto muito, então acabou afetando o filme, um pouco. O filme só tem uma hora e meia, mas acontece tanta coisa que acabou que me enjoou, em certos momentos, inclusive, poderiam ter diminuído um pouco, principalmente, no final, acho que faria muito bem para o filme. Falando no final do filme, eu não acho o final do filme ruim, mas o conflito entre eles poderia ser um pouco melhor, sem contar que você não consegue torcer muito para um ou para outro. O filme poderia ter passado uma mensagem mais forte, pois, mesmo que a mensagem esteja ali, eles não a desenvolveram para ficar tão relevante, como deveria. Uma coisa que eu não gosto muito do filme é como os personagens mudam de atitude, pois, até certa parte do filme, eles tem uma ideia da vida, do que querem e, do nada mudam de opinião, sem o filme te dar uma justificativa do motivo da mudança.

 

Dica: O filme é totalmente com a pegada de um filme inglês, e sei que muita gente não gosta desse tipo de filme, mas eu gosto, e vou recomendar um filme que tem esse romance mais inglês e que eu gosto bastante que é o Um Lugar Chamado Notting Hill. Para quem não conhece essa é a sinopse: Will (Hugh Grant), pacato dono de livraria especializada em guias de viagem, recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas.

 

Curiosidade: Este é o 1º de 3 filmes em que Colin Firth e Jim Broadbent atuam juntos. Os demais foram Bridget Jones no Limite da Razão (2004) e Quando Você Viu Seu Pai Pela Última Vez? (2007). O mocinho Mark Darcy é uma homenagem ao personagem de mesmo nome do livro “Orgulho e Preconceito”, escrito por Jane Austen.

 

Conclusão: Apesar de ser um filme diferente do que estou acostumado, por ser um filme com padrões ingleses, comédia inglesa, o romance inglês, apesar disso eu gosto dele, acho um filme com um bom romance, a comédia varia entre boa e algo que não me agrada muito, mas, de modo geral, eu gostei. Então, eu recomendo que você veja esse filme e se gostou recomendo que você siga minha dica.

 

O Diário de Bridget Jones – Nota:7,0

 

O Diário de Bridget Jones – Trailer

O Diário de Bridget Jones – Trilha sonora

Todas as mídias que o Aladdin já apareceu

 Por Guilherme Callegari

Aproveitando que essa semana lança a live action de Aladdin e sei que o personagem é muito famoso, resolvi fazer uma lista, mostrando todas as mídias onde o personagem já apareceu. Então, vamos a essa lista:

Filme animados:

Aladdin (1992)

A clássica animação da Disney, e que talvez seja a versão mais famosa do personagem, onde consagrou tanto o personagem principal, como os secundários, e que teve músicas que marcaram gerações. Tem a seguinte sinopse: Após o sultão ordenar que sua filha, a princesa Jasmine, ache um marido rapidamente, ela foge do palácio. Jasmine encontra um tipo meio malandro, Aladdin, que conquista seu coração. Porém, ambos são achados pelos guardas de Jafar, o vizir do sultão. Jafar criou um feitiço para dominar o sultão, se casar com Jasmine e se tornar o sultão. Além disto finge que cometeu um engano e mandou decapitar Aladdin, que na verdade está vivo, pois Jafar precisa dele para conseguir uma lâmpada mágica, que é a morada de um poderoso gênio. Mas o plano de Jafar falha, pois Aladdin fica com a lâmpada graças à intervenção de um pequeno macaco, Abu, seu fiel mascote. Quando descobre que há um gênio poderoso na lâmpada, que pode se transformar em qualquer pessoa ou coisa e que lhe concederá três desejos, Aladdin planeja usá-los para conquistar Jasmine, sem imaginar que Jafar é um diabólico inimigo, que precisa ser detido.

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Aladdin: O Retorno de Jafar (1994)

Com o sucesso da animação clássica era obvio que ela iria ganhar uma continuação, e em uma época onde a Disney estava apostando suas fichas no mercado de VHS, lançando vários filmes para a TV, e muitos sendo continuações de seus clássicos, Aladdin também acabou sendo um dos que ganhou sua continuação. Sinopse: Jafar se tornou o gênio mais poderoso de todos e sua lâmpada foi jogada no deserto. Agora, Abis Mal, um bandido tolo, a encontrou e acha que poderá ter o maior de todos os tesouros. Mas Jafar tem outros planos: ele pretende voltar a Agrabah para se vingar de Aladdin e seus amigos. Enquanto isso, o ex-ladrão Lalau está prestes a se casar com Jasmine e a pressão para ser um bom príncipe aumenta cada vez mais, Gênio acabou de retornar de sua viagem ao redor do mundo e o papagaio Iago aparece de forma suspeita querendo ajudar.

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Aladdin e os 40 Ladrões (1996)

Aproveitando que o filme que foi lançado em VHS foi um sucesso, um terceiro filme era questão de tempo, e em 1996 Aladdin ganhou seu terceiro longa. Que tem a seguinte sinopse: Aladdin e Jasmine decidem se casar e toda a cidade de Agrabah está em festa. Convidados de todos os lugares estão chegando e os preparativos estão sendo feitos. Mas antes, Aladdin terá que enfrentar os lendários quarenta ladrões, que estão à procura da mão de Midas, que transforma tudo que toca em ouro. Mas o nosso herói se encontra em um grande impasse ao descobrir que o rei dos ladrões é seu pai, desaparecido há anos.

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Série animada:

Aladdin

Nesse momento em que a Disney tentava expandir sua marca pelo VHS, ela tentava fazer isso pela TV, também, lançado várias séries animadas que eram baseadas em filmes clássicos. Com isso veio a série do Aladdin, que foi lançada entre 1994 e 1995 e teve três temporadas e 86 episódios. A série contava várias aventuras do Aladdin e explorando muito mais a história de vários personagens.

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Filme

Aladdin (2019)

Em 2019, Aladdin ganha sua versão live action que será baseado na animação clássica, seguindo muito do que a animação fez e até tendo as mesmas músicas. A sinopse do filme é a seguinte: Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.

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Games:

Aladdin

Em 1993, um ano após lançar a clássica animação, Aladdin ganhou seu próprio game, para a plataforma de “Mega Drive” na era de 16 bits, O jogo era em 2d e as fases lembravam os cenários que tinham nos filmes e as músicas do longa, tocavam de forma instrumental ao fundo do game. O jogo tinha poucas opções para salvar, e as vidas eram curtas, sendo considerado um jogo muito difícil de se zerar, assim como eram a maioria dos games da época.

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Kingdom Hearts

O game é uma série de jogos de RPG desenvolvidos e publicados pela Square Enix (antes Squaresoft). É resultado da colaboração entre Square e Disney Interactive Studios e está sob direção de Tetsuya Nomura, Kingdom Hearts é um crossover de várias criações da Disney dentro de um único universo criado, especificamente, para a série. Dentro do game você acaba passando por fases onde o cenário é um filme da Disney e recriando momentos dos clássicos, entre esses cenários tem Agrabah e nela você encontra Aladdin, Jasmine, Jafar, Genio.

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Série:

Once Upon a Time

Lançado entre os anos de 2011 e 2018, com 7 temporadas, Once Upon a Time é uma série que nas primeiras seis temporadas, se passa na cidade fictícia de Storybrooke, no Maine, cujos moradores são todos personagens de contos de fadas que foram transportados da Floresta Encantada para o “mundo real” através de uma poderosa maldição obtida através de Rumplestiltskin e lançada pela Rainha Má Regina. Após perderem a memória de suas vidas na Floresta Encantada, cada personagem ganhou uma nova identidade com empregos adaptados ao mundo moderno. E na sexta temporada foi introduzido Agrabah e com ele aparecem os personagens de Aladdin

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Livros:

As Mil e Uma Noites

Não tem como falar de versões dessa obra sem falar da que começou tudo isso, é bem verdade, que não tem uma versão igual à que conhecemos, mas, mesmo assim, é a que pode se dizer que deu base. No mundo moderno ocidental, a obra passou a ser amplamente conhecida a partir de uma tradução para o francês realizada em 1704 pelo orientalista Antoine Galland, transformando-se num clássico da literatura mundial. E essa é sua sinopse: As mil e uma noites é uma coletânea de fascinantes histórias inventadas e preservadas na tradição oral pelos povos da Pérsia e da Índia. As narrativas, entre as quais estão as famosas Viagens de Simbad, o Marujo, As Aventuras de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa e a mirabolante história de Ali Babá e os Quarenta Ladrões, são contadas por Sherazade, uma jovem corajosa que se sacrifica pelo seu povo para salvá-lo da ira do sultão Shariar.

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História em quadrinhos:

Fábulas

No ano de 2002 a editoria DC Comics através de seu selo Vertigo lançou uma série de revistas em quadrinhos chamada Fábulas, nessa HQ nós acompanhamos os clássicos personagens em uma visão totalmente real. E no sétimo volume dessa série, de subtítulo “Noites e Dias da Arábia” fazendo uma alusão ao livro já mencionado nesse post “As mil e uma noites”. Então se você procura uma versão real sobre esse universo já sabe por onde começar.

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